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Procedimentos Operacionais em Empresa retificado

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FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ – FAFIT 
 
Procedimentos Operacionais em Empresa 
 
 
 
 
 
 
Resumo: 
O presente estudo trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, bibliográfica com relação à 
segurança, meio ambiente e saúde na colheita florestal, realizando uma integração junto às normas, 
procedimentos e máquinas existente relativa ao trabalho rural, e assim fazer um estudo de caso na 
fazenda Moquém. Como instrumento metodológico utilizou-se dados quantitativos, com análise de 
documentos e entrevista com o Técnico de Segurança do trabalho da empresa em questão, para 
demonstrar dados estatísticos e determinar a relevância da Gestão Integrada de SMS na atual 
conjuntura econômica mundial para a empresa. 
 
Palavras chave: Indústria, Segurança, Meio Ambiente, Trabalho. 
 
 
Operational Procedures in Company 
 
 
Abstract: 
The current study is an exploratory and descriptive literature regarding safety, environment and health 
in forest harvesting, performing an integration with the standards, procedures and existing machines 
on rural work, and so do a case study Moquém on the farm. As methodological tool we used 
quantitative data, document analysis and interviews with the Technical Safety work of the company in 
question, to demonstrate statistical data and determine the significance of Integrated SMS in the 
current global economic environment for the company. 
 
Keywords: Safety, Environment, harvest wood, Rural work. 
 
