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Escola Secundária São Gabriel 
Nome: Lewina Theila Sambo 
Turma: B 
Disciplina: Biologia 
Tema: Filo Chordata: Anfíbios e Répteis
Professor(a): Ana Teresa
Matola, Maio de 2021
Contents
Introdução	3
Filo Chordata ou Cordados	4
Classe Amphibia - Anfíbios	6
Características Gerais dos Anfíbios	6
Classificação dos Anfíbios	7
Ordem Gymnophiona	7
Ordem Urodela ( caudata)	8
Ordem Anura	9
Classe Reptilia- Répteis	11
Características Gerais dos Répteis	11
Classificação dos Répteis	12
Ordem Testudines	12
Ordem Squamata	13
Ordem Sphenodonta	17
Ordem crocodilia	18
Conclusão:	20
Bibliografia	21
Introdução
No âmbito da disciplina de Biologia, realizou-se este trabalho que abordará conceitos a cerca do Filo Chordata mas em específico as classes Amphibia e Reptilia (Anfíbios e Répteis).
Esses são organismos do Reino Animal, mas pertecem ao subreino ematozoa, sendo eles celomados deutorostómicos, apresentam uma grande diversidade. Foram animais que conquistaram o meio terrestre, e com este trabalho veremos as características que possibilitaram a adaptação desses seres vivos ao meio terrestre.
Tem-se por objectivo, clarificar alguns conceitos relativos a esse filo, e com isso melhor compreensão por parte do aluno e professor(a). 
O trabalho está organizado em 2 partes. Na 1 parte será abordado de uma forma muito breve alguns conceitos relacionados ao Filo Chordata, e a 2 parte que abordará concretamente as Classes do Anfíbios e Répteis.
Deste modo, a realização deste trabalho enriquecerá conhecimentos a cerca deste tema, e com isso melhor ampreensão do mesmo por parte dos 
Filo Chordata ou Cordados
Os cordados são animais pertencentes ao filo Chordata. Nesse filo estão inclusos os animais vertebrados que possuem algumas características como: corpo segmentado, circulação fechada, coração ventral, simetria bilateral, sistema digestivo completo, endoesqueleto, dentre outras. Os cordados também apresentam particularidades no seu desenvolvimento embrionário, como a notocorda, o sistema nervoso dorsal, as fendas branquiais e a cauda.	
1. Notocorda: pelo menos na fase embrionária, estrutura derivada do mesoderma e que corresponde a um bastonete maciço, flexível, situado na linha mediana dorsal do corpo. 
Nos vertebrados se forma na fase embriónaria sendo substituída, no adulto, pela coluna vertebral.
2. Tubo nervoso dorsal(tubo neural): origina-se da ectoderme e acompanha dorsalmente a notocorda. Dele saem fibras nervosas que inervam os órgãos internos e a mosculatura. 
3. Fendas branquiais na farínge (fendas faríngeas): pelo menos na fase embrionária, o tubo digestivo, de origem endodérmica, apresenta na região da faringe muitos pares de fendas persistem nos adultos de protocordados e peixes, associados as brânquias nos peixes com função respiratória.
4. Cauda: estrutura com posição posterior em relação ao ânus.
5. Coração com posição ventral.
São conhecidas até hoje 45mil espécies de animais cordados. Eles se contram divididos em três subfilos: Cephalochordata (cefalocordados), Urochordata (urocordados) e Vertebrata ou Craniata (vertebrados). Os animais pertencentes aos subfilos Cephalochordata e Urochordata são cordados mais simples , desprovidos de crânio e coluna vertebral e muito conhecidos como protocordados ou cordados invertebrados. Já os animais que representam o subfilo vertebrata são doptados de crânio e coluna vertebral, e eles abrangem 98% de todos os cordados. O crânio encontrado nos vertebrados pode ser de natureza óssea ou cartilaginosa e se localiza na cabeça com função de proteger o encéfalo. A coluna vertebral se localliza na região dorsal do corpo do animal e é composta pelas vértebras.
Protocorados
Cefalocordados: Compreedem 30 espécies, são marinhos – águas quentes e rasas, são pequenos (3 a 7cm), corpo comprimido lateralmente, com desenvolvimento directo. Tem Notocorda presistnte no adulto, a suas fendas faríngeas são usados para alimentação (filtradores) e trocas gasosas. A sua reprodução e sexuada (dióicos)
Vertebrados
Os vertebrados constituem o maior grupo de cordados.
