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CINEMÁTICA E DINÂMICA DA PARTÍCULA Alessandra de Castro Machado Forças conservativas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir o que é uma força conservativa. � Aplicar o conceito de força conservativa onde o trabalho resultante é igual a zero. � Calcular forças conservativas como integrantes da energia mecânica de valor constante. Introdução O estudo da causa dos movimentos revolucionou a ciência. As leis de Newton, que descrevem o movimento de sistemas mecânicos, promove- ram o maior controle e a maior eficiência desses sistemas. A compreensão do conceito de força, da sua origem, dos diferentes tipos de força e, principalmente, do controle da sua intensidade, da sua direção e do seu sentido possibilitou um entendimento profundo dos movimentos e, como consequência, eles se tornaram mais efetivos. Entender como cada tipo de força atua em um objeto em movimento é o primeiro passo para buscar eficiência. Para que possamos analisar a relação da eficiência desse movimento com a força, é preciso considerar a força aplicada e o trabalho realizado por ela. Dessa forma, poderemos avaliar se essa força é conservativa ou não conservativa. Neste capítulo, você vai compreender o que é uma força conservativa e como aplicá-la em diferentes sistemas mecânicos. Você também vai estudar casos especiais em que o trabalho resultante é nulo e a energia mecânica total se conserva. 1 Conceito Quando fazemos a análise de um movimento, identificamos todas as suas características físicas e de estado. Essa análise é chamada de cinemática. Para uma análise da causa desse movimento, devemos observar qual ação está sendo realizada para que esse movimento ocorra, quem é o agente causador dessa interação que possibilita o movimento e qual é a sua intensidade, a sua direção e o seu sentido. Chamamos essa ação de força. De acordo com Knight (2009), força é uma grandeza vetorial que representa uma ação sobre um objeto (empurrão ou puxão, por exemplo) que pode interagir com a partícula por contato ou à distância. Essas forças podem ser a favor ou contra o movimento — isso depende do arranjo do sistema. Observe na Figura 1 algumas situações em que aplicamos forças de contato para realizar um movimento de translação. Figura 1. (a) Uma pessoa exercendo uma força para deslocar sua mala. (b) Uma criança puxando uma corda para elevar um balde em um poço. Fonte: (a) Phoebe Yu/Shutterstock.com; (b) Aleshart16/Shutterstock.com. (a) (b) Forças conservativas2 As três leis de Newton descrevem a dinâmica do movimento. Matemati- camente, utilizamos a segunda lei de Newton para descrever a dinâmica do movimento: A força resultante ( ) é o somatório vetorial de todas as forças que estão agindo sobre o objeto durante o movimento observado. Ela é igual ao produto da massa do objeto pela sua aceleração. Para uma análise completa do movimento, podemos fazer um diagrama de corpo livre, em que identificamos todas as forças que estão agindo na partícula. Vamos observar na Figura 2 um exemplo de diagrama de corpo livre de uma partícula de massa m que está subindo um plano inclinado puxada por uma corda. Figura 2. Diagrama de corpo livre de uma partícula que se mo- vimenta pela ação de uma corda que está puxando-a para cima no plano inclinado. As forças identificadas são: força de tensão (T⃗ ), força normal (N⃗), força de atrito ( ), força gravitacional (FG) → e suas componentes em x( ) e em y ( ). Na Figura 2, identificamos alguns tipos de força atuando no movimento de subida da partícula: a força de tensão (T⃗ ), que puxa a partícula para cima; a força gravitacional (F→G) e as suas componentes em x e y; a força normal (N⃗); e a força de atrito ( ) entre a partícula e a superfície. A resultante dessas forças é aplicada na segunda lei de Newton para a análise do sistema. Cada tipo de força aplicada na partícula faz parte do movimento, pois é a sua resultante que pode ser capaz de mudar seu estado, gerando uma aceleração. 