Prévia do material em texto
TUT 06 LUCAS GUIMARÃES 5º SEMESTRE ANEMIAS HEMOLÍTICAS E G6PD ANEMIAS HEMOLITICAS: Quando se fala de anemia hemolítica, a palavra HEMÓLISE significa: redução da sobre vida da hemácia por destruição. Ou seja, é diferente de uma anemia por sangramento ou por deficiência de minerais, na hemolítica temos a hemácia, porém ela está sendo destruída. Sempre que houver destruição de hemácias, o organismo percebe a destruição e começa a produzir eritropoetina no rim, que é o hormônio produzido no rim, que vai levar mais produção de células no sangue. Assim consigo produzir mais células para compensar a perca. Na anemia hemolítica geralmente se tem o aumento dos reticulócitos (hemácia imatura). para dizermos que esse reticulócitos são derivados de uma anemia hemolítica, o paciente não pode ter tido uma hemorragia recente, ou um paciente com deficiência de minerais/vitaminas, ou até um paciente que acabou de usar eritropoetina, pois vai acontecer um pico de reticulócitos normal nessas situações descritas acima. OBS: Nem toda reticulócitose vai ser derivada de uma anemia hemolítica. OBS: Nem toda anemia hemolítica vai ter reticulócitose, porque para reticulócitose preciso de precursores e vitaminas. CURIOSIDADE: O tempo de vida médio de uma hemácia são 120 dias, nas anemias hemolíticas (hemólises), essa meia vida é reduzida para 60 a 10 dias há depender do nível da destruição QUANDO FALAMOS DE ANEMIAS HEMOLÍTICAS TEMOS ALGUMAS SUB- CLASSIFICAÇÕES: → Intrínseco ou extrínseco à hemácia → Hereditário ou adquirido → Aguda ou crônica → Intravascular ou extravascular INTRÍNSECO: No intrínseco o problema está na própria hemácia, podendo estar na membrana, na produção da beta globina, da globina, da alfa globina ou no citoesqueleto, gerando assim uma autodestruição (rompimento). EXTRÍNSECA: Já no caso das extrínsecas o problema está no meio externo da hemácia ocasionando sua destruição, ou seja, a hemácia é perfeita, mas por algum motivo extra levou a destruição dela, como por exemplo: anticorpos ligados a superfície da hemácia, levando a sua destruição, baco aumentado levando a destruição da hemácia também. GERALMENTE as causas HEREDITÁRIAS, levam a mecanismos intrínsecos. E as causas ADQUIRIDAS GERALMENTE levam a mecanismos extrínsecos CRÔNICA: geralmente os pacientes têm anemia hemolítica desde a infância. AGUDA: já aqui temos um caso clínico recente. INTRAVASCULAR: Nesse caso como a destruição das hemácias se dão dentro do vaso, com isso as hemoglobinas são liberadas diretamente no sangue, gerando quadros mais graves. EXTRACELULAR: Como o nome mesmo já da a entender é uma anemia hemolítica que acontece fora do vaso, e onde seria essa hemólise extravascular? Seria uma hemólise causada por macrófago, ou seja, o macrófago vai fagocitar a hemácia levando a sua destruição. E esses macrófagos vai esta presente no baco, no fígado, nos linfonodos e na medula óssea fazendo essa destruição. ESTRUTURA DAS HEMÁCIAS: hemácias sao células sem núcleo, uma molécula com formato de biscoito, ou seja, bicôncava, tendo assim uma capacidade incrível de se deformar, conseguindo assim passar por pequenos vasos, sinusoides hepáticas, entre outros lugares. Isso porque a sua membrana e seu citoesqueleto são deformáveis, uma proporção correta entre a superfície e o volume (ou seja, se a hemácia aumentar demais o seu volume a membrana não consegue segurar e se rompe), e o mais importante é o seu sistema enzimático. Por ser uma célula sem núcleo, ela nasce com a sua quantidade de enzimas para degradar toxinas já programada, pois não tem núcleo. Hemácias que tem deficiência no sistema enzimático que é exatamente o que acontece