Buscar

APOSTILA- AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

Prévia do material em texto

1 
 
 
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA 
1 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO 3 
O que é psicopedagogia? 4 
Onde o psicopedagogo pode atuar 11 
Psicopedagogia institucional: o que é? 13 
Diferenças entre psicopedagogo clínico e institucional 17 
O Papel do Psicopedagogo Institucional 18 
A avaliação psicopedagógica 22 
Avaliação diagnóstica psicopedagógica 27 
Avaliação Psicopedagógica sugestões 32 
CONCLUSÃO 51 
REFÊRENCIAS 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 FACULESTE 
 
A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de um 
grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACULESTE, como entidade 
oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A psicopedagogia consiste em um saber científico que une, principalmente, os 
conhecimentos da psicologia e da pedagogia. Contudo, é uma área bastante 
multidisciplinar, abarcando também conhecimentos da neurologia, psicolinguística e 
antropologia, dentre outras disciplinas. 
O psicopedagogo busca entender a maneira como o ser humano assimila e 
processa as informações, construindo, assim, os conhecimentos. Ele é responsável, 
portanto, pelo estudo dos processos do aprender humano em várias fases da vida, 
seja em crianças e adolescentes ou em adultos. 
Desde a idade em que comunicamos as primeiras palavras, passando pela 
escola, período de intenso de assimilação de novas informações, até a vida 
profissional, estamos em constante processo de aprender. Diante disso, essa 
profissão busca melhorar os métodos de ensino, tendo como principal finalidade 
garantir a compreensão dos conteúdos e facilitar o aprendizado. 
No seu âmbito de ofício, o objetivo do psicopedagogo é identificar problemas 
como, dificuldades, distúrbios ou transtornos, bem como aplicar métodos para que 
uma pessoa tenha um melhor desempenho, desenvolvendo ações de prevenção ou 
de correção desses problemas. 
As causas dessas dificuldades podem ser de natureza emocional, mental, 
social ou física. O psicopedagogo dará, então, o diagnóstico e promoverá ações de 
tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
O que é psicopedagogia? 
 
 
 
A Psicopedagogia é um campo de estudo que se preocupa com a 
aprendizagem humana, geralmente pelo temos a concepção que psicopedagogia é 
apenas a junção da psicologia com a pedagogia, então como nos diz Bossa, 
A psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma 
demanda - o problema de aprendizagem, colocado em um território pouco explorado, 
situado além dos limites da psicologia e da própria pedagogia – e evoluiu devido a 
existência de recursos, ainda que embrionários, para atender a essa demanda, 
constituindo- se assim, em uma prática. Como se preocupa com o problema de 
aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto, 
vemos que a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: 
como se aprender, como essa aprendizagem varia evolutivamente e está 
condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, 
como reconhecê-las, tratá-las e a preveni-las. (BOSSA, 2007, p. 24) 
5 
 
 
Quando comecei a estudar o assunto por meio da pós pensava que tinha essa 
conotação, na verdade tem mas não apenas essa, o tema é bem mais amplo, como 
tem por foco a aprendizagem logicamente os problemas que norteiam esse processo 
passaram a ser temas estudados pelos psicopedagogos, então a procura por esse 
profissional acontece quando se tem dificuldade em aprender alguma coisa, ou seja, 
todo o processo da aprendizagem no sentido da dificuldade no enfrentamento do 
mesmo, cabe ou caberá desde que solicitado a presença de um profissional formado 
em Psicopedagogia. Santos (2010) pontua que cabe ao psicopedagogo não somente 
propor: 
“Atividades e treinamentos para indivíduos com problemas de aprendizagem e 
comportamento baseados em teorias comportamentais, como sugere a Psicologia 
Educacional, nem definir métodos, técnicas e estratégias de ensino como propõe a 
Pedagogia mas cabe-nos ocupar um lugar que está na inter-relação da ensinagem e 
da aprendizagem" (p.1) 
Normalmente se pensa na aprendizagem apenas num conjunto de criança e 
escola, essa relação na verdade existe, mas não somente essa, pois, não se pode 
medir a idade da aprendizagem, num sentido de quando a criança aprende, pois 
aprendemos a vida toda e em todos os lugares não necessariamente na escola, nesse 
sentido o leque de atuação de um psicopedagogo não se prenderá apenas na criança 
mais em todo aquele que tiver dificuldade no processo de aprender. 
Existem duas grandes áreas de atuação do psicopedagogo, a área clínica e a 
institucional, contudo independente da área o que voga é o processo de 
aprendizagem, porém dependendo de onde está o sujeito do processo ficará 
diferente, se na área clínica será necessário fazer um trabalho individualizado, 
resultando em uma intervenção se assim for necessária, geralmente esse profissional 
atua em um consultório, por isso algumas escolas ao invés de ter no seu quadro um 
profissional com essa habilitação contrata-o em sua clínica cabendo ao mesmo se 
deslocar a escola para uma avaliação de um respectivo aluno ou grupo de alunos. Já 
o psicopedagogo institucional trabalhará semelhante ao clínico pois os processos são 
os mesmos, o diferencial é que a resolução dos problemas da aprendizagem se dará 
em um espaço mais coletivo, assim sendo qualquer empresa, loja, instituição, hospital 
entre outros locais é uma instituição onde poderá trabalhar, desta forma o trabalho do 
psicopedagogo na escola segundo Bossa (2007) é necessário pois, 
6 
 
 
No primeiro nível o psicopedagogo atua nos processos educativos com o 
objetivo de diminuir a “frequência dos problemas de aprendizagem”. Seu trabalho 
incide nas questões didático-metodológicas, bem como na formação e orientação de 
professores, além de fazer aconselhamento aos pais. No segundo nível o objetivo é 
diminuir e tratar dos problemas de aprendizagens já instalados. Para tanto cria-se 
plano diagnóstico da realidade institucional, e elaboram-se planos de intervenção 
baseados nesse diagnósticos a partir do qual se procura avaliar os currículos com os 
professores, para que não se repitam tais transtornos. No terceiro nível o objetivo é 
eliminar transtornos já instalados em um procedimento clínico com todas as suas 
implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que ao eliminarmos um 
transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros. (BOSSA, 2007, p. 25) 
O psicopedagogo é muito importante na resolução de problemas de grupo, 
pois se existe dificuldade no feitio do trabalho onde o profissional de uma empresa 
não tenha desempenhado de forma produtiva o seu dever, o mesmo interferirá 
diretamente no trabalho do outro, um exemplo clássico disso acontece quando se vai 
a um supermercado onde percebe-se um bom setor de compras, boa logística, 
contudo o profissional que é responsávelpor repor a gôndola se não colocar de uma 
maneira adequada o mercado terá problema, então atuar em empresas é auxiliar no 
desenvolvimento do sujeito para que consiga desempenhar melhor sua função. Sobre 
isso Bossa pontua que, 
Existe também uma proposta de atuação nas empresas, onde o objetivo seria 
favorecer a aprendizagem do sujeito para uma nova função, auxiliando-o para um 
desenvolvimento mais afetivo de suas atividades. (BOSSA, 2007, p.33) 
Então todos devem aprender a lidar com o espaço do coletivo e como acontece 
a sua participação nesse espaço para não prejudicar o andamento nos outros, nessa 
situação pode intervir um psicopedagogo, então antecipadamente é pesquisada a 
empresa que irá desenvolver o seu trabalho para ver como será desenvolvida uma 
melhor estratégia, assim também conhecerá o perfil de trabalhador que se encaixa 
na necessidade daquela empresa, por isso a importância do diagnóstico. Segundo 
Bossa, 
O psicopedagogo busca não só compreender o porquê de o sujeito não 
aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como. A busca desse 
7 
 
