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307 desse Estado são plenamente soberanos sobre a exploração de recursos. b) A região conhecida como Amazônia Azul representa a extensa faixa do litoral brasileiro, na qual existem importantes reservas de recursos energticos. 11. B 12. D 13. B 14. A bacia hidrográfica destacada na questão mostra uma formação de grande “vale”. Na indicação do número 1, há uma região de divisor de águas, interflúvios e limite da bacia (região mais elevada). No entanto, a seta tambm aponta para a área mais re- baixada do terreno (o fundo do vale), na qual se nota grande vazão de água sub- terrânea (linha pontilhada), o que indica uma importante zona de mananciais. Já no quadro ampliado da área, obser- va-se toda a formação de uma bacia hidrográfica, desde as nascentes pluviais – com o desenvolvimento de grandes len- çóis freáticos, afluentes e sub-bacias – at a foz. Quanto s definições, montante a região mais alta do terreno, e jusante a área mais baixa. 15. E 16. C 17. C 18. D 19. C 20. a) O solo da Bacia Hidrográfica Amazôni- ca, segundo o Atlas Geográfico Escolar do IBGE, classificado como “lixiviado sob floresta”, ou seja, um solo já bastante lavado pelas águas das chuvas e que, por- tanto, costuma liberar menos sedimentos. Para finalizar, há de se considerar que o relevo extremamente plano dessa bacia tende a fazer com que grande parte dos sedimentos carregados pelos rios se as- sente dentro do próprio continente, não chegando ao mar. b) A Bacia Hidrográfica dos rios Ganges- -Brahmaputra está entre áreas de es- tepes (vegetação rasteira) e florestas tropicais abertas, pouco densas e muito desmatadas. Alm disso, o solo dessa bacia, segundo o Atlas Geográfico, clas- sificado como latossolo, ou seja, um solo profundo e com muita argila, que tende a liberar grande massa de sedimentos. 21. Soma: 04 + 08 + 16 = 28 22. O transecto indicado atravessa, res- pectivamente, as bacias do Paraguai e do Paraná. Com relação s unidades do relevo, temos a seguinte sequência: planí- cie do Pantanal mato-grossense, planaltos e chapadas da Bacia do Paraná (Planalto Ocidental Paulista), depressão da borda leste da Bacia do Paraná (Depressão Pe- rifrica) e planaltos e serras do Atlântico Leste-Sudeste (Planalto Oriental). 23. A 24. Soma: 01 + 02 + 04 = 07 25 a) A má qualidade da água dos rios está vin- culada ao despejo de esgoto domstico in natura nos corpos hídricos, contamina- ção pelo uso de agrotóxicos, ao despejo de efluentes industriais sem tratamento adequado e ao descarte de lixo. b) Para que essas ações sejam mitigadas e a qualidade dos rios retomada, ne- cessária a implantação de estações de tratamento de esgoto domstico; o controle e a fiscalização do uso de agro- tóxicos; a proposição e a fiscalização de leis ambientais que cuidem dos aspec- tos relativos aos efluentes industriais; e a coleta, gestão e destinação adequada dos resíduos sólidos (lixo). 26. a) De acordo com o gráfico, o período de maiores cheias no Rio Negro ocorre entre os meses de maio e julho – final da prima- vera e início do verão no Hemisfrio Norte nesse intervalo de tempo que as chuvas são mais abundantes nessa região, onde se localizam o alto curso do Rio Negro e alguns de seus afluentes, o que explica as cheias nessa poca. Alm disso, apesar de oscilar, o rio mantm-se com grande volume anual devido proximidade da Linha do Equador, região marcada por chuvas abundantes e anuais. b) A cidade de Manaus está localizada no encontro das águas dos rios Negro e So- limões, justamente na desembocadura do Rio Negro, para onde corre toda a água do rio, sendo, portanto, o local de maior volume de água. Esse fato justifica os dbitos fluviais excessivos. Alm disso, o clima dominante em Manaus o equato- rial úmido, marcado por chuvas anuais. 