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Antes de iniciar os checklists, é muito importante algumas dicas sobre o 
CENÁRIO 
1- OLHAR TUDO AO REDOR: 
 Objetos 
 Materiais 
 Algum adereço no paciente 
 
2- UBS/ESF: 
 Geralmente esse ambiente os casos são mais simples 
 Doenças crônicas 
 Vai necessitar de uma anamnese mais detalhada 
 Diante do caso clinico quais condutas tomar: encaminha? Marca retorno? 
Rastreamento? Contactantes? 
 
3- UPA/PRONTO SOCORRO 
 Aqui pode aparecer casos de média a alta complexidade 
 Tomar condutas iniciais( tirar dor do paciente, solicitar laboratório ou 
imagem) 
 Diante o caso clínico quais condutas tomar: deixar em observação? 
Encaminhar? Alertar sinais de alarme 
 
4- HOSPITAIS 
 Aqui pode aparecer casos de média a alta complexidade 
 Pode ter disponível exames mais sofisticados 
 Maioria dos pacientes podem precisar de ficar internados 
 
5- VISISTA DOMICILIAR 
 Conhecer o paciente como um todo 
 Método centrado na pessoa 
 Relações interpessoais 
 Diante o caso clínico quais condutas tomar: orientar, aconselhar, marcar 
retorno. 
 
6- TAREFAS 
 Depois do caso clínico de cada estação vem as tarefas solicitadas pelo 
examinador 
 Seguir as tarefas para não perder tempo fazendo perguntas 
desnecessárias 
 Geralmente os enunciados mais grandes não pedem uma anamnese mais 
detalhada e sim tarefas mais específicas. 
 
 
PRÉ-NATAL 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino, 28 anos procura o atendimento na UBS referindo, exame 
B-HCG positivo. 
 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Pedir para ver o exame confirmar se é dela mesmo 
 Perguntar se a gestação foi planejada 
 Perguntar se tem parceiro fixo 
 Iniciar pré-natal, abrir cartão gestante. 
 Se é a segunda consulta do pré-natal por exemplo, perguntar se a queixa a 
consulta anterior melhorou? Se tem novas queixas. 
Perguntar se tem sintomas de gravidez: 
 
 Dor na mama 
 Cefaleia 
 Náuseas e vômitos 
 Sangramento pós-coito 
 
Outras perguntas: 
 
 Corrimento: cor, cheiro, tipo, características 
 Sintomas urinários: disúria, polaciúria, tenesmo, febre 
 Sangramento vaginal 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 Alguma cirurgia anterior? 
 HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? DRC? 
 Já tratou IST´s anteriormente? 
 Estava internada recentemente? 
 Alergia algum medicamento? 
 Cartão de vacina em dia? 
 
c) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 
 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
d) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
▪ DUM(data da última menstruação) 
▪ GPA(gestação, parto e aborto) 
▪ Uso de ACO e preservativos? 
▪ Ciclo menstrual 
▪ Parceiro fixo? 
▪ Dispareunia 
▪ Papanicolau 
▪ Tratou ISTS antes? 
▪ Calcular IG e DPP 
 
 
 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Realiza atividades físicas? 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR: 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
 Luvas 
 Lápis para a identificação da lamina 
 Espéculo 
 Espátula de Ayre 
 Escova cervical 
 Fixador apropriado 
 Lâmina 
 Recipiente para o acondicionamento das lâminas 
 Foco de luz 
 
COMO REALIZAR O PROCEDIMENTO: 
 
 Pedir permissão para a paciente 
 Explicar o procedimento 
 Separar os materiais 
 Identificar corretamente a lâmina 
 Fornecer uma roupa para paciente 
 Manter a integridade da paciente 
 Orientar a paciente a ficar em posição ginecológica 
 
 
 Sentar em frente, em altura adequada com iluminação correta 
 Exponha o introito vaginal, com abertura dos grandes lábios 
 Introduza o espéculo a 45º, realizando a abertura e a rotação para a posição 
horizontal ao longo do procedimento. 
 Identifique o colo uterino e seu orifício externo, centralize o colo. 
 Utilizando a espátula de Ayre, inicie a coleta das células da região ectocervical. 
 Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo com movimento 
rotativo em 360º, estenda o material ectocervical na lâmina no sentido vertical, 
ocupando 1/3 da parte transparente da lâmina, em movimento único. 
 Com a escova endocervical, recolha o material, introduzindo delicadamente no canal 
endocervical e girando a 360º 
 Ocupando o terço restante da lâmina, alongue o material rolando a escova de cima 
para baixo. 
 Por fim, aplique o spray fixador 
 Realize a retirada do espéculo vaginal no sentindo inverso ao da colocação. Atenção 
para não pinçar o colo uterino e paredes vaginais durante o fechamento do espéculo. 
 Durante a retirada, observe paredes vaginais: coloração, rugosidade, trofismo, 
presença ou não de cistos, tumorações. 
 
e) TOQUE VAGINAL 
 
 Realize o toque bidigital bimanual, atentando ao uso de luvas e lubrificação 
 Os dois dedos que fazem o toque devem estar em extensão, permanecendo os outros 
em flexão 
 Desvio o polegar da região do clitóris 
 Exponha o introito vaginal, com a abertura dos grandes lábios 
 Introduza primeiro um dos dedos para diminuir o incômodo da paciente 
 Durante o toque vaginal, avalie o tônus da região perineal e das paredes vaginais 
 Superiormente, faça a exploração da bexiga, posteriormente, do reto e, 
lateralmente, das paredes pélvicas 
 Palpe o fornice vagina posterior e anterior, procurando massas tumorais 
 Toque o colo do útero, atentando para situação, direção, forma, comprimento, 
consistência e superfície 
 Posteriormente examine o corpo uterino com toque bimanual abdominovaginal 
 Realize a movimentação do colo com os dedos juntamente com a mão sobre o 
abdome. 
 Investigue aspectos como situação, 
orientação(anteversão,retroversão,anteversoflexão ou retroversoflexão), forma, 
volume, consistência e sensibilidade do útero. 
 A avaliação dos anexos também deve ser realizada por meio do toque vaginal 
bimanual. 
f) AUSCUTA DO FETO 
 A partir da 12ª semana. 
 O objetivo é registrar a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos 
 
 
batimentos cardíacos fetais. 
Como fazer? 
 Posicione a gestante em decúbito dorsal 
 Identifique o dorso fetal e a apresentação fetal por meio da palpação 
 Para a apresentação cefálica, trace uma linha imaginária entre a cicatriz umbilical 
e a crista ilíaca anterossuperior, no lado correspondente ao dorso o terço medial 
dessa linha é o melhor local para a ausculta. 
 
 
 
 
g) MEDIR ALTURA UTERINA 
Objetivo: Estimar o crescimento fetal, correlacionando a medida da altura 
uterina com o número de semanas de gestação. 
Como fazer? 
 
▪ Posicionar a gestante em decúbito dorsal. 
▪ Localizar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino 
▪ Fixar a extremidade inicial na borda superior da sínfise púbica, passando entre 
os dedos indicador e médio. 
▪ Realizar a leitura quando atingir o fundo uterino. 
▪ Anote a medida em centímetros e marque o ponto na curva da altura uterina. 
 
 
 
 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente a IGG gestacional e a DPP, falar que precisa 
realizar exames. 
▪ Solicitar Laboratório: HEMOGRAMA, TIPAGEM SANGUINEA COM FATOR RH, GLICEMIA 
DE JEJUM, anti-HIV, VDRL, HbSAG, Sorologia para toxoplasmose, EAS, urocultura. 
▪ Solicitar laboratório: Hemograma, Glicemia de jejum, lipidograma, ureia,creatinina. 
▪ Avaliar vacinas: Influenza, Hepatite B, Dtpa 
▪ Sulfato ferroso inicia no a partir de 14ªsemanas 
▪ Ácido fólico iniciar de imediato 
▪ Solicitar USG-Transvaginal(não é obrigatório, mas pode fazer a partir de 16ª 
semanas) 
▪ Cálcio se paciente com risco de hipertensão 
▪ Informar que a gestação é acompanhada na ubs 
▪ Mínimo 6 consultas 
▪ Preencher cartão da gestante 
▪ Perguntar se tem duvidas 
▪ Agendar retorno com 30 dias. 
 
