Buscar

TCC Fisioterapia Salesiano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNISALESIANO 
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium 
Curso de Fisioterapia 
 
 
 
 
 
Camila Cristina de Oliveira 
Thais Moraes da Costa 
 
 
 
 
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS PATOLOGIAS 
TRATADAS NO SETOR DE ORTOPEDIA NO 
CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DOM BOSCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS- SP 
2010 
 
 
CAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA 
THAIS MORAES DA COSTA 
 
 
 
 
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS PATOLOGIAS TRATADAS NO SETOR DE 
ORTOPEDIA NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DOM BOSCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Centro Universitário Católico Salesiano 
Auxilium, curso de Fisioterapia sob a 
orientação da Profª Esp. Ana Claudia de 
Souza Costa e orientação técnica da Profª 
Esp. Ana Beatriz Lima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINS-SP 
2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oliveira, Camila; Costa , Thais Moraes 
045e Estudo Epidemiológico das patologias tratadas no setor de Ortopedia 
no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco: Clínica de Reabilitação 
Física Dom Bosco/ Camila Oliveira; Thais Moraes Costa. – – Lins, 
2010. 
100p. il. 31cm. 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico 
Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em 
Fisioterapia, 2010. 
Orientadores: Ana Claudia de Souza Costa; Ana Beatriz Lima 
 
1. Fisioterapia. 2.Epidemiologia. 3. Clínica de Reabilitação Física 
Dom Bosco. I Título 
 
 CDU 615.8 
 
 
 
 
 
 
CAMILA CRISTINA DE OLIVEIRA 
THAIS MORAES DA COSTA 
 
 
 
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS PATOLOGIAS TRATADAS NO SETOR DE 
ORTOPEDIA NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DOM BOSCO 
 
 
 
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, 
para obtenção do título de Graduação em Fisioterapia. 
 
Aprovada em:___/___/___ 
 
Banca Examinadora: 
Profª Orientadora: Ana Claudia de Souza Costa 
Titulação: Especialista em Neurologia pelo Unisalesiano / Lins 
Assinatura:____________________________________________ 
 
 
1º Prof (a):_______________________________________________________ 
Titulação: _______________________________________________________ 
Assinatura: ___________________________________________ 
 
 
2º Prof (a):_______________________________________________________ 
Titulação: _______________________________________________________ 
Assinatura:____________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
A minha família 
 
 
Obrigada por tudo, não tenho palavras para descrever como foi 
importante o apoio, amor incondicional que a mim foi dado. Dedico a 
Nilce e Nelson, que em nenhum momento mediram esforços para a 
realização dos meus sonhos, que me guiaram pelos caminhos corretos, me 
ensinaram a fazer as melhores escolhas, me mostraram que a honestidade 
e o respeito são essenciais à vida, e que devemos sempre lutar pelo que 
queremos. A eles devo a pessoa que me tornei, sou extremamente feliz e 
tenho muito orgulho por chamá-los de pai e mãe. 
AMO VOCÊS! 
 
 
Ao meu noivo Michael 
 
 
Sempre serei grata pela sua paciência e compreensão diante das minhas 
dificuldades durante este tempo. Sem falar dos meus estresses, os quais 
você às vezes os transformava em motivos de risos, onde eu me refazia e 
retomava o leme. 
Obrigada por me compreender e me dar forças. Te amo! 
 
 
A minha parceira de monografia....Thais 
 
 
Obrigada por tudo, pela ajuda nos momentos mais difíceis e conturbados, 
que não me deixou nunca perder as esperanças. Só você sabe como o 
caminho foi longo, e aos trancos e barrancos, conseguimos sem deixar que 
nada nem ninguém atrapalhassem 
nossa luta. 
 
 
Aos meus amigos 
 
 
Aos amigos da faculdade, pouco tempo talvez para escrever uma história, 
mas muito para preencher mais um capítulo importante que compõe minha 
vida, a vocês em especial: Thá, Cocodecá (Ka), Mara, Dedê, Helô, Bell, 
Indião e Dezza. 
Aos amigos de perto e de longe, obrigada vocês que aliviaram minhas 
horas difíceis, me alimentando de certezas, força e alegria, em especial: 
Alan, Taty, Fer, Iza, Naty (prima). 
Camila 
 
 
Aos meus pais 
 
 
Por serem à base de tudo e em tudo. O meu sincero agradecimento e 
reconhecimento a vocês que me deram a vida e me ensinaram a vive – La 
com dignidade. Por terem se doado por inteiro na concretização desse 
sonho, muitas vezes abrindo mão dos vossos próprios sonhos. Não bastaria 
eu dizer que eu não tenho palavras pra agradecer tudo o que vocês fizeram 
por mim... Por isso de uma forma simples vou dizer tudo o que sinto por 
vocês...AMOR... 
Amo muito vocês.... 
 