27. Soma: 08 + 16 = 24 28. a) A cidade de São Paulo tem sua origem associada aos cursos hídricos, o que ocorre desde o período colonial, quan- do ainda era uma vila isolada. Ao longo dos anos, o crescimento da cidade sem- pre aconteceu nas proximidades dos principais rios locais, especialmente os rios Anhangabaú, Tamanduateí, Tietê e Pinheiros. No caso da figura apresenta- da, temos os rios Tietê e Pinheiros, que passaram por importantes processos de retificação e estão associados a al- gumas das principais vias de circulação da metrópole. Durante o processo de ocupação dessas áreas, houve uma srie de conflitos entre a população resi- dente das proximidades e as empresas que tinham interesses locais, fosse pelo potencial energtico (caso da empresa Light), fosse pela especulação fundiária associada a esses terrenos. Soma-se a esse cenário o rápido e desordena- do crescimento da metrópole e, como resultado, as primeiras indústrias que fo- ram instaladas na cidade, liberando seus efluentes nesses rios sem que rece- bessem o tratamento adequado. Alm dos resíduos industriais, os rios Tietê e Pinheiros recebem o esgoto doms- tico não tratado das áreas residenciais próximas. Com isso, a degradação da qualidade da água na cidade tornou-se um grave problema, com implicações ambientais e para o abastecimento das represas Billings e Guarapiranga. b) Em função da elevada densidade de- mográfica no município de São Paulo, associada poluição dos principais cur- sos de água e dos reservatórios locais, a disponibilidade hídrica tem se tornado um problema cada vez mais grave, com o comprometimento de mananciais e nascentes. Por isso, necessário recor- rer a fontes de abastecimento cada vez mais distantes, aumentando não apenas o custo, mas os impactos ambientais rela- cionados infraestrutura necessária para o transporte dessa água. 29. a) A área identificada pela letra B, no mapa 1, corresponde ao sertão nordestino, região de clima predominantemente semiárido, com temperaturas elevadas durante o ano todo e baixos índices pluviomtricos, alm de precipitações irregulares Já a hidrografia dessa área apresenta um predomínio de rios intermi- tentes, ou seja, em que só há vazão nos períodos de chuva. Durante os períodos de seca, as calhas desses rios são utiliza- das para a agricultura de subsistência. b) Um dos argumentos em favor da transpo- sição do Rio São Francisco encontra-se na possibilidade de garantir uma oferta constante de água em uma região que sofre com a escassez desse recurso em função de suas características climáti- cas. Desse modo, o abastecimento de água deve atuar como um incentivo ao desenvolvimento regional. Como argumento contrário transposição do São Francisco, podemos destacar o alto custo dessas obras, o que encarece tam- bm o valor da água para o consumidor final. Isso afastaria os pequenos agriculto- res desse recurso, justamente os que mais necessitam da oferta constante de água, bem como beneficiaria apenas grandes empresas do setor do agronegócio, com produção mecanizada e baixa oferta de empregos. Alm disso, os impactos am- bientais da expansão de áreas irrigadas em regiões áridas e semiáridas podem le- var a um processo de salinização do solo. 30. a) O Rio São Francisco perene e exten- so, atravessa o semiárido nordestino e importante para o abastecimento e o transporte regional. b) A Bacia do São Francisco passou por um intenso processo de degradação GEOGRAFIA Gabarito308 ambiental nas últimas dcadas. Dentre os principais problemas, destacam-se o despejo de esgoto domstico e a emissão de efluentes industriais sem tra- tamento no Rio São Franscico, alm do despejo de lixo e de outros resíduos sólidos. Associados a isso, temos o desmatamento das matas ciliares e o as- soreamento do leito desse rio. Capítulo 7 – Biogeografia Revisando 1. Entre os fatores que determinam a dis- tribuição da vegetação na superfície terrestre, podemos mencionar as carac- terísticas climáticas de cada local, que condicionam a quantidade de água, luz e oxigênio disponível, alm das con- dições apresentadas pelo solo, como disponibilidade de nutrientes minerais, matria orgânica, água e oxigênio, pro- fundidade e estrutura física. 