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RESUMO DE ESTUDO AO EXAME DE ACESSO AO CURSO DE MEDICINA

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RESUMO DE ESTUDO AO EXAME DE ACESSO AO CURSO DE 
MEDICINA 
 
BIOLOGIA 
 
1. ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS 
 
1.1 Histórico, importância e abrangência da Biologia 
 Jeiniere da Cruz e seu pai, Zacharias Jansen, dois holandeses fabricantes de 
Óculos. Construíram o primeiro microscopio em 1592, 
 Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723). primeiro a fazer observações 
microscópicas de materiais biológicos com apenas uma lente, 
 Robert Hooke em 1665 analisou cortes finos de cortiça obtidos da casca do 
sobreiro verificou que estes eram constituídos por pequenas cavidades poliédricas 
as quais foram denominadas células. 
 Schleiden e Schwann elaboraram a teoria celular 1838- 1839 
 Ernst Ruska e Max Knoll , construtores dos microscópio eletrónico em 1931, 
 1.2 Caracterização dos seres vivos. 
Para ser considerado um ser vivo, esses têm de apresentar certas características como: 
 Complexibilidade química 
 Níveis de organização 
 Organização celular 
 Metabolismo 
 Nutrição 
 Reacção 
 Movimento 
 Reprodução 
 Hereditariedade 
 Evolução 
 
1.2 Níveis de organização dos seres vivos 
Os seres vivos estão organizados da seguinte maneira: 
 Átomos, 
 Moléculas 
 Organelas 
 Células 
 Tecidos 
 Órgãos 
 Sistemas 
 Organismos 
 População 
 Comunidade 
 Ecossistema 
 Biosfera
 
1.4 Teorias sobre a origem e evolução dos seres vivos 
 O Criacionismo: Esta teoria defende que os seres vivos teriam surgido por obra 
divina, sem defeitos e sem necessidade de mudança. O criacionismo surgue de 
forma a agradar aqueles que não acreditavam na existência de um Deus Criador 
e não desagradar os estudiosos que não aceitam . 
 
 A Abiogênese: Ou teoria da geração espontânea os seres vivos podiam brotar a 
partir da matéria orgânica na qual os Sapos poderiam brotar dos pântanos, vermes 
brotavam das frutas. 
 
 A Biogênese: Segundo essa teoria todos os seres vivos originaram-se de outros 
seres vivos preexistentes 
 
 Teoria de Oparin-Haldane: É a teoria mais aceita hoje pelo meio cientifico para 
explicar a origem da vida. Ela diz que na atmosfera primitiva da Terra, assim 
como no Sol e em Júpiter, predominavam gases como metano, amoníaco, 
hidrogênio e vapor d’água, compostos por elementos químicos básicos, liberados 
através de erupções vulcânicas. Esses gases na atmosfera, submetidos a descargas 
elétricas e as fortes radiações ultravioletas, foram fundamentais para a formação 
de moléculas orgânicas complexas, e com frequentes chuvas foi responsavel pela 
transferência das moléculas orgânicas da atmosfera para os mares primitivos, 
dando origem aos coacervados, a primeira substância orgânica da Terra. 
Posteriormente, com surgimento de uma membrana envoltória lipoproteica e 
ácidos nucléicos inseridos em seu interior, e adquirindo a capacidade de 
reprodução, surgiu o primeiro ser vivo da face da Terra 
 
1.5 Biologia celular 
1.5.1 Composição química da célula: água, sais minerais, carboidratos, 
lipídios, proteínas, ácidos nucleicos e vitaminas 
Os componentes químicos da célula podem ser divididos em dois grandes grupos: 
“Inorgânicos e Orgânicos”. 
Componentes inorgânicos: são moléculas simples, sem carbono na sua 
constituição. Ex.: água e sais minerais. 
 Água: considerado o componente químico mais abundante da matéria viva, atua como 
solvente universal. 
 
