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A elaboração dessa apostila foi viabilizada pelo Programa de Bolsas de Graduação (PBG), Subprograma de Apoio aos Laboratórios de Ensino, e contou com o trabalho das alunas Tatiane Alves Delfino Torres e Glenda Nájela da Silva Campos. Agradecemos a colaboração do aluno Danilo Cassiano Ferraz que confeccionou a capa da apostila e o Prof. Dr. Roberto Bernardino Junior e o Departamento de Anatomia Humana do ICBIM pela viabilização das peças anatômicas para as fotografias. Agradecimentos Anatomia Radiográfica do Órgão dentário Esmalte Descrição anatômica Corresponde ao tecido duro que recobre a dentina coronária. É o tecido mais mineralizado do corpo humano, possuindo cerca de 96% de conteúdo inorgânico. Por apresentar translucidez, deixa atravessar a cor amarelada da dentina, apresentando, clinicamente, cor branco amarelada. Esmalte Aspecto radiográfico Corresponde à estrutura mais radiopaca do órgão dental devido à sua grande quantidade de conteúdo inorgânico. Recobre uniformemente a dentina coronária. Sua espessura varia e determina seu grau de radiopacidade. O seu aspecto radiográfico é muito importante como parte do diagnóstico das lesões cariosas. Dentina Descrição anatômica Trata-se do principal e mais volumoso tecido mineral do dente, o qual, de forma contínua, constitui a coroa, o colo e a raiz do órgão dental. Possui menor quantidade de material inorgânico quando comparada ao esmalte, o que lhe confere maior resiliência. Essa característica faz da dentina o suporte ideal para o esmalte, que apesar de altamente denso, é friável. Dentina Aspecto radiográfico Devido a menor quantidade de mineral, a aparência radiográfica da dentina é comparável à do osso. Apresenta-se radiopaca, porém sua radiopacidade é um pouco menor do que a do esmalte. Cemento Descrição anatômica Tecido conjuntivo mineralizado, avascular, que recobre a dentina radicular e tem como principal função a inserção de fibras do ligamento periodontal à raiz do dente. Cemento Aspecto radiográfico Por seu conteúdo mineral ser muito próximo em quantidade ao da dentina e por possuir espessura muito fina, em geral, não é possível a distinção entre sua imagem e a da dentina, exceto nos casos de deposição excessiva de cemento nas raízes conhecido como hipercementose. Aspecto de normalidade Hipercementose X Câmara pulpar e canais radiculares Descrição anatômica A câmara pulpar e os canais radiculares são constituintes da cavidade pulpar, onde a polpa é alojada. A câmara pulpar é a parte coronária da cavidade pulpar, enquanto os canais correspondem a parte radicular. A polpa, por sua vez, é constituída por tecido conjuntivo frouxo e confere ao dente nutrição, proteção e reparação. Câmara pulpar e canais radiculares Aspecto radiográfico Por corresponder ao espaço que abriga um feixe vasculo nervoso, apresenta-se como a área mais radiolúcida do dente, estendendo-se da coroa dental (câmara pulpar) até o ápice dos dentes (canais radiculares). Espaço do ligamento periodontal Descrição anatômica O ligamento periodontal liga o dente ao osso alveolar e tem funções formadora, nutricional, física e sensorial. Constituída por tecido conjuntivo: fibras colágenas, fibras elásticas, além de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e terminações nervosas que circundam a raiz dentária unindo-a ao osso alveolar. A largura do ligamento periodontal varia de paciente para paciente, de dente para dente no individuo e mesmo de local para local em volta de um dente. Geralmente é mais fino no meio da raiz e ligeiramente mais largo próximo a crista alveolar e ápice radicular. ptcdental.com Espaço do ligamento periodontal Aspecto radiográfico Radiograficamente, pode-se observar o espaço correspondente ao espaço do ligamento periodontal uma vez que o mesmo é constituído por tecidos que permitem a passagem dos feixes de raios X. É visualizado como uma fina linha radiolúcida entre o dente e a lâmina dura. Lâmina dura (cortical alveolar) Descrição anatômica Fina camada de osso denso que limita o alvéolo dentário. Aspecto radiográfico Camada radiopaca, na qual a espessura e a densidade na radiografia variam de acordo com a quantidade do estresse oclusal ao qual o dente está sujeito. A lâmina dura é mais larga e mais densa em volta das raízes dos dentes que suportam maior estresse mastigatório, e mais fina e menos dessa em volta dos dentes menos sujeitos à função oclusal. A aparência da lâmina dura é uma característica valiosa para o diagnóstico. Processo alveolar Descrição anatômica O processo alveolar da maxila e da mandíbula é composto por finas trabéculas que circundam diversas e pequenas bolsas medulares. O padrão trabecular na região anterior da maxila é tipicamente fina e numerosa, formando um padrão fino granular denso com espaços medulares consequentemente pequenos e relativamente numerosos. Na região posterior da maxila, o padrão é geralmente muito similar àquele da região anterior da maxila, embora os espaços medulares possam ser ligeiramente maiores. Na região anterior da mandíbula, as trabéculas são mais finas do que na maxila, orientadas mais horizontalmente, resultando um padrão mais grosseiro. O trabeculado é mais escasso que na maxila, e os espaços medulares são correspondentemente maiores. Na região posterior da mandíbula, a trabeculagem perirradicular e os espaços medulares podem ser comparáveis aqueles na região anterior da mandíbula, mas são geralmente um pouco maiores. O trabeculado é orientado mais horizontalmente também nestas regiões. Abaixo dos ápices dos molares inferiores o numero de trabéculas se reduzem ainda mais. Aspecto radiográfico Uma vez que é composto de trabéculas que circundam diversas bolsas medulares, o processo alveolar apresenta-se como finas linhas radiopacas em meio aos espaços medulares mais radiolúcidos. O padrão radiográfico do trabeculado mostra considerável variação entre pacientes e em um mesmo paciente, o que é normal, e não uma manifestação de uma patologia. Processo alveolar Folículo pericoronário Descrição anatômica O folículo pericoronário é formado pelo órgão reduzido do esmalte e pelo folículo dentário e tem como função a proteção do elemento dental durante a erupção. O folículo dentário coordenada a remodelação óssea durante o movimento intraósseo do dente em erupção. Aspecto radiográfico Imagem radiolúcida circunscrita delimitada por uma fina linha radiopaca associada à coroa de um dente em formação / erupção. 