1 Introdução 
A globalização da economia levou ao acirramento da concorrência entre as empresas de base 
florestal. Cada qual passa a se preocupar e a tomar decisões no sentido de tirar o máximo 
proveito da matéria-prima disponível e de aperfeiçoar o processo produtivo. Os objetivos das 
empresas passam a ser o baixo custo e a alta qualidade, definindo quem permanece no 
mercado. 
A necessidade da segurança e saúde no trabalho caminharem juntas cresce, apesar dos 
obstáculos colocados por alguns profissionais, que não entendem a necessidade dessa 
parceria, mas são as Normas Regulamentadoras (NR) que mostram a importância da 
integração destes dois sistemas, em todas as atividades da organização. As empresas que estão 
adotando práticas de novas técnicas e equipamentos especializados apesar de ser um processo 
lento e restrito já obtêm resultados altamente satisfatórios, porém, o grau de modernização da 
indústria depende da evolução da própria indústria de máquinas e equipamentos. O trabalho 
justifica-se alegando que a falta de planejamento detalhado, nível de cultura dos 
colaboradores, normatização das atividades operacionais do sistema de extração, adequação 
de equipamentos e a falta de procedimentos e normas com relação à segurança, meio 
ambiente e saúde, são alguns aspectos que levam a ineficiência da produção industrial tendo 
reflexo na sustentabilidade do meio ambiente e no seu custo final. 
Porém alguns aspectos devem ser analisados, sendo estes de segurança, ambientais e 
operacionais. 
2. Segurança e Saúde do Trabalho 
A função Segurança ou simplesmente Segurança exerce um papel fundamental no intuito de 
reduzir danos e perdas provocadas por agentes agressivos, sendo uma variável inversamente 
proporcional ao risco e aumentar a segurança significa reduzir riscos. 
Segundo Miranda (1998), o ambiente de trabalho seguro é obtido através de medidas que 
neutralizam ou eliminam os riscos associados às atividades de trabalho, sendo ele capaz de 
possibilitar o aumento da produtividade, pois não ocorre interrupção do trabalho por conta da 
ocorrência de acidentes, isso tudo pode se conseguir através da qualidade e eficiência da 
Segurança e saúde no trabalho. 
Na relação entre homem e máquina não deve haver apenas a preocupação com o manejo 
eficiente para que a produtividade seja alcançada a qualquer custo. As pessoas também devem 
ser consideradas, e precisam de segurança, saúde e conforto no trabalho. 
Segurança do Trabalho estuda disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina 
do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, 
Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada 
à Engenharia de Segurança, o ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, 
Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, 
Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios, 
Explosões e Gerência de Riscos. 
Segundo Filho (1999), dirigir esforços para essa função sem considerar Produtividade, 
Qualidade de Produtos, Preservação Ambiental e o Desenvolvimento de pessoas é uma grave 
falha conceitual e estratégica, portanto a função segurança deve estar integrada a gestão de 
várias funções vitais. 
O lado humano requer cuidado antes de tudo. Na fabricação de todo e qualquer produto, a 
saúde tanto física quanto mental do trabalhador, no manuseio das máquinas, necessita ser 
preservada. Afinal, é improvável que alguém inseguro ou até não saudável realize suas tarefas 
com precisão. A produtividade não depende apenas das máquinas. 
A Segurança do Trabalho “estuda técnicas apropriadas das possíveis causas de acidentes de 
trabalho, buscando em si a prevenção e proteção do trabalhador em seu local de trabalho, no 
que se refere à questão da segurança e da higiene do trabalho.” (FRIGÉRIO, 1996). 
A segurança no ambiente de trabalho deve ser otimizada com a utilização da própria 
tecnologia. É fundamental que as máquinas sejam criadas com mecanismos que não somente 
facilitem a sua utilização, mas principalmente que evitem riscos de nada adianta um local de 
trabalho seguro se o aparelho com o qual as tarefas são executadas é prejudicial à saúde. 
A Medicina do trabalho “estuda técnicas próprias sobre as causas das doenças ocupacionais, 
incluindo também as doenças profissionais e do trabalho com o objetivo fundamental de 
prevenção das mesmas.” (FRIGÉRIO, 1996). 
O quadro de segurança do trabalho de uma empresa é composto de uma equipe de técnicos de 
segurança do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho e enfermeiro 
do trabalho. Estes profissionais formam o que é chamado de SESMT - Serviço Especializado 