na deficiência de G6PD, ela não consegue degradar as toxinas, assim as toxinas começam a se acumular na célula e essa célula se rompem. Quando se fala de causa de anemia hemolítica em adultos: ❖ CAUSAS NÃO IMUNES Hereditárias: ▪ Defeitos nas enzimas: G6PD, deficiência de piruvatoquinase ▪ Hemoglobinopatias: anemia falciformes, talassemias ▪ Deficiência de membranas: esferocitose, acancitose, eliptocitose. Adquiridas: ▪ Doença hepática- levam a destruição da hemácia no próprio sítio ▪ Hiperesplenismo- levam a destruição da hemácia no próprio sítio ▪ Infecção com bartonella, malária e sepse grave por clostridium ▪ Medicamentos oxidativos como a dapsona (utilizado no tratamento de hanseníase) ▪ Toxinas- doença de Wilson (acúmulo de cobre); picada de arranha e cobra ▪ Infusão de soluções hipotônica (hemácia ganha muito volume e se rompe) ▪ Microangiopatias, em que a causa da destruição de hemácias é mecânica. Ex: estenose de aorta e válvulas cardíacas implantadas metálicas, púrpura penicitopênica trombolítica etc. ❖ CAUSAS IMUNES: ▪ Anemia hemolítica com anticorpo quente, isto é anticorpo que se liga a membrana da hemácia e causa hemólise a temperatura de 37ºC. ▪ Reações transfusionais ▪ Alo-anticorpos – acontece em pacientes com anemia falciforme que foram muito transfundidos. ▪ Hemoglobinúria paroxística a frio, o anticorpo se liga a membrana na hemácia, e se a uma fração do complemento induzido a formação do MAC- complexo de ataque a membrana que é o que causa a destruição. A frio, pois na temperatura no corpo, esses anticorpos não causam hemólise. ANEMIAS HEMOLITICAS INTRAVASCULAR Temos grandes danos estruturais na membrana da hemácia. Por isso o intravascular é pior que o extravascular. Porque no intravascular vamos ter a hemoglobina sendo liberada na corrente sanguínea completamente livre, sendo assim cada hemoglobina em sua molécula vai carregar quatro moléculas de ferro e o ferro é extremamente oxidante. Com isso o ferro acaba danificando tecidos e rins. Por isso as hemólises intravasculares acabam tendo características muito mais graves que as extravasculares. Qual o mecanismo que o organismo tem para se livrar da hemoglobina livre? O organismo vai fazer uma ligação a haptoglobina. A haptoglobina é uma proteína que circula no sangue no qual consegue se ligar à hemoglobina livre, onde pega essa hemoglobina livre e leva até a sua degradação no sistema reticulo endotelial. Porém o problema é que o organismo tem uma tendencia limitada a produzir haptoglobina, aonde vai chegar um momento na anemia hemolítica grave intravascular que não vai ter haptoglobina para conseguir bloquear essa hemoglobina livre. Na hemólise tem sua baixa produção de haptoglobina OBS: Toda vez que existir um mecanismo de inflamação ou infecção o fígado produz haptoglobina independente de qualquer coisa, então pode-se dizer que a haptoglobina é um reagente positivo de fase aguda, ou seja durante uma inflamação vai existir uma quantidade circulante de haptoglobina maior, então mesmo tendo uma anemia hemolítica intravascular e estiver na presença de um processo inflamatório, há haptoglobina não estará consumida. Com isso pode-se deixar passar a anemia hemolítica intravascular. ANEMIAS HEMOLITICAS EXTRAVASCULAR No extravascular os macrófagos que vão destruir as hemácias sejam no fígado, no baço, na medula ou nos linfonodos. Essa hemácia destruída libera hemoglobina dentro dessas estruturas. Assim que a hemácia é rompida vai ocorrer a degradação da hemoglobina em heme, da heme em biliverdina, de biliverdina em bilirrubina indireta, ferro... tendo assim uma degradação parcimoniosa dessa hemoglobina. Porém não significa que essa anemia