1 - Com relação à radiografia acima e considerando o 2º premolar permanente, podemos dizer que os constituintes do órgão dental apresentam-se na seguinte escala de radiopacidade: a) esmalte, lâmina dura, crista alveolar, dentina, espaço periodontal e cemento. b) esmalte, lâmina dura, crista alveolar, dentina, osso alveolar de suporte, câmara coronária e canal radicular e espaço periodontal. c) esmalte, dentina, lâmina dura, crista alveolar, cemento, osso alveolar de suporte, câmara e canal radicular e espaço periodontal. 2 – Observando a imagem acima, podemos afirmar sobre o dente 33: a) A lâmina dura não pode ser visualizada na parte distal da raiz b) O espaço do ligamento periodontal na parte distal da raiz não pôde ser tão bem visualizado quanto o da parte mesial da raiz c) O espaço do ligamento periodontal não pode ser visualizado em nenhuma das proximais. bruna Realce bruna Nota bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce 3 - Considerando conjuntamente as duas radiografias acima e analisando a câmara pulpar dos dentes incisivos, podemos concluir : a) a câmara pulpar é tanto mais volumosa quanto mais jovem é o dente. b) a câmara pulpar aumenta de volume com o decorrer da idade. c) a câmara pulpar não sofre variações com a idade. 4 – Analisando a radiografia acima podemos observar que a crista óssea alveolar que não segue o padrão de normalidade, ou seja, não apresenta a linha radiopaca que limita a crista interdental está entre : a) pré-molares superiores. b) 2º pré-molar e 1º molar superiores. c) molares superiores.d) pré-molares inferiores. e) molares inferiores. bruna Realce bruna Realce bruna Realce 5 - Alguns detalhes morfológicos permitem a diferenciação entre os molares decíduos e os permanentes, e que são observáveis na radiografia acima: a) a série de molares permanentes é crescente, isto é, o primeiro molar é menor que o 2° e o 3°, enquanto na dentição decídua é o inverso, isto é, o 1° molar maior que o 2°. b) as raízes dos molares decíduos são menos divergentes que as dos permanentes. c) os molares decíduos apresentam ordem crescente de tamanho, enquanto as suas raízes são mais divergentes, pois necessitam alojar a coroa dos pré molares. 6 - Da análise da radiografia acima podemos concluir que os dentes presentes são : a) incisivos centrais, laterais e caninos decíduos erupcionados e os germes dos incisivos centrais e laterais permanentes. b) incisivos centrais, laterais e caninos decíduos erupcionados e os germes dos incisivos centrais permanentes. c) incisivos centrais, laterais e caninos decíduos erupcionados e os germes dos incisivos centrais permanentes que apresentam-se com tamanho aumentado 7 bruna Realce bruna Realce 8 - Analise a radiografia acima e indique quais os dentes presentes na imagem. 7. A radiografia acima é da região dos prémolares inferiores de um paciente de 13 anos de idade. Analisando a imagem, conclui-se que o dente indicado pela seta é o: a) primeiro pré-molar permanente b) segundo pré-molar permanente c) primeiro molar permanente d) primeiro molar decíduo e) segundo molar decíduo bruna Realce bruna Nota primeiro e segundo molar (decíduos); primeiro e segundo molar permanentes ainda não erupcionados; canino e talvez incisivo central e lateral Anatomia Radiográfica Maxilomandibular Espinha nasal anterior Descrição anatômica Projeção óssea pontiaguda que representa a fusão entre as maxilas. Está localizada na linha média, na porção anteroinferior da cavidade nasal. É o local onde se fixa a porção caudal da cartilagem septal. Espinha nasal anterior Aspecto Radiográfico A projeção da espinha nasal anterior corresponde à imagem radiopaca em forma de “V” localizada na linha média sobreposta à região apical dos incisivos centrais até a crista óssea alveolar, geralmente um pouco abaixo da junção entre a margem inferior do septo nasal e o soalho da cavidade nasal. Apresenta grande radiopacidade devido à sua composição óssea. Pode ser observada em radiografias periapical de incisivos centrais superiores. Cavidade Nasal Descrição Anatômica A cavidade nasal é um compartimento ósseo localizado no terço médio da face subdividido em duas cavidades paralelas pelo septo nasal: uma direita e uma esquerda. Ela se comunica anteriormente com o exterior pelas narinas e posteriormente com a nasofaringe pelas coanas. É limitada por um teto, um soalho, uma parede medial e uma lateral que são constituídos em sua maioria pelas duas maxilas, septo nasal e margem livre dos ossos nasais. Cavidade Nasal Aspecto Radiográfico Por ser preenchida por ar, a cavidade nasal apresenta-se como uma ampla área radiolúcida projetada acima dos incisivos superiores dividida em dois compartimentos pela imagem radiopaca do septo nasal ósseo. Pode ser observada em radiografias intraorais periapicais superiores e oclusais de maxila. Soalho da cavidade nasal Descrição Anatômica Delimitação inferior da cavidade nasal que consiste em uma lâmina óssea, lisa e quase horizontal constituída pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do osso palatino. Soalho da cavidade nasal Aspecto Radiográfico Linha radiopaca projetada inferiormente à imagem radiolúcida da cavidade nasal. Pode ser observada em radiografias periapicais da maxila. Quando em imagens da região anterior, se apresenta