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Estratégia Didática em Duplas

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FP087 – Fatores da aprendizagem
Trabalho conv. ordinária
INDICAÇÕES GERAIS:
O trabalho deve ser realizado em duplas e tem como objetivo a elaboração de uma estratégia didática, que pode ser utilizada com seus estudantes para que percebam suas próprias formas de aprender (autoaprendizagem) e para que explorem a busca de outras maneiras.
Estrutura da estratégia didática
A estratégia didática deve apresentar:
1. Uma planificação: pensar em como desenvolver a atividade e quais aspectos serão considerados. Por exemplo, se a proposta é fazer uma dinâmica com objetos que representem a maneira de aprender que seus alunos apresentaram ao longo da vida, é necessário pedir antecipadamente que levem estes objetos. O segundo passo seria especificar os momentos e como se trabalharia com os materiais levados pelos alunos. Por último, para finalizar a atividade seria realizada uma autoavaliação. Além disso, devem ser considerados aspectos como tempo, recursos e materiais. 
2. Aplicação da proposta durante pelo menos uma aula: explicar como se realizará a estratégia planejada para aula e quais seriam as principais perguntas. Aqui pode-se elaborar um material de trabalho como apoio ou explicar os passos a seguir como modelo. Isso tudo auxiliará a pensar em como os alunos aprenderam ao longo da vida, como aprendem atualmente e, assim, guiar a atividade para a procura de outras maneiras de aprender.
3. Um instrumento (como mínimo) de avaliação: o tipo de avaliação é livre, é possível escolher qualquer um, o importante é que seja coerente. Como exemplo, e seguindo o que foi proposto anteriormente, a forma mais coerente para avaliar a atividade com os objetos levados por cada aluno, será utilizar uma autoavaliação com seus respectivos itens e escalas para aplicação com os estudantes presentes na estratégia didática.
Requisitos formais: 
· Extensão: 3 e 5 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a bibliografia e os anexos –se houver–).
· Tipo de letra: Arial.
· Tamanho: 11 pontos.
· Espaçamento entre linhas: 1,5.
· Alinhamento: Justificado.
O trabalho deve ser realizado neste documento Word seguindo as normas de apresentação e edição quanto às citações e referências bibliográficas (ver o Guia de Estudo).
A entrega deve ser feita seguindo-se os procedimentos descritos no documento de avaliação da disciplina e em hipótese alguma deve ser enviado ao e-mail do(a) professor(a).
Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação cujo conhecimento por parte do estudante é considerado de suma importância. Para mais informações, consulte o documento de avaliação da disciplina. 
Muito importante: Na capa que aparece na página seguinte, devem indicar-se os dados pessoais que se detalham e o título do trabalho (o trabalho que não cumpra as condições de identificação não será corrigido). Após a capa, deve-se incluir o Índice do trabalho.
Trabalho:
Nome e sobrenome do estudante: Mônica Yara de Oliveira Alves Girão BRFPMME4233094; Oswaldina Márcia de Carvalho BRFPMME5182689.
Código: FP087 - Fatores de Aprendizagem
Curso: Mestrado em Educação
Grupo: 
Data:
Sumário
Introdução	5
Estratégia Didática	5
Objetivos Gerais	6
Objetivos específicos	6
Competências especificas	6
Habilidades	6
Conteúdo	6
Recursos didáticos.	7
Metodologia	7
Avaliação	7
Conclusão.	8
Referência Bibliográfica.	9
Anexos	10
Introdução 
A temática nutrição e sistema digestório humano pode ser facilmente trabalhada, abordando as etapas desde a entrada do alimento na boca até a eliminação das excretas.
Para que o organismo se mantenha vivo e funcionando é necessário que ele receba um suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos precisam ser tornados solúveis e sofrer modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão. Os órgãos que, no conjunto, compreendem o sistema digestivo (boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus) são especialmente adaptados para que estas exigências sejam cumpridas. Assim, suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob a forma de fezes.
Ensinar e aprender é um processo de via dupla, para que esse processo tenha sucesso é preciso aprender a aprender e também adequar a forma de ensinar. Cada aluno tem estilos de aprendizagem diferentes e é de suma importância diagnosticar qual o melhor estilo para cada um.
A aprendizagem é aquisição de novos conhecimentos, de novos comportamentos que são incorporados ao conhecimento individual de cada pessoa que deverá apresentar desse modo capacidades e habilidades não existentes anteriormente. De acordo com o ideario de Dewey (1976), o pensamento não pode ocorrer isolado da ação, cabendo ao professor apresentar os conteúdos na forma de questões ou problemas, e não dar de antemão respostas ou soluções prontas. A ideia é criar condições para que o aluno possa raciocinar e elaborar os conceitos que, posteriormente, irá confrontar com o conhecimento sistematizado.
Neste trabalho levaremos em conta os diferentes estilos de aprendizagem assim como os fatores responsáveis para sua eficiência ou não. 
Estratégia Didática
Será montada uma planificação de atividades para os alunos do 8º ano da Escola Estadual Menino Jesus. O modelo de Desenvolvimento das Capacidades de Bernice McCarthy denominado 4MAT e as atividades propostas por Aragón e Jiménez (2009) serviram de guia para as atividades propostas nesta planificação
Objetivos Gerais 
 Propor o ensino-aprendizagem por meio do conhecimento prévio dos alunos sobre o sistema digestório associada aos nomes de cada etapa na busca de uma aprendizagem significativa, experiencial, cooperativa e colaborativa.