Nas várias classes desse subfilo são marcantes as adaptações- vida áquatica, transição para o meio terrestre, adaptação a ambientes extremamente áridos e para o vôo.
	P
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I
X
E
S
	Classes
	Características
	
	Super-classe 
 Agnata
(ciclostomados)
	Corpo alongado; boca circular e sugadora com dentes córneos raspadores. Presença de nadadeiras ímpares apenas. Muitos são parasitas de peixe. Ex: Lampréiras e feiticeiras (peixes-bruxa)
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T
O
M
D
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	Classe Condrictes
	Esqueleto cartilaginoso; corpo coberto por escamas de origem dermo-epidérmica (dentículos dérmicos). Restos de notocorda no adulto, entre as vértebras. Presença de nadadeiras ímpares e pares. Boca ventral e transversal. Ex: tubarão, arraias.
	
	
	Osteictes
	Esqueleto osséo; corpo coberto por escamas de origem derminca. Restos de notocorda no adulto , entre as vértebras . Nadadeiras ímpares e pares : lobadas carnosas (classe Sarcopterígea) ou Sustentadas por ralos (classe Actinopterígea). Boca anterior. Presença de bexiga natatória. Ex: peixe-espada, cavalo-marrinho.
	T
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	Anfibios 
	Primeiros a ocuparem o ambiente terrestre. Não poossuem estruturas que permitam total adaptação ao ambiente terrestres. Ex: sapos,rãs, salamandras.
	
	
	Répteis 
	Total adaptação ao ambiente terrestre. Pele seca e queratinizada, impermeável e com camada córnea espessa; sem glândulas, com escamas ou placas ósseas. Ex: Cobras, lagartos, tartarugas.
	
	
	Aves
	Primeiros animais endotérmicos ou homeotérmicos. Pele seca e recoberta por penas. Possuem bicos. Membros anteriores transformados em asas. Apresentam adaptações para o vôo. Ovíparos. Ex: Passarinho, avestruz, pinguins,ect.
	
	
	Mamíferos
	Possuem glândulas mamárias, pele recoberta por pelos e com glândulas anexas(sebáceas e susoríparas)
Classe Amphibia - Anfíbios
Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a habitar o meio terrestre. Eles evoluiram há cerca de 300 milhões de anos e, em termos evolutivos, situam-se entre os peixes e os répteis.
Uma série de mudanças estruturais e fisiológicas no organismo dos anfíbios permitiu que eles realizassem a transição do meio aquático para o meio terrestre. Entre elas, é possivel citar o desenvolvimento e a adaptação dos pulmões - para respirar o ar - , adaptações na epiderme – para permitir a exposição ao ar - , e o desenvolvimento da coluna vertebral e da musculatura – para permitir a sustentação do corpo fora do ambiente aquático.
Porém, a conquista do meio terrestre não foi definitiva. Isso porque os anfíbios, mesmo os que habitam ambientes terrestres dependem do meio aquático ao menos para sua reprodução.
Seus ovos não apresentam uma casca protetora nem anexos embrionários (estruturas relacionadas á adaptação ao meio terrestre), por isso precisam ser mantidos constantemente húmidos. As formas jovens se desenvolvem na água e dela dependem para a respiração branquial (feita por meio de guelras ou brânquias).
Características Gerais dos Anfíbios
Os anfíbios são vertebrados tetrápodes (de quarto pés) que pertecem à classe Amphibia. O nome vem do grego Amphibios ( amphi,duas, e bios, vida), uma referência à presença de duas fases de vida desses animais: uma fase larval aquática e a fase adulta, que pode ser terrestre.
Já foram descritas mais de 6 000 espécies de anfíbios, que são divididas em três ordens Gymnophiona, Urodela e Anura. 
Os anfíbios adultos apresentam uma epiderme muito fina, sem escamas, rica em vasos sanguíneos e com glândulas muscosas que mantêm a pele sempre lubrificada. Essas características permitem a realização da respiração cutânea, ou seja troca de gases realizada através da superfície da pele.
A maioria dos anfíbios possui glândulas produtoras de secreções venenosas na epiderme. O veneno é liberdo quando o animal é ameaçado por algum predador, representando uma forma de defesa contra a predação.
Os Anfíbios são animais ectotérmicos, ou seja,que dependem de uma fonte de calor externa para manter a temperatura do seus corpos. 