 
EXAME DAS MAMAS 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino, 35 anos procura atendimento por achar nódulo em mama 
durante o banho. 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Nódulo na mama: Quanto tempo começou? Tamanho? Notou se foi crescendo? Teve 
algum trauma na região? Primeira vez que apareceu? Sente dor? Em qual mama foi? 
Tem secreção? Febre? 
 Sintomas acompanhante: Secreção na mama? Perda de peso? Se sim quantos kgs? 
Está fazendo dieta ou tomando remédio para emagrecer? Dispareunia? sangramento 
vaginal? 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 Alguma cirurgia anterior? 
 HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? CA? 
 Já tratou IST´s anteriormente? 
 Estava internada recentemente? 
 Alergia algum medicamento? 
 Cartão de vacina em dia? 
 
c) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
 
d) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM(data da última menstruação) 
 GPA(gestação, parto e aborto) 
 Uso de ACO e preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 Já realizou USG ou mamografia? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Realiza atividades físicas? 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome 
 MMII. 
 
d) EXAME DA MAMA 
 Pedir autorização da paciente e explicar o exame 
 Garantir a privacidade do paciente, solicitar uma técnica de enfermagem 
 Lavar as mãos, calçar as luvas de procedimento 
 Despir o paciente e pedir para ela ficar em pé ou sentada 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
 Dizer em voz alta que está fazendo a inspeção 
 Observar se tem: abaulamento, simetria, retrações, cor da pele 
 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA: 
 Pedir para a paciente levantar e baixar o braço porque facilita a visualização da 
retração de pele 
 
PALPAR LINFONODO: 
 Pedir para a paciente apoiar o braço sobre o seu e apalpar axila; 
 Palpar também região supraclavicular e infraclavicular 
 
PALPAÇÃO DA MAMA: 
 Pedir para a paciente deitar e colocar o braço atrás da cabeça 
 Palpar as duas mamas(primeiro descobre só mama que vai realizar a palpação 
primeiro, e depois cobre a que você fez a palpação e examina a outra) 
 Palpar nódulo e definir características: móvel? Fibroelástico? Fixo? Endurecido? 
Tamanho? Contorno? Margens? 
 
EXPRESSÃO MAMÁRIA: 
 Avaliar secreção 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente o que encontrou no exame físico e se vai precisar de 
ultrassonografia das mamas ou mamografia. 
▪ Importante saber classificação de BI-RADS também, porque o caso clinico pode 
ser a paciente trazendo o exame para você interpretar. 
 
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA CISTOS 
MAMÁRIOS: 
É típico de paciente pré-menopausa com nódulo doloroso de crescimento rápido de 
consistência firme 
Conduta: Ultrassom( imagem anecoica, margens regulares, consistência firme que dói muito e 
cresce rápido). 
Se microcisto <1cm a conduta é: conservadora 
Se macrocisto≥1cm a conduta é: se sintomas realizar PAAF 
Se liquido esverdeado ou amarelo citrino quando faz a aspiração não precisa mandar para 
citologia, é característica de benigno. 
 
 
FIBROADENOMA: 
É um nódulo não doloroso com limites precisos de consistência fibroelástica móvel a 
palpação, geralmente ate 3cm 
 
 
Conduta: Ultrassom ( nódulo hiperecóico, margens regulares com maior eixo paralelo a pele). 
Não tem relação com CA DE MAMA. 
 
 
DERRAMES: 
Precisa excluir galactorreia, pedir prolactina sérica. 
Se sanguinolento, geralmente é uma patologia benigna = PAPILOMA 
INTRADUCTAL, não tem relação com CA DE MAMA. 
Se for esverdeado, geralmente é uma patologia benigna= ECTASIA DUCTAL 
Se for tipo água de rocha(aquoso) = SUSPEITA DE CÂNCER DE MAMA. 
 
 
 
 BI-RADS MAMOGRAFIA 
CATEGORIA IMPRESSÃO 
DIAGNÓSTICA 
RECOMENDAÇÃO 
0 Inconclusivo SOLICITAR 
ULTRASSONOGRAFIA 
MAMÃRIA 
1 Exame normal Rastreio a cada 2 anos 
2 Achados benignos Rastreio a cada 2 anos 
3 Achados provavelmente 
benignos 
Repetir exame em 6 
meses por 2 anos, NÃO 
ENCAMINHA A PACIENTE. 
4 Risco de malignidade Estudo anatomopatológico 
(core biopsy) 
5 Altamente suspeitos Estudo anatomopatológico 
(core biopsy) 
6 Achados já tem diagnóstico CA 
 
 
QUANDO RASTREAR CA DE MAMA? 
 
-50 A 69 ANOS A CADA DOIS ANOS C/ MAMOGRAFIA 
 
SE FATORES DE RISCO INICIAR AOS 35 ANOS ANUALMENTE 
 
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 1ª METADE DA GESTAÇÃO. 
DICAS: saber diferença do quadro clinico e condutas principais (principal conduta cobrar aqui é 
da gestação ectópico).Lembrando que se a gestante tem fator RH negativo e tem qualquer uma 
dessas síndromes tem que fazer imunoglobulina. 
 
 
1- DOENÇA TROFOBLÁSTICA(MOLA HIDATIFORME) 
Ao invés da gestação resultar em um saco gestacional, resulta em um TUMOR. Tipos 
BENIGNOS: mola hidatiforme completa, e mola hidatiforme parcial. 
Tipos Malignos: Mola invasora, coriocarcinoma e tumor do sítio placentário. 
 
FATORES DE RISCO: 
 Idade materna precoce e tardia 
 História prévia de mola 
QUADRO CLÍNICO: 
 Sangramento vaginal 
 ALTURA UTERINA MAIOR QUE O ESPERADO PARA IDADE GESTACIONAL 
 Náuseas 
 VÔMITOS EXACERBADOS 
 Aumento da função tireoidiana 
 Ausência de BCF 
DIAGNÓSTICO: 
 Ultrassonografia transvaginal: útero preenchido por pequenas 
vesículas(tempestade de neve). 
TRATAMENTO: 
 Aspiração a vácuo elétrico ou manual ( AMIU) 
 
 
O PRINCIPAL AQUI É SABER QUE QUEM TEVE MOLA HIDATIFORME, 
PODE TER UMA SEQUELA, A MOLA INVASORA. 
A paciente com MOLA tem que ter um seguimento por 1 ano com BETA-HCG, 
ele tende a negativar de 8 a 10 semanas. 
 
2- GESTAÇÃO ECTÓPICA: 
É qualquer tipo de gestação fora da cavidade uterina, acontece mais nas tubas uterinas. 
 
FATORES DE RISCO: 
 DIP PRÉVIA 
 Tabagismo 
 Procedimento cirúrgico prévio 
 DIU 
 Laqueadura tubaria 
 Gestação ectópica prévia(MAIOR FATOR DE RISCO) 
 
QUADRO CLÍNICO: 
▪ SANGRAMENTO EM BORRA DE CAFÉ. 
▪ Atraso menstrual 
▪ Dor em fossa ilíaca 
▪ Se não rompeu os sinais vitais vão estar estáveis 
▪ Se rompeu pode ter irritações abdominais 
▪ Exame especular: colo do útero roxeado 
▪ Toque vaginal: abaulamento em anexo 
 
DIAGNÓSTICO: 
▪ Ultrassom transvaginal (imagem de anel tubário, área 
hiperecogenica em volta, área ecogênica no centro). 
▪ BETA HCG 
E em casos DUVIDOSOS? Aqui é muito importante 
 
 
 
SOLICITAR O BETA HCG SE: 
 
B-HCG≥1500 tem que ver no ultrassom o saco gestacional dentro do útero, 
se gravidez normal. 
 
B-HCG≥1500 e útero vazio = GRAVIDEZ ECTÓPICA. 
 
B-HCG<1500 e útero vazio: aqui tem que repetir o BHCG em 48 horas, 
numa gestação normal o BETAHCG duplica seu valor em 48 horas, se forGRAVIDEZ ECTÓPICA, vai ter aumentado pouco. 
 