Objetivos específicos
· Reconhecer o proceso da digestão apresentado do inicio ao fim com um esquema do trajeto do alimento no sistema digestório;
· Desenvolver habilidades motoras, de memória e criatividade através de pintura, recorte e colagem;
· Estimular o desenvolvimento da oralidade por meio de roda de conversa;
· Desenvolver e estimular o trabalho em grupo.
Competências especificas
(EF08CI10) Identificar os órgãos do sistema digestório, destacando seus componentes, por meio de imagens, esquemas e/ou de forma dissertativa.
Habilidades
· Troca de informações.
· Desenvolvimento da criatividade. 
· Associação e desenvolvimento de ideias. 
· Trabalho em equipe. 
· Reflexão e tomada de decisão.
Conteúdo 
Ciências da Natureza: O sistema digestório.
Recursos didáticos.
Recursos Visuais em Powerpoint, debate, cartolina, tesoura, imagens, canetinha, lápis de cor, cola, laboratorio (bastão de vidro; 2 beckers de 80 ml ou dois copos descartáveis; 1 becker de 100 ml ou outro recipiente de 100 ml; Iodo a 2%;placa de Petri ou prato pequeno; Caneta permanente., livros previamente selecionados e que apresentam o tema sistema digestório.
Metodologia
Previamente será aplicado o questionario proposto por Kolb de forma adaptada para saber quais estilos de aprendizagem mais se enquadram.
Antes de dar início a aula será feito um brainstorming, utilizando um modelo 3 d de uma boca com os dentes e os órgãos que compõem o sistema digestório para ativar o conhecimento prévio dos alunos e serão levantados alguns questionamentos sobre os processos de digestão. Para o desenvolvimento deste tema, os alunos serão convidados a buscar por informações sobre os processos que estão envolvidos na digestão dos alimentos. Ao final, os alunos serão capazes de definir o que é digestão, bem como reconhecer e organizar cronologicamente as etapas que fazem parte da digestão. Posteriormente, será efetuado uma atividade prática no laboratório, na qual os alunos terão que analizar a ação da amilase salivar.Após a atividade prática os alunos irão confeccionar um caderno interativo dividido em digestão química e digestão mecânica. Na etapa da digestão química irão citar a enzima digestiva liberada por cada glândula/órgão e sua função. Já na etapa dadigestão mecânica, a importância do órgão para formação do bolo alimentar ou fecal.
Avaliação
Entendemos que a avaliação deve ocorrer durante todo o processo de aprendizagem, levando em consideração a participação, atividade e cooperação dos alunos em cada atividade planejada, incluindo discussão em grupo, no sentido de que os alunos adquiram conhecimento com ou sem a ajuda de um professor o outro atende suas reais necessidades de aprendizado. Isso é feito através da observação, interação individual e em grupo, autoavaliação. Para Brookfield (2009), a aprendizagem autodirigida é aquela que busca enfrentar novos desafios para conduzir seu processo de aquisição e reflexão do conhecimento quando o mesmo relaciona as suas experiencias com outros aprendizes.
Conclusão.
Nossa pesquisa constatou que os estilos de aprendizagem são entendidos como dons ou talentos, como a forma como cada indivíduo é "programado" para receber, compreender, armazenar e utilizar novas informações. Não podemos perder de vista que o estilo de aprendizagem é um aspecto. Componentes cognitivos, afetivos e fisiológicos são indicadores de como os alunos percebem e respondem às interações em ambientes e atividades de aprendizagem. Dessa forma, nós professores não podemos esquecer de administrar nosso tempo de acordo com o que estamos fazendo para que nossos alunos possam aprender. Para isso, metas e planos de trabalho devem ser definidos em conjunto. Busque, compreenda e contraste informações para moldar e agir de acordo com as observações da experiência de cada aluno, e derivar e ordenar as decisões, consensos e conclusões gerados na sala com todo o grupo.
Assim, Ventura (2016), expressa que o “estilo de aprendizagem “é um conjunto de aptidões, preferências, tendências e atitudes que uma pessoa possui para fazer algo, e que se manifesta através de diferentes destrezas a partir de uma etiqueta na maneira em que se conduz, veste-se, falar, pensar, aprender, conhecer e ensinar.
No Pensamento de Kolb (1984), ele entende que os estilos de aprendizagem têm diferença generalizadas na orientação para a aprendizagem, e estão baseadas no grau relativo de ênfase do aluno no processo da aprendizagem. Neste entendimento, Contreras e Lozzano (2012), defende que o aluno, é responsável pela sua aprendizagem sem relacioná-los com as características de autorregulação do próprio aluno e o mesmo que possui ou não uma característica, se está ou não aplicada, melhorada e adaptada pelo próprio aluno com sua vontade, compromisso, responsabilidade e afinco.
Referência Bibliográfica.
Aragón García, Maribel; Jiménez Galán, Yasmín Ivette Diagnóstico de los estilos de aprendizaje en los estudiantes: Estrategia docente para elevar la calidad educativa. Revista de Investigación Educativa, núm. 9, julio-diciembre, 2009, pp. 1-21
BROOKFIELD, S.; Self-directed learning handbook: International Handbook of Education for Changing World of Work. SSBM Media, 2009.
DEWEY, J. Experiência e educação. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1976. v. 131.
FUNIBER Fundação Universitária Iberoamericana
Kolb, D. (1984). Experiential learning. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall.
Anexos 
Figura 1: Modelo 3d da boca.
Figura 2 e 3: Modelo 3 d da boca colorido e montado 
	
