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Avaliação Fisioterapêutica
 dos
 Membros Superiores
Alunas: Tayná de Oliveira Santos R.A: N2088J-6
Adriana Cardoso Alves R.A:C0276D-1
-História Cliníca
-Anamnese:
 -Qual a idade do paciente?
 - Se houve uma lesão, qual foi seu mecanismo?
 - Quais movimentos geram dor? Realiza todos os movimentos? O que aumenta a dor?
 - Quanto tempo possui essa dor?
 - Paciente é independente? A lesão afetou a independência dele?
-Exame Fisico
- Observação:
 Avaliação geral para determinar quais procedimentos especificos de avaliação estão indicados.
 Observar as demais articulações, realizando uma avaliação global.
-Inspeção
 -Avaliar o alinhamento, assimetrias, coloração da pele, edema. Observar se há alterações posturais que podem estar relacionadas com a patologia do paciente.
 -Paciente em postura ortostática.
 - Avaliar a vista anterior, vista lateral, vista posterior.
-Ombro
 - Palpação:
 - Palpação das estruturas e referências ósseas, e tecidos moles. Verificar se o paciente sente dor a palpação, verificar a temperatura do local apalpado.
 
-Ombro
 - Cirtometria:
 A mensuração deve ser comparativa com o lado contra-lateral em níveis idênticos.
 Sendo o ponto de referência para o MMSS a linha articular do cotovelo.
	MMSS	 D	E
	5cm		
	10cm		
	15cm		
	COTOVELO		
	5cm		
	10cm		
	15cm		
-Goniômetria 
 - Avaliação da ADM/Goniometria
 Para usar o goniômetro basta colocar o braço fixo alinhado ao segmento corporal fixo, e o braço móvel, com o segmento corporal móvel.
Obs: Para realizar a goniômetria, a área a ser avaliada deve estar descoberta, o paciente deve estar alinhado anatômicamente, deve realizar a avaliação dos dois lados do corpo do paciente para comparação. Não se deve encostar o goniômetro no paciente.
-Goniômetria de Ombro
-Flexão de Ombro:
 Posição: Em pé/sentado/Decúbito Dorsal.
MMSS aduzido, palma da mão voltada medialmente.
Eixo: Localizar o acrômio e medir 2 dedos abaixo dele (ponto anatômico)
Braço fixo: Em direção ao trocânter maior do fêmur.
Braço móvel: Voltado ao epicôndilo lateral.
ADM Normal: 180º
Goniômetria de Ombro
-Extensão de Ombro:
Posição: Em pé/sentado/Decúbito Dorsal.
Braço aduzido, palma da mão voltada medialmente.
Eixo: Localizar acrômio e medir 2 dedos abaixo dele (ponto anatômico)
Braço fixo: Em direção ao trocânter maior do fêmur.
Braço móvel: voltado para o epicôndilo lateral.
ADM Normal: 50º
-Goniômetria de Ombro
-Abdução de Ombro
Posição: Em pé/Sentado.
Braço abduzido, palma da mão voltada anteriormente.
Eixo: Localiza o acrômio e mede 2 dedos abaixo dele, segue em direção a espinha da escápula, parte posterior.
Braço fixo: Em direção ao solo posteriormente.
Braço móvel: Acompanha o movimento de abdução na região dorsal.
ADM Normal: 180º
Goniômetria de Ombro
-Adução Horizontal
Posição: Sentado/Em pé
Abduz o ombro a 90º
Eixo: Sobre o acrômio, articulação acrômio clavicular.
Braço fixo: Em direção ao úmero anteriormente.
Braço móvel: Paralelo ao úmero, segue o movimento. Verificar se o ombro está com 90º de abdução.
ADM Normal: 50º/75º
-Goniômetria Ombro
-Rotação Medial
Posição: Decúbito Dorsal
Ombro abduzido a 90º e cotovelo fletido a 90º, palma da mão voltada medialmente. Antebraço perpendicular a mesa, somente o cotovelo fora da maca.
Eixo: Olécrano
Braço Fixo: Paralelo ao solo
Braço Móvel: Paralela ao úmero, segue movimento.
