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Antes de iniciar os checklists, é muito importante algumas dicas sobre o CENÁRIO 1- OLHAR TUDO AO REDOR: Objetos Materiais Algum adereço no paciente 2- UBS/ESF: Geralmente esse ambiente os casos são mais simples Doenças crônicas Vai necessitar de uma anamnese mais detalhada Diante do caso clinico quais condutas tomar: encaminha? Marca retorno? Rastreamento? Contactantes? 3- UPA/PRONTO SOCORRO Aqui pode aparecer casos de média a alta complexidade Tomar condutas iniciais( tirar dor do paciente, solicitar laboratório ou imagem) Diante o caso clínico quais condutas tomar: deixar em observação? Encaminhar? Alertar sinais de alarme 4- HOSPITAIS Aqui pode aparecer casos de média a alta complexidade Pode ter disponível exames mais sofisticados Maioria dos pacientes podem precisar de ficar internados 5- VISISTA DOMICILIAR Conhecer o paciente como um todo Método centrado na pessoa Relações interpessoais Diante o caso clínico quais condutas tomar: orientar, aconselhar, marcar retorno. 6- TAREFAS Depois do caso clínico de cada estação vem as tarefas solicitadas pelo examinador Seguir as tarefas para não perder tempo fazendo perguntas desnecessárias Geralmente os enunciados mais grandes não pedem uma anamnese mais detalhada e sim tarefas mais específicas. PRÉ-NATAL POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino, 28 anos procura o atendimento na UBS referindo, exame B-HCG positivo. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Pedir para ver o exame confirmar se é dela mesmo Perguntar se a gestação foi planejada Perguntar se tem parceiro fixo Iniciar pré-natal, abrir cartão gestante. Se é a segunda consulta do pré-natal por exemplo, perguntar se a queixa a consulta anterior melhorou? Se tem novas queixas. Perguntar se tem sintomas de gravidez: Dor na mama Cefaleia Náuseas e vômitos Sangramento pós-coito Outras perguntas: Corrimento: cor, cheiro, tipo, características Sintomas urinários: disúria, polaciúria, tenesmo, febre Sangramento vaginal b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. Alguma cirurgia anterior? HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? DRC? Já tratou IST´s anteriormente? Estava internada recentemente? Alergia algum medicamento? Cartão de vacina em dia? c) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? d) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: ▪ DUM(data da última menstruação) ▪ GPA(gestação, parto e aborto) ▪ Uso de ACO e preservativos? ▪ Ciclo menstrual ▪ Parceiro fixo? ▪ Dispareunia ▪ Papanicolau ▪ Tratou ISTS antes? ▪ Calcular IG e DPP e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Realiza atividades físicas? Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome MMII. d) EXAME ESPECULAR: MATERIAIS NECESSÁRIOS: Luvas Lápis para a identificação da lamina Espéculo Espátula de Ayre Escova cervical Fixador apropriado Lâmina Recipiente para o acondicionamento das lâminas Foco de luz COMO REALIZAR O PROCEDIMENTO: Pedir permissão para a paciente Explicar o procedimento Separar os materiais Identificar corretamente a lâmina Fornecer uma roupa para paciente Manter a integridade da paciente Orientar a paciente a ficar em posição ginecológica Sentar em frente, em altura adequada com iluminação correta Exponha o introito vaginal, com abertura dos grandes lábios Introduza o espéculo a 45º, realizando a abertura e a rotação para a posição horizontal ao longo do procedimento. Identifique o colo uterino e seu orifício externo, centralize o colo. Utilizando a espátula de Ayre, inicie a coleta das células da região ectocervical. Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo com movimento rotativo em 360º, estenda o material ectocervical na lâmina no sentido vertical, ocupando 1/3 da parte transparente da lâmina, em movimento único. Com a escova endocervical, recolha o material, introduzindo delicadamente no canal endocervical e girando a 360º Ocupando o terço restante da lâmina, alongue o material rolando a escova de cima para baixo. Por fim, aplique o spray fixador Realize a retirada do espéculo vaginal no sentindo inverso ao da colocação. Atenção para não pinçar o colo uterino e paredes vaginais durante o fechamento do espéculo. Durante a retirada, observe paredes vaginais: coloração, rugosidade, trofismo, presença ou não de cistos, tumorações. e) TOQUE VAGINAL Realize o toque bidigital bimanual, atentando ao uso de luvas e lubrificação Os dois dedos que fazem o toque devem estar em extensão, permanecendo os outros em flexão Desvio o polegar da região do clitóris Exponha o introito vaginal, com a abertura dos grandes lábios Introduza primeiro um dos dedos para diminuir o incômodo da paciente Durante o toque vaginal, avalie o tônus da região perineal e das paredes vaginais Superiormente, faça a exploração da bexiga, posteriormente, do reto e, lateralmente, das paredes pélvicas Palpe o fornice vagina posterior e anterior, procurando massas tumorais Toque o colo do útero, atentando para situação, direção, forma, comprimento, consistência e superfície Posteriormente examine o corpo uterino com toque bimanual abdominovaginal Realize a movimentação do colo com os dedos juntamente com a mão sobre o abdome. Investigue aspectos como situação, orientação(anteversão,retroversão,anteversoflexão ou retroversoflexão), forma, volume, consistência e sensibilidade do útero. A avaliação dos anexos também deve ser realizada por meio do toque vaginal bimanual. f) AUSCUTA DO FETO A partir da 12ª semana. O objetivo é registrar a presença, o ritmo, a frequência e a normalidade dos batimentos cardíacos fetais. Como fazer? Posicione a gestante em decúbito dorsal Identifique o dorso fetal e a apresentação fetal por meio da palpação Para a apresentação cefálica, trace uma linha imaginária entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca anterossuperior, no lado correspondente ao dorso o terço medial dessa linha é o melhor local para a ausculta. g) MEDIR ALTURA UTERINA Objetivo: Estimar o crescimento fetal, correlacionando a medida da altura uterina com o número de semanas de gestação. Como fazer? ▪ Posicionar a gestante em decúbito dorsal. ▪ Localizar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino ▪ Fixar a extremidade inicial na borda superior da sínfise púbica, passando entre os dedos indicador e médio. ▪ Realizar a leitura quando atingir o fundo uterino. ▪ Anote a medida em centímetros e marque o ponto na curva da altura uterina. 