 
Propriedades da Água 
A molécula de água é formada por dois átomos de hidrogênio (H) e um átomo de (O), e 
é representada pela fórmula H2O. A disposição dos átomos na molécula faz com que as 
cargas elétricas não sejam distribuídas de maneira uniforme, criando um polo com cargas 
positivas e negativas. Os polos positivos e negativos de diferentes moléculas se atraem, 
estabelecendo as ligações de hidrogênio (ou pontes de hidrogênio), que promovem a 
coesão entre as moléculas de água. 
Funções: 
 Solvente de líquidos corpóreos 
 Meio de transporte de íons e de moléculas 
 Regulação térmica 
 Ação lubrificante 
 Atuação nas reações de hidrolise 
 Matéria prima para realização de fotossíntese 
 
 Sais Minerais (Fé, Na, K, Ca, Nacl) 
Os sais minerais são substâncias que não podem ser produzidos por seres vivos sua 
maior parte está concentrada nos ossos. 
Funções: 
 Componentes da estrutura esquelética 
 Ativadores enzimáticos 
 Composição de moléculas orgânicas 
 Manutenção de equilíbrio osmótico 
Componentes Orgânicos: 
São moléculas que possuem carbono na sua constituição. Ex.: Carboidratos, Lipídeos, 
Proteínas, Vitaminas e Ácidos Nucleicos 
 Carboidratos: São compostos orgânicos elaborados pelos organismos autótrofos, 
como as plantas e as algas, por meio do processo denominado de fotossíntese. Já os 
organismos heterótrofos, como os animais, devem obter essas moléculas por meio da 
nutrição. 
Os carboidratos estão presentes em diversos alimentos, como frutas, legumes, pães, 
massas e doces. Essas substâncias constituem a principal fonte de energia para as 
células desempenharem suas funções, como produzir e transportar substâncias, crescer 
e se dividir 
Classificação dos Carboidratos 
Os carboidratos são classificados em três grandes grupos: Monossacarídeos, 
Oligossacarídeos e Polissacarídeos. 
 Monossacarídeos: São carboidratos simples, que não sofrem hidrólise de 
fórmula geral Cn (H2O)n, em que não varia de 3 a 7. 
Os principais representantes destes grupos : GALATOCTOSE, FRUTOSE, 
GLICOSE DESOXIRIBOLSE, PENTOSES , HEXOSES “mais inportantes” 
 
 Dissacarídeos ou Oligossacarídeos: do grego oligo “poucos” são 
carboidratos formados pela junção de duas moléculas de monossacarídeos. 
Principais representantes : SACAROSE, LACTOSE, MALTOSE 
 
 Polissacarídeos: São carboidratos constituídos por centenas ou milhares de 
monossacarídeos. Essas moléculas recebem o nome de polímeros de 
monossacarídeos. 
Principais representantes:CELULOSE,AMIDO, GLICOGÉNIO E QUITINA 
Principais Funções dos Carboidratos 
Os carboidratos desempenham dois papéis principais nos seres vivos: 
 Energético: A glicose é a principal fonte de energia para as células. As plantas 
podem armazenar glicose na forma de Amido, ao passo que os animais 
armazenam glicose na forma de Glicogênio, que fica estocado nas células 
musculares e no fígado. 
 Estrutural: alguns polissacarídeos compõem uma parte orgânica dos seres vivos: 
como a celulose, que constitui a parede das células vegetais, e a quitina, que 
compõe o exoesqueleto os artrópode 
 
 
 
 Lipídeos Do grego lipos “gordura”, são moléculas insolúveis em água e solúveis 
em solventes orgânicos (benzina, querosene álcool...). São também chamadas óleos 
ou gorduras. 
Os lipídeos podem ser classificados em: 
 
 Glicerídeos, 
 Fosfolipídios, 
 Cerídeos, 
 Esteróis 
 Carotenoides. 
 
 Glicerídeos: Podem ser de origem animal, como a gordura presente em carnes, 
manteiga e ovos, ou de origem vegetal, como os óleos vegetais, presentes no 
azeite de oliva ou no óleo de soja. Os glicerídeos de origem animal são sólidos a 
temperatura ambiente, enquanto os de origem vegetal são líquidos. 
Funções: Isolante térmico e Reserva energética. 
 Fosfolipídios: Constituem as membranas plasmáticas das células de todos os 
seres vivos. Cada molécula de fosfolipídios tem uma região hidrofílica (que tem 
afinidade com a água) e uma região hidrofóbica (sem afinidade com a água). 
 Cerídeos: São lipídios produzidos por animais e plantas. Nas plantas, de forma 
geral, as ceras têm função impermeabilizante. São produzidas e depositadas na 
superfície das folhas ou dos frutos para diminuir a perda de água. 
Funções: Contribuem para defesa da planta contra a desidratação 
 Esteroides: Formam um conjunto de substâncias muito variadas. Um exemplo é 
o colesterol, lipídio presente em alimentos de origem animal, como carne, leite e 
ovos, que faz parte da composição das membranas celulares dos animais. Os 
hormôniossexuais, como estrógeno (nas fêmeas) e a testosterona (nos machos) 
também são exemplos de esteroides. 
Funções: Atuam como precursores de hormônios sexuais (progesterona e testosterona). 
 Carotenoides: São pigmentos avermelhados e alaranjados produzidos por 
seres autótrofos que participam do processo de fotossíntese. 
 