não seja perigosa, porém vai ser menos agressiva que a intravascular. HISTÓRIA E EXAME FÍSICO DE PACIENTES COM ANEMIA HEMOLÍTICA: Podemos ter um paciente com anemia hemolítica crônica, nesse caso vamos ter um pacienteque tem anemia desde a infância, com quadro ictérico de longa data. Já na anemia hemolítica aguda, o paciente vem com queixa de síndrome anêmica sem sangramento, com presença de icterícia e com achado de hemoglobinúria na anemia hemolítica intravascular. Isso porque no intravascular a quantidade de hemoglobina livre liberada no sangue é tão grande que essa hemoglobina livre é também filtrada pelo rim e liberado na urina. Lembrando que hemoglobinúria dar uma cor escurecida na urina (cor de Coca-Cola). Isso porque se formos pensar que na hemácia livre tinha molécula de ferro e passou pelo rim, pode também associar a uma lesão renal. Prestar atenção também durante a anamnese pacientes com histórico de transfusões e medicações. Prestar atenção em pacientes que desenvolveram esplenomegalias aonde tremós os mecanismos de hemólise extracelular. Hematúria – sangramento EXAMES COMPLEMENTARES: 1. Hemograma. 2. LDH, Bilirrubina indireta 3. Reticulócitos 4. Haptoglobina 5. Coombs direto 6. Pesquisa de esquizócitos 7. Sumario de urina O LDH (enzima) está dentro da hemácia e a BILIRRUBINA INDIRETA surge pela degradação da hemoglobina. Nas hemólises intravasculares o LDH (desidrogenase lática) e bilirrubina indireta vão estar aumentados. Já no extracelular vai ser menor que no intravascular. RETICULÓCITOS vai dividir as anemias em dois tipos, que são: anemias hipoproliferativas e hiperproliferativa. Sempre corrigir a % de reticulócitos para a contagem. (% de reticulócitos X (Ht do paciente/ Ht normal) Sempre pedir a HAPTOGLOBINA mais nunca confiar, pois o paciente pode estar em processo inflamatório. ESQUIZÓCITOS são fragmentos de hemácias, e se a hemácia está fragmentada significa que ela passou por algum lugar e foi destruída. SUMARIO DE URINA é importante para ver se tem presença de hemoglobinúria. TESTE COOMBS DIRETO: Esse teste avalia diretamente as células vermelhas do sangue, verificando se há anticorpos ligados à hemácia e se esses anticorpos são derivados do próprio sistema imune da pessoa ou recebidos por transfusão. Esse teste normalmente é realizado para detectar anemias hemolíticas autoimunes. No teste de coombs direto nem sempre o reagente do laboratório vai ser positivo para o anticorpo, pois o reagente também tem complementos. Ex1. Coombs direto +, com IgG reagente é sugestivo de anemia hemolítica autoimune. Ex2. Coombs direto +, com complemento reagente é sugestivo de anemia hemolítica por processo infeccioso. No Coombs direito, as hemácias do paciente são reagidas com os anticorpos do laboratório (Anti-c3d e Anti- IgG). Quando o teste de coombs direto é +, é porque houve aglutinação das hemácias (que pode ser quantificada em até 4 cruzes). A reação positiva pode ser tanto para o IgG, quanto para a proporção do complemento C3d ou para os dois, saberemos disso perguntando para o laboratório. TESTE DE COOMBS INDIRETO: Nesse teste é avaliado o soro do sangue (que irá reagir com as hemácias do laboratório), identificando os anticorpos presentes. Geralmente é solicitado em situações de transfusão, para garantir que o sangue que vai ser doado é compatível com quem está recebendo. Além disso é feito esse teste nos casos de icterícia neonatal. Quando o coombs indireto é +, isso acontece porque no plasma do paciente há anticorpos circulantes, que não necessariamente são autoimunes, visto que quem prova autoimunidade é coombs direto. OBS: em adultos sempre solicitar o coombs direto. ❖ DEFICIÊNCIA DE