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NR 11 - GUINDAUTO 
1 
 
OBJETIVOS 
 Capacitar o participante a operar o guindaste (braço hidráulico) acoplado em veículos automotores; 
 Aperfeiçoar o profissional para atender ás necessidades especificas da empresa e legislação em 
vigor; 
 Reciclagem e familiarização na operação do equipamento, para prevenir eventuais acidentes em 
decorrência da utilização incorreta. 
LEGISLAÇÃO 
Portaria 3.214/78, NR 11- Transporte, movimentação Armazenagem e Manuseio de Materiais 
11.1 - Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e 
máquinas transportadoras. 
11.1.3 - Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, 
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-
rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as 
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. 
11.1.5 - Nos equipamentos de transportes de força motriz própria, o operador deverá receber um 
treinamento específico da empresa, que o habilitará nessa função. 
NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção 
18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas: 
18.22.1 A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode 
ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. 
18.22.2 Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das 
máquinas ao alcance dos trabalhadores. 
18.22.3 As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de 
peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada. 
18.22.4 As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador contra a 
incidência de raios solares e intempéries. 
18.22.6 – Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o operador estava 
habituado a usar , deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos. 
18.37.5 Para fins da aplicação desta NR, são considerados trabalhadores qualificados aqueles que 
comprovem perante o empregador e a inspeção do trabalho uma das seguintes condições: 
a) capacitação mediante treinamento na empresa; 
b) capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido por 
profissional habilitado; 
c) ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6 (seis) meses na função. 
DEFINIÇÃO 
Operador de movimentação de cargas: Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e 
funcional, conforme NR-11, para operar um determinado tipo de equipamento de elevação e movimentação 
de carga. 
NR 11 - GUINDAUTO 
2 
 
Auxiliar de movimentação de carga: É o responsável pela execução da amarração e pela orientação 
do operador de movimentação de carga durante a movimentação do equipamento e da carga, através de 
comunicação por sinalização padronizada ou rádio de faixa exclusiva. 
Área de Patolamento: Área sob a patola do equipamento, necessária para distribuir a força aplicada 
pelo equipamento e sua carga, no piso, de modo que esta pressão exercida por cada patola, seja menor que 
a resistência do piso. 
Aterramento: Instalação destinada a equipotencializar o sistema Elétrico. 
CARGA BRUTA E LÍQUIDA: 
 Carga Líquida: Peso de todo e qualquer corpo, objeto da movimentação. 
 Carga Bruta: Peso da carga líquida acrescido de seus acessórios de amarração da carga. 
CENTRO DE GRAVIDADE 
Centro de Gravidade: Ponto interno ou externo ao corpo sobre o qual seu peso é igualmente 
distribuído. 
Corda Guia: Corda de polipropileno utilizada para evitar o giro, balanço e guiar a carga durante a 
movimentação da mesma. 
Raio de carga: Distância horizontal do centro de giro do guindauto até o centro de 
gravidade da carga suspensa. 
PADRÃO DE SEGURANÇA: OPERAÇÕES 
 Vistoria e liberação de equipamentos para trabalhar na área industrial; 
 Amarração de cargas; 
 Treinamento e credenciamento de operadores de movimentação de carga, técnicos (riggers) e 
auxiliares de movimentação de cargas. 
 Trabalhos de movimentação de cargas não devem ser realizados em dias de chuva, ventos fortes, 
falta de visibilidade ou condições inadequadas de iluminação; 
 Fica a critério do supervisor da contratada, junto com a fiscalização, a autorização ou não, da 
continuidade dos serviços conforme condição ambiental; 
 Patolamento da máquina, levantamentos e movimentações de cargas deverão ser precedidos de 
identificação dos riscos e isolamento físico do equipamento e de toda área de influência sob a carga; 
 O isolamento deverá ser executado pelo Auxiliar de Movimentação de Carga, e ser removido 
imediatamente após a conclusão da operação; 
 É expressamente proibido o trânsito de pessoas não autorizadas sob a área identificada, isolada e 
de influência da carga; 
 É proibida a passagem ou permanência de qualquer pessoa na área situada imediatamente abaixo 
da carga; 
 Ao estacionar em declive, calçar as rodas dos equipamentos de movimentação de cargas; 
 Não abastecer equipamentos de elevação e movimentação de carga quando estiverem com o motor 
em funcionamento. 
 
