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Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente Daniel Goleman Sinopse Inteligência Emocional é um brilhante relatório de Daniel Goleman sobre as fronteiras da psicologia e neurociência. O livro oferece a resposta às abordagens excessivamente centradas na cognição da mente humana que prevaleceram anteriormente na área psicológica. Através de exemplos, Goleman delineia as cinco habilidades cruciais da inteligência emocional, e mostra como elas determinam o nosso sucesso nos relacionamentos, trabalho, e até mesmo o nosso bem-estar físico. O que surge é uma maneira inteiramente nova para falar sobre ser inteligente. Este resumo é para mim? ● Você acha ultrapassado o método de medição de inteligência? ● Acredita que o QI não é a única coisa que determina o sucesso? ● Procura novas maneiras para tirar o melhor de si? Sobre o autor Daniel Goleman é um autor, psicólogo e jornalista de ciência americano. Durante doze anos, escreveu para o The New York Times, relatando sobre o cérebro e ciências comportamentais. Ele ganhou diversos prêmios, incluindo o Prêmio Lifetime Achievement da Associação Americana de Psicologia e foi indicado ao Prêmio Pulitzer duas vezes. Sobre o LivroBala O LivroBala cria resumos profissionais dos melhores best sellers do mundo para que você possa aprender os conceitos principais em 15 minutos. Os resumos são feitos utilizando uma metodologia própria para melhorar o aprendizado e memorização dos conceitos chave. Acesse: www.livrobala.com e leia centenas de outros resumos. http://www.livrobala.com Objetivos do resumo Para muitas pessoas, as emoções estão conectadas com o que sentem quando assistem um filme, quando pensam em relacionamentos amorosos, ou quando estão diante de uma briga. Mas as emoções possuem um papel muito maior em nossas vidas. Elas são capazes de moldar decisões, a nos ajudar a entender o mundo e são fundamentais para o convívio social. O resumo irá te ajudar a compreender melhor suas emoções e como elas podem, ao mesmo tempo, te ajudar e te enganar, impactando diariamente a sua vida. A inteligência emocional é apresentada aqui como um meio de conquistar uma interação equilibrada entre o cérebro racional e emocional, e como podemos usá-la para evitar situações prejudiciais e obter resultados positivos. “Como desenvolver a inteligência emocional em indivíduos?” e “Por que essa capacidade é tão importante para a sociedade como um todo?” são perguntas que Inteligência Emocional responde, mostrando como aplicar o conhecimento na sua vida. 1. Imaginamos muitas vezes que nossas vidas poderiam melhorar se não tivéssemos as emoções nos atrapalhando em alguns momentos onde a lógica precisa prevalecer. No entanto, o que realmente precisamos saber é como utilizar as emoções para nos ajudar em todos os tipos de situações. Uma maneira que a emoção nos ajuda é com nossas memórias, fazendo com que aprendemos a partir delas. O nosso cérebro guarda os sentimentos e os fatos das experiências, nos ajudando a aprender com o que passamos. Quando uma criança enfia o dedo em uma tomada, por exemplo, ela vai receber um choque. Esse susto e dor vão ser lembrados quando ela passar perto de outra tomada e, então, suas emoções farão com que ela não faça isso outra vez. As emoções também nos ajudam a pensarmos antes de agir diante dos sentimentos dos outros. Imagine que você está em um bar e nota um homem irritado, com os punhos fechados e falando em voz alta. Pela sua linguagem corporal, você já consegue prever suas ações futuras, que estão inclinando mais para uma briga. Isso faz com que suas emoções te dão o impulso de agir e reagir imediatamente em diversos tipos de reações. No caso do homem irritado, você reparou que ele pode explodir a qualquer momento e isso pode te deixar inseguro ou talvez com raiva. Não importa qual a sua emoção, você estará preparado para reagir rapidamente diante do eventual acontecimento. O impulso para agir é perdido quando as pessoas perdem a capacidade de sentir suas emoções. A lobotomia, por exemplo, era uma cirurgia no cérebro muito utilizada em pacientes psiquiátricos no século anterior. Nela, eram separados duas regiões do cérebro que são vitais para o processamento emocional e os pacientes perdiam suas iniciativas, motivações para agir e grande parte de suas capacidades emocionais. Conclusão: As emoções nos ajudam a analisar nosso ambiente e a impulsionar nossas ações. 