 
conhecimento inicia-se no processo diagnostico, momento em que a ênfase é a leitura 
da realidade daquele sujeito, para então proceder a intervenção que é o próprio 
tratamento ou o encaminhamento. (BOSSA 2007, p.94.) 
Portanto essa formação em nível de especialização, ou seja, um curso de pós 
graduação para pessoas comprometidas com o processo educacional tem cada vez 
mais abarcado profissionais tais como: Pedagogos, Psicólogos, Professores de 
outras áreas e etc. Geralmente esses profissionais buscam essa especialização para 
melhor ofertar aos seus alunos a aprendizagem da qual o tais tem direito, então 
quando um professor ou outro profissional tem dificuldade de compreender o 
processo de aprendizagem do seu aluno ou trabalhador busca na psicopedagogia 
uma solução para esse problema. 
Conforme foi mencionado no início não existe idade para aprendizagem, uma 
vez que na medida que o ser humano envelhece vamos nos acostumando com 
determinadas formas de aprender, os chamados vícios, um exemplo disso aconteceu 
com um colega que na atualidade tem 35 anos, ao passar por um dentista descobriu 
que escovava os dentes errado, foi muito difícil aprender a forma que o dentista lhe 
ensinara pois já tinha de forma intrínseca desenvolvido um hábito. O ser humano vai 
cristalizando formas de aprender e uma vez cristalizadas as temos como certas, então 
trabalhar com uma criança em termos é mais positivo porque a mesma vai 
desenvolvendo e mudando a sua forma de lidar como o conhecimento o que não 
acontece com pessoas de mais idade, onde o processo é mais lento, deste modo as 
instituições educacionais requer do psicopedagogo três vertentes diferentes que 
segundo Cortes (2012) deve apresentar as seguintes etapas: 
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) 
Primeira etapa: Uma assessoria psicopedagógico e as intervenções 
geralmente acontecem diretamente junto ao grupo de docentes que buscam 
metodologias diferenciadas de trabalho, visando melhor aproveitamento escolar por 
parte do aluno. A assessoria pode acontecer também junta aos pais ou familiares de 
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. 
Segunda etapa: Nesse caso, o psicopedagogo passa a realizar um trabalho 
em conjunto com outros profissionais contribuindo em diversos aspectos como 
metodologia, avaliação, relacionamentos entre outros. O psicopedagogo pode 
8 
 
 
também atuar junto aos pais na busca de melhorias nas relações entre pais e filhos 
frente aos desafios de um mundo em constante mudança. 
Terceira etapa: Diretamente com seus alunos em sala de aula, o que favorece 
o relacionamento de proximidade, de confiança, propiciando um melhor 
conhecimento das possíveis dificuldades de aprendizagem dos alunos e intervindo no 
sentido de prevenir ou minimizar possíveis dificuldades de aprendizagem. (CORTES, 
2012, p. 3816) 
Muitos psicopedagogos se utilizam do recurso das mídias para potencializar 
suas análises, como instrumento muito válido na intervenção que quer praticar, porém 
cabe também saber dar a criança em paralelo a sua família um crivo num sentido de 
qual tipo de informação está sendo oferecida, uma vez que, o excesso de informação 
é o mesmo que fazer uma refeição e comer demais, não será saudável, a criança não 
terá condições de digerir tudo aquilo que lhe é oferecido de forma exacerbada pelas 
mídias. Isso tem se tornado uma preocupação, pois os pais precisam fazer um crivo 
naquilo que é importante, separando toda informação que não for necessária para 
que a criança não seja amontoada por saberes desnecessários, essa também é uma 
preocupação do Psicopedagogo pois na sua essência preocupa-se do processo da 
aprendizagem, que segundo Bossa 
A Psicopedagogia clínica procura compreender de forma global e integrada os 
processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais, orgânicos, e pedagógicos que 
interferem na aprendizagem, a fim de possibilitar situações que resgatam o prazer de 
aprender em sua totalidade. Incluindo a promoção da integração entre pais, 
professores, orientadores educacionais e demais especialistas que transitam no 
universo educacional do aluno. (BOSSA, 2007, p. 67) 
Quando por exemplo vão fazer a sua tarefa de escola onde a presença dos 
pais e requisitada deverá acontecer de forma a criar as condições e oportunidade 
para que seu filho ou filha desenvolva a tarefa, criando uma rotina, um horário, um 
espaço para isso, onde é inquirido por parte dessa família o desligamento de qualquer 
função que não seja a criança, assim a criança terá sossego e calma para conseguir 
desenvolver sua tarefa, esse é o acompanhamento ideal, porém existe um equívoco 
ao relacionar pai e mãe na resolução da tarefa do filho, no sentido do pai realizar a 
tarefa no lugar do seu filho, a tarefa do aluno é dele e não dos seus pais, essa 
9 
 