G6PD: O QUE É A G6PD? A glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima citoplasmática presente em todas as células do corpo, que tem como função de catalisar a primeira etapa da rota metabólica da hexose monofosfato e, sendo assim, é essencial para a produção de NADPH, responsável por combater efeitos prejudiciais das espécies reativas de oxigênio e radicais livres. Nas hemácias, a G6PD estabiliza a membrana do eritrócito contra danos oxidativos, por ser a única via capaz de produzir a NADPH. Seu gene codificante está localizado na região telomérica do braço longo (Xq28) do cromossomo X, por isso, mutações afetam mais homens e mulheres homozigotas. Esse gene possui diversos polimorfismos, o que resulta em uma gama de atividades de G6PD que vão de normal a gravemente deficiente, sendo assim, a deficiência dessa enzima pode ser devida a mutações que alteram a estrutura da proteína, com redução da sua atividade ou ainda na quantidade de enzima produzida. A deficiência de G6PD é uma doença genética ligada ao X, sendo assim é manifestado com mais frequência em homens, pois se o homem herdar o X defeituoso e ele só tem um X com isso a produção de G6PD vai ficar afetada. Já a mulher por ter dois X, o X não defeituoso compensa o X doente, ocorrendo a produção de G6PD normalmente. Em mulheres podem acontecer que os dois X herdados sejam doentes, não descartando a deficiência em mulheres. A deficiência de G6PD é o defeito enzimático mais comum em crianças. Tendo uma estimativa de 400 a 500 milhões de pessoas no mundo com deficiência de G6PD, sendo na Bahia muito comum. O QUE TEMOS DENTRO DA HEMÁCIA? temos então metabolitos do estresse oxidativo resultante do metabolismo de proteína, de substâncias e de toxinas. Onde esses metabolitos levam a produção de H2O2, peroxido de hidrogênio, no quela TEM que ser degradado, se não destrói tudo. A enzima GPx (glutationa peroxidase) degrada o H2O2, transformando-o em H2O. Só que para que essa enzima funcione ela tem que estar na sua forma reduzida, que é a GSH. Para que a enzima seja reduzida, precisasse de NADP, pois é o NADPH que fornece o hidrogênio para a GSH. A G6PPD vai renovar o estoque de NADPH na célula que vai assim formar o ciclo até a degradação do H2O2. Em resumo se não houver a G6PD não tem como ocorrer a metabolização de produtos tóxicos da hemácia. Formando assim acúmulos de metabolitos tóxicos nos citoplasmas das hemácias e começa a destruir as hemácias. onde uma hemácia deveria viver 120 dias, com a deficiência de G6PD a hemácia vive menos dias. Na deficiência de G6PD não é que a pessoa não tenha a enzima G6PD na hemácia, ela vai ter, porém a enzima começa a se destruir antes do tempo, e quando ela se destrói, a emacia por sua vez vai acabar morrendo. QUAIS SÃO AS VARIANTES DE G6PD? Temos inúmeras variantes, onde cada variante vai ter uma mutação e uma quantidade de G6PD na célula diferente. As principais variantes que precisamos saber são: CLASSE I, II, III que são as deficiências severas e moderadas. Porque a IV não é importante? Porque a IV é uma deficiência de G6PD que não é clinicamente importante. Na deficiência de G6PD grave CLASSE I, temos menos de 10% de concentração de G6PD na célula, esse paciente vai ser o paciente que tem hemólise desde a infância. Crises eternas de anemias hemolíticas. NO TIPO II, temos também uma quantidade muito baixa de G6PD, porém aqui a anemia não é crônica, aparece em quadros de surtos. Paciente apresenta um quadro de hemólise aí melhora, depois aparece novamente um quadro de hemólise e melhora... NO TIPO III, conhecida como moderada, a quantidade de G6PD é acima de 10% na célula, parecida com a tipo II, o