2. Como tudo na vida, nossas emoções também podem falhar, e é importante aprendermos a como utilizar corretamente essa importante ferramenta. Quando ficamos extremamente emocionais, somos mais propensos a cometer um erro. Nossa mente, para fazer julgamentos sensatos, não pode estar processando um milhão de pensamentos e imagens. Ela precisa de clareza para poder lidar com alguns itens por vez. O espaço para o pensamento racional e julgamento escurece quando ficamos em um estado de excitação ou emoção acrescida. Ao se assustar, por exemplo, você começa a pensar que a situação é mais perigosa do que parece e se encontra reagindo exageradamente. Em razão disso, você se pega confundido uma sombra na parede com um monstro. Antes de termos a chance de julgar claramente uma situação, nossas emoções também podem nos levar ao erro fazendo com que agimos por impulso. A informação que recebemos se separa no nosso cérebro, indo uma parte para a região responsável pelo pensamento racional – o neocórtex – e a outra entrando diretamente no cérebro emocional. Caso ele ache que essa informação é uma ameaça para nós, o cérebro emocional desconsidera o cérebro pensante e nos impulsiona a agir. Esse é o motivo de sentirmos medo quando ouvimos um barulho estranho vindo de outro lugar da casa. Respostas emocionais obsoletas é a ultima maneira como nossas emoções podem fazer com que nossas ações sejam irracionais. Como vimos no capítulo anterior, nossa mente emocional utiliza as experiências passadas para nos ajudar a reagir diante das situações no presente. Isso é válido para algumas coisas, mas quando as condições mudam, as sensações do passado podem prejudicar. Por exemplo, uma criança que apanhou de outro colega na escola pode ainda se sentir ameaçada por seu ex-agressor no futuro, mesmo tendo crescido como uma pessoa forte. As emoções tem a capacidade de controlar nossas mentes e atrapalhar o pensamento racional. Porém, como elas são importantes, é necessário criarmos maneiras eficazes de gerenciá-las. Conclusão: Nossas emoções podem nos levar a erros de julgamento e ações prejudiciais. 3. Apresentaremos aqui como usar suas emoções da maneira mais eficaz. Praticar a inteligência emocional (IE) é necessário, pois através dela que conseguimos reconhecer e gerir os sentimentos sem ser controlado por eles. Para começar, precisamos aprender a reconhecer e nomear nossos sentimentos para sermos capazes de controlar nossas emoções. Estudos apontam que as pessoas são mais propensas a explosões violentas quando elas não conseguem reconhecer seus próprios sentimentos. Conscientizar-se sobre o que causam as emoções é o passo seguinte do reconhecimento delas. Alguns dos sentimentos dependem da forma de como você pensa sobre determinada situação. Por exemplo, você ficou sabendo que seu amigo foi em uma festa e não te chamou. Isso te deixou chateado e ao mesmo tempo com raiva, pois já imaginou que ele não quer mais sair com você. Porém, você pode encontrar outros motivos que podem te deixar menos chateado se você parar para pensar melhor no por que ele não te levou. Nesse caso, seu amigo pode ter ido apenas para acompanhar outra pessoa e não estava com o propósito de curtir a festa com amigos. Uma mente concentrada em alcançar determinados objetivos é algo que a inteligência emocional pode te ajudar a conquistar, a partir do momento que você começar a reconhecer e gerir seus sentimentos. Imagine que você está com vontade de ir em um festival de música, mas precisa fazer um trabalhopara a faculdade sobre um assunto que você não gosta. A inteligência emocional pode ajudar a gerenciar essa mistura de sentimentos. Você pode prosseguir da seguinte maneira: pense no assunto do trabalho por outro ângulo, buscando um aspecto que te parece mais interessante. Também, adie a gratificação e salve sua diversão potencial que terá durante o festival até que você realmente tenha tempo para isso. Mesmo os alunos com QI médio tem mais chances de prosperar na escola quando geram suas cargas de trabalho dessa maneira. Conclusão: Para começar a conquistar a inteligência emocional, é necessário aprender a reconhecer suas emoções. 