 
orientação no sentido de melhor significar a tarefa é feita pelo psicopedagogo onde 
deixa claro que a intervenção dos pais deverá acontecer com base no primeiro caso 
citado e não no segundo. 
No caso de um adulto com todas as mudanças tecnológicas que vem cada vez 
mais modificando a forma como aprendemos, a presença de um psicopedagogo é 
fundamental, então essa demanda de trabalho existe e vem aumentado 
principalmente porque a escola cada vez mais se pergunta como alcançar esse aluno, 
uma vez que dispõem de várias tecnologias e precisam saber usa-las, até mesmo 
para potencializar a aprendizagem dos alunos do EJA pois sabe-se que estão naquele 
espaço desejando muito aprender, mais quando se deparam com uma dificuldade 
ficam frustrados e podem sair da escola. 
É preciso que a escola desde que bem orientada trabalhe no aluno essa 
frustação sabendo que o erro é um opção não para deixar de fazer algo mais para 
voltar e fazê-lo melhor, se houve erro é porque em termos não houve a aprendizagem 
que se esperava com isso uma oportunidade de aprender de forma diferente, sempre 
questionando também o que está fazendo com que esse aluno não aprenda, as vezes 
pode ser um problema físico ou desconhecimento do uso de alguma tecnologia. Então 
em se tratando da escola o psicopedagogo tem como foco trabalhar com o aluno, o 
pedagogo, orientadores e professores. Para santos, 
O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas: O primeiro diz 
respeito a uma psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que apresentam 
dificuldades na escola. O seu objetivo é reintegrar e readaptar o aluno à situação de 
sala de aula, possibilitando o respeito às necessidades e ritmos. Tendo como meta 
desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e 
canalizando o aluno gradualmente para a aprendizagem dos conceitos conforme os 
objetivos da aprendizagem formal. O segundo tipo de trabalho refere-se à assessoria 
junto a pedagogos, orientadores e professores.Tem como objetivo trabalhar as 
questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os 
procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da 
aprendizagem dos conceitos e as diferentes áreas do conhecimento. (SANTOS, 2011, 
p. 02) 
10 
 
 
Assim sendo o Psicopedagogo tem como instrumento de trabalho a: a atenção 
concentrada, a capacidade de tomada de decisão, as tais são habilidades que a 
pessoa humana precisa ter e se não tem deve-se analisar os porquês, ou seja, pode 
ser uma dificuldade por parte do aluno para expressar aquilo que ele sabe, tomar uma 
decisão e usar o conhecimento de uma maneira mais rápida são qualidades a serem 
desenvolvidas no processo de intervenção do psicopedagogo. 
Contudo é preciso ter clareza do limite de atuação do Psicopedagogo, os 
instrumentos específicos e testes norteiam a área de atuação sem que aja invasão 
em outras áreas, o Psicopedagogo se utiliza de instrumentos próprios sem testes 
psicológicos ou fonoaudiólogos. Os jogos e a utilização do lúdico são ferramentas do 
psicopedagogo na análise das dificuldades, então o profissional pós-graduado em 
Psicopedagogia precisa ter clareza de até onde pode ir e de quem procurar para ter 
certeza da dificuldade do aluno e a intervenção que fará no mesmo. Quando uma 
criança com dificuldade apresenta por exemplo uma suspeita de dislexia o diagnóstico 
desse problema e dado pelo fonoaudiólogo o psicopedagogo pode encaminhar com 
a suspeita desse problema mais não constatar sem uma prévia análise do 
fonoaudiólogo, então quando existe a necessidade de uma análise de um outro 
profissional deve-se fazer o devido encaminhamento, por isso o trabalho do 
psicopedagogo é feito por etapas, sobre isso Paín aponta que, 
O profissional, para cumprir os objetivos e garantir o enquadre no trabalho 
psicopedagógico, deve adotar certas técnicas. São elas: organização prévia da tarefa; 
graduação nas dificuldades das tarefas; auto avaliação de cada tarefa a partir de 
determinada finalidade; historicidade do processo, de forma que o paciente possa 
reconhecer sua trajetória no tratamento; informações a serem oferecidas ao sujeito 
pelo psicopedagogo, num nível em que possa integrá-las ao seu repertório intelectual 
e construir o mundo que habita; por fim, a autora fala da indicação como mais uma 
técnica no tratamento psicopedagógico. (PAÍN, 1986 apud BOSSA, 2007, p.106) 
A Associação Brasileira de Psicopedagogia tem algumas décadas de 
existência, mesmo antes dela se tornar uma associação já existia Psicopedagogos 
atuando no Brasil, com isso pode-se dizer que tem mais de cinquenta anos de 
duração, quando houve a instauração da associação o curso foi oferecido 
primeiramente como especialização, assim sendo quando houve a aprovação da 
profissão pela câmara o que colocou-se como requisito foi justamente oferta-lo como 
11 
 
 
curso de especialização, porém algumas localidades oferecem a Psicopedagogia 
como graduação, então isso mais que prova a demanda cada vez mais crescente 
desse profissional no mercado de trabalho. 
 
Onde o psicopedagogo pode atuar 
 
 
O campo de atuação desse profissional é bastante amplo. Nas escolas, sua 
função é identificar problemas nos métodos de ensino, nos currículos escolares ou, 
até mesmo, nas relações pessoais a fim de gerar melhor entendimento entre 
professores e alunos. 
Assim, esse profissional detecta problemas psicopedagógicos que possam 
interferir no aprendizado do aluno, presta orientação pedagógica para instituições de 
ensino, auxilia o corpo docente e cria planos de trabalho visando a facilitação do 
aprendizado e a solução de problemas. O psicopedagogo pode, ainda, contribuir com 
o sistema educacional, realizando intervenções em busca de reduzir casos de evasão 
escolar. 
12 
 
 
Nas empresas, a psicopedagogia visa melhorar a assimilação dos conteúdos 
e a performance dos funcionários. O profissional pode atuar na área de recursos 
humanos, prestando assessoria a empresas, órgãos públicos e ONGs. 
Nas clínicas e consultórios, ele pode atuar prestando atendimento 
psicopedagógico — como forma de auxílio extraescolar, por exemplo —, visando 
solucionar dificuldades no processo de aprendizagem do indivíduo. 
O psicopedagogo pode, ainda, ser requisitado na área da saúde, atuando com 
pacientes em hospitais. Nesse contexto, o profissional trabalha questões ligadas a 
trauma e doenças que levam à falta de memória, redução da capacidade de 
aprendizado ou queda no desempenho funcional. 
De todo o seu campo de atuação, a psicopedagogia clínica e a institucional são 
as principais. Por isso, saiba mais suas características e as diferenças entre elas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Psicopedagogia institucional: o que é? 
 
 
A psicopedagogia envolve as áreas de pedagogia e psicologia. Ela é uma área 
ampla e essencial para ajudar as pessoas a superarem as dificuldades no processo 
de aprendizagem. 
Aliás, ao realizar o curso de psicopedagogia institucional você poderá trabalhar 
em instituições escolares, hospitalares e empresariais. 
 