ADM Normal: 70º
Goniômetria Ombro
-Rotação Lateral
Posição:Decúbito Dorsal
Ombro abduzido a 90º e cotovelo fletido a 90º, palma da mão voltada medialmente. Antebraço deve ficar perpendicular a mesa, somente o cotovelo deve ficar fora da maca.
Eixo: Olécrano
Braço Fixo: Paralelo ao solo
Braço Móvel: Paralela ao úmero, segue movimento.
ADM Normal: 90º
Teste especiais Ombro
Testes para síndrome do pinçamento subacromial
Neer: paciente sentado ou em pé, terapeuta flexiona passivamente o ombro do paciente (com apoio no terço distal do antebraço). O antebraço deve estar pronado. 
o Objetivo: Detectar síndrome do impacto 
mial 
Teste especiais Ombro
Hawkins-Kenedy: paciente sentado ou em pé, ombro em abdução de 90º com o cotovelo também em flexão de 90º. Terapeuta estabiliza o ombro com uma das mãos e com a outra segurando no terço distal do antebraço, realiza a rotação interna do ombro. Este movimento 
deverá ser realizado em várias posições de adução horizontal. 
o Objetivo: Detectar inflamações e síndrome do impacto 
Teste especiais Ombro
Yocum: Paciente coloca a mão no ombro contralateral, terapeuta eleva passivamente o membro pelo cotovelo. 
o Objetivo: Detectar síndrome do impacto e processo inflamatório na art. Acromioclavicular 
Teste especiais Ombro
Arco doloroso: O paciente abduz o ombro até 180º 
o Objetivo: Detectar pinçamento subacromial e artrose na art. Acromioclavicular. 
o Resultado +: Se o paciente sentir dor de 60º a 120º indica pinçamento subacromial, se ele tiver dor de 170º a 180º indica artrose na art. 
Acromioclavicular. 
Teste especiais Ombro
Coçadura de Apley: (parecido com pedir para coçar as costas): Solicitar para o paciente encostar a mão nas costas de duas maneiras: 1ª: Abdução 
com rotação externa (palma da mão); 2ª adução com rotação interna (dorso da mão). 
o Objetivo: Detectar pinçamento e mobilidade articular 
o 
Teste especiais Ombro
Testes específicos para tendinoses 
Jobe: com o paciente em pé o fisio solicita uma abdução no plano escapular a 90º (“diagonal”). O ombro do paciente deve permanecer em rotação interna (polegar para baixo). Em seguida o fisio aplica uma resistência contra a abdução na altura do cotovelo. (paciente faz força para cima). 
o Resultado +: Dor 
Teste especiais Ombro
Pate: Com o paciente sentado o fisio solicita uma abdução com rotação interna a 90º. Ao executar o teste o fisio aplica um apoio no cotovelo e resiste a rotação no terço distal do antebraço. 
o Resultado +: Dor 
o Objetivo: Detectar tendinose do infraespinhal e redondo menor. 
 
Apreensão: Com o paciente sentado, o fisio aplica uma abdução com rotação externa a 90º apoiando suas mãos no cotovelo e terço distal do antebraço. O fisio deve realizar o movimento de forma rápida e sem alertar o paciente. 
o Resultado +: Paciente apresentará expressão facial de medo e pode realizar movimento contrário ao teste. 
o Objetivo: Detectar uma instabilidade anterior no ombro. 
Cotovelo
Inspeção
 Exame das faces anterior medial e lateral do cotovelo;
Contornos ósseos e de tecidos moles do braço e antebraço devem ser comparados em ambos os membros superiores, e qualquer desvio deve ser observado;
Observar qualquer tumoração ou derrame articular localizado.
Goniômetria Cotovelo
Flexão e Extensão 
Posição: Sentado/Em pé/Decúbito Dorsal. 
Braço estendido e supinado 
Eixo: Epicôndilo lateral do úmero. 
Braço fixo: Lateral ao úmero em direção ao acrômio. 
Braço móvel: Paralela ao antebraço, apontando para o processo estiloide do rádio, acompanha o movimento de flexão. 