 
Principais Funções dos Lipídios 
Entre as principais funções dos lipídios, destacam-se: 
 Reserva energética, 
 Isolante térmico, 
 Estrutural e reguladora. 
 
 Proteínas 
São compostos orgânicos complexos, formado por carbono, hidrogênio, oxigênio e 
nitrogênio. Suas unidades básicas são os Aminoácidos, que se ligam em cadeias, os 
polipeptídios. 
Os aminoácidos produzidos por um organismo são chamados de aminoácidos 
naturais. Aqueles obtidos por meio da dieta são denominados aminoácidos essenciais. 
São conhecidos cerca de vinte aminoácidos que rotineiramente participam da estrutura 
das proteínas. Ex.: Glicina, Valina, Serina, Isoleucina, Cisteina, Leucina, Ácido 
Glutâmico 
Para formar as proteínas, os aminoácidos combinam-se por meio de ligações 
químicas denominadas ligações peptídicas. 
Principais Funções das Proteínas 
 Estrutural 
 Enzimática 
 Transporte 
 Defesa 
 
 Ácidos Nucleicos 
Os ácidos nucleicos são moléculas orgânicas responsavel pelo armazenamento e 
à transmissão das informações hereditárias ao longo das gerações. 
Há dois tipos de ácidos nucleicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA 
(ácido ribonucleico). Tanto o DNA quanto RNA são formados por nucleotídeos. 
 
 
Ácidos Nucleicos são formados por: 
 Grupo fosfato 
 Caboidrato (pentose) 
 Base nitrogenada 
As bases nitrogenadas podem ser divididas em dois grupos: purinas e pirimidinas 
DNA: Timina, Adenina, Citosina e Guanina. ( purinas) 
RNA: Uracila, Adenina, Citosina e Guanina. (Pirimidinicas) 
 
Diferênça de DNA-RNA 
 
 
Síntese proteica 
Transcrição: compreende ao processo de transferência de DNA para o RNA. 
Tradução: o RNA orienta a síntese protéica, indicando não apenas os tipos de 
aminoácidos que serão utilizados, mas também a posição que eles deverão ocupar na 
molécula protéica produzida. 
 
DUPLICAÇÃO DO DNA 
A duplicação acontece antes de uma divisão celular a enzima DNA-polimerase: 
responsável pela quebra das pontes de hidrogênio do DNA, separando-o em dois. Cada 
molécula inicial do DNA, forma duas novas moléculas 
TRANSCRIÇÃO DO RNA 
A transcrição inicia com a abertura da fita de DNA. A RNA polimerase vai 
encaixar o nucleotídeo complementar aos da fita molde 
RNA: existem 3 tipos: 
RNAm (mensageiro): Possui uma sequência de bases que codifica uma proteína. É o 
único RNA que será traduzido. 
RNAr (ribossomal): faz parte da síntese de proteína. 
RNAt (transportador): transporta os aminoácidos até o ribossomo. 
 
 Vitaminas: substâncias orgânicas de natureza química heterógena. Atuam como 
coenzimas. Não possui função estrutural, nem energética. 
Tipos de vitaminas: 
- lipossolúveis (A, D, E, K) 
- hidrossolúveis (C e complexo B) 
 
 1.5.2.1 Metabolismo energético: respiração celular e fermentação; 
fotossíntese e quimiossíntese. 
 Respiração: do ponto de vista intracelular, a palavra respiração é empregada em todo 
processo de síntese de ATP que envolve a cadeia respiratória. 
 