4. Vivemos em uma comunidade onde todas as pessoas desempenham um grande papel na nossa existência. Não há como desenvolver uma vida feliz apenas gerindo a própria mente. Conseguir gerenciar as interações sociais é importante para chegarmos a uma vida plena. A inteligência emocional é um caminho para chegar nesse objetivo. Boas interações sociais são promovidas pela inteligência emocional. Uma delas é te ajudando a se colocar no lugar dos outros, que te dará uma noção do que outras pessoas sentirão em alguma situação particular - a partir do seu próprio sentimento em um ambiente similar. Analisar os sinais verbais dos outros e, com isso, desvendar suas emoções é outra maneira que a inteligência emocional pode te ajudar. Expressões faciais e linguagem corporal, exemplos do que pode ser analisado, dizem muito sobre o humor de uma pessoa. Quando vemos alguém mais tímido em um canto com o rosto inchado, podemos deduzir que a pessoa está triste, por exemplo. A identificação desses sinais geralmente acontecem automaticamente, sem muito esforço consciente. Essa maneira de simpatizar com o próximo, fazendo com que evoquemos reações favoráveis, é algo que a inteligência emocional procura trazer para nossa vida. Um gerente de um restaurante, por exemplo, precisa conversar com um funcionário sobre os erros que ele está sempre cometendo e fazer com que ele preste mais atenção em suas tarefas. Caso ele fale de uma maneira agressiva ou autoritária, o empregado pode ter seus sentimentos feridos, ficar na defensiva e acabar não melhorando por pura irritação. Porém, se o gerente agir com empatia e imaginar como ele pode se sentir, descobrirá uma maneira que possa encorajá-lo a melhorar o seu trabalho. O desenvolvimento de aptidões sociais, tais como a capacidade de ensinar, resolver conflitos ou gerenciar equipes, é uma das diversas melhorias que a inteligência emocional pode trazer para sua vida pessoal e social. Conclusão: A inteligência emocional ajuda a melhorar a convivência social. 5. Nosso cérebro é dividido entre o lado pensante, onde são desenvolvidos os pensamentos racionais, e o lado emocional, de onde surge nossas emoções. Ambos estão ligados por fortes vias neurais, e é por causa disso que a maneira que pensamos e sentimos está interligada. A inteligência emocional depende das vias neurais entre o cérebro pensante e o cérebro emocional, e lesões causadas nelas podem provocar uma deficiência na IE. Por exemplo, uma pessoa que tem ambas as partes do cérebro separadas vai parar de ter sentimentos. Uma das deficiências causadas é a perda da autoconsciência emocional, um importante componente da inteligência emocional. Médicos que praticavam a lobotomia evidenciavam a perda da capacidade emocional de seus pacientes. As conexões entre nossos dois cérebros também previnem a autorregulação emocional, processo onde o cérebro pensante corrige o funcionamento do cérebro emocional. A autorregulação emocional acontece quando o cérebro pensante ajuda o cérebro emocional a acalmar depois de ter sido estimulado por algo em excesso. Por exemplo, quando ouvimos um barulho muito alto repentinamente, o cérebro emocional deduz o estímulo como uma ameaça e, consequentemente, te deixará em um estado de alerta. Enquanto o cérebro emocional está enviando o alarme para todo o corpo após ouvir o barulho, o cérebro pensante verifica o estímulo para ver se há mesmo uma ameaça. Quando não vê perigo, ele acalma o cérebro emocional e o corpo, nos permitindo a pensar com clareza. Por usarmos nossos cérebros pensantes para regular o processo, não exageramos todas as vezes que ouvimos um barulho. Ao quebrar a ligação entre os cérebros emocional e pensante, a pessoa passa a ter dificuldade de regular seus sentimentos em situações que podem até colocá-la em perigo. Conclusão: É primordial manter o equilíbrio entre o “cérebro emocional” e o “cérebro pensante” racional para ter uma inteligência emocional. 6. Todo mundo quer levar uma vida de sucesso e muitos pensam que ter um QI alto é a chave para conquistá-la. Entretanto, ter uma mente brilhante não garante a ninguém que ela levará uma vida feliz. Para chegar nesse objetivo, a inteligência emocional é tão importante quanto um alto QI. Hoje em dia, já existem evidências de que as pessoas mais propensas a serem bem-sucedidas possuem altos níveis de inteligência emocional. Em estudos realizados, viram que estudantes com QIs compatíveis tiram notas significativamente diferentes. O grupo que tirou notas melhores foi o que tinha os alunos com níveis de empatia maiores que os do outro grupo, com as notas menores. Além da empatia, o controle dos impulsos de cada estudante