TRATAMENTO: 
A- PACIENTE INSTÁVEL: paciente vai ter abdome agudo, faz LAPAROTOMIA. 
B- PACIETE ESTÁVEL: não tem abdome agudo, faz LAPAROSCOPIA 
C- METOTREXATO: é um quimioterápico, pontos importantes aqui no quadro. 
 
 
 
3- ABORTO: 
É a interrupção da gestação antes da 20 semanas de gestação ou peso menor que 500 
gramas. Importante aqui é saber os tipos de aborto, vou tentar explicar do melhor 
jeito. 
 
CAUSAS: 
 CROMOSSÔMICAS/ GÉNETICAS 
 DIABETES MATERNA 
 INSUFICIÊNCIA DE CORPO LÚTEO 
 INFECÇÕES VIRAIS, BACTERIANAS E PROTOZOÁRIO 
 TROMBOFILIAS 
 SINÉQUIAS UTERINAS 
 
Tem que saber se no exame físico fala se o colo uterino está IMPÉRVIO ou PÉRVIO. 
COLO DO ÚTERO IMPÉRVIO 
 
Ameaça de aborto ( volume uterino compatível com idade gestacional. 
Avaliar se o feto está vivo(BCF presente ou ausente) 
BCF presente: Repouso, analgésico, abstinência sexual. 
 
BCF ausente: expectante se paciente quiser, AMIU, curetagem. 
CRITÉRIOS PARA INDICAR METOTREXATO 
 
-Massa anexial <3.5 cm 
 
-BHCG<5000 UI/l 
 
-Embrião sem BCF 
 
-Gestação ectópica íntegra 
 
 
 
 
UM ULTIMO CONCEITO DE ABORTAMENTO. ABORTAMENTO 
HABITUAL: 
É quando tem 3 ou mais abortamentos consecutivos do mesmo parceiro. 
COLO DO ÚTERO PÉRVIO(volume uterino incompatível com idade gestacional). 
 
Aqui pode ser diversos tipos de abortamento: 
 
ABORTAMENTO EM CURSO 
ABORTAMENTO RETIDO 
ABORTAMENTO INFECTADO: aqui é uma complicação, paciente vai ter febre, sangramento 
com odor fétido. 
 
TRATAMENTO: AMIU/ CURETAGEM/ misoprostol 
 
SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 2ª METADE DA GESTAÇÃO. 
DICAS: aqui tem 4 patologias: DPP, PP, rotura uterina e vasa prévia. As que mais caem são: 
DPP e placenta prévia. 
 
 
1- DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA 
É a separação total ou parcial da placenta normalmente inserida, antes da expulsão 
do feto em gestações acima de 20 semanas. 
 
FATORES DE RISCO: 
▪ Síndromes hipertensivas(50%) 
▪ Traumas abdominais 
▪ RPMO 
▪ Tabagismo 
▪ Uso de drogas 
▪ Idade materna avançada 
 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Sangramento vaginal ESCURO 
 Hipertonia uterina 
 Dor abdominal súbita e intensa 
 Vitalidade fetal prejudicada 
DIAGNÓSTICO: 
É clínico, não precisa fazer USG-TV. 
 
 
TRATAMENTO: 
 AMNIOTOMIA PRECOCE 
 RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO por via mais rápida 
 
COMPLICAÇÃO: 
Útero de couvelaire 
 
2- PLACENTA PRÉVIA 
É definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do 
útero após 26 semanas de gestação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES DE RISCO: 
▪ MULTÍPARAS 
▪ Parto cesárea anterior 
▪ Cicatrizes uterinas previas 
▪ Tabagismo 
▪ Gemelaridade 
 
 
QUADRO CLÍNICO: 
▪ SANGRAMENTO GENITAL VERMELHO VIVO RUTILANTE 
▪ INDOLOR 
▪ TÔNUS UTERINO NORMAL 
▪ VITALIDADE FETAL PRESERVADA 
 
DIAGNÓSTICO: 
É clinico, NÃO PODE REALIZAR TOQUE VAGINAL! REALIZAR 
EXAME ESPECULAR 
TRATAMENTO: 
Resolver o parto em no máximo 37 semanas. 
Internar a gestante em hospital com UTI MATERNA/FETAL. 
COMPLICAÇÕES: 
▪ TIPOS ACRETISMO PLACENTÁRIO: ACRETA, INCRETA E PERCRETA. 
COMPLETA MARGINAL NORMAL 
CLASSIFICAÇÃO PLACENTA PRÉVIA 
 
MARGINAL: atinge o orifício interno 
do colo do útero sem recobri-lo 
COMPLETA: recobre totalmente o 
orifício interno do colo do útero. 
 
PROFILAXIA DE INFECÇÃO PELO STREPTOCOCCUS GRUPO B(AGALACTIAE) 
DICAS: saber condutas de acordo cultura. 
Essa bactéria é comumente encontrada na vagina e no reto da mulher. Pode 
levar a: sepse neonatal, meningite e pneumonia. 
A coleta deve ser feita entre 35 e 37 semanas (SWAB). 
A profilaxia é realizada com PENICILINA G BENZATINA 5 MILHÕES DE UNIDADE IV, SE 
ALÉRGICO FAZER AMPICILINA. 
 
 
1- SE PACIENTE NÃO FEZ A CULTURA FAZER PROFILAXIA EM: 
▪ Prematuros 
▪ RPMO>18 horas 
▪ Bacteriúria por streptococos grupo B 
▪ História de infecção previa 
▪ Febre intraparto 
NÃO FAZER EM PARTOS ELETIVOS QUE NÃO ENTROU EM TRABALHO DE PARTO, MESMO SE 
CULTURA POSITIVA. 
 
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO 
DICAS: Importante é saber diferenciar hipertensão arterial crônica, de hipertensão 
gestacional, pré-eclâmpsia e SÍNDROME HELLP. 
1- HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA 
Acontece antes da gestação a paciente já era hipertensa, ocorre até 20 semanas de 
gestação. 
 
2- HIPERTENSÃO GESTACIONAL 
Aparece APÓS 20 SEMANAS DE GESTAÇÃO 
Aqui não pode ter sinal e não pode ter sintoma ou alteração laboratorial que 
caracterize a pré-eclâmpsia. P.A: ≥ 140x90mmHG 
 
3- PRÉ-ECLÂMPSIA 
 
 
 
FATORES DE RISCO: 
▪ Primiparidade 
▪ Pré-eclâmpsia prévia 
▪ DM 
▪ Obesidade 
▪ Idade materna avançada 
▪ Doença trofoblástica gestacional 
P.A: ≥ 140x90mmHG 
+ 
Proteinúria: 300mg/dl ou 1g em 24 h 
Fita se tiver uma CRUZ(+) Proteinúria/creatinúria>0.3 
E/ OU 
-SINAIS DE IMINÊNCIA DE ECLÂMPSIA: Cefaleia, epigastralgia, alteração visual 
-DISFUNÇÕES ORGÂNICAS MATERNAS: creatinina ≥1.2mg/dl 
Aumento TGP ou TGO 
 
SINAIS DE GRAVIDADE NA PRÉ-ECLÂMPSIA: 
PAS≥160mmHg ou PAD≥110mmHg 
Creatinina ≥1.2mg/dl 
 Cefaleia e distúrbios visuais 
Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito 
 Evidência clínica ou laboratorial de coagulopaia 
Plaquetopenia 
 Aumento: TGO, TPG, HDL, Bilirrubinas 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES DA PRÉ-ECLÂMPSIA 
A- ECLÂMPSIA: 
É quando a paciente entra em convulsão 
B- EDEMA PULMONAR 
C- SÍNDROME HELLP: 
É caracterizado por HEMOLISE, Enzimas hepáticas elevadas e plaquetas baixas. 
HEMÓLISE: 
Bilirrubina >1.2 
DHL≥600 
Esquizocitos em sangue periférico 
 
Enzimas Hepáticas elevadas: TGP≥ 70 
Plaquetas baixas: <100.000mm 
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA ≥160x110mmHG 
CONDUTAS: 
▪ Nifedipina 10mg VO 30/30min ou Hidralazina 5mg 
EV 
▪ Cardiotocografia 
▪ Sulfato de Magnésio(se sinais de iminência de 
eclampsia) 
▪ Resolução do parto 
 
 
DIABETES E GESTAÇÃO 
DICAS: Saber a diferença da paciente com diabetes anterior a gestação(OVER DIABETES) E DIABETES 
GESTACIONAL, um valor alterado já é diagnóstico. 
 