A respiração pode ser branquial, cutânea ou pulmonar. Também pode ocorrer a combinação de mais de um tipo de respiração em mesmo espécime.
Classificação dos Anfíbios
Ordem Gymnophiona 
As Cecílias, que pertencem à ordem Gymnophiona ( do grego gyrnos, nu +ophioneos, em forma de cobra), constituem o menos grupo conhecido de anfíbios existentes, isso porque vivem apenas nos trópicos e levam uma vida subterrânea, cavando burracos em solos húmidos à procura de pequenos invertebrados, dos quais se alimentam . Cerca de 200 espécies são conhecidas. Todas têm corpo alongado, sem patas ou membros.
Olhando rapidamente, uma cecília pode ser confundida com uma minhoca. Elas são aproximadamente do mesmo tamanho e as dobras anulares da pele dão uma aparência segmentar. No entanto, a cabeça das cecílias tem pequenas mandíbulas, narinas e um par de olhos vestigiais, parcialmente escondidos sob a pele.
O principal órgão sensitivo é um par de tentátuculos protráteis que se situa em uma concavidade entre cada narina e olho. A aberura cloacal não é exatamente na extremidade do corpo, de forma que existe uma cauda curta.
Pequenas escamas dérmicas estão encaixadas na pele.
A fecundação é interna, o que não é comum entre os anfíbios. A cloaca do macho é eversível e pode formar um órgão semelhante a um pénis. A maioria das espécies é ovípara e os ovos desenvolvem-se directamente em miniaturas de adultos; em outras, ocorre a eclosão de larvas que se desenvolvem próximo à água. Poucas espécies são vivíparas, mas não têm placenta.
Figura: Cicília(cobra-cega)
Ordem Urodela ( caudata)
Os urodelos constituem uma ordem de anfíbios caudados, que compreende as Salamandras e os tritões, com cerca de 515 espécies.
Em muitos aspectos as salamandras estão mais próximas dos anfíbios ancestrais do que as rãs e as cecílias. As salamandras verdadeiras da ordem caudata ( do latim cauda, cauda) são encontradas embaixo de pedras e tronco em florestas húmidas e algumas são aquáticas, ocorrem, principalmente, em regiões temperadas do mundo.
Anatomicamente e fisiologicamente, assemelham-se aos outros anfíbios, mas algumas espécies apresentam características de desenvolvimento e ciclos biológicos incomuns. 
Reproduzem-se na água e as suas larvas são aquáticas. Elas diferem das larvas das rãs e dos sapos porque mantêm as brânquias externas e dentes e outras estruturas bucais adaptadas para uma dieta carnívora do que herbívora.
A maioria dos adultos é terrestre, mas a espécie de salamandras do leste dos Estados Unidos retoma à água depois de passar por um estágio juvenil terrestre, conhecido como tritão vermelho, que apresenta uma notável coloração vermelho alaranjada. Este é um exemplo de cor apossemática ou de advertência porque está relacionada a secreções nocivas da pele. Os pássaros predadores aprendem logo a reconhcer esta cor e evitam comer o tritão vermelho.
As salamandras apresentam o corpo alogando, cauda e, geralmente quatro patas funcionais. Embora se assemelhem a lagartos, sua pele é lisa sem escamas e lustrosa. Para além disso sua pele apresenta glândulas que mantêm a humidade, sendo essencial para a respiração, já que algumas espécies apresentam respiração tegumentar. 
Algumas espécies, entretanto, apresentam respiração pulmonar. Assim , como os demais anfíbios, são ectotérmicos, ou seja, a temperatura do corpo depende da temepatura do ambiente.
Seu tamanho varia entre 3 cm e 30 cm, no entanto, algumas espécies encontradas na China e no Japão podem até ultrapassar 1 m de comprimento. Há terrestres e outras aquáticas, no entanto, durante a fase larval, todas as espécies são aquáticas.
Algumas espécies vivem em cavernas, sendo a temperatura e humidade constantes, factores que favorecem para que essas espécies lá habitassem.
A fecundação é, principalmente, interna, e a postura dos ovos varia entre as espécies, podendo ocorrer na terra ou na água. Algumas espécies, entretanto, são vivíparas. A maioria das salamandras, assim como outros anfíbios, apresenta um desenvolvimento indirecto, ou seja, passa por metamorfose. 
Na fase larval, elas apresentam brânquias externas e plumosas, que se perdem na fase adulta. No entanto, algumas apresentam pedomorfose, ou seja, apresentam as características larvais mesmo quando adultas. É o caso do axolote, que mantém essas brânquias externas mesmo quando adultos.
