Prévia do material em texto
DENSIDADES DE PLANTIO SOBRE CRESCIMENTO DA PALMA FORRAGEIRA (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) AOS 60 DIAS Sara Helen Lima Nascimento Gonçalves¹, Erllens Eder-Silva², Bruno Rocha de Moura³, Paulo Ricardo Vieira da Silva¹. Graduando (a) em Zootecnia, Instituto Federal do Ceará - campus Crato sarahelen.lng@hotmail.com¹; Professor Doutor do Instituto Federal do Ceará - campus Crato²; Técnico agropecuário do Instituto Federal do Ceará - campus Crato³; Graduando (a) em Zootecnia, Instituto Federal do Ceará - campus Crato¹. A região semiárida caracteriza grande parte do Nordeste brasileiro, e é constituído por condições climáticas, edáficas e de vegetação específicas, sendo a irregularidade pluviométrica o fator que mais limita a produção de forragem. Entretanto, a palma forrageira é uma opção de plantas adaptadas a esse tipo de clima. A palma é uma cactácea que possui particularidades morfológicas e fisiológicas favorecendo sua adaptação á região e vem sendo empregada em larga escala no nordeste, objetivando o enriquecimento de dietas para animais de produção em período de estiagem. A palma Miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) também conhecida como Doce apresenta um valor nutricional maior quando comparada a outras cultivares como a Gigante e a Redonda. A densidade de plantio é um dos fatores mais fundamentais para um bom desenvolvimento da planta acarretando uma boa produção, dito isto, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da densidade de plantio sobre comprimento e largura do cladódio de palma forrageira miúda (Nopalea cochenillifera Salm Dyck) em condições de sequeiro. O experimento foi realizado na Fazenda Santa Marta localizada no município de Exu, Pernambuco, Brasil, no período de 60 dias após o plantio, nos anos 2016/17 onde o delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com oito repetições. Cada bloco teve três linhas com 5m de comprimento com espaçamento entre linhas de 1m, totalizando a área experimental de 30m², desprezando-se 5m nas extremidades da mesma. Os tratamentos compreenderam quatro densidades de plantio, (T1) superadensado sem espaçamento entre os cladódios, (T2) espaçamento de 0,10cm entre cladódios, (T3) espaçamento de 0,20cm entre cladódios, (T4) espaçamento de 0,30cm entre cladódios e oito repetições totalizando 32 parcelas experimentais. As variáveis analisadas foram comprimento e largura de cladódios com relação à densidade. A análise estatística dos dados foi realizada com auxílio do programa Excel – Microsoft Excel e submetidas ao teste de Tukey. Analisando as variáveis observou-se um aumento tanto no comprimento como na largura dos cladódios quando houve um acréscimo na densidade de plantio. A largura média obtida entre os tratamentos aplicados foi de 4,31cm (CV 31%) e de comprimento foi de 14,62cm (CV 25%) e o tratamento que obteve maior media relacionado à variável largura foi o com espaçamento de 0,20cm e com relação a comprimento foi o tratamento com o espaçamento de 0,30cm entre plantas. Conclui-se então, que as plantas de palma forrageira da variedade miúda em diferentes densidades de plantio aos 60 dias obtiveram cladódios com comprimento em media com 14,62cm e largura 4,31cm. Palavras-chave: Alimentação animal; palma miúda; semiárido.