 
 
 
14 
 
 
 Áreas de atuação do psicopedagogo 
 
 
Escolar 
 
No ambiente escolar, o profissional poderá ajudar a selecionar a metodologia 
mais eficiente no ensino ou na melhoria do currículo escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
Empresarial 
 
 
 
Em princípio, ao atuar no universo empresarial o psicopedagogo poderá trabalhar 
com o objetivo de promover o aprendizado sobre o conteúdo da instituição e melhorar 
o desempenho dos colaboradores. 
Além disso, você poderá criar sua própria empresa para prestar consultoria na 
área de psicopedagogia institucional para as empresas, escolas ou órgãos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Área hospitalar 
 
 
O acompanhamento pedagógico hospitalar é hoje uma realidade no Brasil. 
Dessa forma, ele é uma ferramenta que atua como forma de humanização nos 
hospitais e proporciona as crianças terem continuidade nos estudos. 
Inclusive, a psicopedagogia institucional contribui para a melhoria 
do atendimento pedagógico hospitalar além da aprendizagem. Ela é um importante 
instrumento para o planejamento das atividades e formação profissional. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
Diferenças entre psicopedagogo clínico e institucional 
 
 
 
O psicopedagogo clínico atende em consultórios e trabalha com cada paciente 
individualmente. Sua função é investigar as causas e buscar soluções para os 
problemas de aprendizagem em crianças, adolescentes ou adultos. Nesse sentido, o 
profissional contribui para manter o estado psicológico saudável do paciente, 
permitindo-o construir saberes e transformar informações em conhecimento 
adquirido. 
Além de tratamentos, busca desenvolver ações para gerar mudanças 
comportamentais no paciente e, assim, corrigir e facilitar as dificuldades de 
assimilação de conteúdos. Muitas vezes, o psicopedagogo clínico atua em conjunto 
com outros profissionais, como psicólogo, psiquiatra ou fonoaudiólogo, por exemplo. 
O psicopedagogo institucional, por sua vez, trabalha com um grupo de 
pessoas, seja em instituições de ensino, empresas ou hospitais. Dependendo do local 
de trabalho, sua função é avaliar o comportamento de alunos, pacientes ou 
funcionários, identificar os fatores que interferem na aprendizagem ou desempenho 
dessas pessoas e oferecer soluções para a melhora nesse campo. 
18 
 
 
Nas escolas, ele analisa os mais diversos aspectos da instituição de ensino, 
prestando, por exemplo, orientação ao quadro docente, auxiliando no planejamento 
de aulas e desenvolvendo projetos escolares. Nas empresas, ele, geralmente, 
trabalha no RH, facilitando a compreensão de informações, melhorando o 
relacionamento entre funcionários e gestores bem como a performance dos 
colaboradores. 
 
O Papel do Psicopedagogo Institucional 
 
 
 
Um dosproblemas educacionais que mais tem tido destaque nos debates nas 
últimas décadas, está relacionado às dificuldades de aprendizagem. Cabe à escola 
cumprir um currículo e um cronograma de formação e aqueles que não se enquadram 
no perfil ou não acompanham acabam sofrendo dificuldades e sendo rotulados. 
19 
 
 
Todavia, ao se rotular um aluno a escola acaba ficando alheia a realidade do sujeito 
e não percebendo que sua “indisciplina” pode ser uma resposta a alguma dificuldade 
seja pessoal, ou educacional. 
A escola é a instituição social responsável em ensinar os conteúdos formais 
exigidos para a formação do cidadão e para a qualificação para o trabalho. É um 
ambiente cultural onde valores, princípios e normas são transmitidos. Cabe à escola 
formar o sujeito de maneira integral através da construção do conhecimento onde 
aluno e professor por meio da troca de saberes possam se relacionar. O professor 
como mediador do ensino deverá auxiliar o desenvolvimento autônomo do aluno e 
dos aspectos cognitivo, social e emocional do sujeito. 
Aprender é um processo complexo que envolve o indivíduo como um todo, 
devendo ser levados em consideração o desenvolvimento psicomotor, afetivo e 
cognitivo da pessoa. Todos fazem parte do processo educacional e para compreender 
as causas das dificuldades de aprendizagem é necessário reavaliar algumas atitudes 
escolares, entre elas a avaliação, práticas pedagógicas, organização curricular e da 
sala de aula, postura do professor, dialogo, gestão, os fatores sociais, pedagógicos e 
emocionais que interferem na aprendizagem. 
Busca-se um culpado pela não aprendizagem do aluno, mas ficar à procura faz 
com que deixemos de lado a complexidade que envolve as dificuldades sendo que 
determinados fatores influenciam, tais como o sujeito, a família, classe social, poder 
aquisitivo, político etc. Porto (2011) cita a celebre pirâmide educacional brasileira: 
repetência, evasão e baixa qualidade do ensino. Sendo atribuída a elas vários 
culpados, como o governo, a sociedade, a criança, a família, a escola, os professores. 
Há uma maior preocupação em achar um culpado do que resolver tais problemas. 
A Psicopedagogia estuda os processos de aprendizagem, ou seja, os 
mecanismos do aprender e do não aprender, aquilo que interfere, as dificuldades e 
transtornos de aprendizagem. A Psicopedagogia Institucional se propõe a analisar a 
instituição educacional como um todo, sujeitos que a compõe, metodologias de 
trabalho, currículo, a fim de auxiliar no sucesso educacional. 
O trabalho do Psicopedagogo Institucional está relacionando tanto com o 
prevenir como solucionar o fracasso escolar. O trabalho preventivo refere-se: a 
assessoria junto a pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo 
20 
 
 
trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir 
os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e cognitivo, através da 
aprendizagem de conceitos, nas diferentes áreas do conhecimento. (FAGALI, 1993 
p. 10). 
É a prevenção o fracasso escolar dos alunos utilizando medidas institucionais 
e trabalhando com todo o corpo escolar, composto por diretores, coordenadores, 
professores, família e comunidade. O objetivo do trabalho do Psicopedagogo 
Institucional é assegurar uma dinâmica integradora na escola como um todo, trabalhar 
a reflexão e criticidade buscando superar os obstáculos enfrentados pela escola e 
integrar os sujeitos que fazem parte dela. Para isso trabalha as questões didáticas 
com os professores, a relação família e escola, planeja estratégias visando superar 
as dificuldades encontradas, avaliar e assegurar o processo de ensino-aprendizagem, 
rever o currículo, inserir projetos pedagógicos, etc. 
A intervenção psicopedagógica é a adaptação e organização de programas 
específicos. Avaliar os alunos quanto o processo de desenvolvimento e aquisição da 
aprendizagem, o professor em suas estratégias e competências profissionais, a 
família e suas atitudes perante a educação dos filhos e todo o contexto escolar e 
como esta dirige o processo educativo. Realizar as adaptações curriculares 
necessárias, refazendo objetivos, conteúdos próprios, metodologias desenvolvidas e 
a avaliação além de propor programas e projetos que visem superar as dificuldades 
enfrentadas pela escola. 
O Psicopedagogo Institucional trabalha seguindo algumas especificidades: 
tentando amenizar as dificuldades de aprendizagem analisando as práticas didático- 
metodológicas orientando professores e pais; realizar diagnósticos na instituição afim 
de encontrar um déficit escolar como causa para as dificuldades de aprendizagem; e 
por fim tratar as dificuldades encontradas elaborando oficinas e projetos. Assim: 
21 
 
 
 
 
Portanto é um trabalho conjunto. A presença do Psicopedagogo na escola 
facilita o trabalho da gestão e até mesmo dos professores a partir do momento em 
que este profissional é inserido na equipe como um apoio, mediador e incentivador 
das atividades escolares, propondo estratégias e didáticas para as dificuldades 
encontradas na instituição. 
 