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Há também a CIPA - Comissão Interna 
de Prevenção de Acidentes, que é formada por funcionários da empresa e tem como objetivo a 
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível o 
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
É também importante que todos os empregadores e empregados participem de palestras e 
seminários, façam cursos de atualização sobre qualidade de vida no trabalho e meio ambiente, 
que gera conhecimento necessário para fazer que a empresa seja mais eficiente e segura. 
Segundo (Miranda, 1998) existe também o chamado Diagnóstico de Segurança onde as 
empresas fazem um estudo que tem objetivo conhecer o estado de segurança, como estão os 
equipamentos, ambientes da organização, tendo isso é avaliado e é comparado com um padrão 
já existente, permitindo que a empresa mude a sua elaboração de plano de ação para 
intervenção de acidentes de trabalho. 
Os sistemas mais utilizados são os de controle de risco que são constituídos por isolamento, 
alarme, proteção, evacuação, resgate, sendo os mais viáveis na preservação e proteção de 
todos os envolvidos. 
A qualidade de vida no trabalho precisa ser coloca à frente da produtividade. Trabalhar 
satisfatoriamente só é possível com profissionais que, além de terem conhecimento e 
possuírem boas máquinas produtivas, estejam seguros e saudáveis. 
3.Surgimento das Normas Regulamentadoras 
O ano de 1978, constituiu marco importante com a aprovação das Normas Regulamentadoras 
(NR) referente a higiene, segurança e medicina do trabalho. Essas normas se destacam por 
introduzir procedimentos nitidamentemodernizado. 
De um momento para outro, os programas de segurança e medicina dentro do ambiente de 
trabalho passaram a representar foco de atenção dos trabalhadores, organizações sindicais das 
empresas e dos profissionais da área. Surge a necessidade de grandes movimentações em 
torno destes programas, apesar das dificuldades alegadas, principalmente por pequenas 
empresas, levando o governo a introduzir alguns ajustes. 
“A consequência imediata da aprovação das Normas Regulamentadoras foi a necessidade de 
formar médicos e profissionais habilitados para implantar, coordenar, orientar e executar os 
programas. Os maiores beneficiários dos programas são os trabalhadores que passam a ter sua 
saúde e segurança no trabalho asseguradas.” (SEGURANÇA E MEDICINA DO 
TRABALHO, 2005). 
Cada vez observa-se mais a necessidade da segurança e medicina no trabalho, e as Normas 
Regulamentadoras (NR) tem a real necessidade de serem utilizadas para que a empresa 
cumpra o que é estipulado pelo governo quanto a prevenção de riscos que possam gerar 
acidentes de trabalho, danos à saúde e ao meio ambiente. 
Existem hoje 36 Normas Regulamentadoras, sendo em destaque as mais utilizadas, pois 
independente do ramo de atividade da empresa, estas normas deverão ser seguidas. 
Norma Regulamentadora nº 4 (NR 4) – Norma sobre os Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: 
 Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados 
regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de organizarem e manterem em 
funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do 
trabalhador no local de trabalho. 
Norma Regulamentadora nº 5 (NR 5) - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: 
 Esta Norma estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e 
manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente 
por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação de 
sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de trabalho, 
eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; 
Norma Regulamentadora nº 6 (NR 6) - Equipamento de Proteção Individual – EPI: 
 Os equipamentos devem sempre ser utilizados, esta norma estabelece e define os tipos de 
Equipamentos a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as 
condições de trabalho o exigir, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos 
trabalhadores, conforme Normas Regulamentadoras em anexo. A fundamentação legal e 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta Norma 
Regulamentadora (NR), são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis Trabalhistas 
(CLT). 
Art.166 – A empresa é obrigada a entregar sem custo algum aos seus empregados todos os 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) necessários para execução das tarefas. 
Art.167 – Todo Equipamento de Proteção individual (EPI) utilizado deverá ter Certificado de 
aprovação do Ministério do Trabalho; 
Norma Regulamentadora nº 7 (NR 7) - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
