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2271_Relatório Final do Projeto ABAST-02_Rev0_atualizado

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IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Nº RF-ABAST02-CD-001-0 
COMITÊ SETORIAL: FOLHA: 
ABASTECIMENTO 1 de 131 
COORDENADOR DO COMITÊ SETORIAL: ENTIDADE: 
Alan Kardec Petrobras 
COORDENADOR DO PROJETO: ENTIDADE: 
Oscar Simonsen ABEMI 
CÓDIGO DO PROJETO: TÍTULO DO DOCUMENTO: 
ABAST-02 RELATÓRIO FINAL ABAST-02 
NOME DO PROJETO: 
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À MELHORIA DA 
COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 
0 
 
Emissão original 
REV. 0 REV. A REV. B REV. C 
CONTROLE 
DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA DATA ASSINATURA 
EMISSÃO 
(Coordenador do 
Projeto) 
02/07/2004 
APROVAÇÃO 
(Coordenador do 
Comitê Setorial) 
 
As aprovações abaixo serão aplicáveis quando da emissão dos produtos finais 
APROVAÇÃO 
(Coordenador 
Executivo) 
 
APROVAÇÃO 
(Coordenador do 
Comitê Executivo) 
 
IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Nº RF-ABAST02-CD-001 
REV. 
0 
CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 2 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
 
 
 
 
Relatório Final ABAST-02 
 Oscar Simonsen (ABEMI) 
 
 
Resumo Executivo 
O objetivo é fornecer informações que permitam aumentar a produtividade dos canteiros de 
obras brasileiros nas atividades de montagens industriais. Para isso, é proposto o 
monitoramento de indicadores (apresentados neste documento), os quais, em comparação 
com os mesmos valores obtidos de canteiros de EUA e Europa, apresentaram diferenças que 
margearam os 70%. 
As conclusões do relatório não são novas, e as idéias e sugestões giraram em torno de 
qualificação de mão-de-obra, atuação nos processos com foco na produtividade, e adoção de 
máquinas e equipamentos mais adequados. 
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REV. 
0 
CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 3 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
ÍNDICE 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 4 
2 METODOLOGIA ........................................ ...................................................................... 6 
2.1 Premissas .................................................................................................................................................................. 7 
3 DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES: INDICADORES................ .............................................. 8 
3.1 Montagem de Tanques a partir de Chapas Calandradas..................................................................................... 8 
3.2 Montagem de Equipamentos e Estruturas Metálicas ........................................................................................... 9 
3.3 Fabricação e Montagem de Tubulações................................................................................................................. 9 
3.4 Montagem de Instalações Elétricas ...................................................................................................................... 10 
3.5 Montagem de Instalações de Instrumentação ..................................................................................................... 11 
4 RESULTADOS: PAINEL DE INDICADORES ATUAIS NO BRASIL . ............................ 12 
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA O AUMENTO DA PRODUT IVIDADE .. 14 
5.1 Qualificação da Mão-de-Obra ..............................................................................................................................14 
5.2 Atuação nos Processos com Foco na Produtividade ........................................................................................... 17 
5.2.1 Planejamento....................................................................................................................................................... 17 
5.2.2 Materiais ............................................................................................................................................................. 18 
5.3 Máquinas e Equipamentos .................................................................................................................................... 18 
6 ANEXOS ........................................................................................................................ 20 
6.1 ANEXO A: Índices de Produção - Mão-de-Obra Direta.................................................................................... 20 
6.2 ANEXO B: Métodos, Máquinas e Equipamentos Utilizados em Obras de Construção e Montagem 
Industrial .............................................................................................................................................................................. 23 
6.2.1 Introdução ........................................................................................................................................................... 23 
6.2.2 Montagem De Tanques De Derivados De Petróleo ............................................................................................ 24 
6.2.3 Fabricação E Montagem De Tubulações............................................................................................................. 27 
6.2.3.1 Manuseio / Recebimento / Distribuição De Material................................................................................. 27 
6.2.3.2 Corte e Biselamento................................................................................................................................... 44 
6.2.3.3 Montagem de “spools” .............................................................................................................................. 62 
6.2.3.4 Soldagem................................................................................................................................................... 83 
6.2.3.5 Posicionadores e Manipuladores ............................................................................................................. 124 
 
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ABAST-02 4 de 131 
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 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
1 INTRODUÇÃO 
O objetivo deste relatório é fornecer informações que permitam aumentar a produtividade 
dos canteiros de obras brasileiros nas atividades de montagens industriais. Não se controla o 
que não é medido. Melhorar a produtividade significa evoluir de um estágio de produção de 
um bem para outro estágio de produção do mesmo bem com um custo menor. O 
monitoramento irá exigir a criação de indicadores. 
O relatório está estruturado em: Metodologia, onde apresentamos as premissas utilizadas, 
Indicadores, onde são apresentados os indicadores a serem medidos, Painel dos Indicadores 
Atuais do Brasil, onde são apresentados os resultados obtidos nas medições realizadas, e 
Conclusões e Recomendações, onde são expostas idéias para o aumento da produtividade 
medida pelos indicadores. O Anexo A apresenta números de produtividade de mão-de-obra 
direta, emitido em 30 de dezembro de 2003, e com última revisão de 15 de abril de 2004. O 
Anexo B pretende ser um manual bastante extenso de métodos, máquinas e equipamentos 
utilizados em Construção em Montagem. 
 
O coordenador do projeto ABAST 2 e os representantes das entidades que participam no 
desenvolvimento deste relatório são: 
COORDENADOR: OSCAR SIMONSEN (ABEMI) 
 E-mail: oscar@montcalm.com.br 
INTEGRANTES: ANGELIM PIAO (ABEMI) 
 E-mail: isotec@uol.com.br 
 CARLOS ROBERTO DENARO (ABEMI)E-mail: carlos.denaro@montcalm.com.br 
EMILIO PIMENTA (ABEMI) 
 E-mail: epimenta@bechtel.com 
 FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA ROCHA (ABEMI) 
 E-mail: francisco.rocha@ultratec.com.br 
 MYRIAM MARQUES DA S. CARVALHO (FINEP) 
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CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
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 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
 E-mail: mazevedo@finep.gov.br 
 PAULO SIMONSEN (MONTCALM) 
 E-mail: paulosimonsen@montcalm.com.br 
 LUIZ CESAR DE ALMEIDA (PETROBRAS) 
 E-mail: cesar@petrobras.com.br 
 MAURICIO GODOY (SETAL) 
 E-mail: mgodoy@setal.com.br 
 