 Confira algumas das atividades desenvolvidas pelo 
psicopedagogo: 
 Atua na participação de dinâmicas que envolvem a comunidade escolar 
auxiliando no processo de troca e integração; 
 
 Trabalhar com orientações metodológicas conforme as características das 
pessoas; 
 
 Orientações educacionais, vocacionais, ocupacionais individuais ou em grupo; 
 
22 
 
 
 Criação e desenvolvimento de projetos socioeducativos com o objetivo de 
resgatar autoconhecimento e valores; 
 
 Propor ações preventivas para evitar possíveis perturbações no processo de 
ensino e aprendizagem. 
Portanto, comece seu curso agora e aproveite para se tornar um especialista 
na construção do conhecimento e na superação dos desafios de aprendizagem. 
 
A avaliação psicopedagógica 
 
A avaliação psicopedagógica é a investigação do processo de aprendizagem 
do indivíduo visando entender a origem da dificuldade e/ou distúrbio apresentado. 
Como se vê seu objetivo é bastante diferenciado. Dependendo do conceito de 
avaliação que o psicopedagogo tenha, a avaliação psicopedagógica seguirá o mesmo 
modelo. 
23 
 
 
No caso de um profissional que adota a avaliação de cunho classificatório, 
certamente, irá utilizar um padrão de avaliação psicopedagógica baseada na 
definição de categorias de problemas encontrados. Por outro lado, se a postura for 
de utilização da avaliação de natureza diagnóstica, então, a avaliação 
psicopedagógica terá por finalidade identificar possíveis causas dos problemas e 
orientar quanto a melhor forma de trabalhar com o referido aluno. 
De um modo geral, os procedimentos utilizados numa avaliação 
psicopedagógica incluem entrevista(s) inicial(is) com os pais ou responsáveis pela 
criança e/ou adolescente, análise do material escolar, aplicação de diferentes 
modalidades de atividades e uso de testes para avaliação do desenvolvimento, áreas 
de competência e dificuldades apresentadas. 
É preciso considerar cada caso para que se proceda adequadamente no 
processo avaliativo. Contudo, em todas as situações, faz-se necessário iniciar a 
avaliação psicopedagógica pela anamnese, que é a primeira etapa da avaliação. 
Nesta perspectiva, para que se dê um novo rumo à avaliação seria necessário 
o resgate da sua função diagnóstica, ou seja, deveria ser um instrumento dialético do 
avanço, um instrumento de identificação de novos rumos. "Enfim, terá de ser o 
instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos 
caminhos a serem perseguidos?" (LUCKESI, 1995 p. 43). 
A avaliação psicopedagógica pretende obter uma compreensão global da 
forma de aprender do sujeito e dos desvios que estão ocorrendo na sua 
aprendizagem. E procura utilizar as contribuições de uma equipe multidisciplinar para 
compor o diagnóstico e a intervenção maisadequada a cada caso porque entende 
que o sujeito precisa ser considerado na sua totalidade. 
Existe uma tendência geral em se privilegiar na avaliação e intervenção 
psicopedagógica, o aspecto lúdico. Essa tendência é muito positiva para ajudar as 
crianças com dificuldades na aprendizagem e/ou com deficiências, podendo ser 
complementada com testes e atividades mais formais nas áreas cognitiva, afetivo-
social e corporal, linguística, etc. 
O problema maior dos diagnósticos errados se situa na forma como se conduz 
o processo de avaliação desses indivíduos. O pior é que acabam se construindo 
24 
 
 
preconceitos sociais para com algumas crianças, a partir de uma suspeita de 
deficiência ou de problemas de aprendizagem que não se justifica e não possui razão 
de ser. Toda esta situação torna-se ainda mais grave, quando o psicopedagogo (ou 
qualquer outro profissional) limita-se a oferecer um diagnóstico que somente serve 
para rotular aquela criança ou jovem, mas não subsidia o professor com alternativas 
de intervenção que facilitem o processo de ensino e aprendizagem. 
Assim, pode-se observar que o psicopedagogo precisa se aliar a outros 
profissionais para construção de uma avaliação eficiente, no entanto, cabe-lhe uma 
tarefa diferenciada, a de investigar os "aspectos relacionados às condições de 
aprendizagem e de desenvolvimento da criança ¨ e propor uma intervenção 
psicopedagógica adequada. 
Pensa-se num processo de desenvolvimento onde não apenas se considere a 
existência de imposições e limites de uma estrutura, mas onde também exista um 
sistema aberto, cheio de possibilidades, de criação e de liberdade. 
Como isso o envolvimento não apenas do aluno, mas da família, da escola, da 
sociedade e ainda nos cabe observar a história de vida de cada elemento dessa rede 
de possibilidade, e as oportunidades que foram oferecidas a cada indivíduo. Cabe-
nos ter um olhar que nos permita atuar no plano da subjetividade, uma vez que não 
há receitas e programas elaborados previamente que possam dar conta da 
diversidade de cada sujeito singular. 
A avaliação psicopedagógica clinica é um processo complexo de investigação 
sobre a aprendizagem de uma pessoa ou um grupo. Esse processo investigativo 
envolve não só o psicopedagogo e a criança, vários atores, nesse caso estamos 
tratando da aprendizagem formal, ou seja aquela que se dá na escola. Assim deve-
se investigar o processo de ensino aprendizagem em todas as instância com base 
nas relações socioculturais estabelecidas pela pessoa, desde o início de seu 
desenvolvimento até o estágio em que se encontra conforme Bossa (2000, p.85) 
O trabalho psicopedagógico implica compreender a situação de aprendizagem 
do sujeito, individualmente ou em grupo, dentro do seu próprio contexto. Tal 
compreensão requer uma modalidade particular de atuação para a situação em 
estudo, o que significa que não há procedimentos predeterminados. Esta 
característica como configuração clínica da pratica psicopedagógica. Ou seja, a 
25 
 
