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Disciplina: Física Teórica e Experimental I Aula 06: Forças e Movimentos Apresentação Estudaremos a relação Energia-Trabalho. A transferência de Energia nos possibilita a execução de certas tarefas. Podemos dizer que energia está relacionada à capacidade de produzir movimento, realizando um trabalho. Quando transferimos energia de um corpo para outro, podemos medir essa energia por intermédio de uma relação matemática, uma grandeza física: o trabalho de uma força. Objetivos • Reconhecer a Força de Atrito e sua contribuição nos movimentos dos corpos; • Reconhecer a Força Centrípeta e sua contribuição nos movimentos dos corpos; • Reconhecer a Força Elástica e sua contribuição nos movimentos dos corpos; • Aplicar as forças de Atrito, Centrípeta e Elástica na solução de problemas. Vamos continuar nosso estudo sobre a Dinâmica? Como vimos, a Dinâmica é a parte da Física que se preocupa com as causas dos movimentos e, já sabemos que são as forças que atuam sobre os corpos que classi�cam e alteram seus movimentos. I. A Força de Atrito e sua contribuição nos movimentos dos corpos O movimento de um carro, sem que este patine, só é possível por conta da força de atrito. II. A Força Centrípeta e sua contribuição nos movimentos dos corpos Um carro só faz uma curva devido à existência da força centrípeta, que faz a velocidade do carro mudar de direção. III. A Força Elástica e sua contribuição nos movimentos dos corpos O salto de bungee jump é um exemplo de uma aplicação divertida da força elástica. Forças e Movimento Vamos continuar nosso estudo sobre as três Leis de Newton e sua in�uência sobre os movimentos dos corpos? Até a Aula 5, nosso mundo estava muito idealizado, ou válido para condições especiais, como: corpos no vácuo ou no espaço. Agora, vamos trazer mais realidade para o nosso estudo. Da observação do mundo que nos cerca, sabemos que é impossível para um corpo permanecer em seu movimento retilíneo uniforme por muito tempo . As forças de resistência mais comuns são: a força de atrito e a força de resistência do ar. 1 Vamos assistir a um vídeo onde a força de atrito está presente? No vídeo, veremos que é possível fazer fogo usando uma faca para atritar uma pedra sobre uma palha de aço. O fogo surge muito rápido. É impressionante! Força Centrípeta Sabemos que na cinemática, para alterar a direção do vetor velocidade de um corpo (necessária para o movimento circular), precisa-se de um vetor aceleração. Pela Segunda Lei de Newton, se temos um vetor aceleração temos uma força proporcional a ele atuando sobre o corpo. A constante de proporcionalidade entre uma força e a aceleração por ela imprimida a um corpo é a massa desse corpo. Assim, existindo a aceleração centrípeta, teremos uma força centrípeta responsável pelo movimento circular – assunto que será abordado na próxima tela. https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html O movimento circular está presente em diversas situações do nosso dia a dia, como no ato de fazer uma curva, a brincadeira do pião, o funcionamento dos relógios, os ventiladores, as máquinas de lavar roupa, a betoneira – muito usada na construção civil, entre outras. Vamos ver um vídeo onde temos vários movimentos circulares e, com isso, forças centrípetas? Já este vídeo, é um ótimo exemplo da criatividade dos brasileiros. A betoneira é uma máquina usada para se fazer concreto, e o conceito físico fundamental é o movimento circular, uma vez que seu objetivo é misturar a água, o cimento e as pedras e obter o concreto. Na betoneira caseira temos vários movimentos circulares. Rodas de bicicleta são usadas para movimentar a caçamba onde o concreto é feito. Para cada um dos movimentos circulares da betoneira caseira, temos uma força centrípeta responsável por gerá-lo. Força Elástica Existem corpos que devido a sua estrutura química ou a sua forma física podem sofrer deformações e voltar ao seu estado natural. As deformações são causadas por um tipo particular de força – a elástica. Esses corpos e a força elástica fazem parte até de atos bastante simples das nossas vidas, como por exemplo: prender o cabelo, o sistema de amortecimento dos carros, os �os dos telefones �xos, os brinquedos, o arco e �echa, a cama elástica, os instrumentos musicais etc. Vamos ver um vídeo sobre suspensão de carros, onde a mola tem um papel importante? O vídeo “Altura dos carros, molas, batentes” de Fábio Milanez, mostra a importância da mola no rebaixamento do carro para que tenha estabilidade. É um vídeo bem explicativo