como uma linha radiopaca projetada acima dos incisivos e caninos que se estende lateralmente a partir da espinha nasal anterior. Quando em imagens da região posterior, se apresenta como uma linha radiopaca horizontal sobreposta ao seio maxilar. Septo Nasal Ósseo Descrição anatômica O septo nasal é constituído por uma porção cartilaginosa (região anterior) e uma óssea (região posterior). A parte do septo nasal ósseo é constituída pela lâmina perpendicular do osso etmóide na porção superior, e pelo osso vômer na porção inferior. O septo nasal divide a cavidade nasal em dois compartimentos: direito e esquerdo. Septo Nasal Ósseo Aspecto Radiográfico O septo nasal ósseo é projetado como uma imagem radiopaca linear, vertical, bem delimitada, localizada no centro da cavidade nasal. Pode ser observada em radiografias intraorais periapicais superiores da região anterior e oclusais de maxila. Sombra do nariz e Narinas Descrição anatômica O nariz é a parte externa do sistema respiratório, projetada no terço médio da face sendo formado principalmente por cartilagem. Possui duas aberturas na parte inferior chamadas de narinas, as quais são limitadas lateralmente pelas asas do nariz e medialmente pelo septo nasal. Sombra do nariz e Narinas Aspecto Radiográfico A imagem radiográfica do nariz, incluindo ápice nasal, asas do nariz e narinas, geralmente aparece projetada sobre o osso alveolar e os dentes da região anterior em radiografias periapicais de incisivos centrais superiores. Nota-se o contorno nasal e um aumento da radiopacidade da região com aparência uniforme e bordas nítidas. Trata-se de uma imagem de radiopacidade sutil tendo em vista sua estrutura cartilaginosa. Já as narinas, quando visualizadas, aparecem como áreas radiolúcidas ovaladas bilaterais sobrepostas à região anterossuperior, acima do contorno do ápice nasal. Descrição anatômica Abertura do canal nasopalatino localizada na linha média na região palatina atrás dos incisivos centrais superiores, aproximadamente na junção das suturas incisiva e palatina mediana. Forame Incisivo Forame Incisivo Aspecto Radiográfico O forame incisivo é projetado como uma imagem radiolúcida, geralmente ovalada, entre os incisivos centrais superiores na região dos terços médio / apical ou acima de seus ápices. Pode aparecer simétrico ou com bordas mais irregulares, apresentando-se de formas variadas. Pode ser observado em radiografias periapicais de incisivos superiores e oclusais de maxila. Sutura Intermaxilar (Sutura palatina mediana) Descrição anatômica Articulação dos processos palatinos da maxila na região de linha média maxilar, no plano sagital mediano. Sutura Intermaxilar (Sutura palatina mediana) Aspecto Radiográfico Aparece radiograficamente como uma linha radiolúcida na região de linha média, entre incisivos centrais superiores, que se estende da crista óssea alveolar até a espinha nasal anterior e pode continuar posteriormente entre os processos palatinos da maxila. É limitada por duas linhas radiopacas paralelas entre si que correspondem às corticais ósseas dos processos palatinos. Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos centrais superiores e oclusais de maxila. Fossa Incisiva Descrição anatômica Pequena depressão óssea na maxila, entre os ápices dos incisivos laterais e caninos, limitada posteriormente pela eminência canina. Essa fossa é origem do músculo depressor do septo nasal. (Nomenclatura prévia: fosseta mirtiforme, fossa subnasal) Fossa Incisiva Aspecto Radiográfico A fossa incisiva é projetada como uma área radiolúcida difusa entre incisivo lateral superior e canino, nos terços médio / apical. Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos laterais e caninos superiores. Y invertido Descrição anatômica Não se trata de uma estrutura anatômica, mas uma projeção radiográfica de estruturas primeiramente descrita por Ennis e por isso é também chamada de Y invertido de Ennis. Tal imagem é formada pelo encontro das imagens do soalho do seio maxilar (SM) e soalho da cavidade nasal (CN). Geralmente é observada em radiografias periapicais de incisivos laterais e caninos superiores. Getty Images SMCN Y invertido Aspecto Radiográfico Imagemradiopaca em formato de “Y” ou “X” projetada acima dos ápices dos pré-molares superiores que corresponde ao soalho do seio maxilar (imagem mais posterior) e soalho da cavidade nasal (imagem mais anterior). Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos laterais e caninos superiores. 9 - Da observação da radiografia acima, podemos concluir que os números 2, 4 e 6 assinalam, respectivamente, a presença de : a) espinha nasal anterior, abertura nasal do canal incisivo e lâmina perpendicular do etmóide. b) Espinha nasal anterior, abertura nasal do canal incisivo e septo do seio maxilar. c) Espinha nasal anterior, abertura nasal do canal incisivo e septo nasal. d) Espinha nasal anterior, forame da artéria alveolar superior anterior e septo nasal. e) Nenhuma das alternativas. 10 - Na mesma imagem, os números 1, 3, 5 e 7 assinalam, respectivamente, a presença de : a) forame incisivo, canino, fossa nasal, concha nasal b) sutura intermaxilar, espaço pericoronário do dente 13 retido, abertura nasal do canal incisivo e fossa nasal. c) sutura intermaxilar, espaço pericoronário do dente 13 retido, forame incisivo e fossa nasal. d) sutura intermaxilar, espaço pericoronário do dente 13 retido, forame palatino posterior e seio maxilar. e) nenhuma das alternativas. bruna Realce 11 - Da observação da radiografia acima, podemos concluir que os números 1, 2 e 3 indicam as seguintes estruturas respectivamente: a) Cavidade nasal, Y invertido e seio maxilar. b) Seio maxilar, Y invertido e cavidade nasal. c) Assoalho do seio maxilar, Y invertido e assoalho da cavidade nasal. d) Seio maxilar, septo do seio maxilar e y invertido. e) Nenhuma das alternativas. 