 
abordagem e o tratamento, enfim a forma de atuação se vai tecendo em cada caso, 
na medida em que a problemática aparece. 
Cada situação é única e requer do profissional atitudes específicas em relação 
aquela situação. Dessa maneira o desenvolvimento da avaliação psicopedagógica 
deve estruturada em um referencial teórico-prático que alicerce passo a passo o fazer 
psicopedagógico, pois sabe-se que avaliar um indivíduo é algo desafiado e complexo, 
já que cada pessoa é singular. 
Há uma diversidade de formas de avaliação na clínica psicopedagógica: 
através de desenhos, da linguagem do sujeito, da fala dos pais, dos relato dos 
professores, pelas atividades escolares da pessoa, da vida analisada por meio de 
testes diversificados, através de brincadeiras etc. Por isso é relevante ressaltar que 
qualquer avaliação psicopedagógica de um indivíduo ou de um grupo dependerá 
sempre de estudos teóricos que fundamentam a investigação. Mesmo assim a linha 
de trabalho do psicopedagogo pode, a metodologia do trabalho variar de acordo com 
sua formação acadêmica e de seu orientação profissional; ainda assim, 
independentemente do caminho a ser trilhado, os resultados devem ser sempre 
semelhantes ao término da avaliação. Nesse sentido, um dos maiores obstáculos 
para, o profissional da psicopedagogia no contexto atual, é o de fazer da diversidade 
de teorias e crenças uma unidade complexa que as agregue, valorizando o que há de 
mais significativo em cada uma delas. 
O processo de avaliação psicopedagógica clínica na perspectiva da 
investigação do psicopedagogo Jorge Visca, mentor da epistemologia convergente. 
Essa linha investigativa agrega a psicanálise de Freud, e a epistemologia genética de 
Piaget e a psicologia social de Henrique Pichon Riviere. Graças a psicanálise, o 
desejo do aluno começa a ser olhado como algo importante para a aprendizagem, ou 
seja, os aspectos afetivos ganham destaque na educação e passam a influenciar 
decisivamente. Como sua epistemologia genética, Piaget desenvolve uma teoria com 
ênfase na ação do sujeito sobre o mundo. Esse biólogo estudou o processo de 
construção de conhecimento pelo sujeito, do nascimento á idade adulta. De acordo 
com essa teoria o desenvolvimento da inteligência e do raciocínio lógico esta 
organizado em quatro estágios de pensamento: 
26 
 
 
Segundo NOGUEIRA (2011, p.59) PIAGET identificou características 
especificas em cada estágio do desenvolvimento, que são utilizados durante todo 
processo de avaliação psicopedagógica clinica. 
Estágio sensório-motor (0 a 2 anos) 
 
É nesse estágio que a criança construirá as noções centrais de espaço; no começo 
há tantos espaços não coordenados entre si, quanto domínios sensoriais (espaço 
bucal, visual, tátil, etc.) Porem no fim do segundo ano, ao contrário, está concluído 
um espaço geral que compreende todos os outros, caracterizando as relações dos 
objetos entre si e os contendo na sua totalidade, inclusive o corpo. (Piaget, 2004, 
p.21) 
 
Estágio pré-operatório (2 anos a 7 anos) 
 
Nessa fase do desenvolvimento da criança, as mudanças de conduta são profundas, 
tanto as intelectuais quanto as afetivas. Através da linguagem que é a grande 
conquista desse estágio. 
 
Estágio operacional concreto (7 anos a 12 anos) 
 
Esse período marca uma fase decisiva de avanços mentais para a criança, pois se 
inicia uma fase interrupta de novas construções. A criança passa a ser capaz de 
estabelecer relações entre as transformações dos estados e das coisas. Há um 
aumento da capacidade de concentração quando a criança trabalha sozinha. Por 
outro lado aumenta a capacidade de trabalhar em grupo como no caso dos jogos com 
regras. 
 
 
27 
 
 
 
 
Estágio operacional formal (12 anos adiante) 
 
Ao iniciar o período lógico-formal, marcado pelo início da adolescência, um novo salto 
de qualidade se faz presente no desenvolvimento cognitivo. 
 
Avaliação diagnóstica psicopedagógica 
 
 
 De acordo com Bosso (2000, p.94) "pensar o trabalho psicopedagógico na 
clínica remete, nesse caso, igualmente à prática". Daí a necessidade de 
compreendermos o passo a passo de cada sessão do trabalho clínico. 
Tendo como referência principal a Epistemologia Convergente, nossa opção 
de avaliação. Propõe os seguintes instrumentos: 
Queixa - E.O.C.A e/ou observação lúdica 
28 
 
 
O mundo infantil é permeado pelo lúdico e pela fantasia. É por meio das 
brincadeiras, dos jogos, das imitações e das representações que a criança vai 
aprendendo a se comunicar e conviver socialmente. Dessa forma, a observação 
lúdica deve ser um momento de descontração, que proporcione prazer à criança e 
que não tenha, como a E.O.C.A, um olhar diretamente voltado para questões de 
aprendizagem escolar (NOGUEIRA, 2011 p. 93). 
 
 PLANEJAMENTO E APLICAÇÃO DAS PROVA INSTRUMENTOS 
FORMAIS 
 
Área Cognitiva: Provas Piagetianas- Diagnóstico Operatório; Provas 
projetivas psicopedagógica; Área Afetiva; Provas projetivas psicopedagógicas 
 
 
Área Funcional; aspectos Psicomotores; Linguagem; Sensorial; Conceitos 
Básicos Habilidades acadêmicas: leitura/escrita/matemática (realismo nominal, 
audibilização, classificação de estágios de escrita, ditado topológico, ordenação de 
história de vida - anamnese e levantamento de dados escolares. Entrevista com os 
profissionais da escola; Análise do material escolar. 
29 
 
 
 
 
 PROVAS E TESTES COMPLEMENTARES 
 
 Dependendo da análise das provas anteriores complementação das provas 
de leitura, escrita matemática; exames clínicos complementares: neurológicos, 
oftalmológicos; análise da expressão plástica; análise de tarefas; outros. 
Análise dos resultados e conclusão da hipótese diagnóstica. Verificação e 
decantação do segundo sistema de hipóteses, formulação do terceiro sistema de 
hipóteses. Entrevista para esclarecer o motivo do atendimento. 
Objetivo: Estabelecer hipóteses sobre aspectos importantes para o 
diagnóstico de aprendizagem. 
Com os pais: significação do sintoma na família ou, com maior precisão, 
articulação funcional do problema de aprendizagem, significado do sintoma para a 
família, isto é, as reações comportamentais de seus membros ao assumir a presença 
do problema; relaciona-se com os valores da família com respeito ao não aprender; 
fantasias de enfermidade e cura e expectativas acerca de sua intervenção no 
processo diagnóstico de tratamento; sentido do que a família espera a respeito do 
seu trabalho; modalidade de comunicação do casal e função do terceiro; observar a 
relação dos pais entre si, os valores da família, a comunicação entre pais e você. 
30 
 