2.As florestas tropicais úmidas são cons- tituídas de grande diversidade de espcies vegetais, que apresentam características fisiológicas tipicamente associadas ao clima quente e úmido des- sas regiões. Entre os exemplos de tais feições vegetais, podemos mencionar as folhas largas, que permitem a máxima absorção de calor no processo de fo- tossíntese e maior liberação de água no processo de transpiração, responsável pelo controle da temperatura da planta; a perenidade foliar, ou seja, as espcies não perdem as folhas em certas pocas do ano, já que esse mecanismo uma adaptação aos ambientes de grandes amplitudes trmicas e longas estações secas para evitar a perda de água; e o elevado porte das espcies, que cres- cem verticalmente em busca de maior incidência de luz solar 3 A biopirataria a prática de apropriação indevida e ilegal do patrimônio biológi- co e dos saberes que o envolvem. Por exemplo, a captura e coleta de espcies animais ou vegetais nativas de dado local para uso comercial – como a produção de alimentos, medicamentos e cosm- ticos. Alm disso, a utilização para fins lucrativos de tcnicas e conhecimentos desenvolvidos por comunidades tradi- cionais e originárias acerca do uso de certos recursos naturais, sem o retorno monetário e o reconhecimento autoral para esses povos, tambm constitui uma prática classificada como biopirataria. 4. As florestas temperadas, tambm cha- madas de florestas subtropicais, encon- tram-se predominantemente nas faixas latitudinais, entre 25° e 50°, especialmen- te em zonas próximas ao litoral, onde os invernos são mais amenos e a umidade mais abundante. São dotadas de conside- rável biodiversidade, com predominância de espcies arbóreas de porte elevado e ocorrência de espcies caducifólias (que perdem as folhas em estações mais frias e secas). 5. As savanas são domínios vegetais si- tuados nas faixas de climas tropicais, aproximadamente entre as latitudes 0° e 30°, em ambos os hemisfrios. São caracterizadas pela complexidade e existem variações em suas feições, cada qual com predomínio de espcies herbáceas, arbustivas ou arbóreas. Suas espcies apresentam troncos grossos e retorcidos, alm de raízes profundas, elementos associados s condições do solo nesses locais. 6. A taiga, tambm chamada de floresta de coníferas ou de floresta boreal, um domínio vegetal encontrado entre as latitudes 50° e 70°, especialmente no norte da Europa, da Ásia e da Am- rica do Norte. Tem como característica a homogeneidade, com predominância de pinheiros e outras espcies de gim- nospermas, adaptadas ao clima frio e subpolar. Já a tundra um bioma consti- tuído de espcies gramíneas e rasteiras, alm de grande diversidade de liquens e musgos. São encontradas em latitudes extremas, at as proximidades do Círcu- lo Polar Ártico, principalmente na Rússia, no Canadá e na Escandinávia. 7 Ao analisar o padrão de ocupação das espcies na Floresta Amazônica, po- demos diferenciar três tipos de mata: a mata de igapó, que ocupa áreas perma- nentemente inundadas e constituída de espcies adaptadas ao ambiente aquático; a mata de várzea, situada s margens dos rios, em locais sujeitos a inundações periódicas; e a mata de ter- ra firme, que ocupa a grande maioria da área da floresta, em locais onde nunca ocorrem enchentes. 8. Entre os elementos que contribuem para o desmatamento da Floresta Amazônica, válido destacar três que possuem maior potencial de degradação: a produção agrícola, especialmente de soja; as áreas de pastagem, voltadas atividade de pe- cuária bovina; e a exploração da madeira, associada ao corte da vegetação. Todas essas atividades estão envolvidas na expansão da fronteira agrícola, que vem pressionando a conservação da Floresta Amazônica. 9. O Cerrado um bioma savânico, loca- lizado especialmente no território brasi- leiro. Assim como as savanas africanas, caracterizado por sua complexidade, diferenciando-se de acordo com a dispo- nibilidade de água e nutrientes no solo. Entre as suas variações, destacam-se: campo limpo (vegetação gramínea), cam- po sujo (vegetação herbácea), cerrado (vegetação arbustiva) e cerradão/mata de galeria (vegetação arbórea). Alguns fato- res que impulsionaram a degradação do Cerrado foram: a expansão da fronteira agrícola, com o aumento da produção de soja, algodão, eucalipto e pecuária bovi- na; e a urbanização e industrialização da região Centro-Oeste, associada constru- ção de Brasília. 