Respiração Anaeróbicas: A extração de energia de compostos orgânicos ocorre sem a 
utilização de O2. O aceptor final de hidrogênio não é oxigênio, mas outra substância, 
como sulfato/nitrato/carbonato. Exemplos – bactérias desnitrificantes: 
C6H12O6 + 4NO3 →6O2+ 6H2O + 2N2 
Processos anaeróbicos de obtenção de energia 
Fermentação alcoólica: realizada por levedos, algumas bactérias e algumas plantas. 
Trata-se da base do processo de fabricação de bebidas alcoólicas, pães e combustíveis. 
C6H12O6 2C2H5OH + 2CO2 + 2ATPs 
 
 
 
Fermentação lática: Não há formação de CO2 é realizada por microrganismos (algumas 
bactérias, fungos e protozoários). Tais como as bactérias do gênero lactobacilos 
(fabricação de queijos/coalhadas/iogurte/queijos) 
C6H12O6 2C3H6O3 + 2ATP 
Respiração Aeróbicas: Realizadas por muitos procariontes, protistas, fungos e por 
plantas e animais. 
Etapas da respiração: 
 Glicólise 
 Formação de acetil-CoA 
 Ciclo de Krebs 
 Cadeia respiratória 
 Fosforilação oxidativa 
Por meio destas 5 etapas, a glicose é desmontada gradativamente e forma substâncias 
relativamente simples: CO2 e H2O. 
C6H12O6 + 6O2 →6CO2+ 6H2O + energia 
 
 
 Fotossíntese: é um processo realizado por seres clorofilados e consiste na 
formação da molécula orgânica glicose, unindo gás carbônico, água e luz. 
Etapas da fotossíntese 
 
 Fotoquímica: Ocorre nos tilacoídes do cloroplasto. 
 Fosforilação: Produção de ATP dependente da presença de luz. 
 Fotólise da H2O: Quebra de moléculas de água na presença de luz - geração de 
oxigênio; 
 
Equação geral da fotossintese 
 
6CO2 + 12H2O→ C6H12O6+ 6O2+ 6H2O 
 
 
Fatores limitantes da fotossíntese 
 Luz: 
 Disponibilidade de água: 
 Poluentes atmosféricos: 
 Co2 
 Temperatura 
 
 
 QUIMIOSSÍNTESE 
É um processo em que a energia utilizada na formação de composto organico provem da 
oxidação de substancias inorganica diversas. As substancia oxidadas são diferentes para os 
diferentes tipos de bacterias quimiossintetizantes. 
 
 
1.5.3 Divisão celular: ciclo celular, mitose e meiose. 
Ciclo Celular 
O ciclo celular compreende toda a vida da célula. Nele podemos distinguir o período em 
que a célula não está se dividindo interfase, e o período de divisão celular (mitose e 
meiose). 
 Interfase: é o período do ciclo celular em que a célula não está se dividindo e no 
qual ocorre a duplicação do material genético celular. 
 Período G1: É a fase que antecede a duplicação do material genético da célula; 
  Período S: É a fase em que ocorre a duplicação do material genético da célula; 
 Período G2: É a fase após a duplicação do material genético celular. 
 
Período de Divisão Celular 
 Mitose: É um processo pelo qual a celula mãe da orgem a célula filha idêntica a 
célula-mãe. Cada célula filha contém exatamente o mesmo número de 
cromossomos da célula mãe. Este processo constitui a base de alguns processos 
de reprodução assexuada, como: bipartição, cissiparidade e o brotamento. 
 
Fases da divisão celular na mitose 
 Prófase 
Ocorrem aqui os seguintes eventos: 
1. Os centríolos, já duplicados, afastam-se, atingindo os pólos da célula. Entre os 
centríolos que se afastam, formam-se as fibras de fuso mitótico. 
2. O nucléolo fica cada vez menos visível e acaba se desintegrando, sendo seu material 
(RNA ribossômico), distribuído pela célula. 
3. O núcleo aumenta de volume, por fim a membrana nuclear se desorganiza 
4. Durante todos os eventos anteriores, os cromossomos, já duplicados, sofrem um 
processo de espiralação crescente. As cromátides ficam visíveis. Por fim, os 
cromossomos predem-se as fibras do fuso pelo centrômero. 
 
 Metáfase: Os cromossomas atingem seu grau máximo de condesação e colocam-se 
no plano equatorial. 
 Anáfase : As fibras do fuso encurtam, os cromossomos migram cada um para um 
pólo da célula 
 Telófase : Cada conjunto cromossômico atinge um dos pólos. Os cromossomas 
descondensam-se, e duas novas carioteca são reconstituidas a partir das 
membranas do retículo endoplasmático. 
 