Para executar os serviços é obrigatório o uso de: 
 EPI´s recomendados na Permissão para Trabalho (PT/PTT); 
 Botas de Segurança; 
NR 11 - GUINDAUTO 
3 
 
 Luvas de Vaqueta (Observação: Não operar os acionamentos dos 
 equipamentos com Luvas de Vaqueta); 
 Capacete com jugular; 
 Protetor Auricular, e 
 Óculos de Segurança (com lente escura, caso necessário). 
CONCEITO 
Guindauto é um conjunto mecânico instalado em caminhões e movido por circuito hidráulico cujo 
acionamento é obtido através de um sistema formado por tomada de força, cardam e bomba hidráulica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é caminhão Guindauto? 
São equipamentos móveis montados em caminhões não projetados exclusivamente para o serviço 
de guindastes, porém montados em chassis comerciais que foram reforçados para o trabalho de 
levantamento e ou movimentação de pequenas cargas. 
Tipos: 
Existem dois tipos de configurações básicas do guindauto. 
 Com lança fixa com extensão manual (em desuso) 
 Com lança telescópica (mais encontrados) 
 
No guindauto com lança telescópica, as seções da lança são 
engavetadas (abertas/fechadas) hidraulicamente 
 
 
 
No guindauto com lança fixa, a extensão é ejetada 
ou recolhida manualmente. Em alguns modelos 
temos uma lança telescópica de três estágios. 
Partes do guindauto 
É constituído de duas partes: 
 Evita-se o uso da 
denominação Munck, pois 
MUNCK é uma marca de 
guindauto. Use o termo correto 
Guindauto. 
NR 11 - GUINDAUTO 
4 
 
 O caminhão em si, que atuas como veículo transportador, e o componente de levantamento. 
Estes estão acoplados em conjunto por meio de uma placa giratória, permitindo que a parte superior gire de 
um lado para outro. 
 Um guindauto é basicamente constituído de braço e lança, articulados, sapatas estabilizadoras e 
sistema hidráulico. Contém, ainda, bomba hidráulica e acessórios opcionais, dentro das necessidades de 
cada operação (tais como caçamba isolada, lança suplementar metálica, saca-postos e garra pantográfica 
para movimentação de postes). De forma esquemática é constituído por: 
 Sistema hidráulico 
 Sistema de apoio 
 Sistema de movimentação de carga 
 Controles 
Princípios básicos do caminhão 
1. Quais cuidados devem ser tomados? 
 É obrigatória a existência da trava de segurança no gancho. Nunca permanecer sobre a 
carroceria na área de alcance da lança enquanto a mesma estiver movimento. Para posicionar a carga sobre 
a carroceria do Caminhão Munck, utilizar cordas auxiliares. 
2. O que NUNCA deve ser feito? 
 Nunca transitar ou permanecer sob cargas suspensas. O operador não deveabandonar o Caminhão 
Guindauto com a carga suspensa. Não arrastar cargas, por que o guincho do Caminhão Munck não foi 
projetado para tracionar, e sim para efetuar levantamento vertical. 
 Nunca movimentar o veículo com cargas suspensas, pois a estabilidade da máquina ficará 
seriamente reduzida, gerando risco de queda da carga sobre pessoas ou equipamentos. A movimentação do 
caminhão Munck de uma área para outra dever ser feita com as patolas e lança recolhidas e posicionadas 
em seu berço de apoio. 
3. Quais cuidados o operador deve tomar? 
 O operador deverá posicionar se em local mais afastado possível da área de atuação d lança, 
preservando sua segurança frente á movimentação do equipamento. O Caminhão Munck deverá ser 
equipado com comandos duplos (em ambos os lados dos veículos). Uma tabela de carga deve estar á 
disposição do operador fixada no equipamento ou no interior do veículo (impressa) em língua 
portuguesa. Medições métricas ou através de outros métodos (ultrassom, por exemplo), devem ser 
realizadas periodicamente nos ganchos, afim de detectar possíveis deformidades. 
4. E quando for constatado alguma anormalidade? 
 Deve se inspecionar o estado dos cabos, cintas ou quaisquer outros dispositivos que são usados 
para o içamento da carga. Diariamente deve se inspecionar o estado e as condições de funcionamento do 
Caminhão Guindauto. 
 O operador deve comunicar quaisquer anormalidades ao seu supervisor. Até que ela seja 
solucionada, o caminhão Guindauto ficara parado. Se necessário, etiquetar o Guindauto até que as 
anormalidades sejam corrigidas. Todos os caminhões Guindauto devem sofrer uma revisão geral 
periodicamente dos seus sistemas de içamento. 
Check list Caminhão Guindauto 
NR 11 - GUINDAUTO 
5 
 