1 3 2 12 - Analisando a radiografia acima, podemos concluir que o asterisco vermelho e a seta verde indicam as seguintes estruturas respectivamente: a) Cavidade nasal e sutura intermaxilar. b) Seio maxilar e forame incisivo. c) Assoalho da cavidade nasal e septo nasal ósseo. d) Cavidade nasal e septo nasal ósseo. e) Nenhuma das alternativas. * bruna Realce bruna Realce 13 - Da observação da radiografia acima, podemos concluir que as setas verde, azul e amarela indicam as seguintes estruturas respectivamente: a) Espinha nasal anterior, forame incisivo e lâmina perpendicular do etmóide. b) Septo nasal ósseo, forame incisivo e septo do seio maxilar. c) Septo nasal ósseo, espinha nasal anterior, e assoalho da cavidade nasal. d) Espinha nasal anterior, septo nasal ósseo e assoalho do seio maxilar. e) Nenhuma das alternativas. 14 - Observando a imagem acima, quais são as estruturas indicadas pelos números 1 a 3? 1- 2- 3- bruna Realce bruna Nota 1. septo nasal 2. assoalho da cavidade nasal 3. cavidade nasal ** 15 - Observando a imagem acima, quais são as estruturas indicadas pelos números 1 a 4? 1- 2- 3- 4- 16 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelas setas amarela e verdes? Amarela – Verdes - bruna Nota 1. seio maxilar 2. Y invertido 3. cavidade nasal 4. forame incisivo bruna Nota amarela: parede anterior do seio maxilar verde: forame incisivo Seio maxilar Descrição anatômica O seio maxilar é uma ampla cavidade óssea revestida por membrana mucosa e preenchida por ar. É o maior de todos os seios paranasais e o primeiro a se desenvolver. Localiza-se no corpo da maxila e se estende até o processo zigomático da maxila, bilateralmente. Tal compartimento tem como limites a parede anterior (voltada para a face anterior da maxila), posterior (para a fossa infratemporal), medial (para a cavidade nasal), superior ou teto (para a órbita) e inferior ou soalho (para o processo alveolar da maxila). Getty Images Seio maxilar Apresenta formas e tamanhos variados e normalmente as raízes dos dentes anteriores não estabelecem relações de proximidade com o seio maxilar, entretanto as raízes dos pré-molares e molares estão em contato bastante intimo com o soalho sinusal. Em alguns casos, podem ser observados dentes com o terço apical localizado no interior do seio maxilar. Os dentes superiores que apresentam seus ápices radiculares mais próximos do soalho sinusal em ordem decrescente de relação são: o segundo molar, o primeiro molar, o terceiro molar, o segundo pré- molar e o primeiro pré-molar. O crescimento vertical do seio o maxilar está condicionado à erupção dos dentes enquanto seu crescimento anteroposterior está relacionado ao crescimento do túber da maxila. Imagem Unifesp Aspecto Radiográfico Por ser uma cavidade preenchida por ar, apresenta-se como uma ampla área radiolúcida de limites arredondados e bem definidos localizada acima dos ápices de pré-molares e molares superiores. A imagem radiolúcida do seio é delimitada por uma linha radiopaca que corresponde às suas corticais ósseas. Pode ser geralmente observado em radiografias periapicais de pré-molares e molares superiores. Seio maxilar Soalho do seio maxilar Descrição anatômica Trata-se de uma cortical óssea densa que limita o seio maxilar inferiormente. Em alguns casos de íntimo contato do seio com os dentes posteriores, o soalho é a única separação do antro com os ápices radiculares. Imagem Unifesp Processo alveolar da maxila SM Soalho do seio maxilar Soalho do seio maxilar Aspecto Radiográfico O soalho é projetado como uma fina linha radiopaca bem definida sobreposta à região dos ápices radiculares dos dentes posteriores superiores. Está localizada abaixo da imagem radiolúcida correspondente ao seio maxilar. Pode ser observado em radiografias periapicais de pré-molares e molares superiores. Septos do seio maxilar e W sinusal Descrição anatômica O seio maxilar possui alturas e formas variáveis, apresentando muitas vezes septações internas que correspondem a dobras finas da cortical óssea que se projetam através do seio. Normalmente os septos estão orientados verticalmente e podem ser completos ou incompletos e dividir o seio maxilar em lojas ou compartimentos chamados de divertículos sinusais. Imagem Yelena ShapiroImagem Nasseh I., Younes R. (2015) Septos do seio maxilar e W sinusal Aspecto Radiográfico Os septos do seio maxilar são observados como finas linhas radiopacas ascendentes no interior do seio maxilar. Em alguns casos observa-se uma união do soalho do seio com um septo resultando em uma projeção radiográfica em formato de “W”, conhecida como W sinusal. Podem ser observados em radiografias periapicais de pré-molares e molares superiores. Cúpula alveolar Descrição anatômica Em situações de relação de proximidade do seio maxilar com os dentes posteriores, há casos em que o seio contorna os ápices dentais, fazendo com que o soalho tenha um formato de semi- esfera naquela região e por isso denomina-se cúpula. Imagem Unifesp Cúpula alveolar Aspecto Radiográfico A cúpula alveolar refere-se à linha radiopaca correspondente ao soalho do seio maxilar que contorna o ápice radicular de um ou mais dentes posteriores superiores. Pode ser observada em radiografias periapicais de pré-molares e molares superiores. Extensões do Seio Maxilar Como dito antes, o seio maxilar possui grande variabilidade de formas e tamanhos, podendo, em alguns casos, se estender em direção a estruturas adjacentes a depender do seu grau de pneumatização. Além disso, quanto mais velho o indivíduo, maior o espaço ocupado pelos seios pela alteração fisiológica que ocorre ao longo dos anos. Extensão alveolar do seio maxilar: Anatomicamente, os molares e pré-molares possuem relação com o seio maxilar, podendo ser íntima ou não. Contudo, em alguns casos de maior grau de pneumatização, o seio poderá se estender entre as raízes dos dentes posteriores, em direção ao processo alveolar da