também influencia no sucesso dele. A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conduziu um estudo chamado “O Desafio do Marshmallow”, onde testaram a habilidade de um grupo de crianças de quatro anos de resistir a doces. Aqueles que conseguiram controlar seus impulsos aos quatro anos mostraram-se, anos depois, superiores academicamente e socialmente durante seu crescimento. As vantagens dessa habilidade também servem para os adultos, como, por exemplo, pessoas que tem maior poder de persuasão são geralmente as socialmente hábeis. Levar um estilo de vida mais saudável é algo que a inteligência emocional pode nos ajudar. Tome como exemplo o estresse. Ele tem a capacidade de deixar nossos corações sob pressão porque nossa pressão arterial sobe quando ficamos estressados, nos deixando mais propícios a ter um ataque cardíaco. Um estudo sugeriu que o estresse também pode debilitar nosso sistema imunológico, uma vez que os participantes mais estressados se demonstraram mais propensos a ficarem gripados. Para controlar o estresse e, consequentemente, reduzir seus efeitos negativos para nossa saúde, podemos utilizar a inteligência emocional para diminuir a intensidade dos sentimentos estressantes, como raiva e ansiedade. Pessoas que já tinham sofrido um ataque cardíaco participaram de um estudo clínico onde aprenderam a gerir sua raiva. Isso resultou em uma queda significativa no risco de futuros ataques. Mesmo sabendo da influência que a inteligência emocional traz para a saúde e vidas social e profissional, ela não é abordada com a importância necessária dentro de escolas e faculdades. Conclusão: A qualidade da sua saúde e o tamanho do seu sucesso estão diretamente relacionados com a sua inteligência emocional. 7. Podemos afirmar que as pessoas são mais felizes e saudáveis quando possuem uma alta inteligência emocional. Mas por outro lado, a inteligência emocional pobre pode afetar negativamente toda uma sociedade. A diminuição da inteligência emocional entre 1965 e 1990 pode, por exemplo, estar ligado ao triplo da taxa de homicídios adolescente nos Estados Unidos dentro desse mesmo período. A delinquência é um dos comportamentos que podem ser causados pelo déficit de inteligência emocional, e chegam a influenciar o aumento das taxas de criminalidade. Alguns exemplos de indivíduos com baixa inteligência emocional que apresentam uma ameaça à comunidade são delinquentes adolescentes violentos, agressores sexuais adultos e viciados em drogas. Todos eles têm dificuldade de ler as expressões faciais de outras pessoas, de controlar seus impulsos e sua raiva. Muitos viciados apresentam a dificuldade de controlar os sentimentos mesmo antes de seremdependentes. A competência emocional de uma criança é o que determina o seu bem-estar - e ela apresentará altos níveis de inteligência emocional se pessoas mais emocionalmente inteligentes estiverem no ambiente que a cerca. Um estudo comprovou que pais emocionalmente inteligentes possuem filhos menos estressados, mais queridos por seus amigos e parceiros, mais em controle de suas próprias emoções e mais sociáveis na escola. Crianças também determinam o seu próprio bem-estar de acordo com a inteligências emocional de cada uma. O risco de desenvolver problemas de saúde mental e de ter problemas na escola é maior em crianças que possuem déficits na autoconsciência, empatia ou controle de impulso. A construção de uma boa comunidade começa a partir da inteligência emocional das crianças, uma vez que elas são os futuros pais, gestores e políticos. Os responsáveis precisam ter em mente que seus filhos podem se tornar grandes influenciadores e, então, criá-los em um ambiente com empatia, sem conflitos e sem impulsos cegos causados pela irracionalidade. A inteligência emocional está entre os mais influentes fatores sociais, dentro de vários, que influenciam diretamente o bem-estar futuro de uma comunidade. Conclusão: A inteligência emocional das crianças é construída a partir de um ambiente saudável com pessoas emocionalmente inteligentes. 