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Bruna Miranda Odontologia VII 1 RADIOLOGIA 30.04 Radiografias extraorais Geralmente realizadas em clínicas radiológicas. TÉCNICAS: Panorâmica. Cefalométrica (incidência frontal, lateral e axial). Carpal (mão e punho). ATM. TELERRADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA – RADIOGRAFIA DE PERFIL Método diagnóstico padrões de normalidade do complexo craniofacial e do crescimento facial planos de tratamento – ortodontia. Análise Cefalométrica: cada autor estipulou pontos, linhas e planos cefalométricos próprios para reproduzir as posições dentárias e esqueléticas, através de medidas angulares e lineares. O resultado disso é um número expressivo de medidas com o mesmo objetivo. Pontos: glabela, osso nasal, órbita, sela túrcica, pório, dentes, espinha nasal... A partir dos pontos fazemos planos que formam ângulos para realizar o planejamento ortodôntico. Ligação dos pontos: sela túrcica ao ponto n, ponto n à maxila. PERFIL ESQUELÉTICO – SNA E SNB SNA = 82º+-2 Abaixo desse valor: retrognata Acima desse valor: prognata SNB = 80º +- 2 Abaixo desse valor: retrusão Acima desse valor: protrusão SNA – SNB = ANB – sentido anteroposterior Relação maxila e mandíbula: 2º +-2 É possível definir se o paciente é classe 1, 2 ou 3. LONGO EIXO IC E I I -130º ou +130º (protrusão e retrusão dentária. EIXO Y – CRESCIMENTO VERTICAL Paciente braqui: crescimento para frente. Paciente dolico: para baixo. CEFALOMETRIA É um método que, empregando radiografias orientadas, obtém mensurações lineares e angulares dos diversos elementos anatômicos do crânio e da face, propiciando importantes informações para elaboração das análises cefalométricas. POSICIONAMENTO DO PACIENTE: Dorso ereto. Plano de Frankfurt na horizontal. Lado esquerdo da face junto ao porta- filmes/sensor. Olivas do cefalostato introduzidas nos condutos auditivos do paciente, de tal forma que fiquem exercendo ligeira pressão para cima, elevando levemente os condutos auditivos externos. Dentes em oclusão cêntrica (MIH). Musculatura em repouso, ocorrendo o fechamento labial somente quando ele é conseguido sem esforço muscular. o Conferência: radiografias. Bruna Miranda Odontologia VII 2 Plano de Frankfurt: linha do pório (conduto auditivo) até o nariz. INDICAÇÕES: Avaliar relações esqueléticas e dentárias. Planejamento ortodôntico. Análise funcional e determinação do tipo facial. Implantodontia. Vias aéreas (otorrinolaringologista). RADIOGRAFIA FRONTAL Usada para avaliar assimetria facial ou alterações craniofaciais. Utiliza pontos cefalométricos. RADIOGRAFIA CARPAL – MÃO E PUNHO Usada para avaliar o desenvolvimento ósseo do paciente. Muito utilizada por ortodontistas e implantodontistas. Utiliza pontos nos ossos, que geram dados para a análise. Mensuração dos ossos: idade estimada. Ossificação e processos de desenvolvimento: método de Greulich e Pyle. Mais seguro e resultados mais precisos. RADIOGRAFIA DE ATM/PLANIGRAFIA Usada para análises morfológicas e análises funcionais. Na abertura bucal normal: o côndilo se desloca para baixo da eminência. ANÁLISES MORFOLÓGICAS Alterações ósseas que podemos avaliar: Hipoplasia e hiperplasia. Cortical íntegra. Degeneração óssea/erosão. Osteófito. Aplainamento/deformidade. Esclerose: deposição óssea no côndilo. Erosão: destruição óssea, rebordo irregular. Aplainamento: côndilo retilíneo. Osteófito: formação óssea pontiaguda. Pseudocisto: cisto na cabeça da mandíbula. Hiperplasia: aumento do côndilo. Assimetria facial. Hipoplasia: diminuição do côndilo. Assimetria facial. A radiografia de atm também consegue avaliar a distância dos espaços articulares. ANÁLISES FUNCIONAIS Feita através da relação côndilo e eminência na radiografia de boca aberta. Boca fechada: côndilo posicionado dentro da fossa. Boca aberta: deslocamento anterior abaixo da eminência. Hipomobilidade: não há deslocamento anterior total. Hipermobilidade: há mais deslocamento anterior que o normal e o côndilo vai para frente da eminência (risco de luxação). O diagnóstico de DTM é clínico-radiográfico, e é comum a realização da RM para avaliar o disco articular.