Este relatório com seus anexos será disponibilizado a todas as empresas associadas da 
ABEMI. A ABEMI, por meio de seu boletim informativo, divulgará a existência do relatório, 
enfatizando sua utilidade para as empresas que desejarem investir na melhoria da 
produtividade de suas obras. 
Nos 03 meses após a conclusão do relatório, a ABEMI fará sua divulgação nas reuniões de 
diretoria e de conselho. 
O relatório será também divulgado e disponibilizado no comitê ABEMI – ABDIB de melhoria 
da capacitação tecnológica. 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
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2 METODOLOGIA 
Para atingir o objetivo deste relatório, decidimos: 
a) relacionar os indicadores que serão adotados para avaliação das práticas de construção e 
montagem industrial no Brasil a fim de: 
b) compará-los com os mesmos indicadores obtidos em canteiros nos EUA e Europa. 
A seleção de indicadores para a avaliação da produtividade nos leva a pensar em uma fase 
anterior à da realização dos serviços. A unidade adotada para medir a produtividade na 
produção tem obrigatoriamente de ser a mesma unidade adotada na fase de estimativa da 
produtividade para a produção na fase orçamentária, a fim de permitir a comparação do que 
foi previsto com o que foi realizado. Em outras palavras, as empresas que se propõem a 
construir plantas industriais devem adotar na fase da precificação os mesmos índices que 
adotarão na montagem. Esse fato conduz à necessidade de se adotar indicadores que, muitas 
vezes, não são os mais precisos, uma vez que na fase de precificação são raras as ocasiões 
em que se dispõem de todas as informações detalhadas do que se vai construir. 
Na modalidade de contratação em que o contratado é responsável pela Engenharia, 
Suprimentos e Construção, conhecida como EPC, a questão é ainda mais crucial. O que se 
dispõe no momento da avaliação de um escopo são informações qualitativas e quantidades 
estimadas globais. O desafio para a empresa contratada é incorporar no mesmo indicador 
todos os custos dos insumos, os requisitos contratuais de qualidade, as dificuldades 
climáticas locais, as características da mão-de-obra no sítio de cada planta além de todos os 
riscos possíveis. 
Os indicadores foram escolhidos após uma série de sete reuniões realizadas entre 
representantes de empresas associadas à ABEMI, Associação Brasileira de Montagem 
Industrial, no período de 23/10/03 a 16/03/04. 
A adoção de indicadores unificados pelas empresas que realizam construção e montagem 
industrial permitirá que cada empresa compare sua produtividade em atividades de 
montagem industrial com a produtividade de empresas concorrentes, seja em trabalhos no 
território brasileiro seja em trabalhos no exterior. 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
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2.1 Premissas 
Na construção de plantas industriais estaremos estudando a produtividade do ser humano. 
Qualquer indicador expressará a relação entre uma quantidade de serviço e esforço 
humano para realizá-lo. Existe a convenção mundial de expressar o esforço humano em 
homem-hora. O trabalho realizado por um ser humano em uma hora. 
Além do indicador, é necessário também unificar as condições de contorno do ambiente 
onde se pratica a medida do indicador: Conjuntura econômica, supervisão, recursos 
humanos, equipamentos, metodologia, condições climáticas e condições de trabalho. 
O quadro de índices de produtividade, item 4 deste relatório, foi criado com base nas 
informações prestadas pelas empresas a respeito da efetiva produtividade que conseguem 
em seus canteiros de obras no Brasil. Apresenta uma faixa dentro da qual se situam suas 
realidades. Retratam números factíveis, a partir de uma condição ótima de realização de 
obra até uma situação usual em que se depara com imprevistos absorvíveis no suprimento 
de materiais, nos recursos humanos, nas condições climáticas, na supervisão dos 
trabalhos, na comunicação. 
Os índices expressam apenas a Mão-de-Obra Direta. Chamaremos de MOD as categorias 
profissionais de Encarregado (Chefe de Turma) para os níveis hierárquicos mais baixos. As 
horas de trabalho dos supervisores, inspetores de qualidade, técnicos de materiais, 
almoxarifes, não são computadas nos índices. 
O índice relativo a uma determinada tarefa inclui também as atividades de preparação 
direta-mente ligada à tarefa, ou seja: A organização de materiais, o transporte dos 
materiais para as frentes de trabalho, a montagem de acessos temporários, a preparação 
de máquinas e equipamentos. 
 
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3 DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES: INDICADORES 
O quadro a seguir relaciona os indicadores selecionados e suas unidades: 
 
Atividade Unidade 
(homens-horas / prod.) 
Montagem de tanques em chapas hh / tonelada ( t ) 
Montagem de equipamentos rotativos monoblocos hh / t 
Montagem de equipamentos estáticos monoblocos hh / t 
Montagem de estruturas metálicas para prédios e estacadas hh / t 
Fabricação e Montagem de suportes de tubulação hh / t 
Fabricação e montagem de tubulações hh / t 
 
Montagem de instalações elétricas de força e comando hh / ponto consumidor 
Montagem de instalações elétricas de iluminação hh / ponto consumidor 
Montagem de sistemas de instrumentação hh / instrumento 
 
Montagem de isolamento térmico. hh / m2 
 
Montagem de revestimento refratário hh / t 
 
3.1 Montagem de Tanques a partir de Chapas Calandradas 
Este indicador trata da produtividade obtida nos canteiros brasileiros para montagem de 
tanques de armazenamento de líquidos a partir de chapas esquadrejadas e calandradas. O 
indicador inclui a movimentação horizontal das chapas, a montagem do piso, costado, 
teto, acessórios e estruturas metálicas ligadas ao tanque. 65% das horas envolvidas 
referem-se às operações de soldagem. A montagem convencional envolve o içamento de 
chapa por chapa com o auxílio de um guindaste ou de um equipamento de elevação, a 
instalação de andaimes para acesso dos soldadores e a solda manual com eletrodo 
revestido. 
Tem-se procurado com sucesso a utilização de macacos dispostos ao longo do perímetro 
do costado para montar o tanque de “cima para baixo” começando pelo teto e último anel 
do costado e em seguida pelos anéis inferiores, por meio de levantamentos sucessivos com 
macacos. Desta forma evita-se a montagem dos andaimes até o mais alto cordão de solda 
e permite-se a solda a 2,0 m do solo. Existem também equipamentos para realizar a 
soldagem de formasemi-automática. 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
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3.2 Montagem de Equipamentos e Estruturas Metálicas 
A necessidade de redução dos custos do investimento e do atendimento às demandas 
exige a busca contínua de métodos que reduzam os prazos de construção e montagem. A 
pré-montagem de subconjuntos reduz o prazo de instalação no entanto exige 
equipamentos de maior capacidade para o manuseio dos conjuntos. O aumento da 
produtividade nas atividades de montagem de equipamentos e estruturas metálicas está 
diretamente associado à utilização de guindastes de capacidade maior. 
O indicador hh / t retrata a produtividade na montagem de equipamentos rotativos ou 
estáticos e na montagem de estruturas metálicas. O indicador inclui a preparação da base 
do equipa-mento ou da estrutura metálica, a retirada do equipamento ou das peças da 
estrutura do pátio de armazenamento, o seu transporte até o local de montagem, o seu 
içamento, colocação sobre a base, alinhamento, nivelamento e montagem de acessórios. 
A produtividade será tão maior quanto maior for o grau de pré-montagem no solo e o 
içamento de módulos ou conjuntos maiores. 
3.3 Fabricação e Montagem de Tubulações 
Este índice merece atenção especial em função da proporção com que a atividade de 
fabricação e montagem de tubulações participa do custo da montagem industrial. Cerca de 
40% dos homens-horas despendidas na construção de uma planta petroquímica refere-se 
à tubulação. 
O processo de fabricação e montagem de tubulações para plantas de processo ainda é 
muito dependente da competência do profissional. 
A automatização do processo é viável até um certo grau em função das características 
únicas de cada “spool”. O processo envolve mão-de-obra intensiva. 
A necessidade de melhoria contínua medida pela redução de custos e melhor qualidade do 
produto tem promovido o desenvolvimento de máquinas para substituir o homem. No 
entanto, a mão-de-obra tem permanecido o insumo de maior valor na composição do 
custo total do serviço de pré-fabricação e montagem de tubulações. 
Tradicionalmente, as empresas de construção e montagem têm adotado a unidade de 
homens-horas por tonelada produzida – hh / t para a elaboração de uma proposta e para a 
medição da produtividade. Trata-se de um indicador que pode ser usado como um grande 
balizador, mas que carrega consigo grandes distorções tornando-o pouco confiável quando 
se deseja uma precisão maior. 
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O quadro a seguir mostra 02 lotes de tubos, cada um deles com a mesma quantidade em 
metros de tubos, de especificações diferentes, a quantidade de homens-horas necessária 
para fazer sua montagem segundo os padrões de uma empresa especializada em 
montagem industrial, e o indicador hh / t relativo a cada um dos lotes. A variação 
observada entre os indicadores hh / t obtidos para cada lote demonstra por que a unidade 
não é confiável. 
 
