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ESCOLA ESTADUAL IMACULADA CONCEIÇÃO
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
O QUE DEVO SABER ANTES DE SER UM MEI 
Igor Gonçalves Teixeira
Mayra Cristina Pereira Duarte
Pedro Leopoldo – MG
2022
Igor Gonçalves Teixeira
Mayra Cristina Pereira Duarte
O QUE DEVO SABER ANTES DE SER UM MEI
Pré-projeto de Trabalho de Conclusão do Curso de Administração na Escola Estadual Imaculada Conceição como requisito básico para a conclusão do Curso Técnico em Administração
Orientada: Sônia Christo Aleixo de Brito
Pedro Leopoldo – MG
2022
AGRADECIMENTOS
1.INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO
Devido as grandes burocracias de se abrir um negócio, vários profissionais como: vendedores, cabelereiros, manicures, comerciantes, pequenos fabricantes, motorista entre outros, preferem a informalidade, porem deixam de ter benefício e seguranças de quem se formaliza. Durante a pandemia, vários profissionais conseguiram entender que o melhor seria buscar a formalização, isso fez com que procurassem por informações a respeito de como se formalizar de uma forma mais simplifica, conhecendo assim o MEI (Microempreendedor Individual). 
Criado em 2008 tem como objetivo tirar da informalidade profissionais autônomos e pequenos empreendedores. É um tipo de empresa simples e que se ajusta muito bem às necessidades de quem atua de forma autônoma. 
O presente trabalho tem como objetivo esclarecer dúvidas desde sua abertura até suas obrigações presentes nesse tipo de empresas.
Considerando as recentes modificações que o cenário econômico mundial vem sofrendo, percebe-se que ouve um grande crescimento na categoria apresentada, segundo o Portal do infomoney:
Sete em cada dez empresas ativas no Brasil são de Microempreendedores Individuais (MEIs), aponta balanço do Ministério da Economia divulgado na segunda-feira, 7. São 19.373.257 de empresas, das quais 13.489.017 são de microempreendedores (69,6% do total). (www.infomoney.com.br)
2. DESENVOLVIMENTO
Tendo em vista tributação é um fator essencial para a manutenção do Estado, que necessita de recursos para que cumpra com os seus objetivos, visto que a sua principal forma de arrecadação é por meio dos tributos. O Brasil possui um sistema tributário complexo e oneroso, que traz dificuldade na sua execução e, principalmente, interpretação. O desconhecimento ou falta de informação por parte dos empresários e demais pessoas a respeito do regime tributário apresentado é um fator que precisa ser mudado. Em contrapartida, gera diversas oportunidades aos profissionais da área tributária em se destacar ao interpretá-lo, almejando um menor ônus tributário para as empresas. Desta forma, ferramentas como o planejamento tributário tornam-se extremamente necessárias para o aperfeiçoamento dos negócios, sendo um diferencial em meio à competitividade de mercado em um país em que muitos regulamentos e normas surgem a cada dia. Diante de uma carga tributária elevada, no Brasil, o planejamento tributário torna-se indispensável e é desenvolvido de forma estritamente preventiva, buscando economia tributária e atender às exigências da legislação. Os regimes de tributação existentes no Brasil são: o Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro Arbitrado, cada um tendo suas particularidades e normas a serem seguidas. Este trabalho apresentará o MEI.
O Microempreendedor Individual, comumente chamado de MEI nada mais é do que uma natureza jurídica (tipo societário), instituído pela Lei Complementar nº128, de 19 de dezembro de 2008, com o propósito de facilitar a formalização das atividades de quem trabalha de maneira autônoma. Sendo uma excelente opção quem deseja trabalha de maneira autônoma. 
Ao abrir um MEI o profissional passa a ter vinculado ao seu nome um Certificado Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), ganhando assim a possibilidade de emitir nota fiscal e ganhar benefícios de uma pessoa jurídica, como por exemplo, ganhar a possibilidade de ter aposentadoria, auxílio-doença, auxilio maternidade entre outros que serão citados e explicados mais ao decorrer do trabalho.
Para ter acesso a esses e outros benefícios o MEI deve estar em dia com o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que resumidamente é uma guia onde o pagador contribui com o Governo e a Previdência Social, através de uma taxa mensal que é será baseada no valor mínimo do salario atual onde já está presente a contribuição para o INSS, que por sua vez será de 5% do salário mínimo atual. Pagando o DAS, o Microempreendedor Individual já está garantindo seu acesso aos seguintes direitos: Aposentadoria por Idade, o MEI conta como tempo de contribuição para aposentadoria, e por isso, além da idade, o empreendedor precisa preencher alguns requisitos que também variam de acordo com o sexo do mesmo, sendo: 60 anos idade mínima para mulher, 65 anos para homens e 15 anos de contribuição mínima para ambos os sexos. Um detalhe positivo que vale a pena ser citado desse benefício é que mesmo se o MEI parar de pagar o DAS, as contribuições que já foram devidamente pagas não se perdem, e sempre serão consideradas para a aposentadoria desse empreendedor. 
Mais um Benefício é a aposentadoria por invalidez, quando o MEI sofre um acidente de trabalho que o impossibilita de realizar sua função, ele tem direito a aposentadoria sem qualquer período de carência – normalmente ele é de 12 meses de contribuição. Vale ressaltar que caso o empreendedor volte a atuar como MEI ou comece a exercer qualquer outro tipo de atividade formal, ele é automaticamente passa a ser considerado recuperado, e por sua vez perde o benefício.
Salário maternidade é um direito com duração média de 120 dias para os MEI que forem contribuintes há pelo menos 10 meses, a contar do primeiro dia de pagamento. Nos casos de adoção ou guarda para fins de adoção, os microempreendedores individuais também têm direito ao benefício.
Auxilio doença é um benefício que tem tempo de carência de 12 meses de contribuição e é dedicado aos MEI com problemas de saúde que o impedem de exercer sua função. O benefício é concedido apenas para os casos comprovados por perícia médica do INSS, portanto é preciso agendar uma consulta com um dos médicos parceiros.
Também vale a pena citar os benefícios que estão diretamente ligados aos familiares e dependentes do microempreendedor. Quem tem MEI tem direito ao INSS, isso significa que o MEI está garantindo para sua família o auxílio reclusão e a pensão por morte. O auxilio reclusão dará a família ou dependentes do MEI o direito de receber o auxílio enquanto o empreendedor estiver preso. Possui carência de 2 anos ou 24 contribuições mensais. Por sua vez a pensão por morte ocorre quando dado o falecimento do MEI, sua família passa a ter direito a esse benefício e a duração da pensão irá variar de acordo com algumas características da vida do falecido. Por exemplo caso o óbito do MEI acontecer antes do segurado realizar 18 contribuições mensais à Previdência; ou estiver em um casamento ou união estável ter menos de 2 anos a pensão terá duração de 4 meses. Já para o MEI que já participou com mais de 18 contribuições mensais e têm mais de 2 anos de relacionamento com seu conjugue, a duração do benefício acontece da seguinte maneira: tendo 21 anos de casamento ou união estável a pensão terá duração de 3 aos, entre 21 a 26 anos juntos pensão passara a ter 6 anos, 27 a 29 anos passara a ter 10 anos de pensão, 41 a 43 20 anos e acima de 44 a pensão se torna vitalícia

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