3Forças conservativas Nos sistemas que estamos estudando, o objeto em movimento é tratado como par- tícula — ou seja, as suas dimensões são desprezíveis. Essas forças que estão agindo sobre a partícula em movimento podem ser classificadas como conservativas ou não conservativas. Essa classificação envolve o conceito de energia e trabalho; por isso, antes de entendermos o que é uma força conservativa, vamos recordar o que é energia e trabalho em um sistema mecânico. Energia A energia é uma grandeza tão importante em nossas vidas que estamos sem- pre trabalhando na busca do uso eficiente de energia em tudo à nossa volta. De acordo com Halliday, Resnick e Walker (2016), a energia de uma partícula é a medida do estado em que ela se encontra, e podemos descrevê-la de acordo com o tipo de energia que estamos analisando, como energia elétrica, térmica, química ou mecânica. Podemos dividir a energia mecânica envolvida no estudo dos movimentos em energia cinética, energia potencial gravitacional e energia potencial elástica. De forma sucinta, podemos dizer que a energia cinética está relacionada ao estado de movimento da partícula. A energia potencial gravitacional está associada à posição da partícula. Por último, a energia potencial elástica está associada à deformação de um elemento elástico. Com isso, a energia mecâ- nica total de um sistema em movimento é o somatório das energias cinética, potencial gravitacional e potencial elástica. Essas energias estão descritas matematicamente no Quadro 1. Forças conservativas4 Energia Símbolos Equação Energia cinética EC, T ou K Energia potencial gravitacional EPG, UG EPG = mgh Energia potencial elástica EPEL, UEL Energia mecânica total EM EM = EC + EPG + EPEL Obs.: nas equações, m é a massa da partícula, v é a velocidade, g é a gravidade, h é a altura da partícula, k é a constante elástica do elemento elástico, e x é a deformação do elemento elástico. Quadro 1. Equações da energia mecânica Trabalho A energia de uma partícula pode ser transferida e transformada, e esse é o grande objetivo dos estudos que fazemos de sistemas. É também o motivo principal que nos leva a estudar profundamente um sistema mecânico em movi- mento: queremos usar de forma conveniente sua energia. Um dos mecanismos de transferência de energia é o trabalho. De acordo com Halliday, Resnick e Walker (2016), trabalho (W) é a energia transferida para um objeto ou de um objeto por meio de uma força. Matematicamente, descrevemos trabalho como: Para uma partícula em movimento, o trabalho realizado é proporcional à força aplicada e ao deslocamento da partícula entre as posições x0 e x1. Se uma força é aplicada sobre um objeto e não temos um deslocamento como consequência, não há trabalho realizado. Por exemplo, se você tentar empur- rar uma parede, provavelmente ela não será deslocada. Você pode cansar de empurrá-la, porém, seu trabalho será nulo. 5Forças conservativas Forças conservativas Agora, com um olhar mais abrangente do sistema que estamos estudando, podemos observar que aplicamos uma força para transferir energia em forma de trabalho sobre uma partícula, e é essa força que fará a partícula se deslocar da posição x0 até a posição x1. Vamos analisar o movimento de um sistema massa-mola. Considere um sistema massa-mola com uma partícula esférica de massa m e uma mola de constante elástica k. A partir do seu ponto de equilíbrio, foi aplicada uma força sobre a mola, contraindo-a até a posição x1. Este será o ponto inicial de análise do movimento. A partir daí, a partícula vai até a posição x2 e, em seguida, até a posição x3. Observe a Figura 3. Figura 3. Diagrama de um sistema massa-mola. O movimento começa na posição x1, vai para a posição x2 e termina na posição x3. A figura também mostra o cálculo do trabalho realizado pela força elástica entre as posições x1 e x2 e entre as posições x2 e x3. Além disso, temos o trabalhototal realizado pela força elástica. Forças conservativas6 Observe na Figura 3 o cálculo do trabalho realizado pela força elástica. Foi calculado separadamente o trabalho do primeiro deslocamento (x1 → x2), denotado por W1→2, e do segundo deslocamento (x2 → x3), denotado por W2→3. Dessa forma, foi possível calcular o trabalho total WT, fazendo a soma dos trabalhos de cada trecho. O resultado do trabalho total realizado pela força