Lote Descrição sumária Peso 
estimado (t) 
HHs 
estimadas 
hh / t 
1 1000 m de tubo de aço carbono diâmetro 8 
polegadas, espessura 8,2 mm 
42,5 2.400 56,5 
2 1000 m de tubo de aço inoxidável diâmetro 
8 polegadas, espessura 3,8 mm 
19,9 3.600 180,9 
 
O critério de adoção de homens-horas por metro de tubo ou por conexão encerra mais 
precisão porém exige um trabalho exaustivo: o levantamento de todo o material envolvido. 
Raras vezes dispõem-se da relação detalhada de materiais no momento em que se faz a 
previsão de homens-horas necessárias. 
O critério de hh / PD = homem-hora por polegada diâmetro, pouco utilizado no Brasil, tem 
tido crescente aceitação nos canteiros de obras na Europa e EUA em vista de sua razoável 
precisão e da praticidade que ele permite no que se refere ao avanço físico da tarefa. 
No âmbito deste relatório, permaneceremos adotando o índice de hh / t em função de sua 
difusão e aceitação no meio da construção e montagem no Brasil. Pesou nessa decisão o 
fato de que a PETROBRAS adota este índice em suas avaliações e previsões. 
3.4 Montagem de Instalações Elétricas 
Os indicadores de hh / ponto consumidor inclui as atividades de retirada dos materiais do 
local de armazenamento, a montagem de bandejas para cabos elétricos e eletrodutos, a 
medição de comprimento no local e o corte dos cabos elétricos, o lançamento dos cabos, 
sua interligação a painéis ou a consumidores, os testes de continuidade e de 
funcionamento. O aumento de produtividade, na montagem elétrica e de instrumentação, 
está ligado à preparação dos trabalhos, acessos, materiais, ferramentas, projeto. 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
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3.5 Montagem de Instalações de Instrumentação 
Os indicadores de hh / instrumento inclui as atividades de retirada dos instrumentos do 
local de armazenagem, a montagem de bandejas para cabos elétricos e eletrodutos, o 
corte dos cabos de instrumentação, o lançamento dos cabos, sua interligação a painéis e a 
instrumentos, a proteção dos instrumentos no local de montagem. O aumento de 
produtividade, na montagem da instrumentação, está ligado à preparação dos trabalhos, 
acessos, materiais, ferramentas, projeto. 
 
 
 
 
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4 RESULTADOS: PAINEL DE INDICADORES ATUAIS NO BRASIL 
Segue, como anexo A, o quadro de indicadores de produção resultante da pesquisa realizada 
entre empresas de montagem industrial associadas na ABEMI. Esses indicadores representam 
a experiência dessas empresas na realização de obras. Representam uma média das médias 
indicadas pelas empresas. Não podem e não devem ser usados para a elaboração de uma 
proposta ou orçamento. Servem para que tenhamos uma base de comparação da 
produtividade alcançada no Brasil com a produtividade obtida em canteiros nos exterior 
quando analisados e medidos sob os mesmos critérios. 
Faz parte de nosso projeto, ABAST 2, a comparação dos indicadores de produtividade 
utilizados pelas empresas de construção e montagem no Brasil com os indicadores, medidos 
sob os mesmos critérios, nos canteiros de obras dos EUA e Europa. Não nos foi possível, até a 
data atual, 14/06/04, organizar e realizar viagens ao exterior para essa finalidade. As 
informações que transcrevemos foram obtidas de estudos e propostas feitos por empresas de 
construção e montagem que atuam no exterior. São indicadores utilizados por essas 
empresas em suas propostas. Não foram efetivamente medidos por nós. 
 
Atividade No Brasil Nos EUA Diferença 
Montagem de estruturas metálicas (hh / t) 50,00 30,00 67% 
Montagem de equipamentos (hh / t) 18,50 15,00 23% 
Fabricação de tubulações (hh / pol. Diâmetro) 1,00 0,65 54% 
Fabricação de tubulações (hh / t) 8” sch40 109,50 71,10 54% 
Montagem de tubulações (hh / t) 8” sch40 163,80 106,40 54% 
Montagem de instalações elétricas 125,00 100,00 25% 
Montagem de instalações de instrumentação 37,00 30,00 25% 
 