10. O xeromorfismo um conjunto de me- canismos adaptativos adotados por espcies vegetais situadas em áreas de clima extremamente seco. Em linhas ge- rais, são estratgias para reduzir a perda de água e proporcionar maior armaze- namento desse recurso, extremamente escasso em locais como o semiárido nordestino, onde se encontra a Caatin- ga. As plantas desse domínio têm como características fisiológicas: a presença de troncos finos, retorcidos e de cascas grossas; raízes profundas para captação de água subterrânea; e a ocorrência de espcies cactáceas, como o mandacaru, dotadas de troncos verdes e ocos para captação de energia solar e armazena- mento de água, mas com ausência de folhas para reduzir a transpiração. Exercícios propostos 1. B 2. Soma: 01 + 02 + 04 + 08 = 15 3. A 4. D 5. E 6. C 7. A 8. E 9. C 10. A 11 C 12. A 13. D 14. C 15. A 16. C 17. C 18 A 19. Soma: 02 + 04 + 32 = 38 20. C 21. A 22. D 23. D 24. E 25. A 26. D 27. Soma: 02 + 04 + 08 + 16 = 30 28. A 29. A 30. C Exercícios complementares 1. Soma: 01 + 02 + 16 = 19 2. Soma: 01 + 02 + 04 + 08 = 15 3. Soma: 02 + 04 + 16 = 22 309 4. a) O círculo contínuo representa o ex- tremo com maior biomassa e maior biodiversidade, já os círculos pontilha- dos representam os dois extremos com menor biomassa e menor biodiversida- de, conforme indicado na legenda. HARTMANN, D. L. Global Physical Climatology, 1994 e NOAA, 2011. (Adapt.). b) Dentre os fatores que podem afetar a distribuição da biomassa e da biodiver- sidade, válido destacar: a composição e profundidade dos solos, que podem favorecer coberturas vegetais mais ou menos densas, de acordo com a dis- ponibilidade de nutrientes e matria orgânica; e as feições morfológicas do terreno, visto que áreas com grande declividade dificultam o acúmulo de matria orgânica e costumam ter solos rasos. 5 a) Biomas são grandes comunidades ca- racterizadas por um grupo principal de vegetação (arbórea, arbustiva, gramínea etc.) adaptada s condições ambientais de uma determinada região (principal- mente solo e clima), que abriga uma fauna específica, igualmente adaptada. b) Os principais biomas do território brasileiro são: Amazônia, nas regiões Centro-Oeste e Norte; Mata Atlântica, estendendo-se por quase todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul; Mata dos Cocais, localizada nos estados do Maranhão e Piauí; Mata dos Pinhais (araucárias), que tem sua principal área de ocorrência na região Sul; Cerrado, localizado no Centro-Oeste; Caatinga, situada no Nordeste; Pantanal, nos esta- dos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Pampa, localizado no Rio Grande do Sul; e, por fim, os ecossistemas de restingas e mangues, que se distribuem ao longo do litoral. Em relação con- servação, existe uma grande variedade de problemas que ameaçam esses bio- mas. Para a Amazônia e o Cerrado, os principais problemas são a expansão da fronteira agropecuária e o uso inten- sivo de agrotóxicos. A Caatinga e Mata Atlântica perderam muito de suas áreas originais em razão da ocupação histórica: a Caatinga com a expansão da pecuá- ria durante o período colonial, e a Mata Atlântica quando abriu espaço para as lavouras de caf e, posteriormente, para a expansão urbano-industrial. A Mata dos Pinhais teve boa parte de sua área origi- nal desmatada para a retirada de madeira, utilizada na construção civil e na indústria moveleira. Para a região dos Pampas, o maior problema a substituição da ve- getação original por gramíneas voltadas para alimentação do gado, o que implicouprocessos de arenização em algumas áreas. Para os biomas que se distribuem ao longo do litoral, o turismo intensivo e a especulação imobiliária são as principais ameaças. 