EQUIPAMENTO:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Data: ________/_______/_________ Local:
NA
Equipamentos de segurança
Téc. de Seg. ou responsável:
Responsável pela verificação:
Operador / Motorista:
Alarme de ré
Nível de óleo hidráulico
Lanternas
Retrovisores
Cabos de aço
Cintas
C NCÍtens Descrição
Check List
Observação/Medidas
Check List Caminhão Guindauto
Abrir lança e verif icar folga
Legenda: 
 
N: Conforme. Significa que a situação está dentro do padrão desejado.
NC: Não Conforme. Significa que a situação está fora do padrão desejado.
NA: Não Aplicável. Significa que a o item do Check list não se aplica a realidade da empresa, por 
qualquer motivo.
Observações:
Verif icar vazamento nas conexões
Verif icar condições das mangueiras
Verif icar aperto dos parafusos de f ixação das sapatas
Verif icar vazamento na saída da bomba hidráulica
Abrir lança e verif icar empeno
Indicador de carga na lança
Operador treinado
Verif icar vazamentos e condições de operação nas 
manetes de comando do munck e das patolas
Verif icar se a tabela de içamento de carga encontra-se 
legível e de fácil acesso 
Verif icar condições do moitão e trava de segurança do 
guincho
Anilhas
Freios e pneus
 O Check list é um aliado muito importante para verificar itens de funcionamento e de 
segurança de máquinas e equipamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NR 11 - GUINDAUTO 
6 
 
Composição guindauto 
A composição básica geral de um caminhão guindauto é: 
 Coluna giratória 
 Comando hidráulico (Estabilizador patola) 
 Braço e lança articulados 
Divisão por partes (guindauto) 
Parte Hidráulica: 
1. Reservatório de óleo 
2. Filtro 
3. Bomba hidráulica 
4. Mangueira 
5. Tubos 
6. Cilindros hidráulicos 
7. Comando de alavancas 
8. Válvulas de alivio 
Parte mecânica: 
1. Quadro de fixação; 
2. Sistema de giro; 
3. Coluna giratória; 
4. Braço e lança articulados; 
5. Tomada de força. 
Para melhor desempenho, o guindauto tem alguns acessórios opcionais dependendo do modelo 
considerado. 
1. Caçamba isolada; 
2. Lança suplementar metálica pode ser hidráulica telescópica; 
3. Saca postes; 
4. Perfuratriz. 
Característica construtivas 
a) Bomba hidráulica: Função é operar o sistema hidráulico do equipamento, acionado pelo motor do 
veículo; 
b) Filtros: Protege o sistema hidráulico: bomba, cilindros, válvulas, circuitos, retendo as impurezas 
captadas pelo óleo; 
c) Reservatório de óleo: Função é abastecer e resfriar o óleo de todo o sistema hidráulico do 
equipamento; 
d) Comando do equipamento: Sua finalidade é direcionar o óleo para movimentar os cilindros 
hidráulicos. 
e) Mangueiras: São confeccionadas com borracha sintética com malhas de aço, resistente a alta 
pressão. Sua finalidade é conduzir o óleo hidráulico para os diversos componentes do Munck – 
guindauto. 
f) e) Cilindro: Sua finalidade é a de transformar a energia hidráulica em energia mecânica. 
Basicamente são os seguintes cilindros: Sistema de giro, Movimentação do braço, Movimentação 
da lança telescópica, Acionamento da lança e das sapatas. 
NR 11 - GUINDAUTO 
7 
 
