Tudo isso no sorriso a pesquisa liderada pela Universidade de Aston descobre que os políticos podem i

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Tudo isso no sorriso: a pesquisa liderada pela Universidade
de Aston descobre que os políticos podem influenciar os
eleitores com expressões faciais
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Uma nova pesquisa liderada pelo Dr. Carl Senior da Universidade Aston descobriu que o tipo de sorriso
usado por um líder político pode influenciar os eleitores a apoiá-los e sua agenda política.
Existem muitos tipos diferentes de sorrisos, e os pesquisadores, que também incluíram o professor
Patrick Stewart, da Universidade de Arkansas, EUA; o professor Erik Bucy, da Texas Tech University,
EUA; e o professor Nick Lee, da Warwick Business School da Universidade de Warwick, no Reino Unido,
se concentraram em dois em particular: o sorriso de “recompensa” e o sorriso “afiliativo”. Eles usaram
vídeos de líderes políticos das eleições gerais do Reino Unido em 2019, que foi vencida pelo Partido
Conservador, então liderado por Boris Johnson. O Partido Trabalhista, então liderado por Jeremy
Corbyn, ficou em segundo lugar. Jo Swinson era o líder do terceiro colocado Partido Liberal Democrata.
O sorriso de “recompensa” é o sorriso genuíno, ou sentido, associado à alegria e ao entusiasmo. É o
sorriso mais provável de ser contagioso com os espectadores e tem sido associado a níveis mais altos
de confiança. O sorriso “afiliativo”, entretanto, comunica acessibilidade, reconhecimento e
https://research.aston.ac.uk/en/persons/carl-senior
https://www.wbs.ac.uk/about/person/nick-lee/
https://www.wbs.ac.uk/
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apaziguamento. Está associada a uma afinidade para o espectador e é pensado para ser importante
para o desenvolvimento de relações de cooperação.
Os pesquisadores selecionaram voluntários que professavam ser apoiadores de cada um dos três
principais partidos e mostraram-lhes o mesmo vídeo dos três líderes – Johnson, Corbyn e Swinson –
antes e depois das eleições de 2019. A equipe avaliou a resposta emocional aos diferentes sorrisos para
os candidatos, seja positiva (felicidade e afinidade) ou negativa (raiva e angústia).
Quando foram mostradas imagens do sorriso afiliativo do vencedor da eleição Johnson após a eleição,
as pessoas em todos os grupos mostraram um aumento na felicidade e afinidade em comparação com
quando foram mostradas as imagens antes da eleição. Os defensores das partes perdedoras mostraram
uma diminuição geral no efeito negativo. Foi apenas esse sorriso afiliativo que foi encontrado como um
mecanismo para alinhar os sentimentos e o comportamento dos eleitores com a mensagem política
dominante ou vencedora.
O sorriso de recompensa não teve o mesmo efeito. Os defensores do Partido Trabalhista mostraram um
aumento do nível de raiva e angústia ao ver o sorriso de recompensa de Johnson após a eleição em
comparação com antes dela.
Os efeitos para Corbyn e Swinson foram menos marcados, mostrando que eles não conseguiram mudar
significativamente as respostas dos eleitores a eles. Seu apelo foi um pouco fixo e não conseguiu igualar
o charme de Johnson. Johnson aproveu o sentimento de aborrecimento dos eleitores sobre o lento
processo do Brexit com seu slogan “Get Brexit done”, enquanto a posição de Corbyn era ambígua. O
partido de Swinson era pró-Europa, mas não tinha as habilidades performativas de Johnson para ligar
uma mensagem forte à sua comunicação não-verbal.
Trabalhos anteriores de vários pesquisadores mostraram que os observadores julgam traços e
comportamentos de liderança, ou a falta deles, de pistas não verbais, como expressões faciais. No
entanto, houve, até agora, pouca pesquisa fora dos EUA sobre o efeito de exibições faciais sobre o
comportamento dos eleitores.
O Dr. Senior disse: “O sorriso humano pode transmitir intenção social gratificante e afiliativa e, portanto,
tem utilidade significativa na política, onde a capacidade de se relacionar e tranquilizar os eleitores é vital
para o sucesso eleitoral. Estamos em um ano sem precedentes, pois há inúmeras eleições programadas
para ocorrer em vários continentes. O resultado dessas campanhas terá um impacto significativo em
milhões de pessoas em vastas regiões geopolíticas. Dado que quase todos os políticos envolvidos
nessas campanhas eleitorais farão pleno uso da mídia de transmissão para alcançar os eleitores, é
crucial entender a eficácia de suas exibições não verbais na mudança das preferências de voto.
O professor Lee disse: “O apelo individual dos líderes partidários tornou-se cada vez mais influente. Um
sorriso não pode ganhar uma eleição por conta própria. Mas o apelo pessoal de Johnson transcendeu as
políticas partidárias, conectando-se com pessoas que não planejavam votar nele.
“O lado de cima para os políticos de hoje é que o carisma não é uma qualidade inata. Isso pode ser
ensinado. Ao prestar atenção ao seu comportamento facial e garantir que eles exibam o sorriso certo no
contexto certo, eles ainda podem alavancar o poder das respostas emocionais. É algo que os líderes de
todas as organizações podem aprender.”
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Os pesquisadores dizem que mais trabalho é necessário para entender como os sorrisos trabalham em
conjunto com outras exibições verbais e não verbais para gerar afinidade nos eleitores e transmitir o
domínio social para outros líderes.