para os leigos em carros, vale a pena assistir. Nosso mundo, agora, será acrescido da força de atrito, da força centrípeta e da força elástica. Vamos ver como elas e os movimentos que geram interferem em nossa vida? A força de atrito e sua in�uência sobra os movimentos Como seria a vida na Terra sem a descoberta e o controle do fogo? Provavelmente, os homens primitivos teriam sido extintos antes de evoluírem até o Homo Sapiens e nós, certamente, não existiríamos. Como os homens primitivos controlavam o fogo? Descobriram que podiam obtê-lo com duas pedras e muita paciência, pois tinham que atritar uma pedra contra a outra. A força de atrito pode ser a força mais importante para a humanidade no planeta Terra. Mas o que sabemos sobre essa força? É o que vamos estudar agora! > O que é a força de atrito? A força de atrito é uma força de contato entre superfícies, ela ocorre uma vez que as superfícies não são completamente lisas. Exemplo Mesmo superfícies aparentemente lisas, como a lousa branca, possuem pequenas rugosidades (que aparecem em nível atômico) fazendo com que uma superfície penetre na outra criando uma resistência ao movimento do corpo. A força de atrito está presente em quase todo tipo de movimento. Muitas vezes ela é bené�ca, como por exemplo: No ato de andarmos: se não houvesse atrito entre a sola de nossos sapatos e o chão jamais poderíamos andar. Imagine- se andando no gelo, onde o atrito é muito pequeno! O atrito entre as rodas de um carro e a superfície das ruas: com pouco atrito não há o rolamento das rodas, elas patinam tornando o carro instável. Há casos, em que a força de atrito é prejudicial, como no desgaste de peças de máquinas. Características Gerais da Força de Atrito A força de atrito é uma força de resistência ao movimento em uma superfície. 01 Módulo: proporcional à força Normal (a força que a superfície exerce sobre um corpo). 02 Sentido: contrário ao movimento do corpo. 03 Direção: tangente à superfície de deslocamento do corpo. Estudo da força Leonardo da Vinci (1452-1591) foi o primeiro a estudar a força de atrito – que ele chamava de força de fricção – através de experimentos. Por motivos desconhecidos, o estudo de Da Vinci �cou esquecido e, em 1699, o físico francês Guillaume Amontons (1663-1705) reeditou-o como as Leis de Amontons. Em 1771, o físico francês Charles Augustin Coulomb (1736-1806) interessou-se pela força de atrito, con�rmando as três Leis de Da Vinci-Amontons e enunciando uma quarta lei onde diferencia a força de atrito de corpos parados (força de atrito estático) e a força de atrito de corpos já em movimento (força de atrito cinético). Leonardo da Vinci Guillaume Amontons Charles Augustin Coulomb Saiba mais Antes de continuar seus estudos, veja o que Leonardo da Vinci descobriu acerca do atrito. <./galeria/aula6/anexo/Leonardo da Vinci e as leis do Atrito.pdf> Força de Atrito Estático e Força de Atrito Cinético Vamos imaginar um corpo parado sendo submetido a uma força que tem por objetivo movimentá-lo. Começamos com uma força de pequena intensidade, que vai aumentando até o corpo entrar em movimento. Observe a situação descrita no vídeo e analise o que acontece com a força de atrito? Enquanto o corpo está em repouso, segundoa Primeira Lei de Newton, o somatório das forças que agem sobre o corpo deve ser zero. As forças que conduziriam o corpo ao movimento, nessa situação, são a força exercida pelo corpo para que ele se movimente e a força de atrito. Dessa forma, a soma dessas duas forças deve ser nula. Como cada uma delas está em sentido oposto uma a outra, o somatório delas é: F – F = 0, o que nos leva a F = F Assim, conforme aumenta o módulo da força aplicada sobre o corpo, também aumenta o módulo da força de atrito. Enquanto não houver movimento essa força de atrito é chamada de Força de atrito estático (F ). at at at_e Na sequência vemos que no eixo do movimento (eixo x) atuam a força motriz e a força de atrito. https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Leonardo%20da%20Vinci%20e%20as%20leis%20do%20Atrito.pdf Nenhuma força aplicada. A caixa está em repouso. Sem atrito. F = 0at_e É feita uma pequena força aplicada. Mas a caixa continua em repouso. Atrito estático. F < μeat_e Uma força maior é aplicada e a caixa está prestes a se movimentar. Atrito estático. F = μe Quando o corpo está na iminência do movimento, a força de atrito estático atinge seu valor máximo. at_e Caixa se deslocando em velocidade constante. Atrito Cinético. F = μ N A partir desse ponto, a força de atrito cinético dá lugar à força de atrito