 
OVER DIABETES DIABETES GESTACIONAL 
GLICEMIA DE JEJUM ≥126mg/dl GLICEMIA DE JEJUM≥92mg/dl a 
125mg/dl 
TTOG≥200mg após 2 horas TTOG 1 hora≥180mg/dl 
Glicemia ocasional ≥200mg/dl com 
sintomas 
TTOG 2 horas≥153mg/dl a 199mg/dl 
HbA1c≥ 6.5% 
 
 
 
CONDUTAS TERAPÊUTICAS 
▪ Indicar exercícios físicos 
▪ Orientar a alimentação 
▪ Avaliação antropométrica 
▪ Consultas frequentes 
▪ Se mau controle glicêmico iniciar INSULINA NPH 0.5UI/kg/dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Provavelmente nesse caso, o possível caso clinico vai te contar que a paciente gestante de 30 
semanas(por exemplo), está com cefaleia intensa, e alterações visuais e foi feita a triagem pela 
enfermagem com PA≥170x100mmHG 
Então você inicia as condutas e depois colhe a história da paciente 
 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- MEDIDAS INICIAIS: 
 
 Decúbito lateral esquerdo 
 Elevar as grades da maca 
 Cateter nasal 5l/min 
 Acesso venoso periférico 
 Terapia anticonvulsivante (Zuspan: 4g Sulfato de magnésio EV dose de ataque + 1-2g/h 
EV dose de manutenção) 
 Verificar sempre se tem gluconato de cálcio 
 Hidralazina 5mg EV de 20/20 min pode fazer até 30mg 
 Corticoterapia se IG entre 24 e34 semanas (betametasona 12mg IM a cada 24 
horas) 
 Cardicotocografia ou sonar(avaliar o feto) 
 Monitorar os riscos do sulfato de magnésio( colocar sonda vesical de demora, avaliar 
FR, avaliar reflexos patelares e medir PA a cada 15min) 
 
 
3- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Cefaleia : quando começou? Qual lugar da cabeça doí? De 0-10 qual intensidade da 
dor? Qual característica da dor? A dor vai para outrolugar? Tem algo que piora ou 
melhora a dor? Já teve essa dor antes? Tomou algum medicamento para dor? 
 Alterações visuais: quando começou? Durou quanto tempo? Qual tipo de 
alteração? Já sentiu antes? 
 Sintomas acompanhante: perdeu a consciência ? vômitos? Sangramento 
vaginal? Convulsão? 
 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? EPILEPSIA? 
 Estava internada recentemente? 
 Alergia algum medicamento? 
 PEDIR CARTÃO DA GESTANTE 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM(data da última menstruação) 
 GPA(gestação, parto e aborto) 
 Uso de ACO e preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 Já realizou USG ou mamografia? 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome 
 MMII. 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) MANOBRAS DE LEOPOLD 
 
 
e) AUSCULTA BCF 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente o que se trata de uma emergência hipertensiva (pré- 
eclâmpsia grave) e precisa solicitar alguns exames 
▪ Laboratório: Hemograma, TGP, TGO, Bilirrubina total e frações, creatinina, DHL, 
proteinúria. 
▪ Quando receber os exames solicitados, verbalizar as alterações em voz alta, e 
também verbalizar os exames que estão normais. 
▪ Falar para a paciente que vai precisar encaminhar para maternidade com UTI 
▪ Perguntar se tem duvidas 
▪ Perguntar se quer que ligue para alguém 
 
 
 
SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 45 anos, procura atendimento no PS, referindo sangramento 
irregular há 2 anos, mas com piora nos últimos 2 dias. 
 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Sangramento irregular: quanto tempo começou? Sabe quantificar a quantidade 
(quantos números de absorventes foi trocado)? Qual cor do sangramento? 
 Sintomas acompanhante: perdeu a consciência ? vômitos? Se sim vômitos com resto 
de comida ou liquido? Febre? dor abdominal? Se sim investigar a dor. 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? 
 Alguma discrasia sanguínea? 
 Antecedente de TVP? 
 Já usou anticoagulante? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Estava internada recentemente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM(data da última menstruação) 
 GPA(gestação, parto e aborto) 
 Uso de ACO e preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 
 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
e) TOQUE VAGINAL(no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente o que se trata de um sangramento do colo uterino e que 
precisa de exames complementares 
▪ Laboratório: Hemograma, BETA-HCG, ureia, creatinina. 
▪ Solicitar Ultrassom transvaginal 
▪ Quando receber os exames solicitados, verbalizar as alterações em voz alta, e 
também verbalizar os exames que estão normais. 
▪ Se o sangramento deixou a paciente hipotensa e tarquicardica pode tomar 
condutas: AINES ou ÁCIDO TRANEXÂMICO 1g. 
▪ Se hemoglobina alterada repor ferro 
 
 
▪ Lembrar as causas de sangramento anormal uterino e seguir com as condutas de 
acordo cada causa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOXOPLASMOSE E SIFILIS GESTACIONAL 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 28 anos, com 20ª de gestação, volta na UBS para mostrar os exames 
solicitados na primeira consulta do pré-natal, e agora refere que encontrou uma ferida em 
região vulvar. 
 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Ferida: quando começou? Dói? Prurido? Sangra? Sai algum liquido(pus) ? só tem 
nesse local ou em mais algum lugar? 
 Sintomas acompanhante: dor abdominal? Sangramento vaginal? Febre? 
manchas na pele? Alopecia? disúria? Febre? náuseas, vômitos? Dispareunia? 
Perguntar se o parceiro também está com a lesão. 
 Pedir para ela mostrar os exames: aqui nesse caso ia vim alterado a 
sorologia de toxoplasmose: IgM + e IgG – e VDRL não reagente. 
 SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? Perguntar se ele tem sintomas. 
 Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Lesão da sífilis : lesão única, indolor, de base endurecida e fundo limpo. 
 
e) TOQUE VAGINAL(no primeiro casoclinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para o paciente que o exame da toxoplasmose deu alterado, que ela está 
com TOXOPLASMOSE e precisa iniciar o tratamento 
 Iniciar ESPIRAMICINA 
 Explicar para a paciente que precisa realizar amniocentese e pcr para 
toxoplasmose(para avaliar a infecção no feto) 
 Se te entregarem o resultado da amniocentese com feto infectado iniciar 
tratamento: PIRIMETAMINA+ SULFADIAZINA+ ÁCIDO FOLINICO, alternar 3 
semanas com espiramicina até o final da gestação 
 Encaminhar paciente para pré-natal de alto risco( se não tem nenhum exame 
solicitado) 
 Notificar Toxoplasmose 
 Explicar para a paciente que a lesão que encontrou é sugestivo de sífilis e pedir 
autorização para realizar teste rápido para sífilis 
 Se teste rápido para sífilis positivo, iniciar tratamento e solicitar VDRL 
 Tratamento: Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM dose única e fazer controle 
mensal de VDRL 
 Notificar sífilis 
 Convocar parceiro da paciente para investigar sífilis também 
 Perguntar se tem dúvidas 
 
 
ABORTO 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 30 anos, gestante de 8 semanas, procura PS referindo 
sangramento. 
 
 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Sangramento: quando começou? Quantidade(quantos absorventes sujou)?qual cor do 
sangramento? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou 
algum remédio? 
 Sintomas acompanhante: dor abdominal? Perdeu a consciência? Dispareunia? 
Náuseas, vômitos? Corrimento? Disúria? 
 SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Discrasia sanguínea? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) aqui ela pode contar que já teve aborto 
anteriormente. 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 SANGRAMENTO CERVICAL 
 
e) TOQUE VAGINAL(no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Aqui eles vão te entregar: COLO FECHADO, ÚTERO COMPATÍVEL COM IG 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica é AMEAÇA DE ABORTO, 
dizer para ela ficar tranquila que vai solicitar alguns exames e explicar para ela. 
▪ Se disponível solicitar USG- TRANSVAGINAL 
▪ Se não só pelo o exame físico explica o diagnóstico para paciente 
▪ Explicar que não precisa ficar internada 
▪ Explicar que precisa fazer repouso 
▪ Ficar em abstinência sexual até parar o sangramento 
▪ Explicar que pode evoluir para aborto e se aumentar os sintomas ou 
sangramento, pedir para ela voltar n o OS 
▪ Se dor: prescrever antiespasmódico 
▪ Perguntar se tem alguma duvida? 
▪ Orientar continuar o pré-natal 
 
 
GESTAÇÃO ECTÓPICA 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 28 anos, procura o PS referindo, dor abdominal de forte intensidade e 
sangramento vaginal. 
 