 
Com a escola (professor - orientador) observar: significação do sintoma na 
escola, visão do sintoma; significação do sintoma para o professor 
(escola) significado do sintoma para o professor (escola), reações dos membros da 
escola ao assumir o problema; significado do sintoma sentido do que a escola espera 
a respeito da sua intervenção (confirmação do não aprender como: tirar da 
responsabilidade da escola o fracasso; uma possibilidade de auxílio para o sucesso; 
uma ameaça externa); observar os valores da escola, a comunicação entre seus 
profissionais e entre profissionais e o aluno. 
Com o sujeito observar: visão do sintoma para o sujeito (isto é o que 
acontece): significação do problema para o sujeito (o que significa o meu não 
aprender); sentido do que o sujeito espera a respeito da sua intervenção; observar as 
modalidades de comunicação do sujeito. (pode ser obtida na entrevista realizada com 
o sujeito no primeiro encontro - antes da E.O.C.A.) 
Entende-se que a avaliação psicopedagógica, deve nos permitir dispor de 
informações relevantes não apenas em relação as dificuldades apresentadas por um 
determinado aluno ou grupo de alunos, por um professor ou por alguns pais, mas 
também às suas capacidades e potencialidades. Desse modo, não fala? se de 
deficiências nem de dificuldades, mas sim de necessidades educativas dos alunos 
que, necessariamente, devem ser traduzidas em situações passíveis de melhora e na 
concretização de auxílio e suporte. 
Recorro, mais uma vez, uma citação para destacar um ponto: "A noção de 
construção e não mais de aquisição tradicional de competências traduz uma 
passagem da concepção do indivíduo consumidor de informações pré-concebidas 
por um indivíduo ator de sua formação" (BARATO, 2002 p.182). 
Por trás de toda avaliação há sempre um julgamento técnico com base em 
um critério, mediado por um enfoque conceitual, técnicas e instrumentos não neutros, 
que são uma medida interpretativa da realidade. A avaliação psicopedagógica requer 
um processo prévio de obtenção de dados e informações sobre o que pretendemos 
conhecer e melhorar. Trata-se de um processo amplo que teria de ser compartilhado 
e que, sob nosso ponto de vista, deveria incluir diferentes contribuições profissionais, 
porque não tem apenas uma dimensão individual ou do grupo que queremos avaliar, 
mas também uma vertente multiprofissional e institucional. A maneira de entender e 
31 
 
 
atender à diversidade a partir de uma perspectiva global da escola determina o êxito 
ou o fracasso escolar, do mesmo modo que um enfoque psicopedagógico centrado 
unicamente no "problema individual de um aluno". 
A avaliação psicopedagógica supõe contar com o critério técnico de um 
profissional, do psicopedagogo ou da psicopedagoga, sem cair na pretensão de 
considerá-lo único e determinante. Os processos de ensino-aprendizagem mostram 
como cada pessoa e grupo de aprendizagem são únicos e podem se desenvolver 
com diferenças significativas, não apenas pela diversidade de habilidades físicas e 
cognitivas, mas também emocionais, manifestadas nas aptidões e atitudes 
relacionais, solidárias e de convivência, cujo desenvolvimento, inibição ou repressão 
podem influenciar os contextos. Conforme BARATO (2002, p.105): 
O saber não é local, pois a transcendência é uma das condições de validade 
do conhecimento. Em outras palavras, as visões de mundo, historicamente 
construídas, embora vinculadas à experiência, são universais. 
Portanto, que a avaliação psicopedagógica é um processo dinâmico, contínuo 
e preventivo; e, na escola, em particular, é compartilhado por diferentes profissionais. 
Esse processo tem finalidade de favorecer a tomada de decisões consensuais a partir 
de um acompanhamento contínuo das interações entre os diversos elementos que 
incidem tanto no ensino quanto na aprendizagem. Essas decisões devem traduzir-se 
em medidas factíveis, que os profissionais possam implementar para que o processo 
de ensino-aprendizagem leve ao progresso dos alunos como grupo e individualmente. 
Portanto, a avaliação psicopedagógica parte do reconhecimento de que em qualquer 
processo de ensino-aprendizagem existem elementos assimetricamente incidentes: 
os alunos, os professores e o currículo. Esses elementos configuram um clima 
relacional e não apenas de aprendizagem, que é determinado também pelos 
contextos escolares, profissionais, familiares e as concepções que criam esses 
ambientes com relação ao acolhimento, ao ensino, à aprendizagem e, de maneira 
geral, ao desenvolvimento integral de qualquer menino, menina ou adolescente. 
 
 
 
32 
 
 
Avaliação Psicopedagógica sugestões 
 
 AVALIAÇÃO DESCRITIVA/SUGESTÕES 
A psicopedagogia já há muito superou sua gênese e se afirmou como a 
atividade que busca entender os fundamentos e desenvolvimento da aprendizagem 
e sua relação com o meio social, familiar e escolar do aluno, atacar os problemas que 
podem ocorrer nesse processo e, se possível, preveni-los. 
 
 
 
33 
 
 
 AVALIAÇÃO DESCRITIVA 
 
34 
 
 
 
35 
 
 
 ENCERRAR O RELATÓRIO COM PEQUENO 
COMENTÁRIO/SUGESTÕES 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 APRENDIZADO NA LEITURA E ESCRITA 
 
38 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 OUTROS ASPECTOS/SUGESTÕES 
 
41 
 
 
 
42 
 
 
 
 
43 
 
 
 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 
44 
 
 
 PARTICIPAÇÃO – CONVÍVIO SOCIAL 
 
45 
 
 
 QUANTO Á CALIGRAFIA E DESEMPENHO DO ALUNO EM SALA 
DE AULA/SUGESTÕES 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO INDIVIDUAL/SUGESTÕES 
47 
 
 
48 
 
 
49 
 
 
SUGESTÕES DE FRASES E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS 
A avaliação diagnóstica tem como função investigar os possíveis sintomas da 
dificuldade de aprendizagem do sujeito, de modo a se orientar através da relação que 
50 
 