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente a IGG gestacional e a DPP, falar que precisa realizar exames. ▪ Solicitar Laboratório: HEMOGRAMA, TIPAGEM SANGUINEA COM FATOR RH, GLICEMIA DE JEJUM, anti-HIV, VDRL, HbSAG, Sorologia para toxoplasmose, EAS, urocultura. ▪ Solicitar laboratório: Hemograma, Glicemia de jejum, lipidograma, ureia,creatinina. ▪ Avaliar vacinas: Influenza, Hepatite B, Dtpa ▪ Sulfato ferroso inicia no a partir de 14ªsemanas ▪ Ácido fólico iniciar de imediato ▪ Solicitar USG-Transvaginal(não é obrigatório, mas pode fazer a partir de 16ª semanas) ▪ Cálcio se paciente com risco de hipertensão ▪ Informar que a gestação é acompanhada na ubs ▪ Mínimo 6 consultas ▪ Preencher cartão da gestante ▪ Perguntar se tem duvidas ▪ Agendar retorno com 30 dias. EXAME DAS MAMAS POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino, 35 anos procura atendimento por achar nódulo em mama durante o banho. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Nódulo na mama: Quanto tempo começou? Tamanho? Notou se foi crescendo? Teve algum trauma na região? Primeira vez que apareceu? Sente dor? Em qual mama foi? Tem secreção? Febre? Sintomas acompanhante: Secreção na mama? Perda de peso? Se sim quantos kgs? Está fazendo dieta ou tomando remédio para emagrecer? Dispareunia? sangramento vaginal? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. Alguma cirurgia anterior? HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? CA? Já tratou IST´s anteriormente? Estava internada recentemente? Alergia algum medicamento? Cartão de vacina em dia? c) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? d) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM(data da última menstruação) GPA(gestação, parto e aborto) Uso de ACO e preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? Já realizou USG ou mamografia? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Realiza atividades físicas? Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome MMII. d) EXAME DA MAMA Pedir autorização da paciente e explicar o exame Garantir a privacidade do paciente, solicitar uma técnica de enfermagem Lavar as mãos, calçar as luvas de procedimento Despir o paciente e pedir para ela ficar em pé ou sentada INSPEÇÃO ESTÁTICA: Dizer em voz alta que está fazendo a inspeção Observar se tem: abaulamento, simetria, retrações, cor da pele INSPEÇÃO DINÂMICA: Pedir para a paciente levantar e baixar o braço porque facilita a visualização da retração de pele PALPAR LINFONODO: Pedir para a paciente apoiar o braço sobre o seu e apalpar axila; Palpar também região supraclavicular e infraclavicular PALPAÇÃO DA MAMA: Pedir para a paciente deitar e colocar o braço atrás da cabeça Palpar as duas mamas(primeiro descobre só mama que vai realizar a palpação primeiro, e depois cobre a que você fez a palpação e examina a outra) Palpar nódulo e definir características: móvel? Fibroelástico? Fixo? Endurecido? Tamanho? Contorno? Margens? EXPRESSÃO MAMÁRIA: Avaliar secreção 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente o que encontrou no exame físico e se vai precisar de ultrassonografia das mamas ou mamografia. ▪ Importante saber classificação de BI-RADS também, porque o caso clinico pode ser a paciente trazendo o exame para você interpretar. DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA CISTOS MAMÁRIOS: É típico de paciente pré-menopausa com nódulo doloroso de crescimento rápido de consistência firme Conduta: Ultrassom( imagem anecoica, margens regulares, consistência firme que dói muito e cresce rápido). Se microcisto <1cm a conduta é: conservadora Se macrocisto≥1cm a conduta é: se sintomas realizar PAAF Se liquido esverdeado ou amarelo citrino quando faz a aspiração não precisa mandar para citologia, é característica de benigno. FIBROADENOMA: É um nódulo não doloroso com limites precisos de consistência fibroelástica móvel a palpação, geralmente ate 3cm Conduta: Ultrassom ( nódulo hiperecóico, margens regulares com maior eixo paralelo a pele). Não tem relação com CA DE MAMA. DERRAMES: Precisa excluir galactorreia, pedir prolactina sérica. Se sanguinolento, geralmente é uma patologia benigna = PAPILOMA INTRADUCTAL, não tem relação com CA DE MAMA. Se for esverdeado, geralmente é uma patologia benigna= ECTASIA DUCTAL Se for tipo água de rocha(aquoso) = SUSPEITA DE CÂNCER DE MAMA. BI-RADS MAMOGRAFIA CATEGORIA IMPRESSÃO DIAGNÓSTICA RECOMENDAÇÃO 0 Inconclusivo SOLICITAR ULTRASSONOGRAFIA MAMÃRIA 1 Exame normal Rastreio a cada 2 anos 2 Achados benignos Rastreio a cada 2 anos 3 Achados provavelmente benignos Repetir exame em 6 meses por 2 anos, NÃO ENCAMINHA A PACIENTE. 4 Risco de malignidade Estudo anatomopatológico (core biopsy) 5 Altamente suspeitos Estudo anatomopatológico (core biopsy) 6 Achados já tem diagnóstico CA QUANDO RASTREAR CA DE MAMA? -50 A 69 ANOS A CADA DOIS ANOS C/ MAMOGRAFIA SE FATORES DE RISCO INICIAR AOS 35 ANOS ANUALMENTE SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 1ª METADE DA GESTAÇÃO. DICAS: saber diferença do quadro clinico e condutas principais (principal conduta cobrar aqui é da gestação ectópico).Lembrando que se a gestante tem fator RH negativo e tem qualquer uma dessas síndromes tem que fazer imunoglobulina. 1- DOENÇA TROFOBLÁSTICA(MOLA HIDATIFORME) Ao invés da gestação resultar em um saco gestacional, resulta em um TUMOR. Tipos BENIGNOS: mola hidatiforme completa, e mola hidatiforme parcial. Tipos Malignos: Mola invasora, coriocarcinoma e tumor do sítio placentário. FATORES DE RISCO: Idade materna precoce e tardia História prévia de mola QUADRO CLÍNICO: Sangramento vaginal ALTURA UTERINA MAIOR QUE O ESPERADO PARA IDADE GESTACIONAL Náuseas VÔMITOS EXACERBADOS Aumento da função tireoidiana Ausência de BCF DIAGNÓSTICO: Ultrassonografia transvaginal: útero preenchido por pequenas vesículas(tempestade de neve). TRATAMENTO: Aspiração a vácuo elétrico ou manual ( AMIU) O PRINCIPAL AQUI É SABER QUE QUEM TEVE MOLA HIDATIFORME, PODE TER UMA SEQUELA, A MOLA INVASORA. A paciente com MOLA tem que ter um seguimento por 1 ano com BETA-HCG, ele tende a negativar de 8 a 10 semanas. 2- GESTAÇÃO ECTÓPICA: É qualquer tipo de gestação fora da cavidade uterina, acontece mais nas tubas uterinas. FATORES DE RISCO: DIP PRÉVIA Tabagismo Procedimento cirúrgico prévio DIU Laqueadura tubaria Gestação ectópica prévia(MAIOR FATOR DE RISCO) QUADRO CLÍNICO: ▪ SANGRAMENTO EM BORRA DE CAFÉ. ▪ Atraso menstrual ▪ Dor em fossa ilíaca ▪ Se não rompeu os sinais vitais vão estar estáveis ▪ Se rompeu pode ter irritações abdominais ▪ Exame especular: colo do útero roxeado ▪ Toque vaginal: abaulamento em anexo DIAGNÓSTICO: ▪ Ultrassom transvaginal (imagem de anel tubário, área hiperecogenica em volta, área ecogênica no centro). ▪ BETA HCG E em casos DUVIDOSOS? Aqui é muito importante SOLICITAR O BETA HCG SE: B-HCG≥1500 tem que ver no ultrassom o saco gestacional dentro do útero, se gravidez normal. B-HCG≥1500 e útero vazio = GRAVIDEZ ECTÓPICA. B-HCG<1500 e útero vazio: aqui tem que repetir o BHCG em 48 horas, numa gestação normal o BETAHCG duplica seu valor em 48 horas, se forGRAVIDEZ ECTÓPICA, vai ter aumentado pouco. TRATAMENTO: A- PACIENTE INSTÁVEL: paciente vai ter abdome agudo, faz LAPAROTOMIA. B- PACIETE ESTÁVEL: não tem abdome agudo, faz LAPAROSCOPIA C- METOTREXATO: é um quimioterápico, pontos importantes aqui no quadro. 