 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Sangramento: quando começou? Quantidade(quantos absorventes sujou)?qual cor do 
sangramento? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou 
algum remédio? 
 Sintomas acompanhante: dor abdominal? Perdeu a consciência? Dispareunia? 
Náuseas, vômitos? Corrimento? Disúria? 
 SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Discrasia sanguínea? 
 DIP recente? Aborto? 
 Cirurgia recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) vai dizer que não sabe 
 GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? 
 Uso de preservativos? Usa método aco ? DIU? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? Vai dizer que não tem parceiro fixo e não faz uso de aco 
 Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) buscar abdome 
agudo(dor a descompressão brusca?) sinal de Giordano? 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 SANGRAMENTO CERVICAL 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Aqui eles vão te entregar: DOR A MOBILIZAÇÃO DO COLO UTERNO COM MASSA 
ANEXIAL. 
 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica: GESTAÇÃO ECTOPICA e 
dizer que precisa solicitar alguns exames complementares. 
▪ Laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETAHCG, USG TRANSVAGAINAL 
▪ Quando receber os exames, verbalizar em voz alta o resultado, interpretar o exame 
alterado e o exame normal também. 
▪ Explicar o que é gestação ectópica 
▪ Explicar que precisa internar a paciente e aqui avaliar se está rota ou não. 
▪ Informar o diagnóstico de gravidez ectópica rota 
▪ Indicar internação/ controle de sinais vitais. 
▪ Explica tratamento para gravidez ectopia rota: cirurgia e se estável 
hemodinamicamente: salpingectomia, laparoscópica. 
▪ Instável hemodinamicamente: salpingectomia, laparotomia. 
▪ Solicitaavaliação do cirurgião 
▪ Se tiver que tomar condutas iniciar: ATB, SVD 
▪ Perguntar se quer que chama alguém 
▪ Perguntar se dúvidas. 
 
 
PIELONEFRITE 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 23 anos, 20ª de gestação, procura o PS referindo, dor lombar, vômitos 
e febre. 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Dor lombar: quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual 
característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora 
com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? 
 Febre: Mediu a temperatura? Quantos ºC? teve sudorese? Tomou algum 
medicamento? 
 Sintomas acompanhante: vômitos, se sim, com resto de comida ou liquido? teve 
náuseas? Teve disúria? Teve polaciúria? Algum sangramento vaginal? Corrimento 
vaginal? teve algum trauma? 
 SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 DIP recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) sinal de Giordano(fazer punho 
e percussão, aqui vai estar positivo). 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
f) MANOBRAS DE LEOPOLD 
 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica: PIELONEFRITE AGUDA e 
falar que precisa de exames complementares 
 Solicitar: HEMOGRAMA, EAS, UROCULTURA 
 Internar a paciente e iniciar tratamento empírico 
 Iniciar tratamento com CEFTRIAXONA EV por 10 dias, DIPIRONA se febre, 
antiespasmódicos se dor. 
 Explicar que vai precisar de realizar urocultura de controle 7-10dias após 
terminar o tratamento. 
 Perguntar se tem dúvidas. 
 
 
DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 33 anos, com idade gestacional de 33 semanas, refere 
sangramento e dor abdominal de inicio súbito. 
 
1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual 
característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora 
com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? 
 Sangramento: quando começou? Quantidade(quantos absorventes sujou)?qual cor do 
sangramento? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou 
algum remédio? 
 Sintomas acompanhante: vômitos, se sim, com resto de comida ou liquido? teve 
náuseas? Teve disúria? Teve polaciúria? Algum sangramento vaginal? Corrimento 
vaginal? teve algum trauma, queda? 
 SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 DIP recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 SANGRAMENTO VAGINAL ESCURO 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 HIPERTONIA UTERINA (ÚTERO LENHOSO) 
 
f) MANOBRAS DE LEOPOLD 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
▪ Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica: DESCOLAMENTO 
PREMATURO DE PLACENTA e dizer que não precisa de exames complementares. 
O diagnóstico é clinico 
▪ Internar a paciente 
▪ Solicitar: Hemograma, coagulograma, tipagem sanguínea com fator RH 
▪ Indicar a necessidade de realizar amniotomia precoce 
▪ Indicar cesárea de emergência 
▪ Perguntar se quer que chama alguém. 
▪ Chamar obstetra . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE PARTO 
 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 20 anos, com idade gestacional de 39 semanas, refere dor 
abdominal com perda de líquido. 
 
1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual 
característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora 
com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? 
 Perda de líquido: quando começou? Quantidade (quantos absorventes sujou)?tem 
cor? Tem odor? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou 
algum remédio? 
 Sintomas acompanhante: vômitos, se sim, com resto de comida ou liquido? teve 
náuseas? Teve disúria? Teve polaciúria? Algum sangramento vaginal? Corrimento 
vaginal? teve algum trauma, queda? 
 SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 DIP recente? 
 Estava internada recentemente?Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? Dispareunia 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 MMII. 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Dilatação de 6cm 
 
f) MANOBRAS DE LEOPOLD 
g) DINÂMICA UTERINA 
 3 contrações em 10 min 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para paciente que ela está iniciando em trabalho de parto 
 Perguntar se quer ligar para algum familiar acompanhar o parto 
 Verbalizar que vai lavar as mãos e colocar (mascara, capote, gorro, roupa estéril, luva 
estéril) 
 Antissepsia da região vaginal 
 Cobrir a paciente 
 Realizar manobra de proteção do períneo, uma mão com compressa e a outra mão 
no occipto do RN 
 Rotação externa para esquerda 
 Desprendimento das espaduas(movimento para baixo desprende anterior e 
movimento para cima desprende posterior) 
 Ocitocina 10UI IM 
 Clampeamento tardio (1-3min) 
 Coletar sangue do cordão 
 Contato pele-pele 
 Dequitação placentária: continua e controlada, verificar se todos cotiledons estão 
presentes 
 Verificar o canal vaginal 
 Realizar a prescrição materna e do RN 
 Materna: dieta livre, controle de sinais vitais, controle de involução uterina. 
 RN: Lactancia materna exclusiva a livre demanda, vacinas Hepatite B, BCG, colírio de 
nitrato de prata e vitamina K. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE PARTO 
 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 20 anos, com idade gestacional de 29 semanas fala que tem 
algumas dúvidas sobre o trabalho de parto. 
REALIZAR TODO ATENDIMENTO E TIRAR DÚVIDAS 
 
1- PODE TER PARTO NO DOMICÍLIO? 
 
Sim, mas o ideal é no hospital por ser uma alternativa mais segura 
 
2- QUEM PODE ACOMPANHAR O PARTO? 
 
Marido pode acompanhar ou outro familiar 
 
3- PRECISO FICAR DE JEJUM? 
 
Dieta é livre 
 
4- É OBRIGADO ANESTESIA? 
 
Não, a analgesia epidural pode ser solicitada pela gestante quando ela desejar 
 
5- SEMPRE FAZ AMNIOTOMIA PRECOCE? 
 
Não. Não é rotina 
 
6- TENHO MEDO DE EPISOTOMIA. 
 
Explicar que não é rotina também. Que no trabalho de parto realiza proteção do 
períneo. 
7- PRECISA REALIZAR O TOQUE VAGINAL TODA HORA? 
 
Não, o toque vaginal é realizado a cada 4 horas se tudo estiver correndo 
normalmente 
8- SOU OBRIGADA A FICAR NA POSIÇÃO GINECOLÓGICA? 
 
