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ECG↓↑→ Determinando o eixo elétrico: 1º passo: De acordo sistema hexaxial (“rosa dos ventos do ECG”) avaliar QRS em DI e aVF para determinar o quadrante. 2º passo: Encontrar derivações que não cruzam o quadrante em que se encontra eixo para achar o intervalo mínimo de 30º onde se encontra o vetor. Ou então procure uma derivação que seja isoelétrica/isodifásica e o eixo (vetor resultante) estará perpendicular ela. DHE Hipercalemia: onda T em tenda, alargamento do QRS e achatamento da onda P. Em casos mais graves, há a fusão do QRS com a onda T (“onda em sino”). Hipocalemia: onda P apiculada, ↓amplitude e ↑duração da onda T, aparecimento da onda U. Sistematização de interpretação do ECG Regra mnemônica: FREIOS Frequência Ritmo Eixo elétrico Intervalos Ondas Segmentos Cálculo prático da FC com ritmo irregular No caso de ECG com ritmo irregular (intervalo RR irregular), a melhor forma de obter a FC é contando o número de complexos QRS em um intervalo de 6 segundos, multiplicando o resultado por 10. Ritmo 1. Passo 1: tente identificar a onda P e analisar a sua morfologia – onda P sinusal ou ectópica? 2. Passo 2: estabeleça a relação entre a onda P e o complexo QRS – toda onda P é seguida de um complexo QRS? 3. Passo 3: faça a análise do QRS (estreito ou largo). 4. Passo 4: estabeleça a regularidade do ritmo (regular ou irregular) – os intervalos RR são constantes? Sendo irregulares, mantêm um padrão de irregularidade (regularmente irregular) ou não (irregularmente irregular)? 5. Passo 5: defina o ritmo e estabeleça uma correlação clínica com o paciente em questão. Intervalos: PR: 120-200 ms, 3-5 quadradinhos; se alargado, disfunção do nodo AV, BAV? Se curto, via anômala? QRS: no máximo 120 ms, 3 quadradinhos; taquicardia, bloqueio de ramo (se alargado)? QT RR: útil para saber a frequência cardíaca. Se mais de 5 quadradões, é bradicardia. Se menos de 3 quadradões, taquicardia.