3- ABORTO: É a interrupção da gestação antes da 20 semanas de gestação ou peso menor que 500 gramas. Importante aqui é saber os tipos de aborto, vou tentar explicar do melhor jeito. CAUSAS: CROMOSSÔMICAS/ GÉNETICAS DIABETES MATERNA INSUFICIÊNCIA DE CORPO LÚTEO INFECÇÕES VIRAIS, BACTERIANAS E PROTOZOÁRIO TROMBOFILIAS SINÉQUIAS UTERINAS Tem que saber se no exame físico fala se o colo uterino está IMPÉRVIO ou PÉRVIO. COLO DO ÚTERO IMPÉRVIO Ameaça de aborto ( volume uterino compatível com idade gestacional. Avaliar se o feto está vivo(BCF presente ou ausente) BCF presente: Repouso, analgésico, abstinência sexual. BCF ausente: expectante se paciente quiser, AMIU, curetagem. CRITÉRIOS PARA INDICAR METOTREXATO -Massa anexial <3.5 cm -BHCG<5000 UI/l -Embrião sem BCF -Gestação ectópica íntegra UM ULTIMO CONCEITO DE ABORTAMENTO. ABORTAMENTO HABITUAL: É quando tem 3 ou mais abortamentos consecutivos do mesmo parceiro. COLO DO ÚTERO PÉRVIO(volume uterino incompatível com idade gestacional). Aqui pode ser diversos tipos de abortamento: ABORTAMENTO EM CURSO ABORTAMENTO RETIDO ABORTAMENTO INFECTADO: aqui é uma complicação, paciente vai ter febre, sangramento com odor fétido. TRATAMENTO: AMIU/ CURETAGEM/ misoprostol SÍNDROMES HEMORRÁGICAS DA 2ª METADE DA GESTAÇÃO. DICAS: aqui tem 4 patologias: DPP, PP, rotura uterina e vasa prévia. As que mais caem são: DPP e placenta prévia. 1- DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA É a separação total ou parcial da placenta normalmente inserida, antes da expulsão do feto em gestações acima de 20 semanas. FATORES DE RISCO: ▪ Síndromes hipertensivas(50%) ▪ Traumas abdominais ▪ RPMO ▪ Tabagismo ▪ Uso de drogas ▪ Idade materna avançada QUADRO CLÍNICO: Sangramento vaginal ESCURO Hipertonia uterina Dor abdominal súbita e intensa Vitalidade fetal prejudicada DIAGNÓSTICO: É clínico, não precisa fazer USG-TV. TRATAMENTO: AMNIOTOMIA PRECOCE RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO por via mais rápida COMPLICAÇÃO: Útero de couvelaire 2- PLACENTA PRÉVIA É definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero após 26 semanas de gestação. FATORES DE RISCO: ▪ MULTÍPARAS ▪ Parto cesárea anterior ▪ Cicatrizes uterinas previas ▪ Tabagismo ▪ Gemelaridade QUADRO CLÍNICO: ▪ SANGRAMENTO GENITAL VERMELHO VIVO RUTILANTE ▪ INDOLOR ▪ TÔNUS UTERINO NORMAL ▪ VITALIDADE FETAL PRESERVADA DIAGNÓSTICO: É clinico, NÃO PODE REALIZAR TOQUE VAGINAL! REALIZAR EXAME ESPECULAR TRATAMENTO: Resolver o parto em no máximo 37 semanas. Internar a gestante em hospital com UTI MATERNA/FETAL. COMPLICAÇÕES: ▪ TIPOS ACRETISMO PLACENTÁRIO: ACRETA, INCRETA E PERCRETA. COMPLETA MARGINAL NORMAL CLASSIFICAÇÃO PLACENTA PRÉVIA MARGINAL: atinge o orifício interno do colo do útero sem recobri-lo COMPLETA: recobre totalmente o orifício interno do colo do útero. PROFILAXIA DE INFECÇÃO PELO STREPTOCOCCUS GRUPO B(AGALACTIAE) DICAS: saber condutas de acordo cultura. Essa bactéria é comumente encontrada na vagina e no reto da mulher. Pode levar a: sepse neonatal, meningite e pneumonia. A coleta deve ser feita entre 35 e 37 semanas (SWAB). A profilaxia é realizada com PENICILINA G BENZATINA 5 MILHÕES DE UNIDADE IV, SE ALÉRGICO FAZER AMPICILINA. 1- SE PACIENTE NÃO FEZ A CULTURA FAZER PROFILAXIA EM: ▪ Prematuros ▪ RPMO>18 horas ▪ Bacteriúria por streptococos grupo B ▪ História de infecção previa ▪ Febre intraparto NÃO FAZER EM PARTOS ELETIVOS QUE NÃO ENTROU EM TRABALHO DE PARTO, MESMO SE CULTURA POSITIVA. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO DICAS: Importante é saber diferenciar hipertensão arterial crônica, de hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e SÍNDROME HELLP. 1- HIPERTENSÃO ARTERIAL CRÔNICA Acontece antes da gestação a paciente já era hipertensa, ocorre até 20 semanas de gestação. 2- HIPERTENSÃO GESTACIONAL Aparece APÓS 20 SEMANAS DE GESTAÇÃO Aqui não pode ter sinal e não pode ter sintoma ou alteração laboratorial que caracterize a pré-eclâmpsia. P.A: ≥ 140x90mmHG 3- PRÉ-ECLÂMPSIA FATORES DE RISCO: ▪ Primiparidade ▪ Pré-eclâmpsia prévia ▪ DM ▪ Obesidade ▪ Idade materna avançada ▪ Doença trofoblástica gestacional P.A: ≥ 140x90mmHG + Proteinúria: 300mg/dl ou 1g em 24 h Fita se tiver uma CRUZ(+) Proteinúria/creatinúria>0.3 E/ OU -SINAIS DE IMINÊNCIA DE ECLÂMPSIA: Cefaleia, epigastralgia, alteração visual -DISFUNÇÕES ORGÂNICAS MATERNAS: creatinina ≥1.2mg/dl Aumento TGP ou TGO SINAIS DE GRAVIDADE NA PRÉ-ECLÂMPSIA: PAS≥160mmHg ou PAD≥110mmHg Creatinina ≥1.2mg/dl Cefaleia e distúrbios visuais Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito Evidência clínica ou laboratorial de coagulopaia Plaquetopenia Aumento: TGO, TPG, HDL, Bilirrubinas COMPLICAÇÕES DA PRÉ-ECLÂMPSIA A- ECLÂMPSIA: É quando a paciente entra em convulsão B- EDEMA PULMONAR C- SÍNDROME HELLP: É caracterizado por HEMOLISE, Enzimas hepáticas elevadas e plaquetas baixas. HEMÓLISE: Bilirrubina >1.2 DHL≥600 Esquizocitos em sangue periférico Enzimas Hepáticas elevadas: TGP≥ 70 Plaquetas baixas: <100.000mm EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA ≥160x110mmHG CONDUTAS: ▪ Nifedipina 10mg VO 30/30min ou Hidralazina 5mg EV ▪ Cardiotocografia ▪ Sulfato de Magnésio(se sinais de iminência de eclampsia) ▪ Resolução do parto DIABETES E GESTAÇÃO DICAS: Saber a diferença da paciente com diabetes anterior a gestação(OVER DIABETES) E DIABETES GESTACIONAL, um valor alterado já é diagnóstico. OVER DIABETES DIABETES GESTACIONAL GLICEMIA DE JEJUM ≥126mg/dl GLICEMIA DE JEJUM≥92mg/dl a 125mg/dl TTOG≥200mg após 2 horas TTOG 1 hora≥180mg/dl Glicemia ocasional ≥200mg/dl com sintomas TTOG 2 horas≥153mg/dl a 199mg/dl HbA1c≥ 6.5% CONDUTAS TERAPÊUTICAS ▪ Indicar exercícios físicos ▪ Orientar a alimentação ▪ Avaliação antropométrica ▪ Consultas frequentes ▪ Se mau controle glicêmico iniciar INSULINA NPH 0.5UI/kg/dia EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Provavelmente nesse caso, o possível caso clinico vai te contar que a paciente gestante de 30 semanas(por exemplo), está com cefaleia intensa, e alterações visuais e foi feita a triagem pela enfermagem com PA≥170x100mmHG Então você inicia as condutas e depois colhe a história da paciente 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- MEDIDAS INICIAIS: Decúbito lateral esquerdo Elevar as grades da maca Cateter nasal 5l/min Acesso venoso periférico Terapia anticonvulsivante (Zuspan: 4g Sulfato de magnésio EV dose de ataque + 1-2g/h EV dose de manutenção) Verificar sempre se tem gluconato de cálcio Hidralazina 5mg EV de 20/20 min pode fazer até 30mg Corticoterapia se IG entre 24 e34 semanas (betametasona 12mg IM a cada 24 horas) Cardicotocografia ou sonar(avaliar o feto) Monitorar os riscos do sulfato de magnésio( colocar sonda vesical de demora, avaliar FR, avaliar reflexos patelares e medir PA a cada 15min) 3- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Cefaleia : quando começou? Qual lugar da cabeça doí? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? A dor vai para outrolugar? Tem algo que piora ou melhora a dor? Já teve essa dor antes? Tomou algum medicamento para dor? Alterações visuais: quando começou? Durou quanto tempo? Qual tipo de alteração? Já sentiu antes? Sintomas acompanhante: perdeu a consciência ? vômitos? Sangramento vaginal? Convulsão? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? EPILEPSIA? Estava internada recentemente? Alergia algum medicamento? PEDIR CARTÃO DA GESTANTE c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM(data da última menstruação) GPA(gestação, parto e aborto) Uso de ACO e preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? Já realizou USG ou mamografia? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome MMII. d) MANOBRAS DE LEOPOLD e) AUSCULTA BCF 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente o que se trata de uma emergência hipertensiva (pré- eclâmpsia grave) e precisa solicitar alguns exames ▪ Laboratório: Hemograma, TGP, TGO, Bilirrubina total e frações, creatinina, DHL, proteinúria. ▪ Quando receber os exames solicitados, verbalizar as alterações em voz alta, e também verbalizar os exames que estão normais. ▪ Falar para a paciente que vai precisar encaminhar para maternidade com UTI ▪ Perguntar se tem duvidas ▪ Perguntar se quer que ligue para alguém SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 45 anos, procura atendimento no PS, referindo sangramento irregular há 2 anos, mas com piora nos últimos 2 dias. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Sangramento irregular: quanto tempo começou? Sabe quantificar a quantidade (quantos números de absorventes foi trocado)? Qual cor do sangramento? Sintomas acompanhante: perdeu a consciência ? vômitos? Se sim vômitos com resto de comida ou liquido? Febre? dor abdominal? Se sim investigar a dor. b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? Alguma discrasia sanguínea? Antecedente de TVP? Já usou anticoagulante? Faz uso de algum medicamento diariamente? Estava internada recentemente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM(data da última menstruação) GPA(gestação, parto e aborto) Uso de ACO e preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. e) TOQUE VAGINAL(no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente o que se trata de um sangramento do colo uterino e que precisa de exames complementares ▪ Laboratório: Hemograma, BETA-HCG, ureia, creatinina. ▪ Solicitar Ultrassom transvaginal ▪ Quando receber os exames solicitados, verbalizar as alterações em voz alta, e também verbalizar os exames que estão normais. ▪ Se o sangramento deixou a paciente hipotensa e tarquicardica pode tomar condutas: AINES ou ÁCIDO TRANEXÂMICO 1g. ▪ Se hemoglobina alterada repor ferro ▪ Lembrar as causas de sangramento anormal uterino e seguir com as condutas de acordo cada causa. TOXOPLASMOSE E SIFILIS GESTACIONAL POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 28 anos, com 20ª de gestação, volta na UBS para mostrar os exames solicitados na primeira consulta do pré-natal, e agora refere que encontrou uma ferida em região vulvar. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Ferida: quando começou? Dói? Prurido? Sangra? Sai algum liquido(pus) ? só tem nesse local ou em mais algum lugar? Sintomas acompanhante: dor abdominal? Sangramento vaginal? Febre? manchas na pele? Alopecia? disúria? Febre? náuseas, vômitos? Dispareunia? Perguntar se o parceiro também está com a lesão. Pedir para ela mostrar os exames: aqui nesse caso ia vim alterado a sorologia de toxoplasmose: IgM + e IgG – e VDRL não reagente. SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, IAM? Dislipidemia? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Perguntar se ele tem sintomas. Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Lesão da sífilis : lesão única, indolor, de base endurecida e fundo limpo. e) TOQUE VAGINAL(no primeiro casoclinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para o paciente que o exame da toxoplasmose deu alterado, que ela está com TOXOPLASMOSE e precisa iniciar o tratamento Iniciar ESPIRAMICINA Explicar para a paciente que precisa realizar amniocentese e pcr para toxoplasmose(para avaliar a infecção no feto) Se te entregarem o resultado da amniocentese com feto infectado iniciar tratamento: PIRIMETAMINA+ SULFADIAZINA+ ÁCIDO FOLINICO, alternar 3 semanas com espiramicina até o final da gestação Encaminhar paciente para pré-natal de alto risco( se não tem nenhum exame solicitado) Notificar Toxoplasmose Explicar para a paciente que a lesão que encontrou é sugestivo de sífilis e pedir autorização para realizar teste rápido para sífilis Se teste rápido para sífilis positivo, iniciar tratamento e solicitar VDRL Tratamento: Penicilina G Benzatina 2.400.000 UI IM dose única e fazer controle mensal de VDRL Notificar sífilis Convocar parceiro da paciente para investigar sífilis também Perguntar se tem dúvidas ABORTO POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 30 anos, gestante de 8 semanas, procura PS referindo sangramento. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Sangramento: quando começou? Quantidade(quantos absorventes sujou)?qual cor do sangramento? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou algum remédio? Sintomas acompanhante: dor abdominal? Perdeu a consciência? Dispareunia? Náuseas, vômitos? Corrimento? Disúria? SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Discrasia sanguínea? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) aqui ela pode contar que já teve aborto anteriormente. Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. SANGRAMENTO CERVICAL e) TOQUE VAGINAL(no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Aqui eles vão te entregar: COLO FECHADO, ÚTERO COMPATÍVEL COM IG 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica é AMEAÇA DE ABORTO, dizer para ela ficar tranquila que vai solicitar alguns exames e explicar para ela. ▪ Se disponível solicitar USG- TRANSVAGINAL ▪ Se não só pelo o exame físico explica o diagnóstico para paciente ▪ Explicar que não precisa ficar internada ▪ Explicar que precisa fazer repouso ▪ Ficar em abstinência sexual até parar o sangramento ▪ Explicar que pode evoluir para aborto e se aumentar os sintomas ou sangramento, pedir para ela voltar n o OS ▪ Se dor: prescrever antiespasmódico ▪ Perguntar se tem alguma duvida? ▪ Orientar continuar o pré-natal GESTAÇÃO ECTÓPICA POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 28 anos, procura o PS referindo, dor abdominal de forte intensidade e sangramento vaginal. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Sangramento: quando começou? Quantidade(quantos absorventes sujou)?qual cor do sangramento? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou algum remédio? Sintomas acompanhante: dor abdominal? Perdeu a consciência? Dispareunia? Náuseas, vômitos? Corrimento? Disúria? SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Discrasia sanguínea? DIP recente? Aborto? Cirurgia recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) vai dizer que não sabe GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Usa método aco ? DIU? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Vai dizer que não tem parceiro fixo e não faz uso de aco Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) buscar abdome agudo(dor a descompressão brusca?) sinal de Giordano? MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. SANGRAMENTO CERVICAL e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Aqui eles vão te entregar: DOR A MOBILIZAÇÃO DO COLO UTERNO COM MASSA ANEXIAL. 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica: GESTAÇÃO ECTOPICA e dizer que precisa solicitar alguns exames complementares. ▪ Laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETAHCG, USG TRANSVAGAINAL ▪ Quando receber os exames, verbalizar em voz alta o resultado, interpretar o exame alterado e o exame normal também. ▪ Explicar o que é gestação ectópica ▪ Explicar que precisa internar a paciente e aqui avaliar se está rota ou não. ▪ Informar o diagnóstico de gravidez ectópica rota ▪ Indicar internação/ controle de sinais vitais. ▪ Explica tratamento para gravidez ectopia rota: cirurgia e se estável hemodinamicamente: salpingectomia, laparoscópica. ▪ Instável hemodinamicamente: salpingectomia, laparotomia. ▪ Solicitaavaliação do cirurgião ▪ Se tiver que tomar condutas iniciar: ATB, SVD ▪ Perguntar se quer que chama alguém ▪ Perguntar se dúvidas. PIELONEFRITE POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 23 anos, 20ª de gestação, procura o PS referindo, dor lombar, vômitos e febre. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Dor lombar: quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? Febre: Mediu a temperatura? Quantos ºC? teve sudorese? Tomou algum medicamento? Sintomas acompanhante: vômitos, se sim, com resto de comida ou liquido? teve náuseas? Teve disúria? Teve polaciúria? Algum sangramento vaginal? Corrimento vaginal? teve algum trauma? SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? DIP recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) sinal de Giordano(fazer punho e percussão, aqui vai estar positivo). MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. f) MANOBRAS DE LEOPOLD 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica: PIELONEFRITE AGUDA e falar que precisa de exames complementares Solicitar: HEMOGRAMA, EAS, UROCULTURA Internar a paciente e iniciar tratamento empírico Iniciar tratamento com CEFTRIAXONA EV por 10 dias, DIPIRONA se febre, antiespasmódicos se dor. Explicar que vai precisar de realizar urocultura de controle 7-10dias após terminar o tratamento. Perguntar se tem dúvidas. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 33 anos, com idade gestacional de 33 semanas, refere sangramento e dor abdominal de inicio súbito. 1- IDENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? Sangramento: quando começou? Quantidade(quantos absorventes sujou)?qual cor do sangramento? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou algum remédio? Sintomas acompanhante: vômitos, se sim, com resto de comida ou liquido? teve náuseas? Teve disúria? Teve polaciúria? Algum sangramento vaginal? Corrimento vaginal? teve algum trauma, queda? SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? DIP recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. SANGRAMENTO VAGINAL ESCURO e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. HIPERTONIA UTERINA (ÚTERO LENHOSO) f) MANOBRAS DE LEOPOLD 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA ▪ Explicar para o paciente que a hipótese diagnóstica: DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA e dizer que não precisa de exames complementares. O diagnóstico é clinico ▪ Internar a paciente ▪ Solicitar: Hemograma, coagulograma, tipagem sanguínea com fator RH ▪ Indicar a necessidade de realizar amniotomia precoce ▪ Indicar cesárea de emergência ▪ Perguntar se quer que chama alguém. ▪ Chamar obstetra . TRABALHO DE PARTO POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 20 anos, com idade gestacional de 39 semanas, refere dor abdominal com perda de líquido. 1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? Perda de líquido: quando começou? Quantidade (quantos absorventes sujou)?tem cor? Tem odor? É a primeira vez que acontece? Teve algum trauma, acidente? Tomou algum remédio? Sintomas acompanhante: vômitos, se sim, com resto de comida ou liquido? teve náuseas? Teve disúria? Teve polaciúria? Algum sangramento vaginal? Corrimento vaginal? teve algum trauma, queda? SOLICITAR O CARTÃO DA GESTANTE b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? DIP recente? Estava internada recentemente?Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) MMII. d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Dilatação de 6cm f) MANOBRAS DE LEOPOLD g) DINÂMICA UTERINA 3 contrações em 10 min 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para paciente que ela está iniciando em trabalho de parto Perguntar se quer ligar para algum familiar acompanhar o parto Verbalizar que vai lavar as mãos e colocar (mascara, capote, gorro, roupa estéril, luva estéril) Antissepsia da região vaginal Cobrir a paciente Realizar manobra de proteção do períneo, uma mão com compressa e a outra mão no occipto do RN Rotação externa para esquerda Desprendimento das espaduas(movimento para baixo desprende anterior e movimento para cima desprende posterior) Ocitocina 10UI IM Clampeamento tardio (1-3min) Coletar sangue do cordão Contato pele-pele Dequitação placentária: continua e controlada, verificar se todos cotiledons estão presentes Verificar o canal vaginal Realizar a prescrição materna e do RN Materna: dieta livre, controle de sinais vitais, controle de involução uterina. RN: Lactancia materna exclusiva a livre demanda, vacinas Hepatite B, BCG, colírio de nitrato de prata e vitamina K. TRABALHO DE PARTO POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 20 anos, com idade gestacional de 29 semanas fala que tem algumas dúvidas sobre o trabalho de parto. REALIZAR TODO ATENDIMENTO E TIRAR DÚVIDAS 1- PODE TER PARTO NO DOMICÍLIO? Sim, mas o ideal é no hospital por ser uma alternativa mais segura 2- QUEM PODE ACOMPANHAR O PARTO? Marido pode acompanhar ou outro familiar 3- PRECISO FICAR DE JEJUM? Dieta é livre 4- É OBRIGADO ANESTESIA? Não, a analgesia epidural pode ser solicitada pela gestante quando ela desejar 5- SEMPRE FAZ AMNIOTOMIA PRECOCE? Não. Não é rotina 6- TENHO MEDO DE EPISOTOMIA. Explicar que não é rotina também. Que no trabalho de parto realiza proteção do períneo. 