g) Horímetro: Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico, principalmente para 
controle de horas de trabalho do equipamento 
h) Tomada de força: Dispositivo acoplado ao câmbio do veículo que tem como finalidade acionar, 
através do eixo cardam a bomba hidráulica 
Eixo do cardam: Sua função é transmitir o movimento rotativo da tomada de força para bomba 
hidráulica 
i) Sistema de giro: È composto de um eixo através do cilindro. Provoca movimentação de giro, que é 
transmitido para o conjunto braço/lança, proporcionando um ângulo de 180º a 360º em alguns 
modelos; 
j) Sistema de elevação: Composto de braços e lanças. Sua finalidade é deslocar cargas através da 
movimentação do conjunto braço e lança. Braço é acoplado à coluna de uma articulação e é dotado 
de um cilindro, responsável pelo seu movimento. Lança externa está acoplada ao braço através de 
uma articulação e é dotada de cilindro que permite sua movimentação. 
k) Berço: Faz parte do sistema de recolhimento do equipamento, serve de apoio para a lança no 
transporte; 
l) Sistema de apoio: A estabilidade depende desde sistema, que é proporcionada por dois pés 
hidráulicos (sapatas de apoio), que estão dispostas a uma distancia variável entre si dependendo do 
modelo do equipamento. Sua função é ativar a suspensão do veículo. Além dos pés hidráulicos, é 
utilizada uma sapata com haste prolongada cuja finalidade é aumentar a estabilidade do veículo. 
m) Plataforma móvel: É um dispositivo mecânico (manual) instalado no caminhão do lado dos 
comandos, cuja a finalidade é servir de apoio ao operador. 
n) Acessórios: lança metálica suplementar. Sua finalidade é permitir um alcance maior de raio de ação 
em até 3 metros, porém há uma consequente redução de capacidade de carga. Sempre utilizada 
quando o serviço a ser realizado requer um aumento no alcance vertical ou horizontal; 
o) Guincho: Composto de um motor hidráulico de velocidade variável e duplo sentido de rotação. Sua 
finalidade é diminuir o esforço nos cilindros do braço e da lança durante a elevação de carga. 
 
 Indiferentemente de suas características peculiares todos os guindastes seguem alguns princípios 
mecânicos que ilustram o uso de uma ou mais maquinas simples para criar uma vantagem mecânica. 
Exemplo: 
 A alavanca 
 A polia ou roldana 
 O cilindro hidráulico 
Capacidade do equipamento geral 
 Todo equipamento possui uma tabela de carga, onde para determinar a capacidade do 
equipamento são considerados o raio de operação, o peso do material a ser movimentado e a altura. 
 Em uma análise mais criteriosa também são considerados itens como centro de gravidade do 
material, tipo do terreno e uma série de outros itens que devem serlevados em consideração. 
 A título de informação: Em estaleiros há guindastes com mais de 120 metros de altura que 
suspendem 1500 toneladas numa única operação. 
NR 11 - GUINDAUTO 
8 
 
 O Guindauto foi projetado para suportar determinados esforços que não devem ser ultrapassados 
de maneira nenhuma. 
 Cuidados especiais devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos diversos tipos de 
trabalho, de maneira a preservar a integridades física e do equipamento; 
 A capacidade nominal do guindauto é 05 toneladas/metro, o que significa que as cargas máximas a 
serem levantadas são proporcionais as distancias da ponta da lança da coluna. 
 
Cabo de aço segurança na utilização 
 Cabo de aço: è um conjunto de arames torcidos e estirados; 
 Função: içar, sustentar, fixar, tracionar; 
 Partes: Cabo de aço, perna e arame central. 
 Resumindo todo o conjunto: Cabo inteiriço que é responsável pela sustentação da carga durante 
o içamento. 
Devido os cabos de aço estarem sob constante processo de deterioração, o operador deverá observar se os 
cabos não possuem rompimentos de fios, redução de diâmetro, oxidação, desgaste, corrosão, fadiga, dobras 
ou nós, ferrugem, ou quaisquer anormalidades que comprometam a resistência do cabo durante a operação. 
CABO DE AÇO inspeção geral 
 Arames rompidos 
 Arames gastos por abrasão 
 Deformação de mau uso 
 Amassamentos 
 Gaiola de passarinho 
 Alma saltada 
 Dobra ou nó 
Créditos para descarte 
NR 11 - GUINDAUTO 
9 
 
 Qualquer irregularidade acima mencionada, dá-se a autonomia para o operador realizar o descarte 
do cabo de aço danificado. 
 
CABO DE AÇO cuidados especiais 
 Arames rompidos 
 Arames gastos por abrasão 
 Corrosão 
 Desequilíbrio dos cabos de aço 
 Maus tratos e nós 
 Amassamentos 
CABO DE AÇO substituição 
 Quando algum arame romper ou aparecer corrosão 
 Os arames externos se desgastarem 
 Aparecerem sinais de danos por alta temperatura no cabo 
 Quando notar dobras e ou amassados no cabo 
CABO DE AÇO ESPECIFICAÇÃO 
Não deverão ser utilizados cabos de aço que não atenderem a essas especificações. 
 