Obs: O braço estará em extensão, portanto a ADM de extensão é 0º.
ADM normal: 145º
Goniômetria Cotovelo
Pronação 
Posição: Sentado/Em Pé 
Cotovelo fletido 90°, Braço aduzido e em posição intermediária, Antebraço em posição neutra (Polegar voltado pra cima). 
Eixo: Sobre a articulação metacarpofaleana do 3° dedo, na direção da articulação do punho. 
Braço fixo: Voltado para cima. 
Braço móvel: alinhado à caneta /polegar, acompanha o movimento de Pronação da articulação Radioulnar. 
ADM normal: 85º 
Goniômetria Cotovelo
Supinação 
Posição: Sentado/Em Pé 
Cotovelo fletido 90°, Braço aduzido e em posição intermediária, Antebraço em posição neutra (Polegar voltado para cima) 
Eixo: Sobre a articulação metacarpofaleana do 3° dedo, na direção da articulação do punho. 
Braço fixo: Voltado para cima. 
Braço móvel: alinhado à caneta /polegar, acompanha o movimento de Supinação da articulação Radioulnar. 
ADM normal: 85
Mobilização: Ativo / Passivo
Mobilização Passiva: movimento realizadapelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos.
Mobilização Ativa: movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. 
Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.
Testes Clínicos Especiais
Teste ligamentar (teste para instabilidade ligamentar Varo e Valgo);
Teste para Epicondilite lateral e medial.
Teste para disfunção neurológica (sinal de Tinel).
Testes Clínicos Especiais Varo e Valgo
 Teste instabilidade Ligamentar
Objetivo deste teste é determinar a presença de uma lesão no ligamento colateral medial do cotovelo.
Teste de Esforço de Adução: com o paciente sentado, estabilizar o braço medialmente, e colocar uma pressão de adução (em valgo) no antebraço lateralmente. Se for provocado uma folga e dor no local, são indicadoras de instabilidade do ligamento colateral radial.
Teste Ligamentar: Valgo
Testes Clínicos Especiais Varo e Valgo
Teste instabilidade Ligamentar
O objetivo deste teste é determinar a presença de uma lesão no ligamento colateral lateral do cotovelo.
Teste de Esforço de Abdução: com o paciente sentado, estabilizar o braço lateralmente, e colocar um pressão de abdução (em varo) no antebraço medialmente. Se for provocado uma folga e dor no local, são indicadores de instabilidade do ligamento colateral ulnar.
Teste Ligamentar: Varo
Testes Clínicos Especiais
Tínel
Sinal de tínel para n. ulnar: com o paciente sentado, com o ombro abduzido e o cotovelo fletido a 90º. O fisio deve percutir o sulco do n. ulnar com o indicador. 
o Resposta normal: parestesia na região medial do antebraço e no 4º e 5º dedos. 
objetivo verificar se há alteração na integridade do nervo ulnar
Testes Clínicos Especiais
Teste para Epicondilite Lateral
Teste de cozen
Cotovelo de tenista: Com o paciente sentado e o cotovelo semi-fletido o fisio aplica uma resistência no dorso da mão e resiste ao movimento de extensão do punho. 
o Resultado +: Dor sobre o epicôndilo lateral. 
o Objetivo: Detectar epicondilite lateral. 
Testes Clínicos Especiais
 Teste para Epicondilite Lateral
Mill: Com o paciente sentado o fisio estende o cotovelo do paciente e força passivamente os movimentos de flexão do punho, pronação e desvio ulnar. O paciente deve manter os dedos fletidos. 
o Resultado +: Dor sobre o epicôndilo lateral. 
o Objetivo: Detectar epicondilite lateral. 
Testes Clínicos Especiais
Teste para Epicondilite Medial (golfista): 
Paciente sentado, estende o cotovelo e supina a mão; paciente vai flexionar o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho estão fixados ao epicondilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-se suspeitar de sua inflamação (epicondilite).