elástica é muito importante: Repare que o trabalho total desse movimento depende apenas da posição inicial e da posição final da partícula. Podemos concluir, a partir desse re- sultado, que, na aplicação de uma força elástica, o trabalho não depende da trajetória da partícula — depende apenas das posições inicial e final. Esse é o conceito de uma força conservativa. Quando o trabalho realizado por uma força independe do caminho, podemos chamar essa força de força conservativa. Observe a ilustração da Figura 4. Uma força conservativa F impulsiona a partícula, tirando-a do repouso na posição x1, e ela se desloca até a posição x2. A partícula tem três opções de trajetória (A, B ou C). Como a força que está realizando o trabalho sobre a partícula é conservativa, não importa a trajetória, o trabalho será sempre o mesmo, pois ele só depende das posições inicial e final. Figura 4. Movimento de uma partícula impulsionada por uma força conservativa que começa na posição x1 e vai para a posição x2. A figura mostra três opções de trajetórias: A, B e C. Porém, o trabalho realizado pela força conservativa é o mesmo, independentemente do caminho. 7Forças conservativas Uma análise desse conceito em relação à energia envolve suas transforma- ções. No exemplo do movimento do sistema massa-mola (Figura 3), temos um balanço entre a energia cinética da partícula e a energia potencial elástica da mola. Essas transformações ocorrem sem perdas na ida e na volta; com isso, a energia mecânica total se conserva. Daí vem o termo força conservativa, pois ela conserva a energia durante o movimento. De acordo com Nussenzveig (2013), forças, como a força gravitacional e a força elástica, sob a ação das quais existe uma energia mecânica que se conserva durante o movimento da partícula, são chamadas de forças conser- vativas. Consequentemente, podemos definir forças não conservativas como forças em que a trajetória da partícula influencia o trabalho realizado por ela. Essas forças também são chamadas dissipativas. Durante a ação dessas forças, a energia mecânica não se conserva — por exemplo, a força de atrito, que, durante o movimento, transforma energia mecânica em energia térmica. Outros exemplos de forças não conservativas são a força de resistência do ar e a força de amortecimento. Também podemos definir forças conservativas por meio da análise do trabalho realizado em um caminho fechado. Essa análise nos fornece um novo olhar sobre as forças conservativas. 2 Forças conservativas em um caminho fechado Existe outra forma de avaliar se uma força é ou não conservativa. Essa nova análise é feita sobre um caminho fechado — ou seja, após percorrer uma trajetória do ponto inicial até um ponto qualquer, a partícula retorna ao ponto de partida. Vamos analisar um movimento de lançamento de uma partícula. Considere uma partícula de massa m e que uma força é aplicada sobre ela, fazendo com que ela seja lançada para cima. Após um certo tempo, essa partícula chega na altura máxima e retorna ao porto inicial. Observe a Figura 5. A partícula sai do ponto inicial y1, passa por y2 e chega à sua altura máxima. A partir daí, começa a descer, passando por y3, y4 e retorna ao ponto y1. Um percurso que sai de um ponto inicial e retorna para o mesmo ponto é chamado de caminho fechado. Vamos fazer o cálculo do trabalho realizado pela força gravitacional FG. Forças conservativas8 Figura 5. Movimento de uma partícula impulsionada por uma força que a lança para cima. O movimento começa na posição y1 e vai para a posição y2, passa por y3, y4 e retorna para y1. A figura ainda mostra o trabalho realizado pela força gravitacional, que é conservativa. O trabalho total em um caminho fechado é nulo. A figura mostra o cálculo do trabalho realizado pela força gravitacional para cada deslocamento, (y1→y2), (y2→y3), (y3→y4) e (y4→y1), separadamente. O trabalho total é o somatório dos trabalhos realizados em cada trecho. O resultado nos mostra que o trabalho total realizado pela força gravitacional é zero. Esse resultado nos mostra outro conceito a respeito das forças conservativas quando elas são aplicadas em um caminho fechado. Bauer, Westfall e Dias (2012) definem força conservativa como qualquer força para a qual o trabalho realizado sobre um caminho fechado é nulo. E é isso que acontece em nosso exemplo. Podemos concluir que a força gravitacional é uma força conservativa, logo, independe da trajetória. Forças conservativas não dependem da trajetória, dependem apenas dos pontos inicial e final do movimento. Em um caminho fechado, os pontos inicial e final são o mesmo ponto. Com esse raciocínio, também podemos concluir que, em um caminho fechado, o trabalho total será nulo. Observe a Figura 6. Nela, fazemos essa análise para uma força conservativa F qualquer. Essa força impulsiona a partícula, que sai do ponto x1, vai até o ponto x2 e retorna para o ponto x1 — ou seja, percorre um caminho fechado. 9Forças conservativas Figura 6. Movimento de uma partícula impulsionada por uma força conservativa que começa na posição x1, vai para a posição x2 e retorna para x1. A figura ainda mostra o tra- balho realizado pela força conservativa. O trabalho total em um caminho fechado é nulo. Sendo essa força conservativa, o trabalho realizado por ela no deslocamento da posição x1 para a posição x2 na trajetória verde ou na azul é o mesmo. Para transformarmos a trajetória azul em um caminho de retorno, gerando, assim, um caminho fechado, devemos inverter o sinal do trabalho. Dessa forma, temos um caminho de ida e um de volta. Assim, temos que o trabalho realizado na trajetória de ida é igual ao trabalho realizado na trajetória de volta negativo. Com isso, o somatório dos trabalhos é igual a zero (como mostra a Figura 6) e está de acordo com o conceito de força conservativa em um caminho fechado. O conceito de força conservativa vai muito além da sua relação com o trabalho realizado. Um movimento que tem esse tipo de força agindo garante que não haverá perda de energia; em muitos sistemas, essa característica é de extrema importância. Vamos entender agora um pouco dessa relação entre a força conservativa e a energia do movimento. O ioiô é um brinquedo que faz um movimento de descida e subida, enrolando-se e desenrolando-se em uma corda (Figura 7). Calcule o trabalho da força gravitacional no movimento de um ioiô em uma jogada única de descida e subida. Forças conservativas10 Figura 7. Movimento de um ioiô. Fonte: kao/Shutterstock.com. O trabalho na descida será: O trabalho na subida será: O trabalho total será: WT = W1→2 + W2→1 WT = –mgy2 + mgy1 – mgy1 + mgy2 WT = 0 Esse resultado é o esperado, pois o movimento é realizado em um caminho fechado por uma força conservativa (FG) — logo, o trabalho total deve ser nulo. 11Forças conservativas 3 Forças conservativas e a energia mecânica A característica principal de uma força conservativa é a independência da trajetória — ela depende apenas das posições inicial e final do movimento. Dois exemplos de forças conservativas que dependem exclusivamente da posição são as forças gravitacional e elástica. Vamos recordar as equações do trabalho realizado por essas forças. Trabalho realizado pela força gravitacional: Trabalho realizado pela força elástica: Essas equações são referentes à energia potencial gravitacional e à energia potencial elástica (Quadro 1), respectivamente. Essa é mais uma característica das forças conservativas: elas têm uma energia potencial associada. De acordocom Nussenzveig (2013), qualquer força que só dependa da posição da partícula é conservativa e tem uma energia potencial correspondente. Vamos analisar, na Figura 8, o movimento de um esqueitista descendo uma rampa. Considere o esqueitista como uma partícula e que o movimento parte do ponto y1, passa por y2 e chega até o ponto y3. Figura 8. Movimento de um esqueitista descendo uma rampa. Forças conservativas12 O trabalho realizado pela força gravitacional será: Sabemos que a energia potencial gravitacional da partícula em movimento é: ∆EPG = EPGf – EPGi = mg(y3 – y1) Logo, podemos relacionar: WT = –∆EPG = –mg(y3 – y1) Nesse ponto, é importante lembrarmos de um dos teoremas mais impor- tantes da dinâmica do movimento de uma partícula: o teorema do trabalho- -energia cinética. Hewitt (2015) define o teorema trabalho-energia mostrando que a variação