 A B
Figura: A- salamandra; B- Ciclo de vida da salamandra
Ordem Anura
A ordem Anura, inclui animais, conhecidos simplesmente como anuros, que são anfíbios sem cauda e possuem um esqueleto adaptado à locomoção por saltos. Como princípais representantes desse grupo, destacam-se o sapo, rãs e pererecas.
Existe uma grande diversidade de anfíbios anuros em todo o mundo, com exceção da antártida, onde não são encontrados. Estima-se que existam em média 5067 espécies diferentes, que vivem principalmente nas regiões tropicais.
Os anuros são anfíbios sem cauda ( daí o seu nome, originado grego: an= sem +oura= cauda) com quatro patas bem desenvolvidas. A reprodução desses anfíbios é sexuada com fecudação externa. Em geral, os ovos são colocados na água, porém, várias espécies que vivem nas florestas tropicais colocam ovos na água acumulada em poças ou plantas (como as bromélias) e algumas até apresentam cuidado parental, mantendo os ovos e larvas húmidos durante o seu desenvolvimento. Todos os anfíbios produzem toxinas na sua pele, porém alguns Anuros chamam atenção pela potência dessas toxinas, como as pererecas da familía Dendrobatidae. As toxinas produzidas pelos anfíbios dessa familía podem ser alucinógenas, convulsivas , neurotóxicas ou vasoconstritoras.
Os sapos possuem a pele com muitas proeminências semelhantes à verugas, com grandes glândula parotoides atrás da cabeça. Essas glândulas são as principais produtoras de toxinas da pele do sapo e secretam veneno quando pressionadas.
As rãs são animais muito ligadas ao ambiente aquático, tanto que possuem membrans interdigitais ( entre os dedos) para facilitar o nado. Algumas espécies são muito apreciadas na culinária, uma vez que não possuem musculatura muito desenvolvida nas patas traseiras.
As pererecas possuem almofadas adesivas na ponta de cada dedo que permite que elas se prendam aos galhos de uma floresta ou aos azulejos das casa de banho das nossas casas. Muitas espécies colocam seus ovos nas folhas das árvores, libertando junto uma substância pegajosa para manter a humidade dos ovos e protegê-los.
 Figura: Organismo da ordem anura
Figura: Ciclo de vida da ordem anura
Classe Reptilia- Répteis
As tartarugas, jacarés, tautaras. Anfisbenídeos, lagartos e serpentes, todos bem conhecidos, juntamente com os dinossauros e outras espécies extintas, são répteis (do latim repto,restejar) e pertencem actualmente à Classe Reptilia. Foram descritas cerca de 6 000 espécies atuais. Como um grupo, eles continuaram a migração para a terra iniciada pelos peixes crossopterígeos e pelos anfibios, e em geral adaptaram-se bem à vida terrestre.
São capazes de viver em ambientes mais secos que os anfíbios e muitos podem ser encontrados em desertos.
Alguns readaptaram-se à vida aquática, mas todos têm que depositar seus ovos na terra, a menos que sejam vivíparos, como as serpentes marinhas. Até as tartarugas marinhas deixam a água para depositar seus ovos nas praias. A distribuição dos répteis é limitada, principalmente, pela sua incapacidade de manter a temperatura corporal mais elevada do que a do ambiente. Eles não são activos no tempo frio e não são encontrados em regiões subárticas.
Características Gerais dos Répteis
O corpo dos répteis é formado por cabeça, pescoço tronco e cauda.
Eles possuem dois pares de membros locomotores, cada um com cinco dedos acabos em garras e pernas reduzidas em alguns lagartos, mas ausentes em outros, como as cobras.
Eles podem ser animais rastejantes ou nadadores, como as tartarugas marinhas que possuem patasem forma de remos.
A pele é ressecada e resistente, coberta por escamas de origem epídermica, o que a torna queratinizada e praticamente impermeável.
Porém, alguns animais, como as tartarugas, também podem apresentar placas ósseas de origem dérmica.
Os répteis são animais pocilotérmicos, ou seja, incapazes de manter a sua temperatura corporal constante. Assim, eles necessitam do calor do ambiente para regulação da tempertura corporal.
A maior parte dos répteis são ovíparos. Apenas algumas cobras e lagartos são ovovíparas.