Este teste tem o objetivo de determinar a presença epicondialgia medial do cotovelo
Goniometria Punho
Determinar a presença ou não de disfunção;
Estabelecer um diagnóstico;
Estabelecer os objetivos do tratamento;
Direcionar a fabricação de órteses;
Avaliar a melhora ou recuperação funcional;
Modificar o tratamento;
Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares
Goniometria Punho
 Flexão do Punho
Posição: De Pé/Sentado. 
Antebraço pronado, cotovelo fletido a 90°, dedos estendidos. 
Eixo: Na articulação medial do punho, em direção à prega distal do lado ulnar. 
Braço fixo: face medial da ulna. 
Braço móvel: superfície medial do quinto metacarpo, acompanhando o movimento de flexão do punho 
ADM normal: 85
Goniometria Punho
Extensão 
Posição: Sentado. 
Antebraço pronado, cotovelo fletido a 90°, dedos fletidos 
Eixo: Na articulação medial do punho, em direção à prega distal do lado ulnar. 
Braço fixo: face medial da ulna. 
Braço móvel: superfície medial do quinto metacarpo, acompanhando o movimento de
ADM normal: 90º extensão do punho 
Goniometria Punho
Pronação Radioulnar
O movimento-teste de pronação nas artic. radioulnares ocorre no plano transverso;
Amplitude articular: 0°-90°
Goniometria: Pronação Radioulnar
Goniometria Punho
Desvio Radial 
Posição: Sentado 
Eixo: articulação radiocárpica (centro do punho 
Punho e Mão
Avaliação da mobilidade articular e amplitudes
 Punho
No exame físico do punho, devem-se testar, inicialmente, os movimentos passivos e, seguidamente os ativos, observando-se se despertam dor ou não. Em geral, os dois movimentos são equivalentes
FLEXÃO (flexão palmar) – É medida com um goniómetro cujos braços são colocados no dorso do terceiro metacárpico e no dorso do rádio. Devido à inclinação volar da superfície articular do rádio, a flexão do punho é maior na articulação radio-cárpica do que na médio-cárpica.
Punho e Mão
Avaliação da mobilidade articular e amplitudes
Punho
EXTENSÃO (flexão dorsal) – devido à inclinação do rádio distal, a extensão do punho é maior na articulação médio-cárpica do que na radio-cárpica. Um ramo do goniómetro é colocado na face volar do terceiro metacárpico e o outro volarmente ao rádio. 
DESVIO ULNAR (adução) – é medido com o centro do goniómetro sobre a cabeça do capitato no dorso do punho e um ramo sobre o terceiro metacárpico e outro no dorso da ulna. O desvio ulnar médio é de 30-45º sendo de cerca de 30º na articulação radio-cárpica e 15º na médio-cárpica
Punho e Mão
Avaliação da mobilidade articular e amplitudes
Punho
DESVIO RADIAL (abdução) – é medido da mesma forma que a adução e em média é de 15-20º, sendo 8º na radio-cárpica. 
PRONO-SUPINAÇÃO – Deve ser testada com o cotovelo flectido a 90º e junto ao corpo para neutralizar a rotação do ombro. A posição neutra é a que apresenta o polegar para cima. A pronação (rotação medial do antebraço) e a supinação (rotação lateral) são em média de 80- 90º cada
Mão
É importante avaliar a mobilidade de cada dedo em particular e da mão em geral. Em cada dedo deve avaliar-se a mobilidade das articulações metacarpo-falângicas (MCF) e inter-falângicas (IF) proximal e distal. A avaliação deve incluir a flexão e extensão (MCF, IFP e IFD), a abdução e adução (MCF)
Mão
No caso do dedo polegar é necessários avaliar além da flexão e extensão, da adução, da abdução a oponência do polegar, característica importante dos primatas e importante na funcionalidade da mão. 
INSPEÇÃO:
Inspeção que deve levar em conta a postura da mão e seus arcos, edema intra-articular ou extra-articular, deformidades no punho, na mão e/ou nos dedos, hipotrofias dos músculos intrínsecas da mão e a pele.
As deformidades mais comuns na mão são:
Deformidade em pescoço de cisne;
Deformidade em botoeira;
Dedos em garra;
Desvio ulnar;
Nódulos de Heberden / Nódulos de Bouchard.
Mobilizacao ativa, passiva e ativo resistido
Na avaliação devem-se pesquisar alterações de sensibilidade, através de testes discriminativos de tato, diferença de dois pontos, temperatura, pressão e vibração. Estes testes poderão indicar uma possível disfunção nervosa ou vascular, como por exemplo, a que ocorrem ao longo do nervo mediano submetido à compressão na região do canal carpiano provocando uma Síndrome do túnel do carpo.
Os movimentos ativos, passivos e ativos resistidos da mão e do punho são importantes a fim de verificar deficiências musculares, nervosa e de amplitude de movimento além de possíveis bloqueios articulares.
Mobilizacao ativa, passiva e ativo resistido
No punho: Movimentos Ativos
Pronação do antebraço;
Supinação do antebraço;
Abdução ou desvio radial do punho;
Adução ou desvio ulnar do punho;
Flexão do punho;
Extensão do punho;
Na mão:Movimentos Ativos
Flexão dos dedos;
Extensão dos dedos;
Abdução dos dedos;
Adução dos dedos;
Flexão do polegar;
Extensão do polegar;
Abdução do polegar;
Adução do polegar;
Oposição dos dedos mínimo e polegar;
Mobilizacao ativa, passiva e ativo resistido
No punho: Movimentos Passivos
Pronação do antebraço;
Supinaçãodo antebraço;
Abdução ou desvio radial do punho;
Adução ou desvio ulnar do punho;
Flexão do punho;
Extensão do punho;
Na mão:Movimentos Passivos
Flexão dos dedos;
Extensão dos dedos;
Flexão do polegar;
Extensão do polegar;
Abdução do polegar;
Adução do polegar;
Mobilizacao ativa, passiva e ativo resistido
Movimentos resistidos com o intuito de verificas a força e se há presença de dor. Solicitamos os mesmos movimentos de ponho e mão só que exercendo uma resistência.
Articulação radioulnar inferior:
Movimento póstero-anterior e anteroposterior;
Movimento Compressão;
Movimento Longitudinal em direção caudal.
Articulação radiocárpica:
Movimento póstero-anterior e anteroposterior;
Movimento Transversal lateral e medial;
Supinação e Pronação;
Movimento Longitudinal em direção cefálica;
Movimento Longitudinal em direção caudal.
AVALIAÇÃO
Articulações intercárpicas
Movimento póstero-anterior e anteroposterior;
Extensão horizontal;
Flexão horizontal;
Movimento Longitudinal em direção cefálica e caudal
Articulações carpometacárpicas
Rotação medial e lateral;
Póstero-anterior e anteroposterior;
Longitudinal em direção cefálica e caudal.
Articulações metacarpofalangeanas
Rotação medial e lateral;
Longitudinal em direção cefálica;
Póstero-anterior e anteroposterior;
Adução;
Abdução;
Avaliação da força muscular
Os músculos que estabilizam o punho devem ser testados da mesma forma que outros músculos dos membros, isto é, usando-se a escala de Highet modificada, que gradua a força de 0 a 5: 
M 0 = nenhuma contração muscular; 
M 1= contração fraca sem vencer a gravidade; M 2 = o punho mantém a posição, sem resistência; M 3 = consegue vencer a ação da gravidade mas não oferece resistência; M 4 = vence a gravidade com alguma resistência; 
M 5 = força normal
Avaliação da força muscular
Na avaliação devem ser considerados os músculos:
Extensor radial curto do carpo; insere-se na base do terceiro metacárpico e faz a extensão do punho
Extensor radial longo do carpo: pela sua inserção mais radial na base do segundo metacarpo, realiza a extensão com desvio radial;
Extensor ulnar do carpo com sua inserção na base do quinto metacarpo também estende o punho, porém, com forte desvio ulnar
Avaliação da força muscular
Flexor radial do carpo, que se insere na base do segundo metacarpo e situado na face volar do punho, radial ao tendão do palmar longo, faz uma forte flexão, atuando pouco no desvio radial;
Palmar longo, Ele funciona como flexor do punho e como tensor da fáscia palmar. tocando a zona pulpar do polegar com a do dedo mínimo e realizando-se a flexão do punho;
Flexor ulnar do carpo, no lado mais ulnar da face volar do punho, insere-se na base do quinto metacarpo e faz, além da flexão, um forte desvio ulnar do punho;
O desvio radial do punho é feito principalmente pelo longo abdutor do polegar que se insere na base do primeiro metacarpo.
Testes especiais Punho e Mao
Finkelstein: O fisio pede para o paciente fletir todos os dedos e realizar um desvio ulnar do punho. 
o Resultado +: Dor na tabaqueira anatômica 
o Objetivo: Detectar a tendinite de D’Quervain 
Testes especiais Punho e Mao
Phalen normal: O fisio pede para o paciente encostar o dorso das mãos mantendo uma flexão de 90º do punho. Essa posição deve ser mantida durante um minuto. 
o Resultado +: Dor no punho associada à parestesia nos três primeiros dedos. 
o Objetivo: Detectar síndrome do túnel do carpo 
Testes especiais Punho e Mao
Phalen invertido: 
O fisio pede para o paciente encostar a palma das mãos uma na outra fazendo uma extensão máxima de 90º do punho e manter essa posição por um minuto. 
o Resultado +: Dor no punho associada à parestesia nos três primeiros dedos. 
o Objetivo: Detectar síndrome do túnel do carpo. 
Testes especiais Punho e Mao
Allen: O fisio oclui a a. radial e ulnar e solicita ao paciente abrir e fechar os dedos 10 vezes. Após isso o fisio libera a a. radial e em seguida a a. ulnar.
o Resposta normal: Retorno da coloração normal da mão.
o Objetivo: Avaliar a perfusão da a. radial e ulnar.
Testes especiais Punho e Mao
Teste para flexores superficiais dos dedos: O fisio estabiliza a falange proximal e pede uma flexão da falange média.
o Resultado +: Não conseguir fletir a falange média 
o Objetivo: Avaliar a integridade do flexor superficial dos dedos. 
 
ADRIANA CARDOSO ALVES GUALTIERI DE LIMA (ACAGDL) - 
Deformidades Comuns das Mãos e dos Dedos
Nódulos de Heberden: observados na superfície dorsal das articulações interfalângicas distais e estão associados com a osteoartrite. 
Nódulos de Bouchard: observados na superfície dorsal das articulações interfalângicas proximais e estão associados com a artrite reumatóide.
Deformidades Comuns das Mãos e dos Dedos
Deformidade em pescoço de cisne:
Flexão das articulações metacarpofalângicas e das interfalângicas distais e extensão da articulação interfalângica proximal.
Resultado da contratura de músculos intínsecos
Deformidade em “boutonniére”:
Extensão das articulações metacarpofalângicas e das interfalângicas distais e flexão da articulação interfalângica proximal. 
Resultado da contratura de músculos intrínsecos
Deformidades Comuns das Mãos e dos Dedos
Dedos em Garra:
Articulações metacarpofalângicas hiperestendidas e as interfalângicas distal e proximal estão fletidas. 
Perda de ações de músculos intrinsecos e ação do músculo extrínseco extensor longo na falange proximal dos dedos. 
Pode ser causada pela paralisia dos nervos mediano e ulnar.
Palpação
Para palpar o antebraço, punho e mão, começa proximalmente e trabalha distalmente, primeiro na superfície dorsal e em seguida na região palmar; 
Os músculos do antebraço são palpados primeiro em busca de sinais de dor.
Palpação
Superfície Dorsal
Tabaqueira Anatômica; 
Ossos do Carpo; 
Ossos Metacarpais e Falanges.
Superfície Anterior 
Pulsos; 
Tendões; 
Fáscia Palmar e Músculos Intrínsecos; 
Pregas de Flexão da Pele; 
Arco Transverso do Carpo; 
Arco Longitudinal.
Testes Clínicos Especiais
Teste de Allen: determina se a artéria radial e a ulnar estão suprindo adequadamente a mão.

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