da energia cinética é igual ao trabalho realizado. Dessa forma: ∆EC = W Esse teorema amplia muito nosso estudo de forças conservativas, pois agora podemos relacionar a energia cinética com a energia potencial gravitacional, a partir do trabalho realizado no movimento: ∆EC = –∆EPG ECf – ECi = –[EPGf – EPGi] ECi + EPGi = ECf + EPGf 13Forças conservativas Essa última equação diz que a soma da energia cinética inicial com a energia potencial gravitacional inicial é igual à soma da energia cinética final com a energia potencial gravitacional final. Isso significa que toda a energia mecânica envolvida no início do movimento se conserva até o final do mo- vimento. Temos aqui o princípio da conservação da energia mecânica em movimentos realizados a partir de forças conservativas. Matematicamente, descrevemos isso como: EMi = EMf Observe na Figura 9 o esboço do gráfico que apresenta o comportamento da energia mecânica total, da energia cinética do esqueitista e da sua energia potencial gravitacional. No início do movimento, temos energia gravitacional (UG) máxima e energia cinética (K) mínima, e essa relação varia, mantendo a energia mecânica total (EM) constante até o final do movimento. Lembre-se de que a energia mecânica total é igual à soma das energias cinética e potencial envolvidas (Quadro 1). Figura 9. Esboço do comportamento das energias mecânica total (EM), cinética (K) e potencial gravitacional (UG) para o movimento do esqueitista. Forças conservativas14 Entenda mais sobre o conceito de conservação da energia mecânica no artigo “Corrida de bolinhas — reflexão sobre o uso do conceito de movimento e de conservação de energia mecânica”, publicado no Caderno Brasileiro de Ensino de Física em 2018. Cálculo da força conservativa a partir da energia potencial Com base no conceito recém-apresentado, que aponta que uma força con- servativa sempre tem uma energia potencial associada a ela, em um sistema conservativo, podemos encontrar a força que impulsiona o movimento a partir da energia potencial. Para um movimento em que temos energia potencial gravitacional envolvida, temos que: Utilizando a equação da energia potencial gravitacional do Quadro 1, temos: Encontramos, assim, a equação da força gravitacional, que é o produto da massa pela aceleração da gravidade. Para um movimento em que temos energia potencial elástica envolvida, temos que: 15Forças conservativas Utilizando a equação da energia potencial elástica do Quadro 1, temos: Encontramos, assim, a equação da força elástica, que é o produto da cons- tante elástica pela deformação do elemento elástico. Concluímos, assim, que se conhecermos a energia potencial em função da posição, podemos calcular a força conservativa envolvida por uma simples derivação: Estudar forças conservativas e, como consequência, sistemas conservativos, no final das contas, é compreender como podemos armazenar energia para usá-la de forma conveniente. Quando dizemos que, em um caminho fechado, o trabalho de uma força conservativa é nulo, devemos enxergar que, se isso é possível, não tivemos perda de energia durante o processo. A partir disso, podemos evoluir para controlar o processo e gerar e armazenar cada vez mais energia. Este sempre é nosso objetivo: seja em sistemas mecânicos, termodinâ- micos ou eletromagnéticos, seguimos em busca da maior eficiência energética. BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS, H. Física para universitários: mecânica. Porto Alegre: AMGH, 2012. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v. 1. HEWITT, P. G. Física conceitual. 12. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica: mecânica. 5. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2013. v. 1. Forças conservativas16 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Leitura recomendada TRAVAIN, S. A. A. A.; CINDRA, J. L. Corrida de bolinhas: reflexão sobre o uso do conceito de movimento e de conservação de energia mecânica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 35, n. 2, p. 518–531, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ fisica/article/view/2175-7941.2018v35n2p518. Acesso em: 25 ago. 2020. 17Forças conservativas