maxila. Radiograficamente, pode-se observar a imagem radiopaca do soalho do seio maxilar se estendendo entre as raízes dos dentes. A extensão alveolar do seio maxilar é mais comumente observada em pacientes desdentados uma vez que a perda dentária está relacionada com a reabsorção do processo alveolar. Em alguns casos o soalho do seio pode alcançar o rebordoalveolar. Radiograficamente, em indivíduos desdentados, observa-se o soalho do seio em nível mais inferior do que o esperado, mais próximo do rebordo alveolar. Geralmente é observada em radiografias periapicais de pré-molares e molares superiores. Extensão anterior do seio maxilar: O limite da parede medial do seio maxilar é geralmente observado na região de pré-molares superior, no entanto quando há uma extensão sinusal anterior esse limite pode alcançar a região de canino e até mesmo incisivo lateral superior. Radiograficamente, pode-se observar a imagem radiopaca do soalho e da parede medial do seio maxilar acima das raízes dos caninos e/ou incisivos laterais. Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos laterais e caninos. Extensões do Seio Maxilar Extensão do seio maxilar para o túber: A projeção do seio para a região do túber é bastante frequente, podendo ocupar toda a tuberosidade, aumentando sua fragilidade e aumentando as chances de fraturas quando da avulsão de terceiros molares. Radiograficamente observa-se uma área radiolúcida correspondente ao seio maxilar na região de túber da maxila, com contornos radiopacos (soalho e parede lateral do seio maxilar) bem definidos. A extensão pode ser observada em radiografias periapicais de molares superiores. Extensões do Seio Maxilar Extensões palatina e zigomática do seio maxilar: As projeções sinusais em direção ao palato e ao osso zigomático são bastante incomuns e quando presentes podem ser visualizadas em radiografias oclusais de maxila. Radiograficamente observa-se uma área radiolúcida correspondente ao seio maxilar na região em que houve a pneumatização. Na extensão palatina observa-se o seio maxilar com limites radiopacos mais próximos à linha média, à sutura palatina mediana. Já na extensão zigomática observa-se o seio se projetando no processo zigomático da maxila delimitado por limites radiopacos. Extensões do Seio Maxilar Processo zigomático da maxila Descrição anatômica Trata-se de uma extensão óssea irregular da superfície lateral da maxila que se origina próxima à região do ápice de primeiro e segundo molares superiores em direção ao osso zigomático. Serve como uma articulação para o osso zigomático. Processo zigomático da maxila Aspecto radiográfico O processo zigomático da maxila é projetado como uma linha radiopaca espessa em forma de “U” ou de “V” acima do primeiro ou segundo molar superiores. Seu tamanho e largura são variáveis, e se houver aumento da angulação vertical na aquisição da imagem, essa estrutura pode ficar sobreposta aos ápices dos molares. Pode ser observado em radiografias periapicais de molares superiores. Osso zigomático Descrição anatômica As proeminências da face, também conhecidas como “maçãs do rosto”, são formadas pelos ossos zigomáticos. O osso zigomático tem a forma aproximada de um losango e se localiza lateralmente à orbita, se articula com os ossos frontal, temporal e maxilar, formando respectivamente os processos: frontal do zigomático, temporal do zigomático e maxilar do zigomático. Aspecto radiográfico Apresenta-se como uma estrutura radiopaca uniforme, que se estende posteriormente a partir da borda inferior do processo zigomático da maxila, projetada sobre os ápices dos molares superiores. O osso zigomático pode ser observado em radiografias periapicais de molares superiores. Osso zigomático Descrição anatômica O túber da maxila corresponde à região anatômica arredondada mais posterior do processo alveolar da maxila. É formado por osso medular normal mas com trabeculado mais fino, esparso e espaços medulares mais amplos. Túber da maxila Túber da maxila Aspecto radiográfico O túber da maxila pode ser visualizado posteriormente ao último molar superior como uma região de menor densidade óssea em razão de seus espaços medulares maiores. Pode ser observado em radiografias periapicais de molares superiores. Hâmulo pterigoideo Descrição anatômica O hâmulo pterigoideo corresponde a uma projeção óssea presente na extremidade inferior da lâmina medial do processo pterigoideo do osso esfenoide. Possui formato de gancho e serve como uma polia (tróclea) para o tendão do músculo tensor do véu palatino. Hâmulo pterigoideo Aspecto radiográfico Apresenta-se como uma imagem radiopaca em forma de ponta ou gancho projetado posteriormente ao túber da maxila. Em inspeção criteriosa pode apresentar trabeculado em alguns casos. Pode ser observado em radiografias periapicais de molares superiores. Processo coronóide da mandíbula Descrição anatômica O processo coronóide da mandíbula é uma proeminência óssea acentuada, achatada, localizada na porção ântero-superior do ramo mandibular. É região de inserção do músculo temporal. Processo coronóide da mandíbula Aspecto radiográfico Apresenta-se como uma radiopacidade de forma triangular, com seu ápice direcionado superior e anteriormente, geralmente projetada sobreposta à região do terceiro molar superior. Sua posição é variável, podendo aparecer até à frente, acima, sobre ou abaixo dos segundos e terceiros molares superiores, a depender da posição da mandíbula e da projeção do feixe de raios x durante a aquisição da imagem. Pode ser observado em radiografias periapicais de molares superiores. 