7- PRECISA REALIZAR O TOQUE VAGINAL TODA HORA? Não, o toque vaginal é realizado a cada 4 horas se tudo estiver correndo normalmente 8- SOU OBRIGADA A FICAR NA POSIÇÃO GINECOLÓGICA? Não. A posição do parto é escolha da paciente, pode escolher(semissentada, cócoras, agachada) 9- O MEU FILHO PRECISA IR PARA A INCUBADORA QUANDO NASCER? Se RN bem( chorando, respirando, bom tônus) vai direto para mãe. 10- QUAL VANTAGEM DO CLAMPEAMENTO TARDIO? Menor risco de anemia, redução de risco de hemorragia cerebral e enterocolite necrosante. INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CANCRO MOLE DONANOSE OU GRANULOMA INGUINAL LINFOGRANULOMA VENÉREO HERPES GENITAL AGENTE ETIOLÓGICO Haemophilus ducrecy Klebsiella granulomatis Chlamydia Trachomatis Herpes tipo 2 QUADRO CLÍNICO -Úlcera de base amolecida e fundo purulento, dolorosa -Adenopatia inguinal. -Úlcera genital que não doi, autoinoculável (que se encosta em outro lugar faz lesão). -Pequena úlcera ou pápula indolor. -linfadenopatia inguinal que começa a crescer e a supurar por múltiplos orifícios. -Lesões dolorosas em forma de vesículas que lembram cachos de uvas. -evoluem para úlcera e crosta. -Sintomas sistêmicos: astenia, mialgia e sensação febril. TRATAMENTO Azitromicina 1g V.O OU Ceftriaxona 500mg IM dose única. Azitromicina 1g 3 doses em intervalos de 1 semana. OU Doxicilina 100mg V.O 12/12h 21 dias ou até desaparecer. Doxiciclina 100mg 12/12horas 21 dias OU Azitromicina 1g 3 doses em intervalos de 1 semana. Aciclovir V.O 400mg 8/8h por 7 dias (não cura, mas acelera o ciclo do vírus). POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 19 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, lesões e dor em região vulvar. 1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? Lesões: quando começou? Doí? Prurido? Sintomas acompanhante: perda de peso? Febre? perda de apetite? Corrimento vaginal? sangramento vaginal? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? IST´S recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia? Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Lesão em forma de vesículas e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de HERPES GENITAL, e que não precisa de exames complementares. Explicar que é uma doença sexualmente transmissível Se parceiro fixo pedir para comparecer ao atendimento para consultar também Explicar que não tem tratamento, mas o ACICLOVIRvai acelerar o ciclo ACICLOVIR 400mg 8/8horas por 7 dias Orientar paciente a usar preservativos sempre na relação sexual Orientar a paciente a realizar sorologias para outras doenças sexualmente transmissíveis se ela autorizar Perguntar se tem duvidas Despedir Marcar retorno CERVICITE POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 22 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, corrimento amarelo que parece pus. 1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Corrimento: Quando começou? Tem odor? Que cor é? Prurido? Já teve antes? Piora durante a menstruação ou pós atividade sexual? Sintomas acompanhante: febre? náusea? Vômito? Disúria? Dispareunia? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? IST´S recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia? Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Corrimento purulento vindo do canal cervical e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo INDOLOR 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de CERVICITE, e que não precisa de exames complementares. Se tiver com dúvida com o diagnóstico de VULVOVAGINITES, é só pedir PH e teste de aminas. Se for cervicite o examinador não vai te entregar, se for o examinador vai te entregar, abaixo vou deixar um quadro das vulvovaginites. Explicar que é uma doença sexualmente transmissível Iniciar tratamento para os principais agentes etiológicos : neisseria gonorrhoeae e clamídia: CEFTRIAXONA 500mg IM dose única + AZITROMICINA 1g V.O dose única Pedir autorização da paciente para investigar outras IST´s (sífilis, hiv, hepatite b) Orientar usar preservativo em todas relações sexuais Perguntar se tem dúvdas Despedir VULVOVAGINITES DICAS: saber qual é da microbiota vaginal, fator de risco, características do corrimento. VAGINOSE BACTERIANA GARDNERELLA CANDIDÍASE CANDIDA ALBICANS TRICOMONÍASE TRICHOMONAS VAGINALIS MICROBIOTA SIM SIM NÃO FATORES DE RISCO Sexo oral, ducha vaginal, ejaculações intravaginal DM,AIDS, umidade, estresse, gestação, obesidade, uso de corticoide, uso de atb. Atividade sexual desprotegida. QUADRO CLÍNICO Leucorreia fluida acinzentada, fétida, característica de peixe podre. Leucorreia grumosa com hiperemia, prurido. Leucorreia verde bolhosa abundante, pode dar coceira. Colo em morango TESTE DE WHIFF POSITIVO EXAME A FRESCO Clue cells, aspecto granulado, parace que jogou sal fino na lâmina. Hifas ou micelio Protozoários móveis TRATAMENTO Metronidazol 500 mg 12/12h durante 7 dias. Não precisa tratar o parceiro. Não pode tomar álcool. Miconazol 2% creme vaginal 7 noites. Fluconazol é a segunda opção. Em gestante o uso sempre é tópico. Não precisa tratar o parceiro. Só se sintomas. Metronidazol 2g dose única ou 500mg 12/12h por 7 dias. Sempre tratar o parceiro. DIP POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 26 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, dor abdominal e corrimento amarelo. 1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? Corrimento: Quando começou? Tem odor? Que cor é? Prurido? Já teve antes? Piora durante a menstruação ou pós atividade sexual? Sintomas acompanhante: febre? náusea? Vômito? Disúria? Dispareunia? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? IST´S recente? SOP? ENDOMETRIOSE? Cirurgia recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia? Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. Corrimento purulento vindo do canal cervical e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo DOR A MOBILIZAÇÃO DO COLO DO UTERO 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de DIP, e que precisa realizar exames complementares. Solicitar laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETA HCG, EAS, UROCULTURA. Solicitar: USG transvaginal Iniciar tratamento: CEFTRIAXONA IM dose única + DOXICICLINA 10mmg 12/12 V.O por 14 dia + METRONIZADOL 500mg 12/12h por 14 dias. Pedir autorização da paciente para investigar outras IST´s (sífilis, hiv, hepatite b) Orientar usar preservativo em todas relações sexuais Explicar complicações: INFERTILIDADE, ADERÊNCIAS E GESTAÇÃO ECTÓPICA. INTERNAR SE: Gestantes, quadro grave, suspeita de abcesso. Perguntar se tem dúvdas DespedirENDOMETRIOSE POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 26 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, muita cólica menstrual e dor nas relações sexuais. 