Apresentam fecundação interna, onde o macho introduz os espermatozoides no interior do corpo da fêmea. 
O desenvolvimento do embrião ocorre dentro dos ovos, os quais são revestidos por cascas córneas ou calcárias. Essa característica protege embrião da dessecação, importante para a conquista do ambiente terrestre
O ovo apresenta os seguintes anexos embrionários: âmnio, cório, saco vitelínico e alantoide.
Quando os filhotes nascem assemelham-se aos adultos, pois o desenvolvimento é directo.
O sistema digestivo é completo. Na sua maioria são carnívoros . Algumas poucas espécies são herbívoras e onívoras.
A circulação é fechada, dupla e completa.
O coração de serpentes e tartugas apresenta dois átrios e um ventrículo incompletamente separado. Enquanto os crocodilianos apresenta dois átrios e dois ventrículos bem definidos.
Os répteis apresentam respiração pulmonar. Os pulmões apresentam alvéolos pulmonares tornando eficiente as trocas gasosas.
O órgão olfativo dos répteis lhes permite sentir o gosto e o cheiro, sendo que a maioria dos répteis é capaz de ouvir sons.
A visão não é privilegiada, mas os olhos possuem palpebras e membrana nictitante para protegê-los quando submersos. Quando estão na terra, são hidratados por glândulas lacrimais.
As serpentes apresentam a fosseta loreal , um oríficio entro o olho e a narina com função de termorecepção.
Figura: Anatomia de um réptil
Classificação dos Répteis
O grupo dos répteis vivos está actualmente dividido em quantro ordens : Chelonia ou Testudines, Squamata (escamados), Crocodilya , Rincocephalia.
Ordem Testudines
Aperecem no regitro fóssil de 200 milhões de anos atrás. As actuais apresentam poucas modificações.
Tem um corpo recoberto por casco ósseo formado por: Carapaça (porção superior) e Plastrão (porção inferior).
Apresentam bico córneo ao invés de dentes, a carapaça é fundida às vértebras e costelas.
O casco é formado por ossos de origem dérmica recoberto por escudos epidérmicos que não coincidem entre si.
O seu organismo não apresenta diafragma e carapaça dificulta a expansão do peito para a respiração, isso quer dizer que, o ar entra pela pressão negatica proporcionada pela contração dos músculos da base dos membros e das vísceras para expandir ou comprimir os pulmões e forçar a ventilação.
Órgãos dos sentindos: tem pouca recepção auditiva, mutismo (exceto sons durante o acasalamento em algumas espécies ). Sentidos para o odor, visão e percepção de cores bem aguçados. 
Têm sexos separados. São ovíparos e sem cuidado parental. 
Os ovos amnióticos deixados em ninhos no solo. Em algumas famílias, a temperatura da incubação dos ovos determina o sexo dos filhotes.
 Figura: Anatomia de uma tartaruga.
Ordem Squamata	
A ordem squamata é uma das quarto ordens de répteis. Ela reúne mais abundantes e diversificados, representados principalmente por lagartos e serpentes. Os animais dessa ordem poussem todo o corpo coberto por escamas e se subdividem em três subordens, são elas : lacertílios ou sáurias ( largatos em geral); amphisbaenídeos (cobra- de duas- cabeças ) e serpentes ou ofídios (cobras em geral).
Lacertílios
Os lacertílios são répteis escamados (ordem squamata), que pertecem à subordem Suaria. São encontrados, principalmente, na Ásia, África e América. Existem cerca de 300 espécies conhecidas de lacertílios.
Eles vivem, principalmente em regiões de matas e florestas. Porém, podem ser encontradas espécies em regiões desérticas.
São répteis de tamanho pequeno e médio ( entre 10 e 45 cm de comprimento ).
Possuem caudas longas e corpos delgados.
Possuem cores que variam de espécie para espécie.
Os lacertílios se alimentam, principalmente, de insectos. Algumas espécies comem sementes. Enquanto outras espécies de grande porte (dragão-de-komodo, por exemplo), comem ovos e carnes de animais mortos
Possuem escamas grandes na cabeça e pequenas e granulares nas costas.
Há dimorfismo sexual em grande parte das espécies. Ou seja, existem machos e fémeas com características físicas diferentes.
Exemplo: Camaleões, Lagartixas, Iguana.	
 
A B
Figuras: A- Lacertilio; B- Ciclo de vida de um Lacertilio.