Observações: 
1. Apesar da grande diferença observada na comparação dos índices de produtividade,o 
custo unitário da montagem industrial expresso em R$ / t ou US$ / t é maior nos EUA do que 
no Brasil. 
2. A diferença da produtividade em montagem de estruturas metálicas, deve-se ao emprego 
de guindastes de maior capacidade manuseando subconjuntos de maior peso. A 
disponibilidade de guindastes de grande porte em qualquer local dos EUA propicia a pré-
montagem de subconjuntos no solo. 
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3. É importante registrar que as empresas de montagem industrial estrangeiras que têm 
vindo realizar obras no Brasil, deparam-se com as mesmas dificuldades que as empresas 
brasileiras enfrentam e a produtividade que conseguem atingir torna-se a mesma atingida 
pelas empresas brasileiras. 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES PARA O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE 
As conclusões não são novas. Para melhorar a produtividade nos canteiros de obras no Brasil 
é necessário agir: (i) na qualificação da mão-de-obra; (ii) na atuação nos processos com foco 
na produtividade; (iii) na adoção de máquinas e equipamentos similares aos utilizados nos 
canteiros dos EUA e Europa. 
Julgamos importante também a atualização dos gerentes técnicos responsáveis pelas 
empresas de construção e montagem por meio de feiras nacionais e internacionais. 
Dentre as feiras que ocorrem no Brasil, sugerimos: 
• FEIMAFE – Feira Internacional de Máquinas e Ferramentas e Sistemas Integrados de 
Manu-fatura, que ocorre tradicionalmente no mês de maio no Anhembi em São Paulo. 
www.feimafe.com.br 
• MOVIMAT – Feira de Movimentação de Materiais, que ocorre em agosto no Expo Center 
Norte em São Paulo, www.imam.com.br 
Dentre as feiras que ocorrem no exterior sugerimos: 
• A.W.S. – American Welding Society, ocorre em cidades alternadas dos EUA 
www.aws.com.org 
• SCHWEISEN und SCHNEIDEN (Solda e Corte), que ocorre a cada 04 anos na cidade de 
Essen na Alemanha. Informações no site www.fwwtravel.com 
• BAUMA - que ocorre na cidade de Munique na Alemanha. www.bauma.de 
• FABTECH INTERNATIONAL - www.fmafabtech.com 
5.1 Qualificação da Mão-de-Obra 
Nos canteiros do exterior, além da maior disponibilidade de guindastes e de equipamentos 
pesados de montagem, a mão-de-obra é mais capacitada. Os salários, por sua vez 
também são mais altos. O conjunto desses 02 aspectos: Disponibilidade de máquinas a um 
custo menor e maior qualificação da mão-de-obra resulta em trabalhos com maior 
qualidade e menor custo. No Brasil existe o paradigma de se trabalhar com um ajudante 
ao lado de cada oficial. Os oficiais, por sua vez, em função do baixo nível de escolaridade, 
dependem de instruções detalhadas de encarregados. A prática no Brasil é se trabalhar 
com 01 encarregado para cada 10 pessoas, das quais 05 são oficiais e 05 são ajudantes. 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
Nos canteiros de obras nos EUA e Europa inexiste a figura do ajudante. Os oficiais, em 
função de sua maior escolaridade, tomam decisões e realizam suas tarefas sem a 
dependência de um encarregado. O reflexo desses dois fatos é a obtenção de maiores 
índices de produção e maior produtividade. O fato é que o oficial que trabalha em um 
canteiro da Europa ocidental recebe um salário com um poder aquisitivo que lhe permite 
uma qualidade de vida superior ao do trabalhador brasileiro atuando na mesma função. 
A busca da perfeição no que se faz, é natural ao ser humano. No entanto, o operário nos 
EUA já possui uma posição na sociedade que lhe permite acesso a associações de classe e 
ambientes nos quais o trabalhador brasileiro ainda não se julga no direito. Quando se 
visita uma feira tecnológica nos EUA ou na Europa se depara com operários que se 
deslocam a esses eventos com o intuito específico de conhecer as novas tecnologias de sua 
profissão. Eles freqüentam as feiras com o intuito de melhorar sua performance pessoal. 
Têm consciência da importância do aprendizado e do aprimoramento. Investem seu tempo 
e empenho no domínio pessoal de seu ofício. Nas feiras que se realizam no Brasil, 
mostrando as mesmas novidades tecnológicas, encontramos os diretores, gerentes e 
responsáveis pela produção das empresas, com a intenção de levar para suas organizações 
o que há de moderno e convencer os trabalhadores da necessidade de utilizá-los em uma 
tentativa de ensinar de “cima para baixo”. 
A qualificação da mão-de-obra é um longo processo em que o maior interessado deve ser o 
trabalhador, orgulhoso de sua profissão e entusiasmado pelo crescimento profissional. A 
empresa deve promover e estimular o desenvolvimento pessoal, mas é do indivíduo que se 
deve esperar a motivação. 
Concluímos portanto, que para melhorar a produtividade nos canteiros de obras no Brasil é 
necessário investir na capacitação da mão-de-obra, nas práticas gerenciais e em ações que 
resultem no acesso a máquinas e equipamentos modernos a preços compatíveis com a 
nossa realidade. 
O brasileiro aprende e se desenvolve com facilidade. A disseminação de novos métodos a 
partir da implantação de novos equipamentos é um bom caminho para a formação e 
desenvolvimento da mão-de-obra. 
No entanto, as empresas de construção e montagem no Brasil, se deparam com gastos de 
importação que tiram o estímulo à modernização. Além do risco cambial, sempre presente 
na análise de riscos dos empresários, os impostos e taxas levam o valor do bem importado 
a um nível que inviabiliza a sua aquisição quando se analisa a taxa de retorno. 
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Em recente experiência de consórcio com uma empresa chilena, pudemos comprovar que 
um equipamento importado dos EUA chegou ao Chile isento de impostos de importação ao 
passo que, o mesmo equipamento foi internalizado no Brasil com um custo adicional de 45 
% (Imposto de Importação + IPI+ ICMS). 
O conceito de pré-fabricação de peças de tubulação – “spools” – nos projetos para 
implantação de complexos petroquímicos no exterior é uma prática de mais de 30 anos. A 
produtividade obtida em uma oficina de pré-fabricação é muito maior do que a obtida em 
canteiro de obra. Um solda realizada no campo envolve 4 vezes mais homens-horas do 
que uma solda realizada em “pipe-shop”. 
Há que se considerar que nem todas as soldas podem ser realizadas em “pipe-shop” no 
entanto, a proporção de 60% para 40% para soldas realizadas em “pipe-shop” e no campo 
é bem razoável. 
Quando se fala na proporção de tempo de 4 para 1 para a solda realizada no campo em 
relação à realizada em “pipe-shop” há que se lembrar que, para a execução de uma solda 
no campo, será necessária a preparação andaimes e plataformas, o transporte do “spool” e 
do equipamento de soldagem até o local da montagem, os cuidados com a prevenção de 
acidentes, o tempo de espera para a liberação de trabalho, enfim, todas as precauções e 
preparativos que são exigidos no campo e que no “pipe-shop” são realizados de modo 
corriqueiro. 
A competênciado profissional na atividade de fabricação e montagem de tubulações 
também influencia de modo significativo a produtividade. Como em qualquer atividade 
humana, o “saber fazer” cria satisfação, motivação e elimina o tempo perdido pela 
insegurança e, pior ainda no retrabalho. 
A competência do profissional, pode ser avaliada pela formação (escolaridade), experiência 
(tempo em que atua na atividade), habilidade (tendência natural para o tipo de atividade) 
e treinamento, determinado a partir da necessidade de treinar um indivíduo que tem as 
três capacidades anteriores para uma atividade específica. 
As associadas da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial, conscientes da 
carência de mão-de-obra competente para realizar as obras de construção e montagem 
industrial, tomou a iniciativa de desenvolver um programa para qualificar trabalhadores. 
Com o apoio do SENAI foi criado um curso para a formação de encanadores industriais, 
justamente por ser a atividade de fabricação e montagem de tubulações aquela que é 
considerada a mais crítica nos canteiros brasileiros em termos de baixa produtividade em 
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Relatório Final ABAST-02 
 
relação aos canteiros nos EUA ao lado de ser a atividade que exige maior quantidade de 
horas, como já falado neste trabalho. 
O tema de aumento da capacidade da mão-de-obra é objeto de um outro projeto do PRO-
MINP, o ABAST 12. 
Cabe a todas as empresas de montagem industrial no Brasil incentivar a formação de 
profissionais e a adotar em seus canteiros os métodos e ferramentas utilizados em 
canteiros no exterior. Não é suficiente a aquisição de máquinas e equipamentos modernos 
e eficazes se não dispusermos de mão-de-obra competente para utilizá-los. Essa afirmação 
pode parecer superficial em função de ser lógica, no entanto, é penoso e dispendioso o 
processo de educação e treinamento para conduzir nossos trabalhadores a abandonar 
métodos com que estão habituados há décadas para adotar métodos modernos. 
Como exemplo, menciono o caso verídico de soldadores que se negam a trabalhar 
sentados em frente a um tubo de aço que gira à sua frente para fazer uma junta soldada 
por que, orgulhosamente, não querem “perder a mão” e a certificação que obtiveram para 
soldar em posição ASME 6G, ou seja, contorcendo-se em torno do tubo fixo para realizar a 
soldagem de uma junta. 
É essencial o investimento racional e simultâneo em: 
1) Aquisição de máquinas e ferramentas com correspondente adoção de novos métodos. 
2) Formação de mão-de-obra. 
 
5.2 Atuação nos Processos com Foco na Produtividade 
5.2.1 Planejamento 
Os índices de produtividade são diretamente afetados pelo grau de planejamento do 
empreendimento. Os esforços para a mobilização de recursos humanos e materiais para 
um canteiro de construção e montagem devem seguir um planejamento rigoroso. Não é 
viável a flutuação intermitente dos recursos segundo as necessidades diárias de um 
canteiro. O curso dos homens-horas das equipes disponíveis correm inexoravelmente 
com o tempo. 
Em uma fase inicial de um empreendimento, na qual o planejamento deve ser 
detalhado, o custo despendido para mudanças e correções é irrisório e a capacidade de 
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adequação do empreendimento elevada. Em uma fase avançada do empreendimento, o 
custo para mudanças será elevado e a capacidade de adequação baixa, podendo mesmo 
inviabilizar as mudanças requeridas. A energia e recursos despendidos na elaboração de 
uma Estrutura Analítica de Projeto (WBS) detalhada será sempre proveitosos. 
A EAP detalhada é a base que permite aos gerentes do empreendimento respeitar os 
requisitos contratuais de escopo e prazo e de prever: Projetos e informações, análise 
dos riscos e suas mitigações, materiais de aplicação, recursos humanos, planos e 
sistemas de comunicação, critérios e controle da produção, critérios e controle da 
qualidade, máquinas e ferra-mentas para a execução. 
5.2.2 Materiais 
A adoção de máquinas e processos automáticos que dispensam o uso intensivo da mão-
de-obra exige rigor na especificação e aquisição de materiais. Persiste nos canteiros de 
obras brasileiros a prática de “recuperar” ou “aproveitar” materiais não-conformes. A 
produtividade é direta e profundamente afetada pela qualidade dos materiais que 
chegam nos canteiros de obras. Pode-se gastar, na preparação de um bisel na 
extremidade de uma conexão, na redução da espessura da extremidade de um tubo ou 
na tentativa de eliminar a ovalização de um tubo, a mesma quantidade de horas 
previstas para realizar o acoplamento e soldagem daquela junta. Ou seja, realiza-se a 
mesma tarefa com a metade da produtividade prevista. Esse fato pode ocorrer em lotes 
de peças, de procedência nacional ou importada. 
A adoção de sistemas de qualidade nos canteiros de obras, com inspeção e 
rastreamento dos materiais a partir de seu recebimento, é essencial para que não sejam 
computadas como operacionais as horas gastas em atividades de recuperação e 
adaptação. Os materiais não-conformes, segregados e submetidos a um tratamento 
específico de análise de causas, resultará em uma medida da produtividade sem 
distorções e, indiretamente, no aumento do grau de maturidade das empresas 
brasileiras. 
5.3 Máquinas e Equipamentos 
As inovações que foram introduzidas nos canteiros brasileiros nos últimos 30 anos, nas 
atividades de fabricação e montagem industrial são resultado de ações individuais de 
poucas empresas de montagem. De uma forma geral, nos canteiros brasileiros, trabalha-se 
com máquinas e ferramentas ultrapassadas. 
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Relatório Final ABAST-02 
 