17 - Analisando a radiografia acima, podemos concluir que as estruturas pertencentes ao processo zigomático da maxila e ao processo coronóide da mandíbula são, respectivamente, as de números: a) 2 e 3 b) 6 e 5 c) 3 e 5 d) 3 e 4 e) 2 e 5 18 -Na mesma radiografia, analisando o primeiro molar superior quanto à identificação de suas raízes, podemos concluir : a) 7 = raiz disto-vestibular, 8 = raiz mésio-vestibular e 9 = raiz palatina b) 7 = raiz palatina, 8 = raiz mésio-vestibular e 9 = raiz disto-vestibular c) 7 = raiz vestibular, 8 = raiz mésio-lingual e 9 = raiz disto-lingual d) 7 = raiz disto-vestibular, 8 = raiz mésio-lingual e 9 = raiz palatina e) 7 = raiz disto-lingual, 8 = raiz mésio-vestibular e 9 = raiz vestibular 19 - Nesta radiografia, os pontos de reparos anatômicos 1, 4 e 5 correspondem respectivamente a: a) hâmulo pterigoídeo, seio maxilar, processo condilar b) hâmulo pterigoídeo, túber da maxila, tubérculo articular c) hâmulo pterigoídeo, túber da maxila, processo coronóide da mandíbula d) túber da maxila, seio maxilar, processo coronóide da mandíbula e) túber da maxila, hâmulo pterigoídeo, processo coronóide da mandíbula 20 - Na radiografia, o reparo número 2, corresponde ao: a) processo zigomático da maxila b) osso zigomático c) assoalho do seio maxilar d) assoalho da cavidade nasal bruna Realce bruna Realce bruna Realce 21 - Observando a radiografia acima, os reparos anatômicos de 1 a 5 são, respectivamente : a) processo coronóide, túber da maxila, osso zigomático, hâmulo pterigoídeo, processo zigomático da maxila. b) processo coronóide, hâmulo pterigoídeo, osso zigomático, túber da maxila, processo zigomático da maxila. c) hâmulo pterigoídeo, processo coronóide, osso zigomático, túber da maxila, processo zigomático da maxila. d) osso zigomático, hâmulo pterigoídeo, processo coronóide da mandíbula, processo zigomático da maxila, túber da maxila. e) nenhuma das alternativas. 22 - Entre os reparos enumerados na radiografia acima, os números que correspondem ao hâmulo pterigoídeo, processo zigomático da maxila, seio maxilar e processo coronóide da mandíbula são respectivamente: a) 1, 5, 3, 6 b) 1, 3, 2, 6 c) 1, 3, 2, 4 d) 4, 3, 2, 6 e) 4, 5, 2, 6 bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce 23 - Interpretando a radiografia acima e baseando-se na projeção dos reparos anatômicos, podemos identificar que a região radiografada foi a dos dentes: a) 13 e 14 b) 23, 24 e 25 c) 25, 26 e 27 d) 15, 16 e 17 24 - Os números 4 e 1 são respectivamente: a) Soalho da cavidade nasal e soalho do seio maxilar b) Soalho do seio maxilar e soalho da cavidade nasal c) Soalho da órbita e soalho da cavidadenasal d) Soalho da cavidade nasal e soalho da órbita 25 - Ainda na radiografia acima, quais os números que correspondem ao processo zigomático da maxila, osso zigomático e do assoalho do seio maxilar? a) 1, 7 e 5 b) 4, 6 e 7 c) 4, 5 e 7 d) 5, 6 e 7 26 - Dos reparos anatômicos identificados na radiografia, os que correspondem à parede anterior do seio maxilar e ao canal nutritivo são: a) 3 e 1 b) 4 e 1 c) 3 e 2 d) 4 e 2 27 - Observando a imagem, qual lado do paciente foi radiografado? a) Direito b) Esquerdo bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce bruna Realce 28 - Da análise da radiografia acima, podemos concluir que os números 1, 2, 3 e 4 assinalam respectivamente : a)extensão alveolar do seio maxilar, extensão do seio maxilar para o túber, hâmulo pterigoídeo e processo zigomático da maxila. b) extensão do seio maxilar para o túber, extensão alveolar do seio maxilar, processo zigomático da maxila e hâmulo pterigoídeo. c) extensão palatina do seio maxilar, extensão alveolar alveolar do seio maxilar, osso zigomático, túber da maxila. d) extensão do seio maxilar para o túber, extensão palatina do seio maxilar, processo zigomático da maxila e hâmulo pterigoídeo. 29 – Por meio da observação da radiografia e analisando o 1º molar, podemos afirmar : a) os ápices radiculares estão fazendo saliência no soalho do seio maxilar. b) não existe menor relação dos ápices radiculares com o seio maxilar. c) pode haver relação de proximidade dos ápices com o seio maxilar, contudo, não se pode ter certeza somente com o exame radiográfico d) nenhuma das alternativas. 30 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelos números 1 e 2? 1- 2- bruna Realce bruna Realce bruna Nota 1. processo zigomático 2. extensão alveolar do seio maxilar 31 - Na radiografia acima, os números 1, 4 e 5 indicam as seguintes estruturas respectivamente: a) osso zigomático, extensão alveolar do seio maxilar e processo zigomático da maxila. b) túber da maxila, extensão alveolar do seio maxilar e septo do seio maxilar. c) osso zigomático, extensão alveolar do seio maxilar e soalho da cavidade nasal. d) osso zigomático, extensão alveolar do seio maxilar e septo do seio maxilar. e) nenhuma das alternativas. 32 - Quais os números da radiografia que assinalam septos do seio maxilar ? a) 1 e 5 b) 1 e 2 c) 2 e 6 d) 2 e 4 e) 6 e 5 33 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelos números 1 a 7? bruna Realce bruna Realce bruna Nota 1. hâmulo pterigóideo 2. túber da maxila 3. Y invertido 4. extensão alveolar do seio maxilar 5. septo do seio maxilar 6.processo zigomático 7. processo coronóide 34 - A imagem acima é uma radiografia oclusal total da maxila; dentre os reparos identificados, qual o número que indica a presença de um canal nutritivo do seio maxilar? a) 5 b) 1 c) 4 d) 3 e) 2 35 - Analisando as estruturas anatômicas enumeradas na radiografia acima, podemos concluir que a linha radiopaca assinalada pelo nº 4, corresponde ao: a) septo do seio maxilar. b) processo zigomático da maxila. c) limite externo do rebordo alveolar. d) hâmulo pterigoideo. e) nenhuma das alternativas. 36 - O reparo anatômico indicado pelo nº 5 corresponde à/ao: a) extensão palatina do seio maxilar. b) extensão alveolar do seio maxilar c) canal nasolacrimal. d) nenhuma das alternativas. 