Amphisbaenídeos
É o grupo menos conhecido por possuírem características consideradas estranhas como aparênciade verme, olhos pequenos e pouca visão, assim possuindo hábitos subterrâneos . São lagartos sem patas, com corpo cilínfrico e alongado, com anéis numeros. Pode-se citar como exemplo a cobra-cega e as cobras-de-duas cabeças. 
 
Figura: Cobra-cega.
Ofídios
As cobras são colocadas na subordem Serpentes ou Ophidia. A perda adicional do osso pós-orbital no assoalho dérmico do crânio deixa o osso escamoso livre. O mecanismo mandibular é excepcionalmente flexível e as cobras podem engolir presas muitas vezes maiores do que o seu próprio diâmetro. Num aspecto, as cobras têm cinco articulações mandibulares:
1. A normal ente a mandíbula quadrada e a inferior;
2. Uma entre o quadrado e os escamoso;
3. Uma entre o escamoso e a caixa craniana;
4. Uma mais ou menos da metade do comprimento da mandíbula inferior;
5. Uma no queixo, pois as duas mandíbulas inferiores não são tinida neste ponto.
Cada lado da mandíbula inferior pode ser movido independentemente quando a presa entra na boca.
Outra característica típica das cobras é a ausência das pálpebras móveis, da membrana timpânica e da cavidade do ouvido médio e das patas e cinturas. A ausência da cintura peitoral está necessariamente relacionada à deglutição de animais maiores do que o diâmetro do corpo. Existem exceções a estas generalizações; as lagartixas não apresentam pálpebras móveis, “cobras”-de-vidro (um lagarto), não apresentam patas e algumas das cobras mais primitivas, tais como os pitonídeos, têm patas vestigiais.
O corpo vermiforme das cobras, a ausência da membrana timpânica e certas alterações degenerativas nos olhos levam a crer que as cobras evoluíram a partir de um grupo primitivo de lagartos cavadores de buraxos.
A língua bifurcada, que é frequentemente projetada para fora da boca, é um órgão relacionado ao tacto e ao odor. As partículas aderem a ela, a língua retrai-se para dentro da boca e a extremidade é projectada para uma parte especializada da cavidade nasal (órgão de Jacobson), onde o odor da partícula pode ser detectado.
Embora este órgão esteja presente em muitas ordens de vertebrados terrestres, ele é particularmente bem desenvolvido nas cobras, sendo utilizado por elas seguir trilhas de presas e para reconhecimento sexual.
Poucas cobras primitivas ainda cavam buracos, mas durante sua evolução subsequente, a maioria das cobras adaptou-se a vida epígena e sofreu uma grande diversidade adaptativas. Aproximadamente 2 700 espécies ocorrem nas regiões temperadas e tropicais do mundo. Desenvolveu-se um padrão de locomoção que depende principalmente dos movimentos ondulatórios do tronco longo. Quando uma cobra move-se no relvado, por exemplo, lança o tronco para trás da cabeça e movimenta-se em sentido posterior. Quando estes movimentos encontram protuberâncias no solo, lançam-se contra eles e as resultantes destas forças impulsionam a cobra para a frente. Cobras que sobem em árvores ou arrastam-se através de solos irregulares desenvolveram outros padrões de locomoção.
As cobras são predadoras de peixe, rãs, lagartos, aves e pequenos mamíferos. Aquelas cujas presas são animais muito ativos, tais como as aves e mamíferis capazes de ferir seriamente as cobras com os seus bicos ou dentes, desenvolverammétodos de imobilização das presas . A jibóia, e muitas cobras inofensivas que se alimentam de roedores, entrelaçam suas presas rapidamente com laçadas do tronco e sufocam a presa impedido sue movimento respiratório.
Outros grupos desenvolveram glândulas de veneno associadas a dentes com sulcos ou cavidade. As víboras (cascavel e jararaca) têm um par de presas longas na frente da boca que são articuladas aos ossos da mandíbula superior e o palato, de tal forma que eles ficam dobrados contra o assoalho da boca quando ela se fecha saem automaticamente quando ela se abre. Depois de injetarem seu veneno, que causa a destruição das células sanguíneas vermelhas, elas afastam-se e aguardam a presa ficar calma antes de iniciara deglutição. As cobras corais e as najas têm presas imóveis na frente da mandíbula superior, com as quais injetam o veneno neurotóxico.