cinético, pois o corpo começa a mover-se. at_c c 2 https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html E por que isso acontece? Vejamos Isso acontece por que a pressão (linha vermelha indicada no esquema acima) que o corpo exerce sobre a superfície, quando está em repouso, é maior que a pressão que o corpo exerce quando está em movimento, pois, na verdade, a área de contato do corpo em movimento diminui em relação ao corpo em repouso. Um exemplo prático... Para veri�car que a força de atrito estática máxima é maior que a força de atrito cinético, basta tentar manobrar um carro parado e, após disso, manobrá-lo em movimento. É muito mais fácil manobrar o carro em movimento! A fórmula da força de atrito estático é: F = μ N, onde μe é o coe�ciente de atrito estático. A fórmula da força de atrito cinético é: F = μ N, onde μc é o coe�ciente de atrito cinético. Dessas equações, podemos concluir que: μ > μ , pois a F máxima é maior que a F . at_e e at_c c e c at_e at_c Saiba mais Antes de continuar seus estudos, veja um exemplo numérico. <./galeria/aula6/anexo/Exemplo numérico 1.pdf> A Força Centrípeta e os movimentos que ele gera Movimentos gerados pela Força Centrípeta A Força centrípeta é de extrema importância para a explicação de fenômenos da natureza. Se simpli�carmos as órbitas de corpos celestes elas passam a executar movimentos circulares. Na verdade, quando o corpo que orbita tem sua massa muito pequena quando comparada com o corpo central e está bem próximo a ele, sua órbita é praticamente circular – como o caso da órbita do planeta Mercúrio. Da mesma forma, em nível atômico, a trajetória simpli�cada de um elétron é uma circunferência ao redor do núcleo. Assim, o movimento circular está presente na natureza nos fenômenos de escalas celestes até fenômenos de escalas atômicas. Saiba mais O vídeo “Con�gurações Eletrônica e Ligações – O Átomo de Rutherford-Bohr” <https://youtu.be/ue7w_DxI4KE> da Dvrsos, mostra, de uma forma bem rápida, a evolução da estrutura atômica, as órbitas dos elétrons e a força que faz com que o elétron permaneça em sua órbita. Movimentos gerados pela Força Centrípeta https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%201.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%201.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%201.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%201.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%201.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%201.pdf https://youtu.be/ue7w_DxI4KE https://youtu.be/ue7w_DxI4KE https://youtu.be/ue7w_DxI4KE https://youtu.be/ue7w_DxI4KE https://youtu.be/ue7w_DxI4KE https://youtu.be/ue7w_DxI4KE Nas duas situações citadas (órbita dos planetas e trajetória dos elétrons) a força centrípeta é uma força de campo, ou seja, não há necessidade de contato entre os corpos. Porém, isso não é uma regra. Existem forças centrípetas que se manifestam apenas através do contato entre corpos, como é o caso de um menino brincando de girar uma pedra amarrada em uma corda. A pedra só executa um movimento circular porque está presa à corda e assim, a própria tração da corda é a força centrípeta. Veja o vídeo “Água que gira não cai” e observe uma Força Centrípeta de contato. Comentário O vídeo, produzido pelo PontoCiência, mostra o movimento circular de um baldinho com e sem água. A força Centrípeta é atração que a corda exerce sobre o baldinho. Sua direção é a do �o e seu sentido é para o centro da circunferência. A água não cai por que uma força de reação à força centrípeta (chamada de força centrífuga) age sobre ela empurrando-a para o baldinho. A força centrífuga tem a mesma direção e intensidade da força centrípeta, seu sentido é contrário a ela. Enquanto a força centrípeta age no �o, a força centrífuga age na água, evitando que ela caia. Variação do Vetor Velocidade Já sabemos que força centrípeta é a responsável pelos movimentos circulares (círculos completos ou semicirculares). Sua função é, apenas, alterar a direção do vetor velocidade para que o mesmo execute um movimento circular. Sabemos também, da cinemática, que o vetor velocidade é sempre tangente à trajetória do objeto, como mostra a imagem ao lado. Outro fato conhecido da cinemática é que quando há variação do vetor velocidade, necessariamente existe um vetor aceleração . No caso do movimento circular o vetor aceleração é chamado de vetor aceleração centrípeta, sua direção é perpendicular à direção do vetor velocidade, portanto, é radial e seu sentido aponta sempre para o centro da circunferência (daí vem o nome: centrípeta). Seu módulo é dado por: � =v /R ou � −� .