37 - Na radiografia, o reparo anatômico indicado pelo nº 6 corresponde ao: a) septo do seio maxilar. b) canal nutritivo do seio maxilar. c) processo zigomático da maxila. d) osso zigomático. e) nenhuma das alternativas. bruna Realce bruna Realce Protuberância mentual Descrição anatômica Trata-se de uma proeminência óssea em formato triangular, de forte condensação óssea constituída de osso cortical, localizada na superfície externa da porção anteroinferior da mandíbula, na linha média. Protuberância mentual Aspecto radiográfico Apresenta-se como duas linhas radiopacas espessas que seguem trajeto ascendente e convergem superiormente em direção à linha média, formando um aspecto triangular. Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos inferiores e oclusais de mandíbula. Fosseta mentual Descrição anatômica Corresponde à depressão na face vestibular da mandíbula, localizada acima e lateralmente à protuberância mentual. Fosseta mentual Aspecto radiográfico Devido à diminuição da espessura do osso dessa região, a fosseta mentual é projetada como uma região radiolúcida acima da imagem radiopaca correspondente à protuberância mentual. Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos inferiores. Espinhas genianas Descrição anatômica Também chamadas de espinhas geni, correspondem a pequenas projeções ósseas presentes na face lingual da parte anterior da mandíbula onde se originam os músculos genioglosso (nos tubérculos superiores) e gênio-hioideo (nos tubérculos inferiores). Espinhas genianas Aspecto radiográfico Apresentam-se como uma imagem radiopaca densa circular localizada na linha média abaixo do ápice dos incisivos centrais inferiores. Podem ser observadas em radiografias periapicais de incisivos inferiores e oclusais de mandíbula. Foramina lingual Descrição anatômica Trata-se de pequenos forames localizados na face interna da mandíbula, na região de linha média, no centro dos tubérculos genianos. Serve de passagem para um ramo da artéria sublingual. Foramina lingual Aspecto radiográfico A foramina lingual é projetada como um ponto radiolúcido envolto por um halo radiopaco correspondente às espinhas genianas. Está localizada na linha média abaixo dos ápices dos incisivos inferiores. Em alguns casos não pode ser observada pois sua projeção na radiografia depende da angulação do feixe de raios x em relação à orientação da foramina e seu canal. Pode ser observada em radiografias periapicais de incisivos inferiores. Canais nutritivos Descrição anatômica Pequenos canais no interior do osso trabecular pelos quais são transportados feixes neurovasculares de pequeno calibre. Aspecto radiográfico Apresentam-se como linhas radiolúcidas de espessura uniforme geralmente não corticalizadas. Podem ser visualizados em radiografias oclusais e periapicais, sendo mais prevalentes na região de seios maxilares, de incisivos inferiores e em áreas edêntulas de menor espessura óssea. Forame mentual Descrição anatômica Abertura do canal mandibular localizada na região do segundo pré-molar inferior, abaixo de seu ápice, entre a base da mandíbula e a borda livre do processo alveolar. Do forame mentual emergem o nervo mentual (ramo do nervo alveolar inferior) e vasos mentuais. Forame mentual Aspecto radiográfico É observado radiograficamente como uma área radiolúcida, quase sempre bem nítida, podendo ser parcial ou completamente corticalizado. Seu formato varia entre redondo, alongado, em forma de fenda e bastante irregular. O forame mentual é projetado inferiormente aos ápices dos pré-molares inferiores (podendo variar entre o canino e o primeiro molar inferior) ou sobreposta aos mesmos, podendo neste caso até ser confundida com uma lesão periapical. 38 – Considerando que o número 1 está indicando um reparo radiolúcido e o 2 um reparo radiopaco, essas estruturas indicadas por 1 e 2 são respectivamente: a)Osso alveolar e foramina lingual b)Espinhas genianas e foramina lingual c)Protuberância mentual e fosseta mentual d)Foraminaligual e espinhas genianas 39 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelos números 1 a 3? 40 – A respeito das estruturas indicadas acima, assinale a alternativa correta: a) São estruturas presentes apenas na região anterior de mandíbula b) São estruturas mais frequentemente visualizadas na região anterior de mandíbula por serem mais numerosos nessa região anatômica c) São estruturas mais frequentemente visualizadas na região anterior de mandíbula pela espessura óssea dessa região anatômica d) Nenhuma das anteriores bruna Realce bruna Nota canais nutritivos bruna Realce 42 - Da análise da radiografia acima, podemos concluir as setas vermelha, amarela e verde indicam respectivamente : a) Fosseta mentual, foramina lingual e protuberância mentual b) Fosseta mentual, espinhas genianas e protuberância mentual c) Protuberância mentual, foramina lingual e fosseta mentual d) Protuberância mentual, espinhas genianas e fosseta mentual 41 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelas setas vermelha (radiopaca) e verde (radiolúcida)? Vermelha – Verde – bruna Nota verde: foramina lingual vermelha: espinha geniana bruna Realce 43 – Observe as duas imagens acima e assinale a alternativa correta: a) Apenas na imagem da esquerda podemos visualizar a protuberância mentual b) Provavelmente o paciente da imagem da direita não possui os mesmos reparos anatômicos c) Apenas na imagem da esquerda podemos visualizar a base da mandíbula d) A posição do filme radiográfico não influencia no registro desse reparo anatômico. 