 
Ao meu irmão 
 
 
Obrigado Thi por tudo que fizeste por mim nesses longos anos juntos e por 
tudo que ainda vai fazer (rs). Por estar sempre disposto a me ajudar e me 
dar forças pra continuar. Pelos conselhos, por me ouvir por tantas e tantas 
vezes, pela paciência, por fazer parte desse sonho também. 
Te amo meu Sacizinho(rs)!!! 
 
 
Aos meus familiares 
 
 
Mesmo de longe sempre me dando forças para lutar e conquistar todos os 
meus objetivos...O meu muito obrigada..... 
 
 
Danilo 
 
 
Que esteve ao meu lado em todo o tempo sendo o meu ajudador em tudo 
até mesmo na monografia...Pelas horas gastas até de 
madrugada...Prestando atenção nos mínimos detalhes da mesma...Pelo 
carinho... Paciência..Atenção e Dedicação... 
Muito Obrigada!!! 
 
 
THAIS 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus 
 
 
Por estar conosco nesses quatro anos nos permitindo vivenciar alegrias e 
tristezas, sempre nos apoiando e orientando. Palavras são incapazes de 
expressar a Deus, a gratidão que existe em nosso coração por todo o bem 
que fez e ainda fará por nós. Ele que em todos os momentos da nossa vida 
esteve a nos proteger, nos momentos de alegria e nos momentos de sufoco 
(que não foram poucos...rsrs). 
Agradecemos-te, por proporcionar todos esses anos de grandes lutas e 
vitórias, pois sem Ti nada somos, e nada podemos. 
Camila e Thais 
 
 
A orientadora Ana 
 
 
Pela calma e paciência sempre ofertada nos orientando nessa caminhada 
para que pudéssemos concluí-la. 
Nosso muito Obrigada por toda a dedicação... 
Camila e Thais 
 
 
A orientadora Bia 
 
 
Muito obrigada por toda paciência e dedicação ofertada a nós... 
Camila e Thais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A minha parceira de Monografia....Camila 
 
 
Só Deus sabe o que passamos pra chegar até aqui...O caminho 
árduo...rsrsrs...... Valeu à pena?...Sim, valeram a pena os dias de angústia, 
de cansaço, de tédio e exaustão. Valeram a pena todos os passos pelo 
caminho traçado. Cada momento vivido nessa louca correria em busca de 
um objetivo em comum....Quero que saiba que você ira pra sempre em meu 
coração e minhas lembranças... 
Parceira de todos os momentos.....De repartir as moedas, pegar o busão ou 
perdê-lo rsrs, e varias outras enrascadas. 
Te amo...Especial pra mim!!! 
Thais 
 
 
Ao pessoal da sala em Especial (Mara, Ká, Dedê, Jú, Indião, Bel, Hêlo, 
Gui e Lee) 
 
 
Há quatros anos estamos juntos, mas apenas no último ano pude conhecer 
melhor as pessoas maravilhosas que vocês são... 
Mesmo sendo pessoas tão diferentes nos completamos.... 
 
Bel sem comentários...Pessoa incrível amiga em todas as 
horas,conselheira,loucaaa em todo o tempo rsrs...Deixou saudades Amo 
você Poia... 
 
Hêlo apesar de tudo que houve no primeiro ano, obrigando você a parar o 
curso....Quero que saiba que você é uma pessoa maravilhosa, linda em 
todos os sentidos... 
Saudade Anãzinha... 
 
 
Thais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A epidemiologia tem se mostrado nos últimos anos ser de grande valia nas 
diversas áreas da saúde para caracterizar uma determinada população 
desvelando informações que permitem fazer de dados passados uma 
importante fonte para projeções futuras. É definida como oestudo da 
distribuição e dos determinantes das doenças ou condições relacionadas à 
saúde em populações especificadas. Com o avanço da fisioterapia faz-se 
necessário tal pesquisa dos pacientes assistidos por esses profissionais no 
setor de ortopedia, pois, assim se pode ter certa previsibilidade das pessoas 
que possam vir a usar deste serviço, melhorando desta forma o atendimento 
realizado pelos profissionais de fisioterapia que atuem em tal área. Com isso, a 
presente pesquisa tem como objetivo caracterizar os pacientes atendidos no 
setor da fisioterapia no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco no período de 
2006 á 2010. Para isso foram coletados dados das fichas de avaliações 
realizadas em pacientes submetidos ao tratamento da fisioterapia, por ser uma 
estratégia rápida e flexível para complementar o sistema de informações 
permanente, já existente, sendo elas: gênero e processo patológico. Foram 
observados dados de 3116 pacientes de ambos os gêneros sendo que ouve a 
prevalência do gênero feminino 55% para 45% do gênero masculino. Dentre as 
25 patologias estudadas as mulheres prevaleceram em 19 delas, sendo que 
em 2 delas, prevaleceram com 100%, que foram a Fibromialgia e a Síndrome 
do Desfiladeiro torácico. A patologia que prevaleceu sobre as demais 
estudadas foram às fraturas totalizando 878 casos, sendo, superiormente 
encontrada no gênero masculino 57% para 43% do gênero feminino. Houve 
uma igualdade na Contratura de Dupuytren sendo 50% dos casos para ambos 
os gêneros. As afecções de ordem reumatológica permaneceram em maior 
número nas mulheres e nos homens as de ordem ortopédicas. 
 