O elevado custo de aluguel de máquinas e equipamentos, em relação ao que se pratica no 
exterior, resulta na maior utilização de mão-de-obra que por sua vez resulta em índices de 
produção piores (hh / trabalho unitário). 
Para permitir o acesso de máquinas, ferramentas e equipamentos de última geração, é 
necessária uma política de incentivo às empresas que operam no Brasil, 
independentemente de sua nacionalidade, atuando na redução dos custos de importação: 
imposto de importação, IPI, ICMS, taxas alfandegárias, taxa da marinha, e outros. 
No anexo B apresentamos o resultado de nossa pesquisa para identificação de máquinas e 
equipamentos utilizados no momento em canteiros de alta produtividade, para atividades 
usualmente praticadas em montagem industrial. 
 
 
 
 
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6 ANEXOS 
6.1 ANEXO A: Índices de Produção – Mão-de-Obra Direta 
Emissão: 30/12/03 Revisão B: 15/04/04 Revisão D: 14/06/04 
Revisão A: 03/03/04 Revisão C: 15/04/04 
 
 
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Relatório Final ABAST-02Notas importantes: 
Nota 1: Critérios para a adoção dos índices pelas empresas: 
a) Cada empresa foi orientada para adotar o que considera um ótimo índice, ainda que ele 
não seja aquele que a empresa obtenha em seus trabalhos quotidianos. Foram 
consideradas as atividades que influenciam diretamente os índices como movimentação, 
interrupções aceitáveis dos trabalhadores, tempo para regulagem das máquinas, tempo 
para repouso do trabalhador, tempo para limpeza da área de trabalho. 
b) Por outro lado as empresas foram orientadas para expurgar dos índices as causas 
também usuais mas que não deveriam ocorrer em um trabalho organizado e com foco na 
produtividade tais como falta de desenhos ou instruções, supervisão falha, falta de 
materiais que garantam a continuidades, incapacidade individual do profissional, greves. 
 
Nota 2: Os índices referem-se à Mão-de-Obra Direta (MOD). 
Os índices expressam apenas as horas da Mão-de-Obra Direta envolvida na atividade. 
Definimos como Mão-de-Obra Direta a equipe composta pelo Encarregado / Chefe de 
Turma e seus subordinados: encanadores, soldadores, montadores, ajudantes. As horas de 
trabalho dos supervisores, inspetores de qualidade, técnicos de materiais, almoxarifes, não 
estão consideradas nos índices. 
 
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Nota 3: Pré-fabricação e montagem de "spools". 
Com relação ao índice relativo à montagem de tubulação, lembrar que estamos falando de 
montagem de "spools" que foram pré-fabricados e disponibilizados para a montagem no 
campo. A atividade de montagem no campo consistirá no transporte do "spool", montagem 
e desmontagem de andaimes ou acessos, ajustagem do "spool", soldagem das 02 
extremidades de outras conexões, suportação e teste hidrostático. 
 
Nota 4: Índice adotado. 
O valor adotado corresponde à média aritmética dos índices fornecidos pelas quatro 
empresas. 
 
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6.2 ANEXO B: Métodos, Máquinas e Equipamentos Utilizados em Obras de 
Construção e Montagem Industrial 
6.2.1 Introdução 
Por ocasião das reuniões entre as empresas de montagem industrial associadas da 
ABEMI, concluímos que a atividade em que deveríamos concentrar nosso foco era a 
fabricação e montagem de tubulações. Essa conclusão despontou quando verificamos 
que a atividade de tubulação na montagem de uma planta petroquímica consome cerca 
de 45% dos homens-horas totais, com as 55% remanescentes estão subdivididas em: 
 
Montagem de equipamentos 15% 
Montagem de estruturas metálicas 15% 
Montagem das instalações elétricas e de instrumentação 25% 
 
Outro aspecto que nos levou a essa conclusão foi a diferença de 54% observada entre a 
produtividade obtida no Brasil e no exterior. Precisamos de 10h para realizar a tarefa 
feita em 6,5h por nossos pares em canteiros no exterior. 
Neste anexo, preocupamo-nos em identificar os métodos e equipamentos empregados 
em oficinas de fabricação especificamente preparadas para produzir peças tubulares, 
usualmente conhecidas sob o nome de “spools”, de “carretel” em inglês. Nos EUA e 
Europa, existem oficinas especializadas de fabricação de “spools”. Essas oficinas, 
conhecidas sob o nome de “pipe-shops”, pré-fabricam as peças e as entregam às 
empresas de montagem industrial com qualidade assegurada. No Brasil, essas oficinas 
especializadas não existem. A fabricação dos “spools” é feita pelas próprias empresas de 
montagem industrial, usualmente em “pipe-shops” instalados de forma provisória na 
área industrial do Cliente final. 
A produtividade dos “pipe-shops” especializados é notavelmente superior àquela obtida 
em canteiros provisórios por vários motivos: A perenidade da equipe de produção, 
comparada à rotatividade inerente às obras com prazos definidos. A adoção de métodos 
de linhas de produção, com automatização de processos. A implantação de máquinas de 
movimentação e operatrizes de modo definitivo. O aprendizado contínuo das equipes. A 
adequação às condições climáticas. 
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Relatório Final ABAST-02 
 
Procuramos também neste anexo, reproduzir artigos escritos em revistas 
especializadas, que orientam os gerentes técnicos a identificar, selecionar e aplicar 
métodos que aumentem a produtividade em suas obras. 
6.2.2 Montagem De Tanques De Derivados De Petróleo 
Na montagem de um tanque a partir de chapas calandradas, cerca de 35% dos 
homens-horas serão consumidas no manuseio, montagem e ajustagem das chapas e 
65% na sua soldagem. 
A utilização de andaimes tubulares apoiados sob o solo para as operações de montagem 
e soldagem chega a consumir 25% do custo total da montagem. 
O método que apresenta melhor produtividade a baixo custo é a montagem e soldagem 
do tanque de “cima para baixo”. Monta-se no solo o teto e o anel superior do costado. 
Com o auxílio de macacos hidráulicos posicionados ao longo do perímetro do costado do 
tanque, empreende-se o levantamento do anel superior juntamente com o teto até a 
elevação que permita a montagem do anel imediatamente abaixo. 
Atenção ao curso útil dos macacos hidráulicos que deverá permitir o acesso do anel 
seguinte após o levantamento do anel precedente. Existem empresas brasileiras que 
locam os macacos e prestam o serviço de instalação e operação dos mesmos. 
A operação de soldagem será sempre realizada a uma altura baixa em relação ao solo, 
correspondente à largura da chapa do costado. Desta forma evita-se o andaime e o 
trabalho em altura. Seguem fotos ilustrativas. 
 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
 
 
As soldas verticais do costado são feitas com processo semi-automático MIG. Existe 
disponível no mercado mecanismos motorizados que realizam a solda vertical MIG de 
forma automática. A empresa norte-americana BUG-O comercializa esse mecanismo. A 
empresa Koike Aronson Inc., utilizando equipamento LINCOLN para solda no processo 
de arco submerso, desenvolveu um equipamento para solda automática das soldas 
horizontais de costados de tanques. Trata-se de uma cabine de solda que aloja o 
equipamento de solda em arco submerso e o operador, de forma confortável. A cabine 
se move encostada no costado do tanque, movida por acionamento com variação 
contínua de velocidade. A cabine fica “pendurada” na borda superior do costado do 
tanque. Anexamos a seguir fotos da cabine de solda. 
 
