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Artigo 3: Estrutura e Tipos de Dívida Pública
A dívida pública pode ser classificada de várias maneiras, dependendo de suas características, como
o prazo de vencimento, a moeda em que é emitida e as condições de pagamento. A compreensão da 
estrutura e dos tipos de dívida pública é fundamental para o gerenciamento eficaz e para a 
formulação de políticas econômicas e fiscais. Este artigo explora as principais categorias de dívida 
pública e suas implicações para a gestão financeira.
A dívida pública pode ser dividida em dívida interna e externa, de acordo com a moeda em que é 
emitida. A dívida interna é emitida na moeda local e adquirida por investidores nacionais, enquanto 
a dívida externa é emitida em moeda estrangeira e adquirida por investidores internacionais. A 
dívida externa expõe o país a riscos cambiais, já que a desvalorização da moeda local pode 
aumentar significativamente o valor da dívida.
Outra classificação importante é a distinção entre dívida de curto, médio e longo prazo. A dívida de 
curto prazo tem vencimento em até um ano, enquanto a dívida de médio e longo prazo tem 
vencimento superior a um ano. O gerenciamento da dívida deve equilibrar a necessidade de liquidez
com os custos de refinanciamento, buscando uma estrutura de vencimentos que minimize os riscos 
e os custos financeiros.
A dívida pública também pode ser classificada em dívida mobiliária e contratual. A dívida 
mobiliária é representada por títulos públicos, como letras e notas do tesouro, que podem ser 
negociados no mercado financeiro. A dívida contratual resulta de contratos de empréstimos 
firmados com instituições financeiras, organismos internacionais ou outros governos. Cada tipo de 
dívida apresenta características específicas e desafios distintos para a gestão.
Além disso, a dívida pública pode ser categorizada como bruta ou líquida. A dívida bruta inclui 
todas as obrigações financeiras do governo, enquanto a dívida líquida desconta os ativos financeiros
do governo, como reservas internacionais e outros investimentos. A dívida líquida é uma medida 
mais precisa da real exposição financeira do governo, pois leva em conta os ativos disponíveis para 
o pagamento das obrigações.
Em resumo, a dívida pública possui uma estrutura complexa e diversificada, que deve ser 
cuidadosamente gerenciada para garantir a sustentabilidade fiscal. A classificação da dívida em 
interna e externa, de curto e longo prazo, mobiliária e contratual, e bruta e líquida permite uma 
análise detalhada das características e dos riscos associados, facilitando a formulação de estratégias 
eficazes de gestão.
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