44 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelas setas verde, vermelha e amarela? Verde – Vermelha – Amarela – bruna Realce bruna Nota verde: vermelha: espinhas genianas amarela: Canal da mandíbula Descrição anatômica Trata-se de uma passagem de feixe vasculonervoso com trajeto curvo de posterior para anterior cruzando obliquamente todo o corpo da mandíbula. Tem início no forame da mandíbula e exterioriza-se no forame mentual. Inicialmente, o canal da mandíbula está localizado mais próximo à tábua óssea lingual até a região de primeiro molar inferior, e então se aproxima da tábua óssea vestibular até alcançar o forame mentual. Canal da mandíbula Aspecto radiográfico Radiograficamente, o canal da mandíbula é projetado como uma imagem radiolúcida linear abaixo dos ápices dos dentes posteriores. É delimitada superior e inferiormente por finas linhas radiopacas que correspondem às suas corticais (superior e inferior). A largura do canal e também a relação entre ele e as raízes dos dentes inferiores tem alguma variabilidade entre indivíduos. Em muitos casos, há grande proximidade do canal da mandíbula com o ápice do terceiro molar inferior, podendo levar à complicações em exodontias desses dentes. Pode ser observado em radiografias periapicais de molares e pré-molares inferiores. Linha oblíqua Descrição anatômica Uma espessa elevação linear romba localizada externamente na porção mais inferior do processo coronóide, bem próxima à distal dos terceiros molares e que se dirige anteriormente com direção descendente, esmaecendo à medida que avança sobre o corpo da mandíbula. Estende- se desde o tubérculo mentual até a borda anterior do ramo. Linha oblíqua Aspecto radiográfico A linha oblíqua é projetada como uma linha radiopaca com largura, densidade e comprimentos variáveis, misturando-se anteriormente com a sombra do osso alveolar. Pode ser observada em radiografias periapicais de molares inferiores. Linha milohióidea Descrição anatômica Trata-se de uma estrutura anatômica localizada na porção interna da mandíbula. Inicia-se ao lado da sínfise e dirige-se para a região posterior, percorrendo o corpo da mandíbula. Tem esse nome, pois é desta linha que se origina o músculo de mesmo nome: músculo milohióideo. Linha milohióidea Aspecto radiográfico Radiograficamente segue um trajeto diagonal para baixo e para frente a partir da área do terceiro molar para região do pré-molar, aproximadamente ao nível dos ápices dos dentes posteriores. Algumas vezes esta imagem é sobreposta às imagens das raízes dos molares. As margens da imagem não são geralmente bem definidas, mas aparecem um pouco difusas e com espessura variável. Em geral, à medida que a linha se torna pouco definida, seus limites anterior e posterior misturam-se gradualmente com o osso circunjacente. Pode ser observada em radiografias periapicais de molares inferiores. Base da mandíbula Descrição anatômica A base da mandíbula é o limite inferior da mandíbula e é constituída de osso cortical compacto. Base da mandíbula Aspecto radiográfico Apresenta-se como uma faixa radiopaca espessa na região mais inferior da mandíbula. Pode ser observada em radiografias periapicais de todos os dentes inferiores, especialmente quando o filme é introduzido muito profundamente na região de incisivos e molares. Fóvea submandibular Descrição anatômica Depressão rasa situada na face lingual da mandíbula, na região de molares, abaixo da linha milo-hióidea. Local onde se aloja a glândula submandibular. Fóvea submandibular Aspecto radiográfico A fóvea submandibular é projetada como uma área radiolúcida com padrão trabecular esparso característico da região. A imagem é mal definida mas pode ser localizada entre a linha milo-hióidea e a base da mandíbula. Pode ser observada em radiografias periapicais de molares inferiores. 45 - Após a interpretação da radiografia acima, assinale a alternativa correta para os números 1,2 e 3: a)Linha oblíqua, canal mandibular e base da mandíbula. b)Linha milo-hioidea , fóvea submandibular e base da mandíbula c)Osso alveolar, linha milo-hioidea e base da mandíbula d)Linha oblíqua, linha milo-hioidea e fóvea submandibular 46 - Na radiografia acima, os setas azul e vermelha correspondem às seguintes estruturas, respectivamente: a) Forame mandibular e linha milo-hioidea b) Forame mentual e linha oblíqua c) Forame mandibular e linha oblíqua d) Forame mentual e linha milo-hioidea bruna Realce bruna Realce 47 - Analise a radiografia acima e assinale a alternativa correta: a) O dente 38 não está próxima de nenhuma estrutura nobre b) A extração do dente 38 deverá ser cuidadosa pela sua proximidade com o canal mandibular c) A extração de um terceiro molar nunca acarreta injúrias ao nervo alveolar inferior d) A extração do dente 38 pode ser feita tranquilamente pois o dente está distante do canal mandibular e) Nenhuma das alternativas 48 – A estrtura radiopaca indicada pela seta azul na imagem acima corresponde a: a) Linha oblíqua b) Linha milo-hioidea c) Cortical inferior do canal mandibular d) Base da mandíbula 49 - Os números 1 e 2 da radiografia acima são respectivamente: a)Canal mandibular e base da mandíbula b)Linha milo-hioidea e fóvea submandibular c)Canal mandibular e fóvea submandibular d)Nenhuma das alternativas bruna Realce bruna Realce bruna Realce 50 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelos números 1 a 5? 1- 2- 3- 4- 5- 51 - Observando a imagem acima, quais as estruturas indicadas pelos números 1 a 5? 1- 2- 3- 4- 5- bruna Nota 1. linha oblíquoa 2. linha milo-hióidea 3. canal mandibular 4. base da mandíbula 5. forame mentual bruna Nota 1. linha oblíquoa 2. linha milo-hióidea 3. fóvea mandibular 4. base da mandíbula 5. canal mandibular Referências Gardner, E.; Gray, D.J.; Rahilly, R.O. Anatomia: Estudo Regional do Corpo Humano. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. Luz, H.P.; Sgrott, E.A. Anatomia da Cabeça e do Pescoço; São Paulo: Santos, 2010. Madeira, M.C. Anatomia da Face: bases anátomo-funcionais para a prática odontológica. 4ª edição. São Paulo: Editora Sarvier, 2003. Teixeira, L. M. S.; Reher, P; Reher, V.G.S. Anatomia aplicada à odontologia. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. White, S.C.; Pharoah, M.J. Radiologia oral: fundamentos e interpretação. 5ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. White, S.C.; Pharoah, M.J. Oral radiology: principlesand interpretation. 7ª edição. Saint Louis: Mosby Elsevier, 2013.