� Onde: � = Aceleração Centrípeta V= Velocidade escalar R = Raio � = Velocidade angular do movimento circular � 2 � 2 � Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal Pela Segunda Lei de Newton, toda aceleração é proporcional a uma força. Logo, a aceleração centrípeta é proporcional à força centrípeta. � =m ac � =m v /R � =m .� .R Onde: F = Força Centrípeta a = Aceleração Centrípeta V= Velocidade escalar R = Raio � = Velocidade angular do movimento circular � � 2 � 2 � � Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontalAssim, a força centrípeta possui a mesma direção e sentido do vetor aceleração, uma vez que a massa é uma grandeza escalar. A causa do Movimento Circular é a existência da Força Centrípeta atuando sobre o corpo que faz com que o vetor velocidade mude de direção e sentido. Saiba mais • Podemos usar o Aplicativo Computacional Carrossel (Força Centrípeta) para termos uma intuição sobre o Pêndulo Cônico, que estudaremos nos exercícios resolvidos. • Podemos usar o Aplicativo Computacional Carrossel (Força Centrípeta) para termos uma intuição sobre o Pêndulo exemplo numérico <./galeria/aula6/anexo/Exemplo numérico 2.pdf> A força Elástica e suas Aplicações O que é a Força Elástica? A força elástica, também conhecida como Lei de Hooke, é uma força de contato que pode ser derivada das propriedades químicas de alguns materiais ou também devido à forma como certos materiais se apresentam. O importante é que sejam capazes de sofrer deformações e depois voltar ao seu estado de equilíbrio. Nosso estudo abordará os elásticos e as molas. Os elásticos, por sua estrutura química, podem esticar-se e retornar a sua forma de origem, como elásticos de cabelo, elásticos de arco e �echa, elásticos em aparelho de ortodontia, camas elásticas usadas em ginástica de trampolim etc., mas não se comprimem. As molas, por sua forma helicoidal, podem comprimir-se e estender-se. https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%202.pdf Elas são capazes de gerar movimentos periódicos até voltarem ao seu estado de equilíbrio. Podemos encontrá- las em diversas situações onde a capacidade de compressão e extensão seja necessária, como em canetas, �os de telefone, mecanismo de armas, conjunto de amortecedores etc.Saiba mais As experiências realizadas por Robert Hooke com molas estabeleceram a fórmula matemática para a força elástica. A seguir, abordaremos esses experimentos. Em 1660, Robert Hooke realizou experiências mecânicas com molas e descobriu que quanto maior o peso de um corpo suspenso por uma mola – com uma extremidade �xa – maior seria a sua deformação. Vamos adequar as experiências de Hooke ao Sistema Internacional, uma vez que ele as realizou usando o sistema inglês onde não temos intuição com relação aos valores. Hooke construiu um equipamento simples onde uma extremidade da mola �cava �xa e na outra extremidade ele colocava corpos de peso diferentes. Esperava a mola entrar em equilíbrio e media a elongação correspondente a cada peso, como mostra a sequência de imagens a seguir. Nesse ponto, é bom especi�carmos quais são as forças que atuam na mola e no corpo suspenso. Na mola, age apenas a força elástica. No corpo suspenso, agem as forças peso e a reação da força elástica. Como o corpo está em repouso, pela Primeira Lei de Newton, o somatório das forças que agem sobre ele será igual a zero. Assim P – F = 0 P = F e e Voltando à imagem anterior... Quando a mola está suspendendo um corpo de Peso P, podemos dizer que P = F 1 e a elongação será de x.e Quando a mola está sem elongação não há nenhum corpo sendo suspenso por ela e podemos dizer que nessa situação F = 0 e a elongação é igual a zero.e Quando a mola está sem elongação não há nenhum corpo sendo suspenso por ela e podemos dizer que nessa situação F = 0 e a elongação é igual a zero.e Quando a mola está suspendendo um corpo de Peso 3P, podemos dizer que 3P = F 3 e a elongação será de 3x.e Proporcionalidade de Hooke Vamos traçar um grá�co da Força Elástica x elongação da mola. Chamaremos a elongação da mola de x e, no SI, é medida em m. A proporcionalidade encontrada por Hooke, entre o peso suspenso pela mola e a elongação dela, �ca clara através do grá�co. Sendo, Fe X x uma reta que parte sempre do ponto (0, 0) podemos veri�car a proporcionalidade usando a equação da reta. Equação da reta y = ax + b Onde: y e x são os eixos a é o coe�ciente linear (correspondente à inclinação da reta) O coe�ciente angular a é a constante de proporcionalidade que Hooke denominou