– PCMSO: 
 Este programa deve ser feito por empresas contratadas, onde se estabelece a obrigatoriedade 
de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que 
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos 
seus trabalhadores; 
Norma Regulamentadora nº 9 (NR 9) - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – 
PPRA: 
 Este programa deve caminhar junto com o PCMSO, onde estabelece a obrigatoriedade de 
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam 
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, 
visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos 
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em 
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais; 
Norma Regulamentadora nº 12 (NR-12) – Máquinas e Equipamentos: 
Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas 
pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, 
visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, 
que dá embasamento jurídico existência desta Norma Regulamentadora (NR), são os artigos 
184 186 da Consolidação das Leis Trabalhista (CLT). 
Art.184 – as máquinas e equipamentos devem possuir dispositivos de parada e partida de 
maneira que esteja descartado o acionamento acidental. 
Art.185 - Toda e qualquer manutenção e ou reparo devem ser executados com as máquinas e 
equipamentos parados. 
Art.186 – O Ministério do Trabalho estabelece normas adicionais de segurança com as 
proteções nas operações das máquinas e equipamentos. 
Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) – Atividades e Operações Insalubres: 
Descrevem as atividades, operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, 
definindo, assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos 
trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de 
proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta Norma 
Regulamentadora (NR), são os artigos 189 e 192 da Consolidação das Leis Trabalhistas 
(CLT). 
Art.189 – As atividades são consideradas insalubres quando os empregados sãos 
submetidos/expostos a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados e 
razão da natureza, da intensidade e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
Art.192 – Quando o exercício da atividade for considerado insalubre, o Ministério do 
Trabalho assegura que o empregador pague ao empregado uma quantia de 40%, 20% e 10% 
do salário mínimo, segundo a classificação dos graus máximos, médio ou mínimo; 
Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) – Ergonomia: 
Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às 
condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de 
conforto, segurança e desempenho eficiente. 
Art.198 – O trabalhador pode remover individualmente o máximo de 60 (sessenta) 
quilogramas. 
Art.199 – Para todas as atividades que devem ser realizadas sentadas, o empregador é 
obrigado a colocação/instalação de assentos que assegure a postura correta do trabalhador; 
Norma Regulamentadora nº 20 (NR-20) – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis; 
Norma Regulamentadora nº 21 (NR-21) – Trabalho a Céu Aberto; 
Norma Regulamentadora nº 28 (NR-28) – Fiscalização e Penalidades; 
Norma Regulamentadora nº 31 (NR-31) – Uma das mais importantes para o trabalho no 
campo, diz respeito a segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, 
exploração florestal e a aquicultura. É uma norma recente, aprovada pela Portaria nº. 86 de 03 
de março de 2005. 
 Nesta norma existem alguns itens que devem ser aplicados para a exploração florestal, em 
termos de responsabilidades, gestão do trabalho rural, utilização e manuseio de produtos 
químicos, ferramentas, ergonomia das máquinas via de circulação, transporte de 
trabalhadores, de cargas, fatores climáticos e topográficos, medidas de proteção pessoal, 
instalações rurais dentre outras. A sua existência jurídica é assegurada por meio do artigo 13 
da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973. Pelo artigo 13 da Lei 5.889 de 1973, nos locais de 
trabalho rural serão observadas as normasde segurança e higiene estabelecidas em portaria do 
ministro do Trabalho e Previdência Social. 
4.Administração dos processos na construção civil 
As transformações econômicas que ocorrem no mundo globalizado e o alto nível de 
competitividade no setor forçam as empresas construtoras a buscarem melhorias nos seus 
processos empresarias. 
Santos (2000) leciona que a maneira mais simples de obter vantagens nesse mercado cada vez 
mais competitivo, é gerenciar o processo produtivo de maneira clara e fácil de ser com 