 
 
 
 Meiose 
A meiose é um processo em que uma célula diplóide dá origem a quatro células 
haplóides. Pode se chamar divisão reducional - ocorre na formação de gametas 
Etapas da meiose: 
 Prófase I - Os cromossomos condensam-se e os homólogos se juntam formando tétrades; 
a carioteca e os nucléolos se desintegram; os centríolos duplicam e dirigem-se para os 
pólos da célula; forma-se o fuso de divisão. 
Subdivide-se em cinco períodos: 
 Leptóteno - Os cromossomos condensam-se e tornam-se visíveis. 
 Zigóteno - Oscromossomos homólogos juntam-se aos pares. 
 Paquíteno - Os cromossomos tornam-se mais curtos e espessos, formando 
tétrades. 
 Diplóteno - Os cromossomos homólogos iniciam a separação; podem ser 
observados os quiasmas, que evidenciam trocas de pedaços entre os homólogos, 
processo conhecido como permuta ou crossing-over. 
Diacinese - Os cromossomos migram para o equador da célula. 
Metáfase I - As tétrades se distribuem-se no equador da célula. 
Anáfase I - Os cromossomos homólogos separam-se e migram para os pólos da célula. 
Telófase I - O citoplasma se divide e formam-se duas células-filhas com o mesmo número 
de cromossomos cada uma. 
Intercinese - Curto intervalo entre as duas etapas da divisão 
 Prófase II - Os centríolos se dividem e formam-se novos fusos de divisão nas duas 
células-filhas. 
 Metáfase II - Os cromossomos dispõem-se no equador das células. 
 Anáfase II - Os centrômeros dividem-se, as cromátides-irmãs se separam migrando 
para os pólos das células. 
 Telófase II - O citoplasma se divide e os núcleos reconstituem-se nas quatro células-
filhas. 
 
2. BIOLOGIA DOS ORGANISMOS 
2.1 Diversidade dos seres vivos: regras de nomenclatura e classificação 
 
Regras nomenclatura dos seres vivos são 
a) Os nomes devem ser escritos em latim 
b) Escritos em itálico quando impresso e grifado quando manuscrito; 
c) Deve ser uninominal para gênero, binominal para espécie e trinominal para 
subespécie; 
d) O gênero deve ser grafado em maiúsculas e a espécie e a subespécie em letras 
minúsculas; 
e) Coloca-se o nome do autor sem qualquer pontuação, acompanhado por uma vírgula e 
o nome a qual foi publicado pela primeira vez 
f) Sufixo idae para designar família em zoologia e aceae, em botânica; 
g) O nome dado em primeiro lugar deve ter prioridade em relação aos outros 
Classificação dos seres vivos: Obedece uma hierarquia 
1. Reino 
2. Filo 
3. Classe 
4. Ordem 
5. Família 
6. Gênero 
7. Espécie 
2.2 Caracterização dos vírus 
Principais Características dos Vírus 
1. São agentes infecciosos; 
2. Possuem DNA ou RNA; 
3. São parasitas intracelulares obrigatórios; 
4. Passam por filtros que retêm bactérias; 
5. Dimensões, em geral, de 20 a 1000 nm; 
6. Não são visualizados ao Microscópio de Luz; 
7. Não são isolados “in vitro” pela técnicas de cultura habituais; 
8. Não possuem metabolismo próprio; 
9. Não possuem enzimas relacionadas a síntese de proteínas ou de energia 
 
Etapas da Replicação dos Vírus 
 Adsorção 
 Penetração 
 Descapsidação 
 Transcrição 
 Tradução 
 Replicação 
 Maturação 
 Liberação 
 
 2.3 Caracterização dos reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae, Animália 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2.3.1 Doenças bacterianas, fúngicas, protozoonoses, verminoses e 
viroses. 
DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS 
VÍRUS DA INFLUENZA 
pertence à família Ortomixiviridae. São vírus RNA de hélice única, que se subdividem 
em três tipos distintos: A, B e C. Os tipos A, responsáveis pela ocorrência da maioria das 
epidemias de gripe 
Reservatório - os seres humanos, suínos, equinos, focas e as aves. 
Modo de transmissão - O modo mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), 
por meio de pequenas gotículas de aerossol expelidas pelo indivíduo infectado com o 
vírus (ao falar, tossir e espirrar) às pessoas suscetíveis. 
 