8. A inteligência emocional pode nos levar a uma vida saudável e satisfatória, como vimos até aqui. Iremos mostrar agora uma série de exercícios que podem nos ajudar a impulsioná-la. Praticar o uso de diálogos internos te ajudará a identificar e nomear seus sentimentos, melhorando a sua autogestão e autoconsciência. Por exemplo, o seu amigo pode ter contado para todo mundo sobre um potencial novo amor, mas não contou pra você, fazendo com que se sentisse chateado por ter sido deixado de fora dessa novidade. Ao ter um diálogo interno, você poderá se ajudar a entender a situação. Para identificar o sentimento e a causa, pergunte-se "Por que estou ferido? Porque o meu melhor amigo confidenciou a todos sobre sua vida amorosa, mas não para mim?”. Na sequência, umedeça seu poder, dizendo algo como ”Posso ter me sentido excluído, mas é possível que ele não queria me incomodar pois sabia que eu estava ocupado com os projetos do escritório". Você se sentirá menos chateado com esse pensamento. Outra maneira de impulsionar a sua inteligência emocional é melhorando sua empatia. A linguagem corporal, como aprendemos, diz muito sobre a outra pessoa, e ao imitar os outros, você não irá apenas expressar suas emoções, mas também evocá-las. Por exemplo, você pode induzir o medo em si mesmo espelhando a postura assustada de outra pessoa. O próximo conselho servirá para você melhorar a sua capacidade de se automotivar e pensar mais positivamente. Para tornar-se automotivado, você precisa aprender a lidar com seus fracassos de uma maneira mais positiva e pessoal. Você terá mais dificuldades em desistir quando se convencer que as falhas acontecem devido a algo que você mesmo pode mudar. Você continuará tentando pois saberá que suas próprias ações te levarão a um resultado bem-sucedido. Pessoas que se convencem de que não há muito que possam fazer sobre o seu sucesso e que acreditam que o problema está em algo que vai além de uma capacidade pessoal, são suscetíveis a desistir mais facilmente. Procure manter esse processo de pensamento longe de você caso queira prosperar. Conclusão: É possível impulsionar sua inteligência emocional. 9. Ao entendermos mais sobre como funciona a inteligência emocional e o que ela pode influenciar, podemos usá-la em situações do nosso dia a dia. Vamos abordar agora alguns conselhos para usar esse conhecimento na prática. O primeiro conselho é direcionado para os relacionamentos entre mulheres e homens. Procure levar em consideração que homens e mulheres lidam com as emoções de maneiras diferentes, assim evitará mal-entendidos. As meninas, geralmente, falam mais sobre seus sentimentos e se conectam através de conversa íntima. Já os meninos aprendem que irão parecer vulneráveis caso eles demonstrem seus sentimentos. Por exemplo, caso sua namorada começar a reclamar sobre um problema, não saia oferecendo um conselho logo de cara, por mais que isso pareça ser o mais lógico a fazer. Ela pode interpretar a sua tentativa de ajudar como uma rejeição de sua angústia, pois as mulheres, usualmente, estão à procura de uma validação quando se queixam de algo. O mais aconselhável nessa situação é ouvi-la com atenção e demonstrar que está realmente entendendo o que ela está dizendo. O conselho seguinte servirá para momentos de tensão e raiva. Se esforce para fazer uma pausa durante uma discussão para acalmar os nervos. Ficamos com o pensamento distorcido quando estamos sentindo forte emoções, e isso pode levar a agir impulsivamente e fazer ou falar coisas que podemos nos se arrepender depois. Um pequeno momento para esfriar os ânimos pode fazer um grande bem. Foi definido que quando a taxa de pulso ultrapassar mais de 10 BPM (batimentos por minuto) da taxa média da pessoa, isso indica que a pessoa precisa de uma pausa pois está ficando muito emocional para pensar racionalmente. Por isso, casais aderem à proposta de alguns conselheiros matrimoniais de monitorar sua pulsação durante uma briga. Por último, segue um conselho para sua vida profissional: seja específico e ofereça uma solução quando precisar fazer uma crítica a alguém. Ressalte o que foi bem feito e aponte exatamente o que deve ser melhorado na situação. Dessa maneira, você evitará que a pessoa se confunda ou se sinta desvalorizada. Conclusão: Todas as áreas da sua vida podem prevalecer com o uso da inteligência emocional. Final Questões para refletir: ● Você consegue reconhecer e nomear meus sentimentos? ● Você tenta entender as outras pessoas? Conselhos práticos: ● Você tem um papel no desenvolvimento da inteligência emocional das crianças, por isso, preste sempre atenção em seus atos. ● Coloque-se no lugar do outro antes de fazer uma crítica a ele sobre algo que deve ser melhorado. ● Faça uma pausa para acalmar os ânimos, caso esteja em uma discussão.