compreendida. As empresas estão percebendo que um processo de produção “transparente” 
aumenta a motivação para melhorias, reduz a propensão a erros, e ao mesmo tempo, aumenta 
a visibilidade de eventuais erros. 
São inúmeras as alterações que vem ocorrendo no país, e sempre com a finalidade de 
melhorar e assegurar a qualidade de seus processos, o qual, irá minimizar as perdas geradas 
pelo desperdício, retrabalhos e ociosidade da mão-de-obra. 
No que se refere a esta questão, Martins (apud MARCON, 1997) ressalta que as alterações 
são processos naturais numa organização e são respostas às ameaças e pressões internas. 
Para as empresas construtoras a transformação organizacional força a adoção de novas 
tecnologias da qualidade, demandando mudanças na forma de realização das atividades de 
seus processos com visão globalizada, onde deve haver cooperação interfuncional e 
atendimento às exigências dos clientes e fornecedores internos (LIMA, 1998 e OLIVEIRA, 
1998). 
A realidade atual deste cenário, reflete a necessidade de mensurar o desempenho das 
empresas de forma a obter dados específicos e necessários para que se possa conquistar uma 
possível melhora no desempenho construtivo. 
5.Qualidade 
A partir da promulgação do Código de Defesa do Consumidor – CDC, através da LEI nº. 
8.078, de 11 de setembro de 1990, que veio estabelecer uma série de regras relativas à relação 
produtor/consumidor, observa-se que o código impõe severas sanções aos projetistas, 
fabricantes, prestadores de serviços e construtores em decorrência de falhas nos produtos em 
uso ou vícios de construção, além de regulamentar a prestação de serviços, além disso, o CDC 
veta a colocação de produtos e serviços no mercado que estejam em desacordo com as 
Normas Técnicas brasileiras, elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ABNT. 
A partir da promulgação do CDC, houve uma maior preocupação com a qualidade de 
produtos e serviços prestados ao consumidor. Desta forma, as organizações começaram a se 
preocupar com os prazos, garantias, data de validade de seus produtos, além e fornecer 
treinamento especializado a seus funcionários, com a finalidade de atender as exigências que 
venham a garantir a satisfação de seus clientes. Portanto a qualidade é um assunto que vem 
merecendo cada vez mais atenção em todas as partes do mundo. O que se observa que a atual 
e crescente demanda mundial, faz aumentar as expectativas dos clientes em relação à 
qualidade dos produtos e serviços prestados, desta forma para serem competitivos, e, por 
conseguinte, manterem um bom desempenho econômico-financeiro, as organizações 
necessitam, cada vez mais, de aprimorar a qualidade de seus produtos e serviços. 
Conforme observa Pichi (1993), o conceito de qualidade tem sofrido uma rápida evolução, 
nos últimos anos, observa-se que este conceito é derivado de distintos enfoques, sendo 
baseado por vez na produção, e por outra no produto ou consumidor. 
Campos (1992), completa, o exposto, mencionando que um produto ou um serviço de 
qualidade é todo aquele que vem atender de forma clara e confiável, segura e no prazo certo 
as necessidades do cliente. 
Desta forma, pode-se definir que a qualidade é a composição total das características de 
marketing, engenharia, fabricação e manutenção de um produto ou serviço, através das quais 
o prouto ou serviço que venha a atender às expectativas do cliente (FEIGENBAUN, 1986). 
Segundo a ABNT, em sua norma NBR ISO 8402, qualidade é a totalidade de propriedades e 
características de um produto ou serviço, que confere sua habilidade em satisfazer 
necessidades explícitas ou implícitas.Os clientes possuem necessidades dinâmicas que podem 
ser ordenadas de forma explicita e implícita sendo que a forma implícita não são apresentadas 
abertamente, mas da mesma forma são caracteriza pelas necessidades reais. Desta forma 
o procedimento adequado é identificá-las e traduzi-las adequadamente na linguagem da 
empresa, para planejar e produzir um bem ou serviço que realmente possa atender todos os 
anseios do consumidor. 
Picchi (1993) leciona que o conceito de qualidade adveio a partir de um conceito bastante 
restrito e específico, em função da conformidade com requisito, novos aspectos foram sendo 
adicionados ao longo do tempo, e nunca eliminados, num processo cumulativo no qual o 
conceito se amplia e ganha complexidade cada vez maior e apresenta a evolução como sendo 
a seguinte: 
a) Conformidade com requisitos 
b) Características que atendem à necessidade dos clientes 
c) O cliente pode ser interno, externo, e a sociedade em geral. 