6. Soma: 01 + 02 + 04 = 07 7. Soma: 01 + 02 + 08 = 11 8 Soma: 01 + 08 = 09 9. a) Trata-se da zona intertropical, na qual ocorrem os climas tropical (com precipi- tação anual entre 1 000 mm e 2 000 mm) e tropical úmido e equatorial (com preci- pitação anual acima de 2 000 mm), que favorecem o desenvolvimento de forma- ções florestais ao reunirem as condições de temperatura e umidade ideais. Como exemplos, temos a Amazônia e a Mata Atlântica. b) A zona temperada apresenta tem- peraturas mais baixas do que a zona intertropical, alm de climas com meno- res índices pluviomtricos, implicando em biomas com menos diversidade de espcies animais e vegetais, uma vez que precisam de outros mecanismos de adaptação para esse tipo de ambiente. No perfil de vegetação, teríamos esp- cies xerófilas nos desertos, nas pradarias, nas florestas temperadas caducifólias e na floresta de coníferas (taiga). 10. Partindo do fato de que a estrutura fundiá- ria brasileira bastante concentrada, ou seja, predominam as grandes proprieda- des, e analisando os dados apresentados, podemos perceber que o bioma com o maior percentual de redução a Mata Atlântica, enquanto a Amazônia apresenta o menor percentual de redução. 11. a) Das seções apresentadas, apenas as de número 12, 13 e 14 correspondem Serra do Mar. A seção 14 (escarpa de fa- lha da Serra do Mar) a que apresenta a maior suscetibilidade erosão (tanto pluvial quanto fluvial), em função da de- clividade, que favorece um escoamento superficial mais intenso. Essa caracterís- tica, associada uma ocupação irregular das encostas, tem promovido uma srie de deslizamentos ao longo dos anos, sobretudo nos períodos chuvosos. b) Na encosta da Serra da Mantiqueira, a estatura da Mata Atlântica tem um au- mento significativo na seção 6, uma vez que a diminuição da declividade permite maior infiltração da água, o que aumenta o intemperismo químico e leva for- mação de um solo profundo, capaz de sustentar espcies arbóreas de maior porte. Tambm devemos levar em conta a variação da temperatura com a altitu- de, ou seja, na seção 6 as temperaturas são mais elevadas (quando comparadas seção 5), o que favorece diversas es- pcies da Mata Atlântica. 12. Entre os fatores antrópicos que promovem o desmatamento, constam: a expansão da fronteira agropecuária, a expansão urba- no-industrial, o corte predatório para a indústria madeireira e a construção de obras de infraestrutura e logística (estra- das, ferrovias, portos, hidreltricas). As consequências socioambientais desse processo para as formações florestais são: redução da umidade (perda da eva- potranspiração), maior amplitude trmica, aumento da erosividade dos solos, asso- reamento dos cursos hídricos, redução da biodiversidade e prejuízos socioeconô- micos para as comunidades tradicionais que trabalham com o extrativismo de re- cursos naturais nessas regiões. No caso da construção de hidreltricas, há ainda o deslocamento de cidades e vilas inteiras das regiões que serão alagadas. 13. Soma: 01 + 02 + 08 + 16 = 27 14. O domínio morfoclimático representado pela charge a Caatinga. Suas princi- pais características são a ocorrência em área de clima semiárido com escassez hídrica, o que leva ao predomínio de vegetação de porte rasteiro e media- no, com poucas folhas, adaptadas aos períodos de seca (xeromorfismo). Essa região conhecida pela pobreza acen- tuada e baixa densidade populacional, devido, inclusive, aos aspectos físicos que dificultam a manutenção da vida ali. 15. A 16 A 17. A 18. B 19. a) O bioma Cerrado está adaptado s quei- madas naturais. Como se situa em uma área de clima tropical, os invernos são secos, propiciando a ocorrência de in- cêndios naturais (nos meses de agosto e setembro). As queimadas naturais são essenciais para a diversidade de espcies vegetais do Cerrado, algumas sementes, por exemplo, germinam somente com esse choque trmico. Outras espcies ainda apresentam cascos grossos como mecanismo de defesa contra as quei- madas naturais. Alm disso, o Cerrado apresenta uma rápida capacidade de re- cuperação após o fogo, com a rebrota de uma forragem, o que atrai os animais her- bívoros que buscam alimento. Contudo, as queimadas de origem antrópica têm se mostrado bastante prejudiciais ao bioma, uma vez que apresentam temperaturas