Período de incubação - Varia de 1 a 7 dias, sendo mais comum entre 1 a 4 dias 
HIV 
Agente etiológico - HIV-1 e HIV-2, retrovírus da família Lentiviridae. 
Reservatório - O homem. 
Modo de transmissão - O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção 
vaginal); pelo sangue (via parenteral e vertical); e pelo leite materno. 
Período de incubação - Compreendido entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de 
sinais e sintomas da fase aguda, podendo variar de 5 a 30 dias 
DENGUE 
Agente etiológico - O vírus da Dengue (RNA). Arbovírus do gênero Flavivirus, 
pertencente à família Flaviviridae, com quatro sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, 
DENV3 e DENV4. 
Vetores hospedeiros - Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. 
Modo de transmissão - A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito Aedes. 
Período de incubação - De 3 a 15 dias; em média, de 5 a 6 dias. 
ZIKA 
Descrição: É uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais 
como Aedes aegypti, 
Modo de transmissão - O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores. 
a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, 
além da possibilidade de transmissão transfusional. 
 
 
CHIKUNGUNYA 
Modo de transmissão - O vírus é transmitido pela picada da fêmea de mosquitos 
infectados. São eles o Aedes aegypti, 
FEBRE AMARELA 
Agente etiológico - Vírus arbovírus do gênero Flavivírus e família Flaviviridae. É um 
RNA vírus. 
Vetores/reservatórios e hospedeiros - O principal vetor é o mosquito do gênero 
Haemagogus janthinomys; os hospedeiros naturais são os primatas não humanos 
(macacos). 
Período de incubação - Varia de 3 a 6 dias, após a picada do mosquito fêmea infectado. 
 
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS 
CÓLERA 
Agente etiológico - Vibrio cholerae 
Reservatório - O principal é o homem. 
Modo de transmissão - Ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou 
vômitos de doente ou portador. 
COQUELUCHE 
Descrição - Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal, que 
compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se 
caracteriza por paroxismos de tosse seca. 
Agente etiológico - Bordetella pertussis. 
Reservatório - O homem é o único reservatório natural. 
Modo de transmissão - Contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível (gotículas 
de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar) 
 
 
 
 
 
HANSENÍASE 
Descrição - Doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada pelo 
Mycobacterium leprae. 
Modo de transmissão - A principal via de eliminação dos bacilos dos pacientes 
multibacilares (virchowianos e dimorfos) é a aérea superior, sendo, também, o trato 
respiratório a mais provável via de entrada do M. leprae no corpo. 
Período de incubação - Em média, 2 a 7 anos. 
LEPTOSPIROSE 
Modo de transmissão - A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina 
de animais infectados. 
Período de incubação - De 1 a 30 dias (em média, de 5 e 14 dias). 
TUBERCULOSE 
Agente etiológico - M. tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch (BK). 
Modo de transmissão - A Tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente, 
através do ar. A fala, o espirro e, principalmente, a tosse de um doente de Tuberculose 
pulmonar bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior 
o bacilo. 
 
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS E PARASITAS 
 
DOENÇA DE CHAGAS 
Agente etiológico - Trypanosoma cruzi, protozoário flagelado da família 
Trypanosomatidae, 
Vetores - Triatomíneos hematófagos que, dependendo da espécie, podem viver em meio 
silvestre, no peridomicílio ou no intradomicílio. 
Modo de transmissão - ocorre através da pele lesada ou de mucosas do ser humano, 
durante ou logo após o repasto sanguíneo. A transmissão oral ocorre a partir da ingestão 
de alimentos contaminados. 
 
ESQUITOSSOMOSE MANSÔNICA 
Agente etiológico - Schistosoma mansoni, um helminto pertencente à classe dos 
Trematoda, família Schistosomatidae e gênero Schistosoma. 
Hospedeiro definitivo - O homem é o principal hospedeiro definitivo e nele o parasita 
apresenta a forma adulta, reproduzindo-se sexuadamente, possibilitando a eliminação dos 
ovos 
FILARÍASE OU ELEFANTÍASE 
Agente etiológico - Wuchereria bancrofti, nematódeo que vive nos vasos linfáticos dos 
indivíduos infectados 
Modo de transmissão - Pela picada dos mosquitos transmissores com larvas infectantes. 
No Brasil, o Culex quinquefasciatus é o principal transmissor.LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
Descrição - Doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoários do gênero 
Leishmania, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas. É primariamente uma 
infecção zoonótica que afeta outros animais que não o homem, o qual pode ser envolvido 
secundariamente. 
Modo de transmissão - Pela picada da fêmea de insetos flebotomíneos das diferentes 
espécies de importância médico-sanitária do gênero Lutzomyia. 
 