d) As necessidades podem ser explícitas ou implícitas 
e) Atender com economia 
f) Qualidade inclui os serviços agregados ao produto 
g) Qualidade é relativa e dinâmica 
h) O que conta é a qualidade percebida pelo cliente 
i) Qualidade é maximizar o valor do produto 
j) Qualidade é a capacidade de entusiasmar o cliente 
Para Juran (1997), o conceito de qualidade tem dois significados distintos: 
(1) As características de produto que respondem às necessidades dos clientes; e 
(2) Ausência de deficiência. Em termo genérico para cobrir os dois significado é 
“adequação ao uso”. 
O desenvolvimento de controles de qualidade está diretamente relacionado à evolução da 
indústria, conforme menciona em seus estudos Pichi (1993), a consequência maior da segunda 
Guerra mundial, foi que a indústria (em particular a Americana) a tarefa de produzir enormes 
quantidades de produtos militares. 
6. Controle da Qualidade 
A primeira etapa, é o controle da qualidade pelo operador, processo inerente ao procedimento 
de fabricação pelo artesão. Esta metodologia detém o controle completo sobre o artigo 
manufaturado, competindo a ele o desenvolvimento das atividades tecnológicas, aspectos 
físicos e químicos dos materiais, e de direção 
Para Feigenbaum (1961), o atual controle de qualidade industrial passou por cinco etapas 
distintas evolutivas básicas. 
O produto final, passando pela obtenção da matéria prima, por todo o processo de fabricação, 
era responsabilidade direta do artesão. 
Por conseguinte, a revolução industrial provocou alterações profundas nas técnicas de 
produção, estabelecendo-se maior controle sobre o trabalhador e a produção em massa. Os 
trabalhos realizados por Taylor (KANIGEL, 1997), desdobrando o processo de fabricação em 
tarefas mínimas e repetitivas, contribuíram para o advento do nosso moderno conceito de 
fábrica (FEIGENBAUM, 1961). 
Historicamente, observa-se que durante a primeira guerra mundial, com a utilização de 
processos de fabricação mais complexa, passar a existir os inspetores de qualidade, 
responsáveis em tempo integral pela inspeção dos produtos fabricados. 
Nessa etapa, do controle de qualidade por inspeção, foram criados nas empresas setores de 
controle de qualidade independentes da produção. Desta forma verificam-se, como os 
produtos atendiam as especificações e separavam-se os itens defeituosos. 
No período compreendido pela Segunda Guerra Mundial, o controle de qualidade evoluiu da 
inspeção para o controle estatístico da qualidade. Esta etapa constitui-se um aprimoramento 
da anterior, concedendo aos responsáveis pela inspeção de determinadas ferramentas 
estatísticas. 
Observa-se que a contribuição mais importante foi à utilização de planos de inspeção por 
amostragem, em vez da inspeção na totalidade dos produtos fabricados.Posteriormente, surgi o denominado controle da qualidade total com uma filosofia 
diferenciada em relação às anteriores. O controle inicia-se com o planejamento, o 
desenvolvimento e projeto do produto, procurando-se antecipar as necessidades do 
consumidor e terminar apenas quando o produto estiver nas mãos deste. 
A qualidade é estabelecida durante todo o ciclo de produção, e com o envolvimento de todas 
as pessoas e setores da empresa. 
Conforme expõe Paladini (1995), o controle de qualidade é caracterizado como um sistema 
dinâmico e complexo que envolve direta ou indiretamente todos os setores da empresa com a 
finalidade de melhora e garantir economicamente a qualidade do produto final. 
Paranthaman (1990) define o controle de qualidade implicando o estudo das características da 
qualidade por meio das quais um processo é julgado em termos de conformidade ou 
aceitabilidade. O processo controlado é definido por ser previsível. 
Podendo-se desta forma fixar limites dentro dos quais espera-se que os valores das 
características conhecidas que estão sendo consideradas permaneçam, desde que o estado de 
controle seja mantido. 
Segundo Campos (1992), o controle da qualidade é caracterizado de acordo com três 
objetivos, fundamentais: 
a) Localizar o cliente, saber de suas necessidades (muitas vezes ele não as conhece e 
você deve colocar-se em seu lugar), traduzir estas necessidades em características 
mensuráveis, de tal forma que seja possível gerenciar o processo de atingi-las; 
b) Manter a qualidade desejada pelo cliente, cumprindo padrões e atuando na causa dos 
desvios. O processo para manter a qualidade desejada pelo cliente. 
c) Melhorar a qualidade desejada pelo cliente; neste caso é preciso localizar os resultados 
indesejáveis (problemas) e utilizar o método de solução de problema para melhorá-los. 
 