por constante elástica e associou-a a letra k. b é o coe�ciente linear (correspondente ao ponto onde a reta corta o eixo y) 4 Atenção https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/aula6.html A reta relativa ao grá�co F X x possui b = 0, devido ao ponto inicial (0, 0) – par ordenado (y, x) ou (F , x). Quando a reta passa pelo eixo F seu valor é zero. Então, a equação da reta para F X x resumisse à: F = ax. e e e e e Alguns pontos merecem destaque Em algumas fontes literárias a Lei de Hooke é expressa por: Fe = - k x. O sinal negativo indica o sentido da força elástica em relação ao sentido escolhido do eixo onde a deformação ocorre. Em uma mola podemos ter elongação e compressão, tendo o sentido do eixo de deformação de�nido, a elongação e a compressão terão sentidos opostos e, portanto, sinais diferentes. A constante elástica k é uma característica de cada mola (ou elástico) e será de�nida pelo material com que a mola é feita, pela forma como foi produzida, pelo seu comprimento e pela sua espessura. Ela indica o quanto uma mola pode ser deformada sem perder sua capacidade de restauração. A constante elástica k não depende da sua deformação, a não ser que a deformação seja excessiva e a mola não seja capaz de retornar ao seu estado de origem. Exemplo Antes de �nalizar a aula, veja um exemplo numérico. <./galeria/aula6/anexo/Exemplo numérico 3.pdf> Atividade 1- (UFRRJ - RJ) Dois carros de corrida são projetados de forma a aumentar o atrito entre os pneus e a pista. Os projetos são idênticos, exceto que num deles os pneus são mais largos e no outro há um aerofólio. Nessas condições podemos dizer que: a) em ambos os projetos, o atrito será aumentado em relação ao projeto original. b) em ambos os projetos, o atrito será diminuído em relação ao projeto original. c) o atrito será maior no carro com aerofólio. d) o atrito será maior no carro com pneus mais largos. e) nenhum dos projetos alterará o atrito. https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%203.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%203.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%203.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%203.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%203.pdf https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon662/galeria/aula6/anexo/Exemplo%20num%C3%A9rico%203.pdf 2 - (PUC-RS-012) Freios com sistema antibloqueio (ABS) são e�cientes em frenagens bruscas porque evitam que as rodas sejam bloqueadas e que os pneus deslizem no pavimento. Essa e�ciência decorre do fato de que a força de atrito que o pavimento exerce sobre as rodas é máxima quando: a) os pneus estão deslizando, porque o atrito cinético é maior que o estático máximo. b) os pneus estão na iminência de deslizar, porque o atrito estático máximo é maior que o cinético. c) o carro está parado, porque o atrito estático é sempre máximo nessa situação. d) a velocidade docarro é constante, porque o atrito cinético é constante. e) a velocidade do carro começa a diminuir, porque nessa situação o atrito cinético está aumentando. 3 - (PUC-RJ) Um carro de massa m = 1000 kg realiza uma curva de raio R = 20 m com uma velocidade angular ω = 10 rad/s. A força centrípeta atuando no carro em newtons vale: a) 2,0 x 106 b) 3,0 x 106 c) 4,0 x 106 d) 2,0 x 105 e) 4,0 x 105 Notas muito tempo1 Não que a Primeira Lei de Newton esteja errada, mas por que, sempre existirão forças de resistência ao movimento, imprimidas sobre o corpo fazendo-o alterar seu movimento, segundo a�rma a Segunda Lei de Newton. As forças de resistência mais comuns são: a força de atrito e a força de resistência do ar. Vamos assistir a um vídeo onde a força de atrito está presente? atrito cinético2 A força de atrito cinético tem, praticamente, o mesmo módulo durante todo o movimento do corpo e é menor que o valor máximo da força de atrito estático. Lei de Hooke 4 Assim, a Lei de Hooke é expressa por: F = k Sua unidade no SI é N/m, pois: k = Fe/x, da Aula 1, podemos veri�car sua unidade a partir de expressão matemática. As unidades, no SI, de F e x são, respectivamente, N (Newton) e m (metro). e x e Referências HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. v.1. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v.1 YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears e Zemansky. Física, I: Mecânica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006. v.1 Próxima aula • Os conceitos e as aplicações das grandezas Trabalho de uma Força e Energia. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem.