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Soldagem e Corte a Gás

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18/08/2022
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MANUFATURA MECÂNICA: 
SOLDAGEM
Aula 05 – Processos convencionais de 
soldagem
fagner.coelho@kroton.com.br
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Soldagem a Gás - é um processo através do qual os metais são soldados por meio de aquecimento com uma
chama de um gás combustível e oxigênio. Isso produz uma chama concentrada de alta temperatura que funde o
metal base e o metal de adição, se ele for usado.
Embora esse processo gere temperaturas elevadas, estas ainda são baixas se comparadas com as geradas pelo arco
elétrico. Por causa disso, a velocidade de soldagem é baixa e, pesar da simplicidade e baixo custo, o uso em
processos industriais da soldagem a gás é muito restrito. Assim, ela é usada apenas quando se exige um ótimo
controle do calor fornecido e da temperatura das peças, como na soldagem de chapas finas e tubos de pequeno
diâmetro e, também, na deposição de revestimentos com propriedades especiais na superfície das peças. Seu
maior uso se dá na soldagem de manutenção.
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
A soldagem a gás oxi-combustível (Oxy-Fuel Gás Welding – OFW) ou simplesmente soldagem a gás é um processo
no qual a coalescência ou união dos metais é obtida pelo aquecimento destes até a fusão com uma chama de um
gás combustível e oxigênio. O metal de adição, se usado, também é fundido durante a operação.
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
O processo oxi-gás é muito usado também para operações de pré e pós aquecimento das peças soldadas por
outros processos e para manutenção da temperatura.
O equipamento usado nessas operações é basicamente o mesmo usado na soldagem. Apenas o maçarico é
diferente, em geral do tipo “chuveiro”.
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Soldagem a Gás
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Soldagem a Gás
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Soldagem a Gás
No dardo ocorre uma combustão dita “primaria” e no penacho ocorre a combustão secundaria. Na solda oxi-gas,
temos as seguintes possibilidades:
• Combustível: acetileno, hidrogênio, propano (ou GLP – Gás Liquefeito de Petróleo).
• Comburente: oxigênio.
A regulagem da chama ( a ) e dada por:
Em que Vc e o volume de comburente (oxigênio) e Vcb e o volume do combustível (gás).
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Soldagem a Gás
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Soldagem a Gás - As temperaturas mais altas na chama oxiacetilênica ocorrem na ponta do cone interno, que deve
ser posicionada próximo à superfície a ser fundida.
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Aplicações da Soldagem a Gás
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Processos de Corte Térmico
Oxicorte
Corte com plasma
Corte com laser
No oxicorte a superfície da chapa deve ser aquecida por uma chama de pré-aquecimento até que se atinja a
temperatura de ignição do metal. Atingida esta temperatura, um jato de oxigênio de alta pureza é liberado
provocando oxidação catastrófica da peça ao longo de toda a sua espessura. Os produtos da reação são expulsos
por este jato resultando a superfície de corte.
Temperatura de ignição (experiência de Lavoisier) – o Fe, por exemplo, se aquecido a 1350 °C e imerso em uma
atmosfera de oxigênio puro, há instantânea oxidação do metal, mesmo após a interrupção da fonte de calor. O
calor gerado pela reação exotérmica funde o óxido expondo a superfície do metal continuamente.
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Processos de Corte Térmico
Segurança do operador
Para sua segurança:
· use óculos de proteção apropriados contra fagulhas, escória e brilho da chama, durante todo o tempo;
· use luvas, mangotes, aventais e perneiras de proteção;
· conserve toda a roupa e equipamento de proteção individual livres de óleo ou graxa.
Prevenção contra incêndio
Para evitar acidentes e risco de incêndio:
· nunca use óleo ou graxa próximo aos equipamentos de oxigênio;
· conserve a chama ou fagulha longe dos cilindros e mangueiras;
· mantenha materiais combustíveis a uma distância segura das áreas em que esteja sendo executado o corte
(distância mínima: 10 m);
· mantenha extintor de incêndio na área de trabalho, verificando sempre suas condições de uso;
· mantenha a chave na válvula do cilindro, para o caso de precisar ser fechado rapidamente;
· nunca teste vazamentos de gás com uma chama. Use líquido apropriado para isso, ou mesmo, água com sabão;
· terminado o trabalho, inspecione a área quanto a possíveis focos de incêndio;
· feche as válvulas de todos os cilindros.
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Soldagem oxiacetilênica, soldagem e corte a gás
Processos de Corte Térmico
Segurança do operador
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Métodos de União: Soldagem a arco
O arco elétrico
Fonte de calor mais usada na soldagem
Baixo custo relativo do equipamento
Concentração adequada de energia para fusão
Alta temperatura
Nível aceitável de riscos a saúde do operador
Descarga elétrica sustentada através de um gás ionizado
Ocorre em um meio inicialmente dielétrico
Produz alta temperatura
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Métodos de União: Soldagem a arco
O arco elétrico
Observado inicialmente entre o metal e um eletrodo de grafite
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Métodos de União: Soldagem a arco
O arco elétrico
Diferença de potencial entre extremidades
Corrente que circula entre elas
Três regiões distintas
Queda Catódica
Queda Anódica
Coluna
Regiões de queda
Alto gradiente elétrico (105 V/mm) e térmico (106 °C/mm)
Coluna 
Gradientes elétricos (1V/mm) e térmicos (103 °C/mm) menores que nas demais regiões
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
O arco elétrico
Geometria de cone
Elevada temperatura
Variações ao longo do seu comprimento
Tensão Baixa
Corrente elétrica alta
Fontes
Valores de tensão e corrente adequados
Permitir o ajuste dos valores
Durabilidade e resistência
Ciclo de Trabalho
Aquecimento e resfriamento em função da passagem de corrente elétrica
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Métodos de União: Soldagem a arco
Fontes
Dois principais tipos:
Corrente constante
Tensão constante
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Métodos de União: Soldagem a arco
Fontes
Corrente constante
Empregadas nos processos manuais
Corrente não se altera com o comprimento do arco
Tensão constante
Empregada em processos automáticos ou mecanizados
Variações do tamanho do arco provocam variações de corrente
Mecanismo atua para manter comprimento constante
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Métodos de União: Soldagem a arco
Processos a Arco
Eletrodos Revestidos
Eletrodo Tubular
Arco Submerso
Plasma
TIG –Soldagem a arco Gás-Tungstênio
Soldagem a arco Gás-metal
MIG
MAG
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Métodos de União: Soldagem a arco
Eletrodos Revestidos
Shielded Metal Arc Welding (SMAW)
Arco estabelecido entre peça e eletrodo
Arco gerado após contato
Eletrodo –Duas regiões
Alma
Núcleo metálico
Conduz corrente e serve como metal de adição
Revestimento
Camada de minerais, celulose
Gera escória e gases de proteção
Pode conter elementos de liga
Aglomerantes, Formadores de gases e de escória,Estabilizadores do arco
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Métodos de União: Soldagem a arco
Eletrodos Revestidos
Dimensões
Comprimento 250 a 500 mm
Diâmetro 2 a 8 mm
Classificação
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Métodos de União: Soldagem a arco
Revestimentos
Funções
Ionizar e estabilizar o arco
Proteger a poça de fusão com os gases gerados
Formar escória para proteção do metal fundido
Ajudar na composição química do cordão
Permitir soldagem em várias posições
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Métodos de União: Soldagem a arco
Revestimentos
Celulósicos
Grande quantidade de material orgânico
Decomposição gera gases de proteção
Pequena quantidade de escória
Arco violento, gera respingos
Aplicados na soldagem circunferencial
Aplicados em passe de raiz
Grande penetração
Inadequados para o enchimento de chanfros
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Métodos de União: Soldagem a arco
Revestimentos
Rutílicos
Rutila (TiO2) 
Escória abundante e de fácil destacabilidade
Podem ser usados em qualquer posição de soldagem
Cordão de bom aspecto visual
Penetração baixa ou média
Eletrodos mais versáteis
Facilidade de abertura e manutenção do arco
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Métodos de União: Soldagem a arco
Revestimentos
Básicos
Possuem carbonatos
Formação de escória básica
Retira o enxofre e reduz o risco de formação de trincas de solidificação
Penetração média
Indicado para juntas de grande espessura
Melhores propriedades mecânicas
Usados em soldagem de alta responsabilidade
Eletrodo Hidroscópico
Cuidados na armazenagem
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Métodos de União: Soldagem a arco
Revestimentos
Oxidantes
Constituídos de óxidos
Escória abundante e de fácil destacamento
Grande quantidade de inclusões
Pequena utilização
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Métodos de União: Soldagem a arco
Eletrodos Revestidos
Seleção do eletrodo
Tipo do material de base
Posição de soldagem
Equipamento disponível
Espessura do material
Custo
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Métodos de União: Soldagem a arco
Cuidados com o eletrodo
Armazenamento
Temperatura e umidade
Rutílico e Celulósico –50 a 70°C
Básicos –100 a 150°C
Estufas portáteis
Permitem transporte dos eletrodos
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Métodos de União: Soldagem a arco
Tipos de movimentos
Movimento de mergulho
Avanço do eletrodo em direção a poça de fusão
Velocidade constante
Compensa a diminuição de comprimento pelo consumo de material
Movimento de Translação
Deslocamento do eletrodo e do arco ao longo da junta
Movimento de tecimento
Deslocamento lateral do eletrodo em relação ao eixo da solda
Obtenção de cordão mais largo
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
MIG (Metal Inert Gas)
MAG (Metal Active Gas)
GMAW (Gas Metal Arc Welding)
Arco entre peça e eletrodo consumível
Eletrodo Alimentado Continuamente
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
 Fontes corrente contínua
 Eletrodo Positivo (CC+)
 Contato elétrico deslizante
 Bico de contato
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MIG/MAG
Metal Inert Gas - MIG
 Arame é protegido por um gás inerte, ou seja, não interage com a poça de fusão. 
 Os principais gases usados são o Argônio e o Hélio
Metal Active Gas - MAG
 Proteção por gás ativo, interage com a poça de fusão
 Gás mais utilizado –Dióxido de Carbono –CO2
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Influenciam no perfil de penetração
Condutividade térmica diferente
Argônio
Baixa condutividade
Perfil tipo taça
Hélio, CO2
Alta condutividade
Perfil mais arredondado
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Diferentes densidades
Gases de maior densidade utilizam menor vazão
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Alimentação do eletrodo
Roletes empurram o arame
Velocidade contínua
Regulável: 1 a 18 m/min
Alimentação do eletrodo
Velocidade de alimentação conciliada com corrente de soldagem
Garantir que não falte arame e que ele não avance sobre a poça de fusão
Permite maior fator de ocupação do operador
Eletrodo fornecido por bobinas
Tamanhos variáveis 
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Vantagens
 Elevada taxa de deposição
 Elevada produtividade
 Capacidade de soldar diferentes ligas metálicas
 Pouca limpeza após soldagem
 Processo com eletrodo contínuo
Desvantagens
 Proteção do arco sensível a correntes de ar
 Pode gerar elevada quantidade de respingos
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Transferência Metálica
Três principais tipos
Globular
Curto circuito
Spray - Goticular
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Globular:
Correntes e tensões médias
Arco mais estável que na curto circuito
Limitado a posição plana
Existem respingos
Glóbulos transferidos de diâmetro próximo ao 
do eletrodo
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Curto-circuito:
O metal é transferido por sucessivos curtos-circuitos (60 a 200 vezes/s) entre a
extremidade do arame e a peça sob baixos parâmetros de soldagem (15 a 22 V).
Arame
Peça
Correntes mais baixas
Poça de fusão pequena e de rápido 
resfriamento
Metal só é transferido durante o curto circuito
Metal toca a poça de fusão
Transferência sem respingos
Permite aplicação em posições variadas
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Goticular:
O metal é transferido através do arco na taxa de centenas de gotas por segundo, sem
curtos-circuitos. O arco é estável, isento de respingos e as gotas são menores do que o
diâmetro do arame.