 
7. Metodologia 
7.1 Área de Estudo 
Este trabalho foi realizado no Município de Ventania Estado do Paraná, Fazenda Moquém 
(figura 1), que pertence a empresa Vale do Corisco, possui uma área de 20.469 ha. Localiza-
se a uma latitude 24°14'45‘’ sul e a uma longitude 50°14'34" oeste, estando a uma altitude de 
1013 metros. População estimada do município em 2010 era de 9.967 habitantes. 
Figura 1: Fazenda Moquém 
 
Fonte: Mapa elaborado pela empresa 
7.2 Metodologia e Materiais Utilizados 
A metodologia utilizada para este trabalho consistiu primeiramente em um levantamento 
bibliográfico sobre o estudo em questão, utilizando das Normas Regulamentadoras (NR´s) 
referentes ao trabalho rural: Colheita da Madeira. Além do referencial teórico, foi realizado 
um estudo de caso utilizando como fonte de dados registro em caderno de anotações às etapas 
de colheita executadas nas frentes de trabalho, analise documental para levantamento 
estatístico e comparativo no período de seis anos quanto ao: colaborador do mês, número de 
incidentes sem lesão, acidentes de trajeto com afastamento, acidentes de trajeto com 
afastamento, acidentes com afastamento, acidentes sem afastamento. 
No levantamento está o tipo de colheita desenvolvida na área de cultivo, máquinas e 
ferramentas utilizados, procedimentos e normas de segurança aplicáveis no processo de 
colheita de madeira verificadas através entrevista com o técnico de segurança da empresa; 
A madeira comercializada na fazenda é o pinus taeda, por se tratar de topografia do terreno 
declive é utilizado sistema semi-mecanizado com utilização de motosserras, tratores agrícolas 
para transporte primário, carregamento e guincho para arraste nos locais de difícil acesso. 
O sistema de colheita utilizado é o denominado de toras longas, é feito o corte raso, ou seja, 
são derrubadas todas as árvores de mais de 18 anos de idade em um mesmo talhão. Após a 
derrubada, procedem-se com o desgalhamento e destopamento são feitos no local. O 
desdobramento é feito à beira das estradas do talhão. 
7.3 Resultados e Discussão 
Por se tratar de floresta certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council), a empresa respeita 
os princípios e critérios onde é dada atenção as condições de trabalho incluindo segurança, 
treinamento, transporte, alimentação, pagamentos, recolhimentos e cumprimento de 
legislação.Antes do início de qualquer atividade na fazenda é realizada pelo Técnico de 
Segurança a verificação da documentação da contratada dos serviços sendo: Programa de 
Prevenção de Riscos ambientais (PPRA), Norma Regulamentadora nº 9 e Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) Norma Regulamentadora nº 7, junto a 
esses programas devem estar os exames médicos pré-estabelecidos conforme os riscos que os 
trabalhadores estão expostos. Os trabalhadores são submetidos a treinamentos de acordo com 
a atividade exercida.São recolhidas cópias de registro da carteira de trabalho, ficha de 
registro, ficha de EPIs, Atestado de Saúde Ocupacional, certificados de treinamento e licenças 
da motosserra, as cópias devem permanecer no ônibus à disposição da auditoria do Ministério 
do Trabalho. A empresa dispõe de mural informativonele contém: mapa de riscos das 
atividades, placa de informações relacionadas ao período de acidentes com e sem afastamento 
e recomendações em caso de acidentes. Para o abate da árvore no campo os trabalhadores 
seguem o procedimento da derrubada direcionada. Depois de observada a árvore, sua 
inclinação e melhor sentido de arraste, é escolhido o sentido de derrubada da árvore. Em 
seguida é realizado o arraste das árvores fora do talhão à beira de estradas. São utilizados 
correntes ligadas em tratores agrícolas levando aproximadamente sete árvores por vez, na 
chegada são posicionadas as árvores e realizada o desdobramento, compondo uma equipe de 
trabalhadores sendo: um operador de motosserra e dois ajudantes para realizar o 
branqueamento para posteriormente ser realizado o carregamento para o transporte.O 
carregamento é feito através de trator agrícola com adaptação de acessórios de carregamento 
chamado de munck. 
Os trabalhadores utilizam os equipamentos de proteção necessários para realizar as atividades 
como o capacete, óculos, bota com biqueira de aço, perneiras, protetor auditivo tipo Conchas, 
luvas, sendo que o operador de motosserra utiliza calça anti-corte e viseira. 
O abastecimento das máquinas é feito pelos operadores de forma irregular utilizando da força 
manual ou utilizam o munck, elevam o galão até a estrutura das máquinas e com uma 
mangueira fazem o processo de abastecimento. 
O transporte é feito através de ônibus e possui autorização para tráfego nas estradas e também 
possui compartimento para guarda das ferramentas e materiais. 
A empresa possui área de vivência conforme pede a Norma Regulamentadora nº 31, 
possuindo sanitários com lavabo (figura 2), refeitório com cobertura contendo bancos e mesas 
(figura 3), água potável para consumo humano. 
 