 
 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
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Fornecedores dos equipamentos: 
Koike Aronson Inc. www.koike.com 
BUG-O-SYSTEM www.bugo.com 
GULLCO www.gullco.com 
 
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6.2.3 Fabricação E Montagem De Tubulações 
Dentro da disciplina “Tubulação”, estaremos subdividindo-a em pré-fabricação e 
montagem. 
A atividade pré-fabricação é caracterizada pela possibilidade de maior planejamento, 
introdução de rotinas, padronização de processos, desenvolvimento de métodos 
específicos, nenhuma interferência com outras áreas da montagem, além de sofrer 
menor para não dizer nenhuma interferência de intempéries. 
A pré-fabricação é composta de sub-atividades e dentro de cada sub-atividade 
estaremos apresentando alternativas que permitirão uma maior produtividade. Esta 
produtividade irá refletir num menor custo do trabalho que poderá além de tornar o 
prestador de serviço mais competitivo minimizar os custos para o cliente final. 
A pré-fabricação será subdividida em: 
1 Manuseio/Recebimento/Distribuição de Material. 
2 Corte/Biselamento 
3 Montagem dos Spools 
4 Soldagem 
5 Posicionadores 
 
6.2.3.1 Manuseio / Recebimento / Distribuição De Material 
Serão tratados os seguintes itens: 
(i) Carro hidráulico para paletes; 
(ii) Guindauto ou guindaste de pequeno porte; 
(iii) Empilhadeiras Manuais, com motor elétrico ou motor de combustão interna; 
(iv) Carro plataforma; 
(v) Ponte rolante; 
(vi) Prateleiras para ar condicionado de tubos e conexões; 
(vii) Identificação de “spools” e peças. 
 
 
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Carro hidráulico para paletes: 
Características Técnicas: Equipamento utilizado para manuseio de conexões 
(flanges, conexões, válvulas). Necessita de piso retangular (cimentado) devido aos 
rodízios utilizados. Trabalha com palets (plataformas) padrão facilitando o serviço 
de carga e descarga. 
Capacidade: até 2t 
Dimensões: 1,3m (altura) / 0,68m (largura) / 1,5m (compr.) 
Principais Fornecedores: Transall / Carril / Big / Cidan 
 
 
 
 
 
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Guindauto ou guindaste de Pequeno Porte: 
Características Técnicas: Equipamento utilizado para manuseio de tubulação no 
pátio de estocagem. No caso de guindauto, o equipamento só trabalha quando 
“patolado”. O guindaste Grove pode se movimentar com carga sobre a carroceria ou 
com a peça içada diferente a área de locomoção. 
Capacidade: até 18 toneladas 
Dimensões: ver catálogo 
Principais Marcas: Grove/Hiab/ Madal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Empilhadeiras Manuais, com motor elétrico ou motor de combustão 
interna: 
Características Técnicas: O uso de empilhadeiras, em qualquer das 3 versões, 
agiliza o manuseio de peças não só sobre os palets como também na movimentação 
dos itens no pátio de descarga. A motorização elétrica ou a gás permite sua 
utilização também internamente junto com as pontes rolantes (item 1.5) na área de 
fabricação. 
Capacidade: até 10 toneladas 
Dimensões: ver catálogo 
Principais Marcas: Meppam / Paletrans / Halia / Genie / Lifttrans 
 
 
 
 
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MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
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Carro plataforma: 
Características Técnicas: Equipamento de apoio utilizado para manusear tubos e 
conexões de menor porte. Trafego sobre piso irregular quando equipado com rodas 
com câmara de ar. 
Capacidade: até 800 kg. 
Dimensões: ver catálogo 
Principais: Marcon/Transall/Rod-Car/Carril 
 
 
 
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Ponte rolante: 
Características Técnicas: Equipamento que necessita de pista de rolamento para se 
deslocar. Sua utilização ao invés de um pórtico, permite maior mobilidade / e 
menos interferência dentro da área de trabalho. Sua operação pode ocorrer através 
de botoeira com cablagem ou com controle sem fio. 
Capacidade: até 5t 
Dimensões: compatíveis com as instalações 
Principais Fabricantes: Bauma/DK Demag/Rovela 
 
 
 
 
 
 
 
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Prateleiraspara ar condicionado de tubos e conexões: 
Características Técnicas: O acondicionamento de tubos, conexões, válvulas e 
acessórios requer soluções práticas e flexíveis. A má organização do estoque 
ocasionará dificuldade no controle e no suprimento para as linhas de montagem. 
Deverá ser prevista a identificação dos locais de armazenamento visando facilitar o 
manuseamento dos itens. 
Dimensões: compatíveis com as instalações 
Principais fabricantes: Altamira / Marfinite 
 
 
 
 
 
 
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Identificação de “spools” e peças: 
Características Técnicas: Etiquetas ou marcações puncionadas. Tendo em vista a 
alta produção obtida na pré-fabricação de spools faz-se necessário um sistema de 
identificação confiável que permita a rastreabilidade de todos os passos envolvidos 
no processo. A utilização de marcadores / puncionadores auxilia tanto na 
identificação de itens não conformes, especificação de material bem como de spools 
executados. 
 
 
 
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6.2.3.2 Corte e Biselamento 
Existem diversos processos para corte e biselamento de tubulação, o processo a ser 
adotado deverá levar em conta o volume de produção bem como o tipo de material 
a ser cortado e biselado. 
(i) Corte a Plasma 
(ii) Equipamento Cort – U – box para corte de tubos. 
(iii) Cortadeiras elétricas e pneumáticas. 
(iv) Mesas de corte para barras de tubos. 
(v) Bizeladoras elétricas ou pneumáticas. 
 
Corte a Plasma: 
Historicamente as empresas de montagem industrial utilizam o sistema “oxi-
combustível” para fazer o trabalho de corte nas tubulações de aço carbono. Trata-se 
do processo de corte com maçarico utilizando os gases oxigênio e acetileno. 
Já as tubulações de aço inoxidável eram cortadas com o auxílio de discos de corte 
ou muitas vezes com serras elétricas. Com o desenvolvimento de equipamentos de 
“corte e plasma”, a operação de corte ficou bastante facilitada tanto para o aço 
carbono, aço inoxidável e aços liga. 
A velocidade de corte com o sistema plasma supera a rentabilidade do oxicorte. As 
máquinas de corte a plasma operam com ar comprimido e/ou com gases 
específicos, dependendo do resultado necessário a ser obtido. Muitas vezes, o corte 
obtido através do plasma não necessita de um biselamento posterior, mas sim 
apenas uma limpeza / acabamento da superfície cortada. 
 