paciente apresenta surtos, onde melhora e depois reaparece com caso de hemólise. Com isso chega-se à conclusão de que: não é porque o paciente apresenta um quadro de deficiência de G6PD que vai ser igual a todos os pacientes. Vai existir quadros mais graves, mais leves e os assintomáticos. ▪ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Pode-se ter manifestações clínicas, desdês os pacientes que tem uma deficiência de G6PD laboratorial, mas que clinicamente nunca tiveram uma crise. Também pode-se ter pacientescom crise de hemólise a cada 2/3/6 meses a depender se tem infecção, se usa algum tipo de medicação, se consome algum tipo de alimento. A terceira manifestação clínica é a mais grave onde o paciente apresenta icterícia neonatal, onde vai ficar ictérico a vida toda, hemolizando a vida toda. Mudando sempre de um paciente para o outro. Quadro clássico de deficiência de G6PD. O paciente usa a medicação e já começa a fazer hemólise? Não. Temos a enzima que depois de um tempo começa a degradar na hemácia, chegando a um momento em que a hemácia mais velha já não tem mais G6PD. Quando o paciente toma um medicamento que deveria ser metabolizado e degradado e ele não tem G6PD, todas as toxinas liberadas pelo metabolismo do medicamento, irão ficar acumuladas na célula. Com isso de 2 a 4 dias depois de ingerir o medicamento, comer um alimento ou ter um processo infeccioso, ai começa a hemólise. ANEMIA AGUDA, ICTERICIA, PALIDEZ, HEMOGLOBINÚRIA, PACIENTE SE QUEIXA DE DOR ABDOMINAL E DORSAL. Crise aguda de G6PD. O QUE TEM NO SANGUE PERIFÉRICO DO PACIENTE DE G6PD? Macrófago arranca um pedaço da hemácia. Outra alteração é célula blister. Sendo assim ambas típicas de deficiência de G6PD na fase aguda. Durante uma crise aguda de anemia, o rim começa a produzir eritroplastina, onde a mesma viaja até a medula, e sinaliza para as células tronco que tem que começar a ser produzido mais hemácias, todo esse processo leva 5 dias. Com isso os reticulócitos produzido na medula vão ter G6PD suficientes para degradar as toxinas que não foram degradadas antes pela falta dessas enzimas. SE EU TENHO UMA SUSPEITA DE DEFICIÊNCIA DE G6PD, QUANDO DEVO SOLICITAR AO PACIENTE EXAMES LABORATORIAIS? Durante a crise aguda as hemácias que são pobres em enzima G6PD, vão acumular metabolitos e vão morrer, logo na crise aguda não se tem hemácias para testar. Se testar 2 meses depois ainda vai está examinando hemácias jovens, cheia de G6PD, ou seja não é o melhor momento para se testar, as enzimas vai esta falsamente a cima do normais. O teste tem que ser realizado 3 meses após o surto hemolítico, porque em 3 meses aquela população de célula que foi produzida já está envelhecendo, e as células do surto já morreram. Ou seja, em 3 meses temos uma população de hemácias nova que não tem uma quantidade muito grande de G6PD, porque não surgiu reticulócitose, testando assim a deficiência de G6PD 3 meses após o surto de hemólise. Se o paciente tiver surtos de hemólise direto? Ter paciência e esperar o paciente melhorar. ❖ CONDUTA Chega um paciente na emergência com dor lombar, urina cor de Coca-Cola, escleras ictéricas, com febre e diz que tem diagnostico de G6PD desde a infância. 1. Perguntar se está em uso de alguma medicação. Pois a crise pode ter sido ocasionada pela medicação. 2. Se o paciente tem febre, rastrear a infecção, pois a infecção também é causa de crise de hemólise. 3. Se o paciente esta sem o uso de ácido fólico, então coloca, porque se existe uma alta destruição de hemácias e o ácido fólico é uma vitamina essencial, precisa-se da vitamina para se produzir hemácias. 1mg/dia. 4. Hidratação 5. Transfusão em pacientes de hemoglobina baixa.