1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Dor : quando começou? Onde doi? De 0-10 qual intensidade da dor? Qual característica da dor? Dor só nesse local ou em outro lugar? A dor melhora ou piora com alguma coisa? Já sentiu essa dor antes? Sintomas acompanhante: tem corrimento vaginal? tem problemas para engravidar? febre? náusea? Vômito? Disúria? Dispareunia? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? IST´S recente? SOP? ENDOMETRIOSE? Cirurgia recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Menarca precoce é um importante fator de risco Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia? Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para a paciente que a lesão é sugestiva de ENDOMETRIOSE, e que precisa realizar exames complementares. Solicitar laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETA HCG, EAS, UROCULTURA. Solicitar: USG transvaginal( VIDRO MOÍDO) Quando receber os exames verbalizar todos achados, verbalizar os exames alterados e normais também. Explicar o diagnóstico para a paciente: Endometriose, e isso que está causando as dores. Encaminhar paciente para ginecologista Se pedir para tratar a paciente nas tarefas, pode verbalizar que o ACO qualquer pílula, ajuda a melhorar os efeitos, melhor usar pílulas contínuas e esse seria o tratamento clinico. Pergunta se tem dúvidas Orienta retorno SOP POSSÍVEL CASO CLÍNICO: Paciente sexo feminino 24 anos de idade, procura atendimento na UBS referindo, atraso menstrual e que começou surgir muitos pelos na face. 1- DENTIFICAR COMO O MÉDICO RESPONSÁVEL E PERGUNTAR PARA PACIENTE (NOME, IDADE, PROFISSÃO, ONDE MORA) 2- ANAMNESE: aqui é importante direcionar bem as perguntas, e já ter em mente o possível diagnóstico, para perguntar sintomas acompanhantes e descartar diagnósticos diferenciais. a) MOTIVO DE CONSULTA: Atraso menstrual: o ciclo era normal antes? Quantos dias de atraso? Teve relação sexual sem proteção? Usa método aco? Pelos: quando começou? É só no rosto ou em mais algum lugar? Sintomas acompanhante: tem corrimento vaginal? tem problemas para engravidar? Acne? Ganho de peso? b) ANTECEDENTES PATOLÓGICOS PESSOAIS. HAS, DM2, Infecção urinária? IST´S recente? SOP? ENDOMETRIOSE? Cirurgia recente? Estava internada recentemente? Faz uso de algum medicamento diariamente? Alergia algum medicamento? c) ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS: DUM (data da última menstruação) GPA (gestação, parto e aborto) Corrimento? Menarca Uso de preservativos? Ciclo menstrual (característica do ciclo, frequência, duração, fluxo) Parceiro fixo? Dispareunia? Papanicolau Tratou ISTS antes? d) ANTECEDENTES FAMILIARES Histórico de DM2? Histórico de AVE ou IAM? Pai e mãe vivo? Câncer na família? e) HÁBITOS Fuma? Se sim há quantos anos e quantos cigarros por dia Bebe? Qual tipo de bebida e quanto tempo. Socialmente ou todos dias Usa algum tipo de drogas? Se sim quais 3- EXAME FÍSICO (depois das perguntas sempre fazer exame físico no paciente) Pedir permissão sempre Lavar as mãos Se posicionar a direita do paciente a) SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, PULSO, TEMPERATURA, SatO2, PESO, ALTURA, IMC b) ECTOSCOPIA: facie do paciente(dor, cor) , mucosas, hidratação, buscar acantose nigricans. c) APARELHOS Neurológico(avaliar a consciência) Respiratório( ausculta pulmonar) Cardíaco(ausculta do precórdio) Abdome(inspeção, auscultação, percussão e palpação) d) EXAME ESPECULAR (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo. e) TOQUE VAGINAL (no primeiro caso clinico está explicado tudo) Se receber o exame, verbalizar o achado. Se você tiver que realizar o exame, explicar passo a passo 4- HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E CONDUTA Explicar para a paciente que a hipótese diagnóstica é de SOP e que precisa realizar alguns exames. Solicitar laboratório: HEMOGRAMA, PCR, BETA HCG, PERFIL LIPIDICO, GLICEMIA DE JEJUM, PROLACTINA, TSH,FSH Solicitar: USG transvaginal ( OVÁRIOS DE ASPECTO MULTICISTICO 12 OU MAIS FOLICULOS MEDINDO ENTRE 2 E 9mm) Quando receber os exames verbalizar todos achados, verbalizar os exames alterados e normais também. Explicar o diagnóstico para a paciente: SOP e isso que está causando todas essas alterações no seu corpo Explicar para a paciente que é importante começar a realizar atividade física Orientar paciente a perder peso (mudar hábitos alimentares) Pode usar ACO se não deseja engravidar Se deseja engravidar citrato de clomifeno. Orienta retorno Esclarecer dúvidas INSERÇÃO DO DIU Solicitar que a paciente esvazie a bexiga, tire sua roupa e coloque o avental Solicita acompanhamento de uma auxiliar de enfermagem Verbaliza lavagem de mãos Solicitar que paciente fique em posição ginecológica Ligar o foco de luz e calçar luvas de procedimento Realizar inspeção da vulva e pedir para paciente fazer a manobra de valsalva Realizar toque bimanual Introduzir o especulo a 45 graus e girar para horizontal para evitar lesão do canal e abrir o especulo para visualização do colo uterino. Utilizar a pinça de pozzi para realizar o pinçamento do lábio anterior do colo do útero. Introduzir histerômetro para medir fundo uterino. Realizar a introdução do DIU ate a marcar do histerômetro Cortar o fio deixando com 2 cm do orifício externo do cérvice Retirar a pinça de pozzi Retirar o especulo vaginal visualizando o colo e parede vaginal para não lesionar. Informar que terminou o procedimento e que a paciente já pode vestir sua roupa. Orientações, analgesia se dor, esclarecer dúvidas e despedir-se. MECANISMO DE PARTO Dicas: saber os tempos do mecanismo de parto, estudar os períodos do trabalho de parto, aqui eu vou focar sobre saber sobre: para secundária da descida, distocia de partoe hemorragia puerperal (4 t’s). 