ALGUMA TEORIA SOBRE O CORTE A PLASMA: 
Ao aplicar-se uma diferença de potencial tipo descarga de alta freqüência entre dois 
pólos imersos em uma atmosfera gasosa, ioniza-se parte dos átomos do gás, 
criando-se assim um meio condutor de corrente elétrica entre os pólos, chamado, 
meio condutor de terceira classe. 
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Com manutenção da diferença de potencial entre os pólos, é estabelecido um fluxo 
de corrente elétrica através do gás, gerando assim uma maior ionização e 
aquecimento do meio. Isto ocorre através da decomposição das moléculas do gás 
em cátions, nêutrons e elétrons. É observado nessa fase o calor latente, que é 
característico das mudanças de fase. Denomina-se esse estado de quarto estado da 
matéria ou estado "Plasma". 
No processo de oxi-combustível, o calor gerado está limitado, pois parte da energia 
da chama é cedida para dissociar os elementos combustíveis (reação endotérmica). 
No caso do Plasma a temperatura é limitada somente pela corrente do arco elétrico, 
pois todo calor gerado no Plasma é utilizável. As temperaturas podem chegar até 
60.000°C, sendo que industrialmente se utiliza entre 18.000 a 24.000°C, enquanto 
as chamas oxi-combustíveis atingem a faixa de 3.000°C. 
 
 
Um outro grande avanço no processo Plasma foi dado pela constrição do arco 
elétrico. Abaixo podemos comparar o processo TIG com o processo Plasma, em 
termos de temperaturas geradas versus constrição do arco. A constrição do arco 
também gerou uma diminuição drástica na Z.T.A. (Zona Termicamente Afetada). 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
A velocidade de escoamento do jato plasma está em torno da velocidade sônica, 
isto é 340m/seg e é utilizada para ejetar o material ejetado pelo corte ou 
goivagem. 
O arco é estabelecido entre um eletrodo não consumível e a peça. O gás exposto 
ao grande calor do arco na câmara da tocha, se expande rapidamente e é forçado 
através de um orifício constrito, gerando um jato de alta velocidade e alta 
temperatura que é concentrado sobre uma pequena área na peça promovendo a 
fusão do metal. As partículas fundidas são removidas, continuamente pelo jato 
plasma, formando o corte. 
Um outro dispositivo para facilitar o corte é o movimento rotacional do gás na 
câmara da tocha. Esse movimento produz um efeito "saca-rolhas" que aumenta a 
velocidade, intensidade e eficiência produzindo cortes livre de rebarbas com mínima 
sangria e bordas com uma angulação de quase 90°. 
Veja abaixo o movimento rotacional do gás na câmara da tocha. 
 
 
A fonte de energia para o processo plasma corte é eletrônica, do tipo corrente 
constante e possui uma série de dispositivos que garantem a integridade do 
processo de corte e de proteção do equipamento e do operador. 
A fonte sendo eletrônica monitora a corrente de corte, mantendo-a constante 
mesmo que haja variações na rede elétrica e na distância tocha-peça, mesmo com 
operadores inexperientes. 
As proteções existentes são: 
• Termostato: Protege contra trabalhos acima da capacidade do equipamento; 
• Pressostato: Garante uma pressão mínima de entrada do gás plasma; 
• Sensor de Corte: Ignita a alta freqüência toda a vez que o arco de corte é 
interrompido e o gatilho da tocha é mantido pressionado. 
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• Sensor de Falta na Rede: Protege o equipamento contra a falta de uma fase na 
rede; 
• Sensor do Bico de Corte: Protege o operador na troca de consumíveis da tocha. 
A seqüência de eventos é a seguinte: 
 
 
 
PROBLEMAS NO CORTE: 
Penetração Insuficiente 
a) Velocidade de Corte Muito Elevada: Quando a velocidade de deslocamento 
da tocha é muito maior do que a de remoção do metal fundido pelo jato plasma, o 
arco não penetrará o suficiente na chapa. 
b) Bico de Corte Danificado: Quando o bico de corte está danificado, 
usualmente o seu orifício está alargado ou alongado. Isto poderá acarretar vários 
efeitos. Jato plasma de baixa temperatura, devido à diminuição da densidadede 
corrente. Baixa velocidade do jato plasma devido ao aumento da área da seção 
transversal do bico de corte. O fluxo de gás não é concêntrico e tende a formar 
ângulos com a chapa, como no efeito causado por um bico de corte sujo, no 
processo oxi-combustível. 
c) Pressão de Gás Inadequado: Isto realmente significa baixa pressão de gás, 
resultando numa baixa velocidade do gás e grande queda na temperatura do gás 
plasma. 
 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
Extinção do Arco 
a) Velocidade de Corte Muito Baixa: O efeito de baixa velocidade de corte pode 
ser avaliado, imaginado-se uma peça sobre qual a tocha não se mova. O jato 
plasma, gradualmente irá derretendo a região formando um furo. Isto causará um 
aumento de comprimento de arco e, também, da voltagem, até que a fonte perceba 
que a tensão está muito alta, desabilitando dessa forma a continuidade de arco. 
b) Conexões Inadequadas: Conexões pobres podem causar perdas de voltagem 
na tocha. A fonte de energia as sente como um aumento de comprimento do arco, 
podendo desabilitá-lo. 
 
Formação de Escória 
a) Velocidade de Corte Muito Alto 
ou Muito Baixa: Para qualquer 
material a característica da curva de 
escória pode ser determinada 
empiricamente. Veja ao lado uma 
curva típica para a ProCut 60 
(Miller). 
 
Arco Duplo 
O arco duplo é um arco paralelo ao arco que ocorre toda vez que V1+V2+V3 sejam 
menores do que Vn, onde: 
V1 = Tensão no interior do bico 
V2 = Tensão catódica do bico 
V3 = Tensão bico para obra 
 
a) Baixa Pressão de Gás: A baixa pressão de gás reduz a tensão V1 e também 
diminui a refrigeração, aumentando a temperatura bico do cobre reduzindo a V2. 
b) Bico de Corte Danificado: O bico danificado apresenta superfícies irregulares 
no orifício, diminuindo a velocidade do jato plasma o que diminui V1 e V2. 
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Relatório Final ABAST-02 
 
c) Eletrodo Mau Adaptado: Isto diminuirá a distancia interna do bico ao 
eletrodo diminuindo dessa forma V1. 
d) Contato entre Peça e Bico - Diminui V3. 
e) Respingos Pesados e Grandes: Os metais derretidos se arremessados ao bico 
de corte. Podem ocorrer os seguinte fatos: Contato do eletrodo com o bico - 
Redução de V1, ou contato do bico com a peça - Redução de V3. 
f) Baixa Velocidade em Chapa Fina: A uma velocidade muito baixa a chapa se 
derreterá muito rápido propiciando o arco duplo, pois no arco haverá um aumento 
do Vn e manutenção do V3. 
 
 
Condições Instáveis do Corte 
a) Velocidade de Corte: Tanto a velocidade alta quanto a baixa são 
indesejáveis. Para se obter a 
velocidade adequada, pode-se 
observar o angulo de saída do 
jato plasma, conforme 
indicado. A velocidade ideal 
ocorre quando o jato de saída 
está a 45º. 
 
b) Conexões Inadequadas de Cabos e Mangueiras: Isto pode resultar em 
variações na vazão de gás ou na corrente que aparentemente estarão inadequadas 
para o corte de qualidade. 
c) Eletrodo Desgastado: O eletrodo é feito de cobre e possui um inserte de 
Rafnio. É este metal de devemos atentar quando da avaliação do eletrodo. Os 
efeitos de seu desgaste poderão ser notados na aparição de arcos duplos, desgaste 
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Relatório Final ABAST-02 
 
excessivo e irregular do bico de corte e também no aparecimento de chanfros 
excessivos no corte. 
 