Não. A posição do parto é escolha da paciente, pode escolher(semissentada, cócoras, 
agachada) 
9- O MEU FILHO PRECISA IR PARA A INCUBADORA QUANDO NASCER? 
Se RN bem( chorando, respirando, bom tônus) vai direto para mãe. 
 
10- QUAL VANTAGEM DO CLAMPEAMENTO TARDIO? 
 
Menor risco de anemia, redução de risco de hemorragia cerebral e enterocolite 
necrosante. 
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
 
 
 
 
 CANCRO MOLE DONANOSE OU 
GRANULOMA 
INGUINAL 
LINFOGRANULOMA 
VENÉREO 
HERPES GENITAL 
AGENTE 
ETIOLÓGICO 
Haemophilus 
ducrecy 
Klebsiella 
granulomatis 
Chlamydia 
Trachomatis 
Herpes tipo 2 
QUADRO 
CLÍNICO 
-Úlcera de base 
amolecida e fundo 
purulento, dolorosa 
-Adenopatia 
inguinal. 
-Úlcera genital 
que não doi, 
autoinoculável 
(que se encosta 
em outro lugar 
faz lesão). 
-Pequena úlcera ou 
pápula indolor. 
-linfadenopatia 
inguinal que 
começa a crescer e 
a supurar por 
múltiplos orifícios. 
-Lesões dolorosas 
em forma de 
vesículas que 
lembram cachos 
de uvas. 
-evoluem para 
úlcera e crosta. 
-Sintomas 
sistêmicos: astenia, 
mialgia e sensação 
febril. 
TRATAMENTO Azitromicina 1g V.O OU 
Ceftriaxona 500mg 
IM dose única. 
Azitromicina 1g 3 
doses em 
intervalos de 1 
semana. 
OU 
Doxicilina 100mg 
V.O 12/12h 21 
dias ou até 
desaparecer. 
Doxiciclina 100mg 
12/12horas 21 dias 
OU 
Azitromicina 1g 3 
doses em 
intervalos de 1 
semana. 
Aciclovir V.O 
400mg 8/8h por 7 
dias 
(não cura, mas 
acelera o ciclo do 
vírus). 
 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 19 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, lesões e dor em 
região vulvar. 
 
1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual 
característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora 
com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? 
 Lesões: quando começou? Doí? Prurido? 
 Sintomas acompanhante: perda de peso? Febre? perda de apetite? Corrimento 
vaginal? sangramento vaginal? 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 IST´S recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia? 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Lesão em forma de vesículas 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 
 
 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de HERPES GENITAL, e que não 
precisa de exames complementares. 
 Explicar que é uma doença sexualmente transmissível 
 Se parceiro fixo pedir para comparecer ao atendimento para consultar também 
 Explicar que não tem tratamento, mas o ACICLOVIRvai acelerar o ciclo 
 ACICLOVIR 400mg 8/8horas por 7 dias 
 Orientar paciente a usar preservativos sempre na relação sexual 
 Orientar a paciente a realizar sorologias para outras doenças sexualmente 
transmissíveis se ela autorizar 
 Perguntar se tem duvidas 
 Despedir 
 Marcar retorno 
 
 
CERVICITE 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 22 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, 
corrimento amarelo que parece pus. 
 
1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Corrimento: Quando começou? Tem odor? Que cor é? Prurido? Já teve antes? Piora 
durante a menstruação ou pós atividade sexual? 
 Sintomas acompanhante: febre? náusea? Vômito? Disúria? Dispareunia? 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 IST´S recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia? 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 Câncer na família? 
 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Corrimento purulento vindo do canal cervical 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 
 INDOLOR 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de CERVICITE, e que não precisa 
de exames complementares. 
 Se tiver com dúvida com o diagnóstico de VULVOVAGINITES, é só pedir PH e teste de 
aminas. Se for cervicite o examinador não vai te entregar, se for o examinador vai te 
entregar, abaixo vou deixar um quadro das vulvovaginites. 
 Explicar que é uma doença sexualmente transmissível 
 Iniciar tratamento para os principais agentes etiológicos : neisseria gonorrhoeae e 
clamídia: CEFTRIAXONA 500mg IM dose única + AZITROMICINA 1g V.O dose única 
 Pedir autorização da paciente para investigar outras IST´s (sífilis, hiv, hepatite b) 
 Orientar usar preservativo em todas relações sexuais 
 Perguntar se tem dúvdas 
 Despedir 
 
 
 VULVOVAGINITES 
 DICAS: saber qual é da microbiota vaginal, fator de risco, características do 
corrimento. 
 
 VAGINOSE 
BACTERIANA 
GARDNERELLA 
CANDIDÍASE 
CANDIDA 
ALBICANS 
TRICOMONÍASE 
TRICHOMONAS 
VAGINALIS 
MICROBIOTA SIM SIM NÃO 
FATORES DE 
RISCO 
Sexo oral, ducha 
vaginal, ejaculações 
intravaginal 
DM,AIDS, umidade, 
estresse, gestação, 
obesidade, uso de 
corticoide, uso de atb. 
Atividade sexual 
desprotegida. 
QUADRO 
CLÍNICO 
Leucorreia fluida 
acinzentada, fétida, 
característica de 
peixe podre. 
Leucorreia grumosa 
com hiperemia, 
prurido. 
Leucorreia verde 
bolhosa abundante, 
pode dar coceira. 
Colo em morango 
TESTE DE WHIFF POSITIVO 
EXAME A 
FRESCO 
Clue cells, aspecto 
granulado, parace que 
jogou sal fino na 
lâmina. 
Hifas ou micelio Protozoários móveis 
TRATAMENTO Metronidazol 500 mg 
12/12h durante 7 
dias. 
Não precisa tratar o 
parceiro. 
Não pode tomar 
álcool. 
Miconazol 2% creme 
vaginal 7 noites. 
Fluconazol é a segunda 
opção. 
Em gestante o uso 
sempre é tópico. 
Não precisa tratar o 
parceiro. Só se 
sintomas. 
Metronidazol 2g dose 
única ou 500mg 12/12h 
por 7 dias. 
Sempre tratar o 
parceiro. 
 
 
 
 
DIP 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 26 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, dor 
abdominal e corrimento amarelo. 
 
1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual 
característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora 
com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? 
 Corrimento: Quando começou? Tem odor? Que cor é? Prurido? Já teve antes? Piora 
durante a menstruação ou pós atividade sexual? 
 Sintomas acompanhante: febre? náusea? Vômito? Disúria? Dispareunia? 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 IST´S recente? SOP? ENDOMETRIOSE? 
 Cirurgia recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia? 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 
 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 Corrimento purulento vindo do canal cervical 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 
 DOR A MOBILIZAÇÃO DO COLO DO UTERO 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de DIP, e que precisa realizar 
exames complementares. 
 Solicitar laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETA HCG, EAS, UROCULTURA. 
 Solicitar: USG transvaginal 
 Iniciar tratamento: CEFTRIAXONA IM dose única + DOXICICLINA 10mmg 12/12 V.O por 
14 dia + METRONIZADOL 500mg 12/12h por 14 dias. 
 Pedir autorização da paciente para investigar outras IST´s (sífilis, hiv, hepatite b) 
 Orientar usar preservativo em todas relações sexuais 
 Explicar complicações: INFERTILIDADE, ADERÊNCIAS E GESTAÇÃO ECTÓPICA. 
 
 
 INTERNAR SE: Gestantes, quadro grave, suspeita de abcesso. 
 Perguntar se tem dúvdas 
 DespedirENDOMETRIOSE 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 26 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, muita cólica 
menstrual e dor nas relações sexuais. 
 
1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual 
característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora 
com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? 
 Sintomas acompanhante: tem corrimento vaginal? tem problemas para 
engravidar? febre? náusea? Vômito? Disúria? Dispareunia? 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 IST´S recente? SOP? ENDOMETRIOSE? 
 Cirurgia recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Menarca precoce é um importante fator de risco 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia? 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 
 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de ENDOMETRIOSE, e que precisa 
realizar exames complementares. 
 Solicitar laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETA HCG, EAS, UROCULTURA. 
 Solicitar: USG transvaginal( VIDRO MOÍDO) 
 Quando receber os exames verbalizar todos achados, verbalizar os exames 
alterados e normais também. 
 Explicar o diagnóstico para a paciente: Endometriose, e isso que está causando as 
dores. 
 Encaminhar paciente para ginecologista 
 
 
 Se pedir para tratar a paciente nas tarefas, pode verbalizar que o ACO qualquer 
pílula, ajuda a melhorar os efeitos, melhor usar pílulas contínuas e esse seria o 
tratamento clinico. 
 Pergunta se tem dúvidas 
 Orienta retorno 
 
 
SOP 
 
POSSÍVEL CASO CLÍNICO: 
Paciente sexo feminino 24 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, atraso 
menstrual e que começou surgir muitos pelos na face. 
 