1- TEMPOS MECANISMO DE PARTO: ▪ INSINUAÇÃO ▪ DESCIDA ▪ ROTAÇÃO INTERNA ▪ DESPRENDIMENTO DO POLO CEFÁLICO ▪ ROTAÇÃO EXTERNA ▪ DESPRENDIMENTO DO OVOIDE CÓRMICO 2- PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA ▪ NO SEGUNDO PERÍODO NO PARTOGRAMA, não interessa mais a dilatação porque já tem que estar completa com 10cm. ▪ Tem que ficar de olho se o bebê está descendo, se no intervalo de 1 hora está com a mesma altura da apresentação = PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA. POSSÍVEIS CAUSAS DE PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA: ▪ Não tenha contração suficiente por isso não está descendo ▪ Bacia não favorável ▪ Desproporção Cefalopelvica O QUE FAZER NO CASO DE PARADA SECUNDÁRIA DA DESCIDA ▪ O segundo período pode durar até 3 horas ▪ Se a mãe e o bebê estão bem pode esperar ▪ Se não esta descendo e o BCF esta baixo pode indicar cesárea SE A CABEÇA SAI E O OMBRO “TRAVA”: DISTOCIA, O QUE FAZER? ▪ CHAMAR AJUDA ▪ ANOTAR O HORÁRIO, PORQUE TEM QUE RESOLVER EM ATÉ 5MIN ▪ EPISIOTOMIA ▪ MANOBRA DE MCROBERTS( é uma hiperflexão das coxas, com isso aumenta o ângulo do arco púbico) ▪ MANOBRA DE RUBIN I ( Pode ser associada a manobra acima, o enfermeiro faz uma pressão em cima do púbis) 3- HEMORRAGIA PUERPERAL Hemorragia pós-parto é a principal causa de morte materna no mundo, e segunda no Brasil( a primeira é síndromes hipertensivas). FATORES PREDISPONENTES: ▪ Gemelaridade ▪ Polidrâmnio ▪ Macrossomia Fetal ▪ Multiparidade ▪ Trabalho de parto prolongado ( lembrar que parto prolongado ou rápido demais é ruim). MEDIDAS PREVENTIVAS: ▪ MANEJO ATIVO DO 3° PERÍODO 10UI OCITOCINA IM (quando desprende o ombro do feto, aplica ocitocina que facilita a expulsão da placenta e diminui sangramentos). ETIOLOGIAS: 4- ATONIA, SEQUÊNCIA DE CONDUTAS: ▪ MANOBRA DE HAMILTON(MASSAGEM UTERINA BIMANUAL) + ÁCIDO TRANEXÂMICO 1g EV lento, se não tem resposta. ▪ OCITOCINA 5UI/EV lento, seguido 500ml SF0.9% com 20-40UI, se não tem resposta. ▪ METILERGOMETRINA, se não tem resposta. ▪ MISOPROSTOL, se não tem resposta. ▪ Traje antichoque não pneumático, se não tem resposta. ▪ LAPARATOMIA 4 T’S. 1- TRAUMA: LACERAÇÕES, HEMATOMAS, ROTURA UTERINA. 2- TECIDO: RETENÇÃO PLACENTÁRIA, ACRETISMO PLACENTÁRIO. 3- TROMBINA: TRANSFUSÃO, FATOR VII ATIVADO. 4- TÔNUS: ATONIA UTERINA(PRINCIPAL) ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL DICAS: Importante aqui é saber exames a serem pedidos na primeira consulta, condutas e vacinação da gestante. O número mínimo de consultas preconizadas pela OMS é de 6. Se a paciente estava em uso de DIU e engravidou como proceder? Se a gestação é tópica retirar diu, pq diminui as taxas de abortamento. 1- EXAMES COMPLEMENTARES PRIMEIRA CONSULTA ▪ HEMOGRAMA ▪ GLICEMIA DE JEJUM ▪ URINA TIPO I, UROCULTURA E ANTIBIOGRAMA ▪ TIPAGEM SANGUÍNEA E FATOR RH ▪ SE FATOR RH NEGATIVO PEDIR COOMBS INDIRETO. ▪ SOROLOGIA SÍFILIS ▪ SOROLOGIA HIV ▪ SOROLOGIA TOXOPLASMOSE ▪ SOROLOGIA HEPATITE B 2- CONDUTAS: ▪ SULFATO FERROSO (2° TRIMESTRE) 200-300mg ▪ ÁCIDO FÓLICO: ideal é 3 meses antes da gestação ▪ CÁLCIO: PACIENTE COM FATOR DE RISCO DE HIPERTENSÃO 2° trimestre: ▪ TTGO entre 24-28 semanas ▪ Teste de coombs indireto se RH negativo ▪ Repetir toxoplasmose se IgG for não reagente 3°trismestre: ▪ Hemograma ▪ Teste de coombs indireto se Rh negativo ▪ VDRL, Anti HIV ▪ Sorologia Hepatite B, se não foi vacina ▪ Repetir toxoplasmose se IgG não reagente ▪ Urina tipo I + Urocultura ▪ Pesquisa de estreptococos do grupo B (35-37 semanas). 3- VACINAS: A- INFLUENZA B- HEPATITE B: Se vacinada as 3 doses não precisa vacinar de novo Se nunca vacinada tomar 3 doses (0.1 e 6 meses) Se tomou só uma dose, precisa complementar as 3 doses C- DTPa(difteria, tétano e pertussis acelular) Tem que ser feito o componente pertussis a cada gestação( 20 semanas Faz 3 doses na vida, reforço a cada 10 anos do tétano se gestante a cada 5 anos. TOXOPLASMOSE E GESTAÇÃO DICAS: saber qual idade gestacional é mais grave, o que significa as sorologias, conduta e tratamento. A gravidade da doença vai ser maior quanto menor a idade gestacional. A contaminação fetal é maior quanto maior a idade gestacional. A sorologia para toxoplasmose é pedida na primeira consulta. SOROLOGIA SIGNIFICADO CONDUTAS IgM – e IgG+ Já teve contato e está imune Não fazer nada IgM- e IgG- Não tem toxoplasmose e não teve contato ela esta suscetível Repetir sorologia de novo no 2° e 3 °trimestre. IgM+ e IgG+ Aqui tem 2 possibilidades: 1- Paciente contaminou na gravidez 2- Paciente ter contaminado antes da gravidez TESTE DE AVIDEZ: AVIDEZ ALTA: infecção passada, de 3 a 4 meses atrás. AVIDEZ BAIXA: infecção recente. SE A PACIENTE CHEGAR PARA CONSULTA A 16 SEMANAS DE GESTAÇÃO, NÃO ADIANTA PEDIR AVIDEZ, AVIDEZ PEDE PARA MENOR DE 16 SEMANAS, NESSE CASO CONSIDERAR TRATAMENTO. TRATAMENTO: ▪ ESPIRAMICINA: serve para tratar a gestante, não trata o feto. Para pesquisar infecção fetal de realizar amniocentese 18 semanas ▪ PIRIMETAMINA + SULFADIAZINA + ÁCIDO FOLINICO: trata o feto, alternar 3 semanas com espiramicina usar até o final da gestação. ISOIMUNIZAÇÃO RH DICAS: Saber o que fazer com o teste coombs indireto vem positivo. Lembrar mãe tem que ser fator RH negativo. Coombs indireto é na mãe. Cooms direto é feito no RN. O QUE PODE LEVAR A SENSIBILIZAÇÃO: ▪ Transfusão de sangue ▪ Uso de drogas IV ▪ Transfusão feto materna ▪ Aborto ▪ Gestação ectópica ▪ Procedimentos invasivos ▪ Curetagem QUANDO FAZER A PROFILAXIA? ▪ 28 SEMANS DE GESTAÇÃO com imunoglobulina ▪ Se não tem imunoglobulina, realizar teste coombs indireto: 28,32,36 e 40 semanas de gestação. AGORA E SE TESTE COOMBS INDIRETO POSITIVO? ▪ NÃO PRECISA MAIS FAZER IMONOGLOBULINA ANTI-D PORQUE A PACIENTE JÁ FOI SENSIBILIZADA ▪ ENCAINHAR PARA SERVIÇO DE PRENATAL DE ALTO RISCO ESÁTICA FETAL (RELAÇÕES UTEROFETAIS) 1- SITUAÇÃO: É o maior eixo do feto em relação ao eixo da mãe. 2- APRESENTAÇÃO A parte do feto que ocupa o estreito superior da pelve Essa é a parte do feto que o dedo toca ao exame do toque vaginal. 3- POSIÇÃO Lado que o dorso do feto está. DIRETA ou ESQUERDA 4- ATITUDE Relação das partes fetais entre si FLEXÃO GENERALIZA OU DEFLEXÃO. SIFÍLIS E GESTAÇÃO Ocorre a probabilidade de transmissão em qualquer período da gestação. A chance de transmissão varia com o estágio da doença: 70-100% de transmissão (primária e secundária) 30% de transmissão (terciária e latente). Se tem lesão de cancro duro pode transmitir no canal de parto. COMPLICAÇÕES DA SIFÍLIS: ▪ Abortamento ▪ Natimortalidade ▪ Prematuridade ▪ Sífilis congênita RASTREAMENTO NO PRÉ-NATAL ▪ É pedido na primeira consulta pré-natal ▪ Repetir no 3º trimestre (28 semanas) ▪ Repetir na admissão no trabalho de parto QUALQUER TESTE POSITIVO EM GESTANTE(TREPONÊMICO OU NÃO) É IGUAL A TRATAMENTO, NÃO PRECISA PEDIR CONFIRMATÓRIO. TRATAMENTO: a) SIFILIS RECENTE Penicilina G Benzatina 2.400.000UI IM Dose única Fazer VDRL mensal b) SIFILIS TARDIA OU DURAÇÃO IGNORADA Penicilina G Benzatina 2.400.000UI IM 3 doses em cada semana Fazer VDRL mensal CRITÉRIO DE REINFECÇÃO: Não pode subir 2 titulações. Se subir = reinfecção. LEMBRAR QUE SIFILIS É UMA DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. HIV E GESTAÇÃO RASTREAMENTO: ▪ Pré-natal na primeira consulta e no início 3º trimestre ▪ Triagem sorológica(todas principalmente se a paciente não tem) CUIDADOS PRÉ-NATAIS: ▪ Equipe multiprofissional(psicólogo, assistente social, infectologista, nutricionista) ▪ Sorologias(sífilis, rubéola, toxoplasmose, cmv, hepatites A, B e C, herpes, HTLV, chagas se grupo de risco). ▪ Colpocitologia