Muitas cobras vibram suas caudas quando estão em perigo. Os cocalhos são remanscentes de pela seca e córnea, que não se dividem complentamente através do alongamento da extremidade da cauda, quanda o animal sofre a muda. 
Ordem Sphenodonta
Também chamados de esfendodontes ou rinocéfalos, os animais que fazem parte dessa ordem são répteis representandos pela espécie Sphenodon punctatus, conhecida como tautara, única espécie sobrevivente dessa ordem.
O tautara é um réptil encontrado apenas na Nova Zelândia. Esses animais não são considerados lagartos por alguns motivos: não apresentam ouvido externo, possuen uma extensão de suas costelas em forma de ganchos, apresentam duas grandes aberturas localizadas em cada lado do crânio, bem atrás da cavidade ocular , além de machos não possuírem pênis.
Os tautaras possuem no alto da cabeça o olho pineal, chamado por alguns de terceiro olho. Esse olho é revestido por uma escama que se desenvolve na medida em que o animal cresce. Ele é ligado á glândula pineal, tem uma conexão nervosa junto ao cérebro e é constituído por retina e lentes, sendo capaz de acusar variações na luminosidae do ambiente.
Ativos durante a noite, os tautaras passam o dia escondidos em buracos ou tocas, sendo que, às vezes podem ser vistos aquecendo seu corpo ao sol, na entrada das tocas. Os machos são maiores e mais pesados do que as fêmeas e, assim como lagartos, são capazes de realizar autotomia caudal. 
Alimentam-se de insectos, lagartos, ovos de aves marinhas e às vezes de filhotes de tuataras.
A reprodução desses animais ocorre por justaposição de cloacas. As fêmeas colocam aproximadamente 19 ovos que eclodem de 12 a 15 meses depois, dependendo da temperatura. O filhote de taurara, ao contrário do adulto, tem maior actividade durante o dia, o que pode ser uma estratégia para se livrar os ímpetos canibalescos dos adultos.
Ordem crocodilia
Os crocodilianos constituem uma ordem de répteis que inclui os crocodilos, jacarés, aligatores e o gavial.
Os membros desta ordem têm um coração com quatro câmaras, mas ao contrário dos mamíferos o sangue oxigenado mistura-se com o sangue desoxigenado atráves de uma comunicação entre a artéria aorta e artéria pulmonar.
Os crocodilianos possuem um osso palato secundário. Este, combinado com uma válvula situada na base da língua, isola completamente o sistema respiratório da boca, permitindo a eles abrir a boca em baixo da água, sem risco de afogamento.
A cavidade intestinal é separada da cavidade peitoral, uma divisória muscular, análoga ao diafragma dos mamíferos.
O coração possui quatro câmaras separadas, mas os crocodilianos possuem uma abertuda entre os ventrículos esquerdo e direito e são capazes de enviar sangue para as regiões do corpo que mais necessitam, enquanto eles se aquecem no sol nadam.
Os crocodilianos são répteis fortes evoluídos.
Seus corpos são cobertos por uma pele muito resistente.
Nadam rápidos como peixes, mas em terra são mais lentos.
Na água só podem respirar quando as narinas estão acima do água. Mesmo debaixos da água pode engolir uma presa sem engolir água junto, porque no céu da boca tem uma espécie de válvulas que barra a passagem do que não for comida.
Dentro do grupo, as famílias destinguem-se entre si pela morfologia da cabeça e características da dentição.
Figura: Anatomia de um crocodilo
Conclusão:
No presente trabalho tratou-se dos conecitos a cerca do Filo Chordata, mas em concreto as classes dos Anfíbios e Répteis e concluí-se que os organismos desse filo em geral desenvolveram diversas capacidades que lhe permitiram adaptar ao meio terrestre, e possuem uma grande diversidade.
Compriu-se todos os objectivos que tinha sido proposto.
Este trabalho foi bastante importante para a compreensão e aprofundamento deste tema, uma vez que a realizção do mesmo, exigiu muita leitura a cerca deste tema. Além disso permitiu a aperfeiçoar competências de investigação, seleção e organização da informação.
Bibliografia
Este trabalho foi realizado com base a pesquisas feita na internet, bem como utilizou-se manuais didáticos como: Manual de Biologia 11ª Classe (Plural editores e Longman), Modulo de Biologia, Modulo da Universidade Castelo Branco : Zoologia dos vertebrados (BrasiL), Livro: Manual do vertebrados ( Jonh B. Heiser, F. Harvey Poug, Christine M Janis).
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