Arame
Peça
Transferência do metal em gotas pequenas
Tamanho das gotas diminui com o aumento 
da corrente
Utilizado na posição plana ou horizontal
Existência de respingos
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Métodos de União: Soldagem a arco
MIG/MAG
Pulsado:
A fonte de soldagem fornece pulsos de corrente com intensidade superior à corrente de 
transição (spray) e frequência constante (30 a 330 Hz). Estes pulsos são sobrepostos a 
uma corrente de base de menor intensidade que mantém o arco permanentemente 
aceso.
Uma gota de arame é transferida para a poça de fusão a cada pulso.
I (A)
t ( ms )
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Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
 Também conhecida como eletrodo tubular
 Eletrodo em forma de tubo
 Arco estabelecido entre eletrodo tubular contínuo e peça
 Fluxo presente na parte interna do tubo
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
 Fluxo interno ao eletrodo
 FCAW (Flux Cored Arc Welding)
 MCAW (Metal Cored Arc Welding)
 Funções similares as do revestimento
 Estabilização do arco
 Ajuste na composição da solda
 Proteção
 Formação de escória
 Processo pode fazer uso de proteção gasosa
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
 Fabricação do Eletrodo
 Fita metálica continuamente alimentada
 Deformação da fita
 Roletes transformam seção reta em caneleta formato de U
 Fluxo adicionado no interior pelo silo de alimentação
 Seção em U transformada em tubo pelos roletes de fechamento
 Posteriormente trefilado ou laminado
U2S2 - Processos convencionais de soldagemMétodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
 Duas variações principais
 Auto protegido
 Fluxo fornece proteção necessária na região do arco
 Proteção gasosa
 Parte da proteção é fornecida pelo gás
 Geralmente CO2
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
Arame Tubular
Aplicações
 Soldagem de Aço carbono e aços ligados
 Soldagem em fabricação, manutenção e montagem no campo
 Soldagem de partes de veículos
Vantagens
 Elevada produtividade e eficiência
 Soldas de boa qualidade e aparência
 Custo relativamente baixo
Desvantagens
 Equipamento relativamente caro
 Pode gerar elevada quantidade de fumos
 Necessita de Limpeza após soldagem
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Soldagem como processo de fabricação: aspectos gerais;
Arco Submerso
 Submerged Arc Welding (SAW)
 Arco entre peça e eletrodo metálico contínuo
 Proteção feita por material fusível granulado
 Fluxo
 Fluxo se funde na região próxima ao arco
 Protege a poça de fusão
 Gera escória
 Ajuda a estabilizar o arco
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Soldagem como processo de fabricação: aspectos gerais;
Arco Submerso
• Arco ocorre sob camada de fluxo
• Não é visível
• Origem do nome do processo
• Fluxo deve ser continuamente alimentado
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
 Soldagem a arco
 Eletrodo não consumível
 Pode se desgastar
 Proteção gasosa (gás inerte)
 Normalmente Argônio (Ar) e Hélio (He) ou mistura dos dois
 Gas Tungsten Arc Welding(GTAW)
 Tungsten Inert Gas(TIG)
 Processo tipicamente manual
 Pode-se ou não utilizar metal de adição
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
Equipamento
Fonte de energia
Tocha com eletrodo de tungstênio
Fonte de gás de proteção
Sistema para abertura do arco
Ignitor de alta frequência
Ioniza o meio gasoso e elimina necessidade de tocar a peça para abertura
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
 Permite soldas de alta qualidade e acabamento
 Soldagem de juntas de pequena espessura
 Inferior a 10 mm (usualmente entre 0,2 e 3 mm)
 Utilizada para execução de passes de raiz
 Corrente e vazão de gás definidos
 Controle do Operador
 Comprimento do arco
 Velocidade de soldagem
 Metal de adição
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
Vantagens
 Excelente controle da poça de fusão
 Usado para soldar a maioria dos metais
 Soldas de alta qualidade e excelente acabamento
 Exige pouca ou nenhuma limpeza após soldagem
 Permite soldagem em qualquer posição
 Boa visibilidade 
 Não gera fumos
Desvantagens
 Produtividade relativamente baixa
 Soldagem de espessuras limitadas
 Custo de consumíveis e equipamentos relativamente elevado
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
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U2S2 - Processos convencionais de soldagem
Métodos de União: Soldagem a arco
TIG
Termodinâmica da soldagem: calor, temperatura, gases e fluxo;
Gases para o processo GTAW
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
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Gases para o processo GMAW
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
U2S2 - Processos convencionais de soldagem
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U2S2 – Processos não convencionais de usinagem: características 
gerais e aplicações
Prezados como havia dito que teríamos dois Seminários, o segundo será em formato de Trabalho Prático e tem a seguinte
metodologia:
No Seminário I tivemos 05 grupos, que podem ser mantidos.