 
Baixa Vida Útil dos Consumíveis 
a) Excessiva corrente para o bico de corte, resultando em sobreaquecimento e 
arco duplo. 
b) Baixa vazão de gás. 
c) Contato do bico de corte com a peça ou com o metal derretido causando arco 
duplo ou fusão do bocal. 
d) Umidade no ar comprimido, acima do normal. 
e) Excessiva pressão de gás. 
Grande número de ignições. 
 
GASES DE CORTE: 
Gás Plasma 
 
Vantagens Desvantagens 
Hidrogênio Alta potência calórica 
Alta velocidade 
Boa qualidade do corte 
Pouca fumaça 
Baixo peso molecular necessita 
de combinações com o Argônio. 
Nitrogênio Idem ao H2 Grande formação de fumaça. 
Necessita aspiração. 
Difícil paralelismo de corte. 
Argônio Alto peso molecular 
Excelente para chapas finas 
Baixa potência calorífica. 
Baixa velocidades. 
Necessita de combinações com o 
H2. 
Ar Comprimido Alta potência calorifica 
Alta velocidade 
Excelente qualidade de corte 
Médio peso molecular 
Ideal para aço carbono 
Baixo custo 
Boa qualidade de corte 
Grande formação de fumaça. 
Necessita aspiração ou boa 
ventilação. 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
EQUIPAMENTO PARA CORTE A PLASMA: 
Características Técnicas: Utilizado para corte de tubos de aço carbono, aço liga e 
aço inoxidável. Cada equipamento possui capacidade de corte específica. A 
velocidade de corte é função do material e da espessura a ser cortada. O corte 
poderá ser manual ou automático quando acoplado a um sistema específico. O 
sistema de corte a plasma trabalha com um insuflamento de gás, que pode ser o ar 
comprimido, que interfere na qualidade do corte. 
Principais fornecedores: Miller / Lincoln/Plamacor 
 
 
 
 
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CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 52 de 131 
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Relatório Final ABAST-02 
 
 
 
 
 
Equipamento Cort – U – box para corte de tubos: 
Características Técnicas: Equipamento para semi-automatizar o processo de corte. 
Trata-se de um carro motorizado que se desloca sobre a superfície do tubo em um 
movimento circular e porta um dispositivo de corte que pode ser um maçarico para 
Oxi-corte ou uma tocha a plasma. 
Principais fornecedores: Air Liquide/H&M/Mathey Dearman/Poro Bronze 
 
 
 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
Cortadeiras elétricas e pneumáticas: 
Características Técnicas: Equipamento elétrico ou pneumático para corte de tubos. 
Efetua corte orbitando o tubo. Aplicado principalmente em tubulação inoxidável. 
Sistema de corte através de lamina tipo fresa. Utiliza óleo de corte para aumentar a 
vida útil da lamina. Acoplável a mesa de corte par aumentar a produtividade.Principais fornecedores: Axxair / George Fischer 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mesas de corte: 
Características Técnicas: Mesa utilizada para cortar tubulação de aço carbono, aço 
inoxidável, aço liga. Trata-se de um acessório que poderá receber equipamentos 
diversos para corte. Utilizada como dispositivo para medir a peça para ser cortada. 
Principais fornecedores: Starret / Vernon / Pema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
Bizeladoras elétricas ou pneumáticas para extremidades de tubos: 
Características Técnicas: Equipamento utilizado para preparar as extremidades dos 
tubos cortados que serão acoplados às conexões. A execução do “bisel” deve 
obedecer a normas técnicas pré definidas para que o processo de soldagem alcance 
o resultado esperado. 
Principais fornecedores: Protem, Tritool, Wachs 
 
 
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CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
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Relatório Final ABAST-02 
 
6.2.3.3 Montagem de “spools” 
Na pré-fabricação de “spools” deveremos acordar previamente com nosso cliente, 
tolerâncias de medidas e de alinhamento, para que o resultado final não afete a 
montagem definitiva da tubulação. 
Estas tolerâncias podem ser obtidas através de publicações nacionais ou 
internacionais. A organização P.F.I. PIPE FABRICATION INSTITUTE (www.pfi-
institute.org) é internacionalmente reconhecida como referência de padrões. As 
tolerâncias requeridas pelas normas americanas ANSI são as mesmas indicadas 
pelo PFI. 
É importante ressaltar a necessidade de instrumentos de medição que permitam a 
comprovação das medidas obtidas nessa pré-fabricação dentro das tolerâncias 
exigidas. 
Após a preparação das peças que comporão o “spool”, fabricadas através de 
equipamentos citados no capítulo 1 e 2 deste manual, nesta etapa estaremos 
mostrando alguns itens que fazem parte de uma célula de trabalho visando uma 
maior produtividade do processo. 
Toda a cadeia envolvida na atividade “pré-fabricação de tubulação” deverá estar 
sincronizada para evitar gargalos de produção. 
Na distribuição dos serviços de pré-montagem dos spools deveremos levar em 
conta alguns fatores básicos como: 
Tipo de material a ser utilizado para evitarmos contaminação entre o ferramental 
utilizado e a tubulação. 
Bitola da tubulação a ser pré-montada, para adequar seu manuseio com os 
equipamentos disponíveis na célula de trabalho. 
Tipo de processo de solda que será adotado após a armação, para minimizar o 
manuseio da peça armada. 
Planejar a divisão de um isométrico em alguns spools com o objetivo facilitar seu 
manuseio, adequação de processos de solda e seu despacho. 
Existem no mercado de “Softwares”, programas que contemplam a transformação 
de plantas de tubulação e/ou isométricos em spools. 
 
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Relatório Final ABAST-02 
 
Equipamentos apresentados neste capítulo: 
(i) Instrumentos de medição: Hi-Low / Calibre de solda e bisel 
(ii) Dispositivos para a montagem de tubos com conexões. 
(iii) Balancins / Esquadros / Preguiças de apoio. 
(iv) Proteção para as extremidades dos spools fabricados. 
(v) Células de trabalho: Monovias / Talhas 
 
Instrumentos de medição: Hi-Low Welding Gauge: 
Características técnicas: Instrumento utilizado para medir o alinhamento interno 
entre Tubo X Tubo ou Tubo x Conexão 
Principais Fornecedores: GAL Gage Co., Intercon Enterprises inc. 
(www.intercononline.com) 
 
 
 
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CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 64 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Nº RF-ABAST02-CD-001 
REV. 
0 
CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 65 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
Instrumentos de medição: Calibre de solda: 
Informações técnicas: Instrumento utilizado para medir: altura e largura do cordão 
de solda, desalinhamento externo e ângulo do bisel 
Principais Fornecedores: FBTS, GAL Gage Co, Inco Solda 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Nº RF-ABAST02-CD-001 
REV. 
0 
CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 66 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Nº RF-ABAST02-CD-001 
REV. 
0 
CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 67 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM COM VISTAS À 
MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NACIONAL 
 
Relatório Final ABAST-02 
 
Dispositivos para a montagem de tubos com conexões: 
Informações Técnicas: Para a utilização dos dispositivos de acoplamento de 
conexões, algumas considerações devem ser levadas em conta como: 
• Dispositivo deverá ser fabricado com material compatível com o material da 
tubulação de modo que não haja contaminação. 
• Os dispositivos de montagem tem o objetivo de facilitar o acoplamento e não o 
de corrigir ovalizações existentes nos tubos e nas conexões. 
Principais Fornecedores: H&M Pipe Beveling Machine Company, Inc. 
(www.hmpipe.com), Sumner Manufacturing Co., Inc (www.sumner.com), Mathey 
Dearman, Inc. (www.mathey.com). 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Nº RF-ABAST02-CD-001 
REV. 
0 
CÓDIGO DO PROJETO: FOLHA: 
ABAST-02 68 de 131 
TÍTULO DO DOCUMENTO: 
 AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO

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