 
o mesmo tem com o conhecimento, ou seja, o fator essencial do problema está 
intimamente ligado em como ele lida com o conhecimento e com o significado do 
aprender. 
Nesta perspectiva a avaliação configura-se em uma atitude interpretativa, pois 
procura esclarecer aquilo que está em entrelinhas (oculto), ou porvezes tão claro, 
mas sem uma resolução para a problemática em questão. 
Durante a primeira etapa do trabalho psicopedagógico é imprescindível buscar não 
apenas as fragilidades, dificuldades que o sujeito tem quando procura ou quando é 
encaminhado para o psicopedagogo, mas sim, suas potencialidades e capacidades, 
facilitando na avaliação criando desta forma um vínculo de confiança, posteriormente 
com o sujeito. 
É trabalhado de forma contextualizada a avaliação, já que todo sujeito pertence ao 
meio social (família religião escola) e que, portanto, a criança por meio de 
experiências vividas dentro da sociedade que o cerca, que formam redes de conexão 
que vão se acumulando no sujeito que por sua vez vai trocando com o outro, 
influenciando a dinâmica de sua vida. 
Por essa razão é realizada uma investigação em todos os âmbitos que estão 
inseridos de forma a contribuírem com o processo diagnóstico e de forma 
compartilhada, para detectarmos a real importância depositada pela família, o seu 
comprometimento com o problema (fracasso escolar), a importância que a 
aprendizagem tem para eles, como é a relação familiar em que esse sujeito está 
inserido, para uma possível intervenção no futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Portanto, o estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, ampliando 
a compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem de 
determinado aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender às 
necessidades de aprendizagem. Para isso, deve analisar o Projeto Político-
Pedagógico, sobretudo quais as suas propostas de ensino e o que é valorizado como 
aprendizagem. Desta forma, o fazer psicopedagógico se transforma podendo se 
tornar uma ferramenta poderosa no auxílio de aprendizagem. 
O Psicopedagogo é o profissional indicado para assessorar e esclarecer a 
escola a respeito de diversos aspectos do processo de ensino-aprendizagem e tem 
uma atuação preventiva. Na escola, o psicopedagogo poderá contribuir no 
esclarecimento de dificuldades de aprendizagem que não têm como causa apenas 
deficiências do aluno, mas que são consequências de problemas escolares. Seu 
papel é analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervêm ou prejudicam uma 
boa aprendizagem em uma instituição. Propõe e auxilia no desenvolvimento de 
projetos favoráveis às mudanças educacionais, visando evitar processos que 
conduzam às dificuldades da construção do conhecimento. 
O trabalho psicopedagógico terá como objetivo principal trabalhar os 
elementos que envolvem a aprendizagem de maneira que os vínculos estabelecidos 
sejam sempre bons. A relação dialética entre sujeito e objeto deverá ser construída 
positivamente para que o processo ensino-aprendizagem seja de maneira saudável 
e prazerosa. O desenvolvimento de atividades que ampliem a aprendizagem faz-se 
importante, através dos jogos e da tecnologia que está ao alcance de todos. Com 
isso, há a busca da integração dos interesses, raciocínio e informações que fazem 
com que o aluno atue operativamente nos diferentes níveis de escolaridade. Por isso, 
a educação deve ser encarada como um processo de construção do conhecimento 
que ocorre como uma complementação, cujos lados constituem de professor e aluno 
e o conhecimento construído previamente. 
Por meio de técnicas e métodos próprios, o psicopedagogo possibilita uma 
intervenção psicopedagógica visando à solução de problemas de aprendizagem em 
espaços institucionais. Juntamente com toda a equipe escolar, está mobilizado na 
52 
 
 
construção de um espaço adequado às condições de aprendizagem de forma a evitar 
comprometimentos. Elege a metodologia e/ou a forma de intervenção com o objetivo 
de facilitar e/ou desobstruir tal processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
REFÊRENCIAS 
 
BOSSA, NÁDIA A. A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DA 
PRÁTICA. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2007. 
 
CÔRTES, ANA RITA FERREIRA BRAGA. O ESTADO DO CONHECIMENTO ACERCA DA 
PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR NO BRASIL. 
 
FERNÁNDEZ, ALICIA: OS IDIOMAS DO APRENDENTE. DISPONÍVEL EM: < 
HTTP://ATIVIDADEPARAEDUCACAOESPECIAL.COM/WP-CONTENT/UPLOADS/2014/07/OS-
IDIOMAS-DO-APRENDIZADO.PDF 
 
SANTOS, MARINALVA BATISTA DOS. QUEM É O PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL NUMA 
INSTITUIÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR? DISPONÍVEL EM: 
C:USERSHPDESKTOPPSICOPEDAGOGIAQUEM É O PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL 
NUMA INSTITUIÇÃO DE NÍVEL SUPERIOR.MHT. 
 
SANTOS, ROGÉRIO AUGUSTO. O PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR: 
INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. 
 
ALENCAR, E. DE S; TEIXEIRA, C. DE S. M; SILVA, C. DE S; FERRO, M. DA G. D; 
 
CARVALHO, M. V. C DE. A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE JEAN PIAGET. IN: 
CARVALHO, 
 
M. V. C DE; MATOS, K. S. A. L. DE. (ORG.). PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM EM DISCUSSÃO. FORTALEZA: EDIÇÕES UFC, 
2009. 
 
BOSSA, N. A. A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DA PRÁTICA. 
PORTOALEGRE: ARTMED, 2007. 
FAGALI, ELOISA QUADROS; VALE, ZÉLIA DEL RIO DO. PSICOPEDAGOGIA 
INSTITUCIONALAPLICADA: APRENDIZAGEM ESCOLAR DINÂMICA E CONSTRUÇÃO NA SALA 
DE AULA. PETRÓPOLIS, RJ:VOZES, 1993. 
54 
 
 
 
PORTO, OLÍVIA. PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL: TEORIA, PRÁTICA E 
ASSESSORAMENTOPSICOPEDAGÓGICO. RIO DE JANEIRO: WAK EDITORA, 2011. 
 
NOGUEIRA, MAKELINY, LEAL, DANIELA. PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA: CAMINHOS 
TEÓRICOS E PRÁTICOS. CURITIBA: IBPEX, 2011. 
 
PIAGET, JEAN. SEIS ESTUDOS DE PSICOLOGIA. 25. ED. RIO DE JANEIRO: FORENSE 
UNIVERSITÁRIA, 2004 
 
LUCKESI, CIPRIANO CARLOS, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR, SÃO PAULO, 
CORTEZ EDITORA, 1996. 
 
MORIN, EDGAR. OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO. 6. ED. SÃO 
PAULO: CORTEZ, 2002, P.117. 
 
LOPES, SHIDERLENE V. DE A. O PROCESSO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM 
PSICOPEDAGOGIA. CURITIBA: IBPEX, 2008. 
 
BARATO, JARBAS NOVELINO,ESCRITOS SOBRE TECNOLOGIA EDUCACIONAL E 
EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE - SÃO PAULO: ED. SENAC 2002 
 
BOSSA, NA A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL: CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DA PRÁTICA. 
2.ED. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2000. 
 
 
A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL DISPONÍVEL EM : 
HTTP://WWW.ABPP.COM.BR/FAQ_OQUEE.HTM ACESSO 20 DE AGOSTO 2013 
 
ANDRADE, SALETE SANTOS, COMPILAÇÃO DE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO 
DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICO. MARÇO 2010 SITE DISPONÍVEL 
HTTP://EN.CALAMEO.COM/READ/0007288608F4AAD0E9442 ACESSO 20 DE AGOSTO 
2013

Mais conteúdos dessa disciplina