Figura 4: Atividade do caderno interativo.
Prática: Ação da amilase salivar 
 
 
Materiais
Caldo de batata;
Colher ou bastão de vidro;
2 beckers de 80 ml ou dois copos descartáveis;
1 becker de 100 ml ou outro recipiente de 100 ml;
Iodo a 2%;
Placa de Petri ou prato pequeno; 
Caneta permanente.
Para produzir o caldo de batata descasque e pique duas batatas inglesas médias em pedaços menores (figura 1A) e as coloque pra cozinhar com pouca água (figura 1B) em fogo baixo por 30 minutos ou até chegar ao ponto de cozimento (figura 1C). Transfira o caldo de batata para um outro recipiente e deixe chegar à temperatura ambiente (figura 1D). 
Figura 1 - A , B, C, D - Etapas do caldo de batata
Identifique com a caneta permanente os dois beckers de 80 ml ou os dois copos descartáveis (com saliva e sem saliva);
Pingue uma gota de iodo a 2% na placa de Petri ou no prato pequeno com o objetivo de observar a cor do reagente e selecione um estudante doador de saliva; Coloque 30 ml do caldo de batata presente no becker de 100ml em cada um dos beckers de 80 ml ou nos copos descartáveis; O estudante doador de saliva selecionado por bancada deve doar a saliva por três vezes ao Becker ou ao copo descartável
Misture com colher ou bastão de vidro o conteúdo dos beckers ou copos descartáveis identificados como "com saliva e sem saliva" e em seguida adicione uma gota de iodo a 2% nos beckers ou copos com e sem saliva. 
Resultados esperados da prática
Após a reação do iodo nos frascos com e sem saliva encontram-se os seguintes resultados:
 
 Figura 2 - Frasco com saliva cor do iodo e frasco sem saliva apresenta coloração azul intensa.
 Explicação da prática
O amido é formado por amilose e amilopectina; o iodo em combinação com amilose forma um complexo de cor azul intensa, A digestão inicia na boca com a mastigação e a saliva, sendo a mastigação parte um processo físico de digestão dos alimentos e a saliva parte do processo químico já que possui enzimas e atua em pH ideal. O amido, na presença de saliva, não há reação com o iodo em complexo azul devido a saliva que contém a enzima conhecida como amilase salivar ou pitialina que digere o amido em maltose. Portanto, no frasco com saliva não haverá a formação do complexo de coloração azul forte e, sim, de coloração avermelhada típica do iodo ou a não-coloração.
	
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