Realizar soldagem (no Laboratório de Soldagem e Usinagem) utilizando a máquina MIG/MAG ou Eletrodo Revestido,
considerando as seguintes opções:
Tipo de junta:
Tipo de chanfro:
Podem considerar o chanfro I, e o tipo de junta adequado, porém, é necessário avaliar a qualidade e se há necessidade de
preparar o chanfro. Caso seja necessário preparar o chanfro, informe qual o chanfro optado e o que foi necessário fazer
(processo de usinagem?)
Quantidade de passes:
Caso o chanfro escolhido não necessite de enchimento, então para atender ao objetivo do trabalho, considere a deposição de
um único cordão de solda.
U2S2 – Processos não convencionais de usinagem: características 
gerais e aplicações
Posições de soldagem: Avaliem inicialmente as posições de soldagem que são possíveis serem realizadas com os consumíveis
disponíveis (eletrodo, chapa, arame) e então realizar as que forem permitidas.
Todos os consumíveis devem ser citados no relatório, (chapa com dimensões); (código do eletrodo e arame de acordo,
classificação, propriedades de acordo com a AWS).
Após a soldagem, realizar uma avaliação quanto ao grau de distorção do material, informando valores deste.
Realizar a metalografia (no Laboratório de Materiais), com o corte, embutimento, lixamento, polimento e ataque químico. Indicar
através de um desenho esquemático a posição de retirada do corpo de prova.
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U2S2 – Processos não convencionais de usinagem: características 
gerais e aplicações
Atenção quanto a preparação do material para soldagem, bem como preocupação com a fixação da peça, no laboratório temos
um kit como apresentado abaixo.
Com o copo de prova preparado realizar as seguintes etapas:
• Com o ataque químico será revelado a Z.T.A. (Zona Termicamente Afetada), fazer um registro fotográfico da mesma e
desenvolver um esboço que represente as 3 regiões principais (Z.F., Z.T.A. e Metal Base).
• Realizar um ensaio de dureza das três regiões, tabelar e comparar com as características do consumível utilizado.
Para atender ao objetivo do trabalho, considere a deposição de um único cordão de solda. Desenvolver um relatório técnico 
como o do exemplo: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/205170/mod_resource/content/1/Roteiro%20para%20relat%C3%B3riosSMM0342.pdf.
Na escrita do documento deve ser citado todas as etapas, procedimentos, metodologias, normas utilizadas no desenvolvimento
do trabalho. Não se esqueçam das Referências Bibliográficas. Realizar registros fotográficos destas etapas.
U2S2 – Processos não convencionais de usinagem: características 
gerais e aplicações
As opções acima apresentadas, são as mínimas para o aceite este trabalho, caso haja curiosidade em avaliar outras condições
fiquem à vontade, mas atentem primeiro em atender o que foi solicitado.
OBS.
1. Para o uso dos laboratórios, tornasse necessário o uso de E.P.I., calçado fechado e calça comprida. Agendamento, e exigir a
presença do técnico para auxiliar em casos de dúvidas.
2. Sobre o metal de base, os técnicos de laboratório irão disponibilizar.
3. Durante a execução deste, qualquer dúvida de surgir, como sempre, estou(rei) à disposição.
4. Materiais auxiliares foram postados para ajuda-los no desenvolvimento deste.
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DÚVIDAS?
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