A verificação visual e antes da operação, 
deve fazer parte da rotina do operador 
de caminhão Guindauto 
É importante para conservação 
e para um bom rendimento dos 
cabos de aço a colocação 
correta dos grampos 
NR 11 - GUINDAUTO 
10 
 
 
 
Cabo de aço inspeção 
 
 
 
 
 
 
 
CABO DE AÇO - Formas de lubrificação 
 Pincel 
 Com estopa 
 Gotejamento ou pulverização 
 
GANCHO – Trava de segurança 
Gancho: Peça em aço forjado em formato de anzol, cujo 
a finalidade é garantir a máxima conexão com a carga. 
 
 Antes de realizar a amarração da carga, o operador deverá observar se o gancho gira em torno do 
tornel / distorcedor. 
 Caso o gancho esteja travado, a carga ao ser içada, poderá girar e imprimir pressão ao tornel / 
distorcedor e torcer os cabos de aço do equipamento. 
Operação do guindauto 
 Colocar o veículo em ponto morto 
 Freia-lo convenientemente 
 Acionar a embreagem e engatar a alavanca da tomada de força 
 Colocar-se em posição operacional e verificar o nível de óleo do equipamento 
 Acionar as alavancas das sapatas de tal maneira a apoia-las sobre o solo, até livrar o veículo de 
qualquer esforço resultante do trabalho; 
 Não esquecer que a lança está no apoio. Jamais deverá ser movimentado o giro em 1º lugar. 
 Utilizar alternadamente as alavancas do braço lança, giro possibilitando ao equipamento efetuar os 
mais variados tipos de movimentação de carga 
 Depois de terminados os serviços com o guindauto, devemos colocá-lo na posição de apoio, 
vagarosamente e na posição correta; 
 Acionar as alavancas das sapatas de tal forma a recolher inteiramente. Como precaução, verificar 
sempre antes de mover o veículo se as sapatas estão totalmente recolhidas. 
 Pisar na embreagem desengatar a alavanca de tomada de força. 
Jamais improvise algo para 
segurar fios partidos, troque os 
cabos. 
NR 11 - GUINDAUTO 
11 
 
 Atenção especial deve ser tomada para não se movimentar o veículo com a alavanca da tomada de 
força engatada. 
 O guindauto é de fácil operação, entretanto há a necessidade de um tempo maior para educar o 
operador de maneira a torná-lo apto a usá-lo nas necessidades mais particulares de seu trabalho. 
 Cada operador tem que saber exatamente o que fazer e o que não fazer num caso de emergência. 
Operação cuidados/ambiente/equipamento 
 Apoio no terreno 
 Nivelamento 
 Raio de giro 
 Giro da maquina 
 Cabos de aço 
 Controle de carga 
 Trabalho próximo a rede elétrica 
 Deslocamento sem carga 
 Deslocamento com carga 
Responsabilidades - pessoas 
 Manter a comunicação durante a operação 
 Assegurar que as cargas serão içadas adequadamente e arrumadas de forma conveniente; 
 Impedir a permanência de pessoas sob o trajeto das cargas (isolamento de área); 
 Interromper a operação quando surgir algum risco de acidente; 
 Fazer cumprir as normas de segurança relativas á movimentação de cargas. 
O que o operador NÃO deve fazer na operação do guindauto: 
 Não arrastar ou deslocar cargas, utilizando o sistema de giro; 
 Girar o equipamento em grande velocidade; 
 Movimentar o veículo com carga suspensa pelo Munck; 
 Efetuar levantamento de pesos acima da especificação. 
Consequências de uma operação ERRADA 
 Danos gerais no sistema de giro do Guindauto com reflexos aos chassis do veículo e torção da 
coluna 
 Abalos gerais tanto no sistema de ligação, braço e lança do Guindauto 
 Estragos mecânicos no conjunto coluna, braço e lança 
 Torção da coluna e abalos generalizados no sistema de giro e possível torção dos chassis do 
veículo; 
 Estragos generalizados dos componentes hidráulicos 
 Possibilidade de torção e ruptura do sistema de lança e extensão de lança 
Recomendações 
 Colocar o veículo em posição favorável à carga e descarga, evitando desta maneira o arrasto do 
material; 
 Em casos em que isso é impossível, operações simultâneas de levantamento e aproximação devem 
ser efetuadas até que a carga esteja próxima ao veículo; 
 No levantamento de cargas elevadas, recomenda-se a utilização do guindauto com lança recolhida, 
mesmo que a carga esteja bem próxima da coluna. 
NR 11 - GUINDAUTO 
12 
 