1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE 
(NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 
 
2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o 
possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar 
diagnósticos diferenciais. 
 
a) MOTIVO DE CONSULTA: 
 Atraso menstrual: o ciclo era normal antes? Quantos dias de atraso? Teve 
relação sexual sem proteção? Usa método aco? 
 Pelos: quando começou? É só no rosto ou em mais algum lugar? 
 Sintomas acompanhante: tem corrimento vaginal? tem problemas para 
engravidar? Acne? Ganho de peso? 
 
b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. 
 HAS, DM2, Infecção urinária? 
 IST´S recente? SOP? ENDOMETRIOSE? 
 Cirurgia recente? 
 Estava internada recentemente? 
 Faz uso de algum medicamento diariamente? 
 Alergia algum medicamento? 
 
c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: 
 DUM (data da última menstruação) 
 GPA (gestação, parto e aborto) 
 Corrimento? 
 Menarca 
 Uso de preservativos? 
 Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) 
 Parceiro fixo? 
 Dispareunia? 
 Papanicolau 
 Tratou ISTS antes? 
 
d) ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Histórico de DM2? 
 Histórico de AVE ou IAM? 
 Pai e mãe vivo? 
 
 
 Câncer na família? 
 
e) HÁBITOS 
 Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia 
 Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias 
 Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 
 
3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) 
 Pedir permissão sempre 
 Lavar as mãos 
 Se posicionar a direita do paciente 
a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC 
b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação, buscar 
acantose nigricans. 
c) APARELHOS 
 Neurológico(avaliar a consciência) 
 Respiratório( ausculta pulmonar) 
 Cardíaco(ausculta do precórdio) 
 Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) 
 
d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 
 
e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) 
 Se receber o exame, verbalizar o achado. 
 Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 
 
4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA 
 Explicar para a paciente que a hipótese diagnóstica é de SOP e que precisa 
realizar alguns exames. 
 Solicitar laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETA HCG, PERFIL LIPIDICO, GLICEMIA DE 
JEJUM, PROLACTINA, TSH,FSH 
 Solicitar: USG transvaginal ( OVÁRIOS DE ASPECTO MULTICISTICO 12 OU MAIS 
FOLICULOS MEDINDO ENTRE 2 E 9mm) 
 Quando receber os exames verbalizar todos achados, verbalizar os exames 
alterados e normais também. 
 Explicar o diagnóstico para a paciente: SOP e isso que está causando todas essas 
alterações no seu corpo 
 Explicar para a paciente que é importante começar a realizar atividade física 
 Orientar paciente a perder peso (mudar hábitos alimentares) 
 Pode usar ACO se não deseja engravidar 
 Se deseja engravidar citrato de clomifeno. 
 
 
 Orienta retorno 
 Esclarecer dúvidas 
 
INSERÇÃO DO DIU 
 
 Solicitar que a paciente esvazie a bexiga, tire sua roupa e coloque o avental 
 Solicita acompanhamento de uma auxiliar de enfermagem 
 Verbaliza lavagem de mãos 
 Solicitar que paciente fique em posição ginecológica 
 Ligar o foco de luz e calçar luvas de procedimento 
 Realizar inspeção da vulva e pedir para paciente fazer a manobra de valsalva 
 Realizar toque bimanual 
 Introduzir o especulo a 45 graus e girar para horizontal para evitar lesão do canal e 
abrir o especulo para visualização do colo uterino. 
 Utilizar a pinça de pozzi para realizar o pinçamento do lábio anterior do colo do 
útero. 
 Introduzir histerômetro para medir fundo uterino. 
 Realizar a introdução do DIU ate a marcar do histerômetro 
 Cortar o fio deixando com 2 cm do orifício externo do cérvice 
 Retirar a pinça de pozzi 
 Retirar o especulo vaginal visualizando o colo e parede vaginal para não 
lesionar. 
 Informar que terminou o procedimento e que a paciente já pode vestir sua roupa. 
Orientações, analgesia se dor, esclarecer dúvidas e despedir-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO DE PARTO 
Dicas: saber os tempos do mecanismo de parto, estudar os períodos do trabalho de parto, aqui eu 
vou focar sobre saber sobre: para secundária da descida, distocia de partoe hemorragia 
puerperal (4 t’s). 
 
 
1- TEMPOS MECANISMO DE PARTO: 
▪ INSINUAÇÃO 
▪ DESCIDA 
▪ ROTAÇÃO INTERNA 
▪ DESPRENDIMENTO DO POLO CEFÁLICO 
▪ ROTAÇÃO EXTERNA 
▪ DESPRENDIMENTO DO OVOIDE CÓRMICO 
 
2- PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA 
▪ NO SEGUNDO PERÍODO NO PARTOGRAMA, não interessa mais a dilatação 
porque já tem que estar completa com 10cm. 
▪ Tem que ficar de olho se o bebê está descendo, se no intervalo de 1 hora está 
com a mesma altura da apresentação = PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA. 
 
POSSÍVEIS CAUSAS DE PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA: 
▪ Não tenha contração suficiente por isso não está descendo 
▪ Bacia não favorável 
▪ Desproporção Cefalopelvica 
 
O QUE FAZER NO CASO DE PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA 
▪ O segundo período pode durar até 3 horas 
▪ Se a mãe e o bebê estão bem pode esperar 
▪ Se não esta descendo e o BCF esta baixo pode indicar cesárea 
 
SE A CABEÇA SAI E O OMBRO “TRAVA”: DISTOCIA, O QUE FAZER? 
▪ CHAMAR AJUDA 
▪ ANOTAR O HORÁRIO, PORQUE TEM QUE RESOLVER EM ATÉ 5MIN 
▪ EPISIOTOMIA 
▪ MANOBRA DE MCROBERTS( é uma hiperflexão das coxas, com isso aumenta o 
ângulo do arco púbico) 
▪ MANOBRA DE RUBIN I ( Pode ser associada a manobra acima, o enfermeiro 
faz uma pressão em cima do púbis) 
 
3- HEMORRAGIA PUERPERAL 
Hemorragia pós-parto é a principal causa de morte materna no mundo, e segunda 
no Brasil( a primeira é síndromes hipertensivas). 
FATORES PREDISPONENTES: 
▪ Gemelaridade 
▪ Polidrâmnio 
▪ Macrossomia Fetal 
▪ Multiparidade 
▪ Trabalho de parto prolongado ( lembrar que parto prolongado ou rápido 
demais é ruim). 
MEDIDAS PREVENTIVAS: 
▪ MANEJO ATIVO DO 3° PERÍODO 10UI OCITOCINA IM (quando desprende o 
ombro do feto, aplica ocitocina que facilita a expulsão da placenta e 
diminui sangramentos). 
 
ETIOLOGIAS: 
 
 
 
 
4- ATONIA, SEQUÊNCIA DE CONDUTAS: 
▪ MANOBRA DE HAMILTON(MASSAGEM UTERINA BIMANUAL) + ÁCIDO 
TRANEXÂMICO 1g EV lento, se não tem resposta. 
▪ OCITOCINA 5UI/EV lento, seguido 500ml SF0.9% com 20-40UI, se não tem 
resposta. 
▪ METILERGOMETRINA, se não tem resposta. 
▪ MISOPROSTOL, se não tem resposta. 
▪ Traje antichoque não pneumático, se não tem resposta. 
▪ LAPARATOMIA 
4 T’S. 
 
1- TRAUMA: LACERAÇÕES, HEMATOMAS, ROTURA UTERINA. 
 
2- TECIDO: RETENÇÃO PLACENTÁRIA, ACRETISMO 
PLACENTÁRIO. 
 