MALÁRIA 
Agente etiológico -:P. malariae, P. vivax e P. Falciparum e African . A Malária por 
Plasmodium ovale ocorre apenas no continente africano 
Reservatório - O homem é o único reservatório com importância epidemiológica para a 
Malária humana. 
Vetores - Mosquito pertencente à ordem Diptera, infraordem Culicomorpha, família 
Culicidae, gênero Anopheles Meigen 
Modo de transmissão - Por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada 
pelo Plasmodium 
 
3. HEREDITARIEDADE E AMBIENTE 
3.1 -Genética. Conceitos básicos 
Na genética mendeliana usamos conceitos importantes relacionados ao estado de 
determinada característica. Seguem abaixo alguns termos utilizados: 
 Heterozigoto: é usado para designar os indivíduos que carregam um par de genes 
diferentes, por exemplo, um dominante e um recessivo (Aa). 
 Homozigoto: é usado para designar indivíduos de linhagens puras, que carregam um 
par de genes iguais dominantes ou recessivos (AA ou aa). Desta maneira, um indivíduo 
AA é dito homozigoto dominante; um indivíduo Aa, heterozigoto; e um indivíduo aa, 
homozigoto recessivo. 
 Genótipo: é a constituição genética, ou a composição de genes de um organismo. 
 Fenótipo: significa literalmente "a forma que é mostrada". É o aspecto físico, exterior, 
de um caráter qualquer em estudo. 
 Dominante: refere-se a um alelo ou um fenótipo que é expresso nos homozigotos (AA) 
e heterozigotos (Aa); apenas o alelo dominante é expresso no fenótipo heterozigoto. 
 Recessivo: refere-se a um alelo ou fenótipo que é expresso apenas quando em 
homozigose; o alelo recessivo não se expressa no fenótipo heterozigoto. 
 Cariótipo :Conjunto de cromossomos de cada célula de um organismo. 
 Herança Biológica (hereditariedade) :Transmissão das informações genéticas de pais 
para filhos durante a reprodução. 
 Genes: Seguimento da molécula de DNA que contém uma instrução gênica codificada 
para a síntese de uma proteína. 
 Cromossomo: Cada um dos longos filamentos presentes no núcleo das células 
eucarióticas, constituídos basicamente por DNA e proteínas. 
 Cromossomos Homólogos :Cada membro de um par de cromossomos geneticamente 
equivalentes, presentes em uma célula diploide, apresentando a mesma sequência de 
lócus gênico. 
 Lócus Gênico: Posição ocupada por um gene no cromossomo. 
 Segregação dos Alelos :Separação dos alelos de cada gene que ocorre com a separação 
dos cromossomos homólogos durante a meiose. 
 Codominância: Propriedade do alelo de um gene expressar-se sem encobrir ou mesmo 
mesclar sua expressão com a de seu outro alelo, em indivíduos heterozigóticos. 
  Interação Gênica : Ação combinada de dois ou mais genes na produção de uma mesma 
característica. 
 Herança Quantitativa (Poligênica): Tipo de herança biológica em que uma 
característica é codificada por dois ou mais genes, cujos alelos exercem efeitos 
cumulativos sobre a intensidade da característica (peso, altura, pigmentação da pele). 
 
3.1.1- Bases da hereditariedade 
A hereditariedade é um fenômeno que representa a condição de semelhança existente 
entre ascendentes (geração parental) e descendentes (geração filial), através da contínua 
transferência de instruções em forma de código (as bases nitrogenadas), inscritas no 
material genético (molécula de ácido desoxirribonucleico), orientando a formação, 
desenvolvimento e manutenção de um ser vivo. 
A hereditariedade se expressa: 
A partir do conjunto de as características contidas no núcleo das células 
gaméticas, fusionado durante a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide). 
Os cromossomos são filamentos compactados e enovelados compostos de 
moléculas de DNA associadas a proteínas, onde estão instruções para o funcionamento 
da cada célula e as informações hereditárias 
Tipos de Cromossomos 
Nas diversas espécies de seres vivos, há três sistemas principais de determinação sexual 
cromossômica: XY, ZW e X0. 
 Sistema XY: Ocorre em todos os mamíferos, em alguns insetos e plantas com sementes. 
 Sistema X0: Ocorre em alguns insetos, como os gafanhotos. 
 Sistema Zw: Ocorre nas aves, em diversas espécies de répteis, em algumas espécies de 
peixes e em algumas espécies de insetos. 
 