Cuidados diários: 
 Verificação do nível do óleo no visor do reservatório 
 Verificação das condições de conservação das mangueiras e terminais do sistema hidráulico; 
 Verificação geral de todas as partes mecânicas que compõem o guindauto. 
Cuidados semanais 
 Limpeza geral de todo equipamento; 
 Limpeza do respiro do reservatório de óleo; 
 Engraxar todos os pontos de lubrificação. 
 Cuidados Mensais 
 Verificação da pressão de trabalho; 
 Reaperto geral dos parafusos; 
 Dar atenção aos parafusos que compõem o cardam que liga a tomada de força à bomba, as porcas 
dos grampos de fixação do Guindauto e as próximas ao cilindro de giro. 
Cuidados semestrais 
 Verificação viscosidade do óleo. Estando está fora de sua especificação normal, trocá-lo; 
 Limpeza do reservatório de óleo e do filtro. 
APR - Análise Preliminar de Risco 
 O que pode acontecer? 
 Prática fora do padrão; 
 Condições fora do padrão; 
 Fatores pessoais; 
 Fatores de Trabalho; 
 Outros. 
Recomendações gerais de segurança - pessoal 
 O operador deve estar devidamente qualificado; 
 A operação de manuseio de cargas deverá ser feita somente por pessoas qualificadas; 
 Os sinais convencionais deverão ser conhecidos e praticados; 
 Somente uma pessoa dará sinais, e o operador só deverá acatar os sinais da pessoa designada. 
Recomendações gerais de segurança – operador 
 Deve tomar precauções para que os dispositivos ou equipamentos e materiais não colidam com 
outros objetos, quando em manobra com cargas. 
 Não é permitido andar ou permanecer sob cargas suspensas; 
 Quando oguindaste estiver parado, os controles deverão ser mantidos na posição neutra e os freios 
aplicados 
 A lança deverá estar apoiada; 
 As ligas, cordas, roldanas, cestas de transbordo, grampos manilhas e outros acessórios para 
elevação de cargas deverão estar em perfeitas condições; 
 É recomendado o uso de cabos guias para orientar a movimentação de carga; 
 Não será permitido arrastar ou puxar a carga lateralmente. 
Recomendações gerais - de segurança – equipamento 
 Obedecer aos limites de carga; 
NR 11 - GUINDAUTO 
13 
 
 Inspecionar os equipamentos com frequência; 
 Atentar nas condições de funcionamento, e ao redor do local de operação; 
 Possuir tabela de carga; 
 O cabo da carga deverá ter, 03 voltas passadas no tambor; 
 Prover proteção contra o sol para operador; 
 Os ganchos deverão ser equipados com trava de segurança. 
Causas mais comuns de acidentes 
 Sapatas não estendidas; 
 Solo em desnível; 
 Utilizar outra máquina para apoio de contrapeso; 
 Lança estendida sem que se solte o cabo suficiente; 
 Abaixamento da lança extensão da lança ou carga em excesso em desacordo com a tabela de carga 
pode haver perda da estabilidade; 
 Redes elétricas; 
 Transporte; 
 Carregamento e descarregamento; 
 Transferência de carga; 
 Armação na carreta. 
Regras de Segurança 
 Informe-se sobre as condições da máquina que irá operar; 
 Inspecione a existência de trincas de soldas na estrutura geral; 
 Siga rigorosamente as instruções regulamentares da área; 
 Inspecione a caixa de comando da botoeira; 
 Inspecione as condições gerais de limpeza; 
 Movimente suavemente o equipamento; 
 Comunique imediatamente ao Líder, Gestor e ou Departamento de Segurança qualquer 
anormalidade encontrada; 
 Não fume enquanto opera o equipamento; 
 Não pratique reversão no mecanismo de tração do equipamento, mesmo que seja para teste; 
 Nunca deixe a carga suspensa. 
 Evite paradas e saídas bruscas; 
 Faça as revisões preventivas indicadas no equipamento; 
 Utilize sempre os EPI’s indicados, para efetuar qualquer atividade; 
 Observe sempre as normas de segurança para sua proteção 
 Não pratique qualquer movimento com guindauto se houver alguma pessoa na faixa operacional; 
 Não permita que outra pessoa não autorizada opere o guindauto; 
 Verifique possíveis vazamento de óleo; 
 Só eleve a carga se realmente estiver totalmente segura; 
 Não permita brincadeiras próximo às operações; 
 Verifique a posição dos cabos no tambor; 
 Se a máquina não oferecer condições de trabalho, não opere, comunique ao setor de manutenção. 
 
 
 
NR 11 - GUINDAUTO 
14 
 
Mantenham-se Seguros! 
 
Boas práticas! 
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