3- TROMBINA: TRANSFUSÃO, FATOR VII ATIVADO. 
 
4- TÔNUS: ATONIA UTERINA(PRINCIPAL) 
 
ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL 
 
 
DICAS: Importante aqui é saber exames a serem pedidos na primeira consulta, condutas e 
vacinação da gestante. 
O número mínimo de consultas preconizadas pela OMS é de 6. 
Se a paciente estava em uso de DIU e engravidou como proceder? Se a gestação é tópica 
retirar diu, pq diminui as taxas de abortamento. 
1- EXAMES COMPLEMENTARES PRIMEIRA CONSULTA 
▪ HEMOGRAMA 
▪ GLICEMIA DE JEJUM 
▪ URINA TIPO I, UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA 
▪ TIPAGEM SANGUÍNEA E FATOR RH 
▪ SE FATOR RH NEGATIVO PEDIR COOMBS INDIRETO. 
▪ SOROLOGIA SÍFILIS 
▪ SOROLOGIA HIV 
▪ SOROLOGIA TOXOPLASMOSE 
▪ SOROLOGIA HEPATITE B 
 
2- CONDUTAS: 
▪ SULFATO FERROSO (2° TRIMESTRE) 200-300mg 
▪ ÁCIDO FÓLICO: ideal é 3 meses antes da gestação 
▪ CÁLCIO: PACIENTE COM FATOR DE RISCO DE HIPERTENSÃO 
2° trimestre: 
▪ TTGO entre 24-28 semanas 
▪ Teste de coombs indireto se RH negativo 
▪ Repetir toxoplasmose se IgG for não reagente 
3°trismestre: 
▪ Hemograma 
▪ Teste de coombs indireto se Rh negativo 
▪ VDRL, Anti HIV 
▪ Sorologia Hepatite B, se não foi vacina 
▪ Repetir toxoplasmose se IgG não reagente 
▪ Urina tipo I + Urocultura 
▪ Pesquisa de estreptococos do grupo B (35-37 semanas). 
 
3- VACINAS: 
A- INFLUENZA 
B- HEPATITE B: 
Se vacinada as 3 doses não precisa vacinar de novo Se 
nunca vacinada tomar 3 doses (0.1 e 6 meses) 
Se tomou só uma dose, precisa complementar as 3 doses 
C- DTPa(difteria, tétano e pertussis acelular) 
Tem que ser feito o componente pertussis a cada gestação( 20 semanas Faz 3 
doses na vida, reforço a cada 10 anos do tétano se gestante a cada 5 anos. 
 
 
 
 
 
TOXOPLASMOSE E GESTAÇÃO 
DICAS: saber qual idade gestacional é mais grave, o que significa as sorologias, conduta e 
tratamento. 
A gravidade da doença vai ser maior quanto menor a idade gestacional. A 
contaminação fetal é maior quanto maior a idade gestacional. 
A sorologia para toxoplasmose é pedida na primeira consulta. 
 
SOROLOGIA SIGNIFICADO CONDUTAS 
IgM – e IgG+ Já teve contato e está imune Não fazer nada 
IgM- e IgG- Não tem toxoplasmose e não 
teve contato ela esta suscetível 
Repetir sorologia de novo no 
2° e 3 °trimestre. 
IgM+ e IgG+ Aqui tem 2 possibilidades: 
1- Paciente contaminou na 
gravidez 
2- Paciente ter contaminado 
antes da gravidez 
TESTE DE AVIDEZ: 
AVIDEZ ALTA: 
infecção passada, de 3 a 4 
meses atrás. 
AVIDEZ BAIXA: 
infecção recente. 
 
SE A PACIENTE CHEGAR PARA CONSULTA A 16 SEMANAS DE GESTAÇÃO, NÃO ADIANTA PEDIR 
AVIDEZ, AVIDEZ PEDE PARA MENOR DE 16 SEMANAS, NESSE CASO CONSIDERAR 
TRATAMENTO. 
 
 
TRATAMENTO: 
▪ ESPIRAMICINA: serve para tratar a gestante, não trata o feto. Para pesquisar 
infecção fetal de realizar amniocentese 18 semanas 
▪ PIRIMETAMINA + SULFADIAZINA + ÁCIDO FOLINICO: trata o feto, alternar 3 
semanas com espiramicina usar até o final da gestação. 
 
ISOIMUNIZAÇÃO RH 
DICAS: Saber o que fazer com o teste coombs indireto vem positivo. Lembrar 
mãe tem que ser fator RH negativo. 
Coombs indireto é na mãe. Cooms direto é feito no RN. 
O QUE PODE LEVAR A SENSIBILIZAÇÃO: 
▪ Transfusão de sangue 
▪ Uso de drogas IV 
▪ Transfusão feto materna 
▪ Aborto 
▪ Gestação ectópica 
▪ Procedimentos invasivos 
▪ Curetagem 
 
 
QUANDO FAZER A PROFILAXIA? 
▪ 28 SEMANS DE GESTAÇÃO com imunoglobulina 
▪ Se não tem imunoglobulina, realizar teste coombs indireto: 28,32,36 e 40 
semanas de gestação. 
 
AGORA E SE TESTE COOMBS INDIRETO POSITIVO? 
▪ NÃO PRECISA MAIS FAZER IMONOGLOBULINA ANTI-D PORQUE A PACIENTE JÁ FOI 
SENSIBILIZADA 
▪ ENCAINHAR PARA SERVIÇO DE PRENATAL DE ALTO RISCO 
 
ESÁTICA FETAL (RELAÇÕES UTEROFETAIS) 
1- SITUAÇÃO: 
É o maior eixo do feto em relação ao eixo da mãe. 
 
 
 
 
 
2- APRESENTAÇÃO 
A parte do feto que ocupa o estreito superior da pelve 
Essa é a parte do feto que o dedo toca ao exame do toque vaginal. 
 
 
 
 
 
3- POSIÇÃO 
Lado que o dorso do feto está. DIRETA 
ou ESQUERDA 
 
4- ATITUDE 
Relação das partes fetais entre si 
FLEXÃO GENERALIZA OU DEFLEXÃO. 
 
SIFÍLIS E GESTAÇÃO 
Ocorre a probabilidade de transmissão em qualquer período da gestação. 
 
A chance de transmissão varia com o estágio da doença: 70-100% de transmissão (primária e 
secundária) 30% de transmissão (terciária e latente). 
Se tem lesão de cancro duro pode transmitir no canal de parto. 
 
COMPLICAÇÕES DA SIFÍLIS: 
 
▪ Abortamento 
▪ Natimortalidade 
▪ Prematuridade 
▪ Sífilis congênita 
 
RASTREAMENTO NO PRÉ-NATAL 
 
▪ É pedido na primeira consulta pré-natal 
▪ Repetir no 3º trimestre (28 semanas) 
▪ Repetir na admissão no trabalho de parto 
 
QUALQUER TESTE POSITIVO EM GESTANTE(TREPONÊMICO OU NÃO) É IGUAL A TRATAMENTO, 
NÃO PRECISA PEDIR CONFIRMATÓRIO. 
TRATAMENTO: 
 
a) SIFILIS RECENTE 
Penicilina G Benzatina 2.400.000UI IM Dose 
única 
Fazer VDRL mensal 
 
b) SIFILIS TARDIA OU DURAÇÃO IGNORADA 
Penicilina G Benzatina 2.400.000UI IM 3 doses 
em cada semana 
Fazer VDRL mensal 
 
CRITÉRIO DE REINFECÇÃO: 
Não pode subir 2 titulações. Se subir = reinfecção. 
 
LEMBRAR QUE SIFILIS É UMA DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. 
 
 
HIV E GESTAÇÃO 
 
 
RASTREAMENTO: 
 
▪ Pré-natal na primeira consulta e no início 3º trimestre 
▪ Triagem sorológica(todas principalmente se a paciente não tem) 
 
CUIDADOS PRÉ-NATAIS: 
 
▪ Equipe multiprofissional(psicólogo, assistente social, infectologista, 
nutricionista) 
▪ Sorologias(sífilis, rubéola, toxoplasmose, cmv, hepatites A, B e C, herpes, HTLV, 
chagas se grupo de risco). 
▪ Colpocitologia

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