Figura 2: Sanitário 
 
 Fonte: O autor: 2014 
 
 
 
 
Figura 3:Refeitório 
 
 Fonte: O autor: 2014 
 
São realizados treinamentos para os profissionais, contendo prática e teoria. A reciclagem é 
feita anualmente ou bienalmente, estes treinamentos são realizados em parceria com o Serviço 
Nacional de Formação Profissional Rural (SENAR) e quando observada a necessidade pela 
própria empresa como: treinamento para operador de motosserra, operação de tratores, 
treinamento na utilização de ferramentas manuais, treinamento primeiros socorros, destinação 
de resíduos e brigada de incêndio. 
No abastecimento das motosserras são colocados os galões de combustível sobre uma lona 
plástica e serragem (figura 6), assim evitando a contaminação do solo. No término das 
atividades diárias, é retirado o restante do combustível da motosserra e colocado no galão 
novamente. 
 
Figura 4: Armazenamento combustível para abastecimento 
 
 
 Fonte: O autor: 2014 
 
Conformemostra a (figura 5) Na área de vivência são instaladas lixeiras para coleta de 
resíduos como: papel, plástico e resíduos orgânicos, após o término da atividade são levadas 
até a sede ou portaria da fazenda para destinação final dos resíduos. 
 
 
 Figura 5: Lixeiras 
 
 Fonte: O autor: 2014 
7.4 Conclusão 
Depois de verificado os métodos de trabalho, procedimentos e normas durante a colheita da 
madeira, conclui que: 
1) Atende as normas aplicáveis: 
Os equipamentos de proteção individual fornecidos para o trabalho; Realização dos 
treinamentos e qualificação necessários para cada função; 
Motosserras de uso, sendo leves com menor vibração e ruído; 
Coleta de resíduos; 
Procedimentos de corte empregado na derrubada das árvores; 
Área de vivência: refeitório, Instalações sanitárias, água potável; 
 de primeiros socorros juntamente com equipe treinada para remoção em caso de acidente; 
Transporte de trabalhadores e guarda das ferramentas; 
Dispositivos de Segurança das máquinas: freios, faróis e alarme de ré; 
A documentação: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e Exames médicos Admissionais, 
Periódicos; 
Sinalização das Estradas de acesso. 
2) Não atende as normas aplicáveis: 
Abastecimento de máquinas 
Ergonomia das Máquinas: Falta de cabines fechadas. 
Foi observado que a empresa está cumprindo com a legislação existente. 
Portanto 2 (duas) não conformidades foram relatadas nesse estudo, sendo elas: Abastecimento 
de máquinas e Falta de cabines fechadas. Foi sugerida à empresa a aquisição de bomba 
manual para realizar o abastecimento das máquinas, em questão a falta de cabines é 
empregada o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para que o empregado não 
seja exposto à poeira e ruído. 
Considerações Finais 
Através das pesquisas realizadas sobre o tema escolhido, percebe-se a extrema importância de 
um programa de meio ambiente, saúde e segurança dentro da organização, pois esta 
preocupação resulta em fator de redução de custos, aumento de produtividade, melhora da 
imagem da empresa diante dos próprios funcionários, colaboradores e clientes, além de 
promover melhores relações pessoais e florescer o sentimento de comprometimento junto à 
empresa. 
Empresas devem cumprir com responsabilidade as normas estipuladas em Segurança e Saúde 
do Trabalho, preservando a integridade de seus funcionários e sociedade. 
Uma dificuldade encontrada para a elaboração deste trabalho foi a falta de fontes de consulta 
com visão abrangente sobre o tema, pois a grande maioria das bibliografias encontradas são 
especializados em legislação e não apresentam uma relação da importância da segurança com 
os benefícios que a adoção da cultura prevencionista proporciona aos que a adotam. 
Através do estudo pode-se mostrar que é possível e benéfico adotar um programa bem 
planejado e estruturado em Segurança e Saúde, não só com o objetivo de atendimento à 
legislação, mas também, focando em um ambiente de trabalho seguro, confortável e prazeroso 
para os funcionários, pois conforto e saúde no trabalho são certamente fatores de 
produtividade e motivação e tanto a empresa quanto funcionários são beneficiados com o 
programa. 
Referências 
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qualidade - Terminologia. Rio de Janeiro, 1994. 
 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Internacional Organization For Standardization. NBR-ISO 
14001: Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro, 1996. 
 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas ISO 9001, Sistemas da Qualidade- Modelo para garantia 
da qualidade em projetos e desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica. Rio de Janeiro, 
1994. 
 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas Normas de Gestão de Qualidade e Garantia de Qualidade: 
Guia para seleção e uso, ISO 9000; NBR 19000. Rio de Janeiro, 1990. 
 
BRASIL. decreto-lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943. CLT, São Paulo, Editora Saraiva, 29. ed. 2002. 
 
BRASIL. Portaria n. 86, de 03 de março de 2005. Norma Regulamentadora de segurança e saúde no 
trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura – NR 31. Diário Oficial 
(da República Federativa do Brasil), Brasília. 
 
CAMPOS, V. F. Controle da qualidade (no estilo japonês) 5ª edição Belo Horizonte, MG: Fundação 
Christiano Ottone, Escola de Engenharia da UFMG, 1992. 
 
FEIGENBAUM, A. V. Total quality control. 3. Ed. (New York): MCGraw-hill, 1986. 
 
FRIGÉRIO Paulo, Álvaro. NETO Buono, Antônio. BUONO Arbex, Elaine. PPRA & PCMSO na Prática. 1ª 
ed. Editora Genesis. 1996. 
 
JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em 
produtos e serviços. 3a ed. São Paulo: Pioneira, 1997. 
 
KANIGEL, Robert. The One Best Way: Frederick Winslow Taylor and the Enigma of Efficiency. New York: 
Viking. 1997. 
 
MIRANDA, Carlos Roberto. Introdução à Saúde no Trabalho. São Paulo: Editora Atheneu, 1998. 
 
PALADINI, E. P. Qualidade total na prática: implantação e avaliação de sistemas de qualidade total. - 2. 
ed. - São Paulo. Atlas, 1997. 
 
PARANTHAMAN, D. Controle da qualidade. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. 
 
PICCHI, F. A. Sistema da qualidade: uso em empresas de construção de edifícios. São Paulo, p. 463, Tese 
(doutorado em Engenharia) - Departamento de engenharia de construção civil, Escola politécnica da 
universidade de São Paulo. 1993. 
 
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, 6ª Edição, Editora 
Atlas,1995

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