3.1.2 - Leis mendelianas 
Lei de Mendel diz: 
 Cada planta possui dois fatores (alelos), um recebido do pai e outro da mãe, que 
determinam o aparecimento de uma característica. 
 Quando um organismo tem dois alelos diferentes para a mesma característica, ou 
seja, é um híbrido, apenas o dominante se manifesta. 
 Nos gametas, cada alelo aparece em dose simples, ou seja, no momento da 
produção dos gametas, os alelos para a mesmas características são separados de 
forma independente. 
 
 
 
 
4 - ELEMENTOS BÁSICOS DE BIOLOGIA DO 
AMBIENTE (ECOLOGIA): 
4.2- Relações ecológicas intraespecíficas e interespecíficas 
 Relações Intraespecíficas Harmônicas 
Colônias: Trata-se de associações entre indivíduos da mesma espécie, unidos 
anatomicamente. Pode haver ou não divisão de trabalho. Ex.: corais e bactérias. 
Sociedades:. As sociedades são formadas pela união permanente entre indivíduos de uma 
mesma espécie, havendo divisão de trabalho. É o caso dos insetos sociais (abelhas, cupins 
e formigas) 
 Relações Intraespecíficas Desarmônicas 
Competição Intraespecífica: Relação na qual indivíduo da mesma espécie disputam 
recursos oferecidos pelo ecossistema (água, alimento, espaço ou luz). A competição 
ocorre quando os indivíduos têm nichos ecológicos semelhantes ou idênticos 
Canibalismo: Ocorre quando um indivíduo mata outro da mesma espécie para se 
alimentar. É verificado, por exemplo, quando uma galinha, com carência de proteínas, 
devora seus filhotes. 
 Relações Interespecíficas Harmônicas 
Inquilinismo: Nesse tipo de relação, um dos “sócios” é favorecido, sendo que o outro 
não sofre prejuízos. A espécie favorecida ganha abrigo ou suporte da outra espécie. 
Comensalismo: há bastante semelhança entre essa relação e a anterior, pois nos dois 
casos há favorecimento de uma das espécies. Porém, no comensalismo a relação é, 
sobretudo alimentar. Exemplos: tubarão e rêmora , leões e hienas entre outro. 
Protocooperação: na protocooperação, embora os participantes se beneficiem, eles 
podem viver de modo independente, sem a necessidade de se unir. 
Mutualismo: O mutualismo é uma relação interespecífica em que os participantes se 
beneficiam e mantêm relação de dependência. Às vezes, essa relação é extremamente 
íntima, como acontece com os liquens. Estes representam uma associação de fungos e 
algas tão dependente funcionalmente e tão integrada morfologicamente que são 
considerados juntos um outro tipo de organismo. 
 Relações Interespecíficas Desarmônicas 
Antibiose (amensalismo) A antibiose é o fenômeno no qual uma espécie impede o 
crescimento de outra. É o que se vê quando raízes de certas plantas, como eucaliptos, 
secretam substâncias tóxicas que eliminam muitos vegetais à sua volta. 
Predatismo: no predatismo, uma das espécies (a predadora) captura e mata a outra (a 
presa), para alimentar-se. Todos os carnívoros podem ser tomados como exemplos: leão, 
lobo, tigre, onça e outros. 
 Parasitismo: Parasitismo é uma relação desarmônica entre seres de espécies diferentes, 
em que um deles, denominado parasita, vive no corpo do outro, denominado hospedeiro, 
do qual retira alimentos. 
4.3- Fluxo de energia nos ecossistemas 
Fluxo de Matéria e Energia 
 A luz solar representaa fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não 
conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia 
química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os 
componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou 
decompositores, são feita através de um processo denominado fotossíntese. 
Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microrganismos - é o 
único processo de entrada de energia em um ecossistema. 
Na cadeia alimentar, o fluxo de energia que perpassa por todos os elos que formam 
os níveis tróficos é sempre unidirecional. À medida que a energia flui pelos níveis tróficos 
da cadeia, parte dela é perdida sob a forma de calor, devido ao processo de respiração. 
A respiração oxida principalmente os carboidratos e lipídios, transferindo energia 
para a realização de todas as funções biológicas necessárias à manutenção da vida, como 
a divisão celular e a reprodução. Por isso, a quantidade de energia disponível vai 
diminuindo à medida que é transferida pelos diversos níveis da cadeia ou da teia trófica. 
A energia perdida em cada nível trófico é de aproximadamente 90% da energia recebida, 
restando apenas 10% para o nível trófico seguinte. De modo geral, quanto menos energia 
se perder, mais eficiente será o ecossistema. Essa eficiência determina a sua produtividade

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