 
Palavras-chave: Epidemiologia. Ortopedia. Fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Epidemiology has been shown in recent years is of great value in various areas 
of health to characterize a given population revealing information that allows 
past data to make an important source for future projections. It is defined as the 
study of the distribution and determinants of diseases or health-related 
conditions in specified populations. With the advancement of physical therapy is 
necessary for patients in such research by these professionals in the field of 
orthopedics, because then you can have some predictability of persons who 
may use this service, thereby improving the services provided by the physical 
therapists acting in that area. Thus, this research aims to characterize the 
patients treated at the physical therapy at the Center for Physical Rehabilitation 
Don Bosco from 2006 to 2010. For this, data were collected from records of 
evaluations in patients undergoing physiotherapy treatment for being a fast and 
flexible strategy to complement the permanent information system already 
existing, namely: gender e pathological process. We observed 3116 data from 
patients of both genders being who hears the prevalence of females 55% to 
45% male. Among the 25 conditions studied women prevailed in 19 of them, 
and in two of them, prevailed with 100%, which were the Fibromyalgia and 
Thoracic Outlet Syndrome. The condition that prevailed over the other fractures 
studied were the total 878 cases, and, above found in males 57% to 43% 
female. There was an equality in Dupuytren's contracture and 50% of cases for 
both genders. The diseases of rheumatology order remained in greater 
numbers in women and men in the order of orthopedic. 
 
 
Keywords: Epidemiology. Orthopedics. Physiotherapy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1: Numero total de pacientes atendidos no período da pesquisa....... 39 
Tabela 2: Patologias relacionadas ao gênero................................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................ 13 
 
 
CAPÍTULO I – EPIDEMIOLOGIA 
1 CONCEITO.................................................................................. 16 
1.1 Metodologia da Investigação Epidemiológica.................................... 17 
1.2 Fatores Sociais.................................................................................... 18 
1.2.1 Fatores Socioeconômicos.................................................................. 18 
1.3 Variáveis Relacionadas ao Tempo.................................................... 19 
1.4 Variáveis Relacionadas ao Espaço................................................... 19 
1.5 Variáveis Relacionadas á Pessoa..................................................... 19 
1.6 Grupo Étnico...................................................................................... 20 
1.7 Idade.................................................................................................. 20 
1.8 Gênero............................................................................................... 20 
1.9 Estudo Descritivo............................................................................... 21 
1.10 Coeficientes ...................................................................................... 21 
1.11 Estudo Observacional........................................................................ 22 
1.12 Estudo Transversal............................................................................ 22 
1.13 Estudo Retrospectivo......................................................................... 22 
1.14 Levantamento de Prontuários............................................................ 23 
1.15 Incidência........................................................................................... 23 
1.16 Prevalência......................................................................................... 23 
 
 
CAPITULO II – PROCESSOS PATOLÓGICOS INERENTES A PES QUISA..24 
2 INTRODUÇÃO................................................................................... 24 
2.1 Artrite Reumatóide............................................................................. 24 
2.2 Bursite................................................................................................ 25 
2.3 Capsulite Adesiva.............................................................................. 25 
2.4 Cervicalgia......................................................................................... 25 
2.5 Cervicobraquialgia............................................................................. 26 
2.6 Contratura de Dupuytren................................................................... 26 
 
 
2.7 Dedo em gatilho................................................................................. 26 
2.8 Epicondilite Lateral............................................................................. 26 
2.9 Epicondilite Medial............................................................................. 27 
2.10 Entorse de joelho............................................................................... 27 
2.11 Entorse de tornozelo.......................................................................... 27 
2.12 Escoliose............................................................................................ 28 
2.13 Esporão de Calcanêo......................................................................... 28 
2.14 Fasceíte Plantar................................................................................. 28 
2.15 Fibromialgia........................................................................................ 29 
2.16 Fratura.............................................................................................. 29 
2.16.1 Fratura de Calcâneo.......................................................................... 29 
2.16.2 Fratura de Colles................................................................................29 
2.16.3 Fratura de Clavicula........................................................................... 30 
2.16.4 Fratura de Escafóide.......................................................................... 30 
2.16.5 Fratura de Falange............................................................................. 30 
2.16.6 Fratura de Fêmur............................................................................... 31 
2.16.7 Fratura de Mão................................................................................... 31 
2.16.8 Fratura dos Metatarsianos................................................................. 31 
2.16.9 Fratura de Olécrano........................................................................... 32 
2.16.10 Fratura da Patela............................................................................... 32 
2.16.11 Fratura proximal do Úmero................................................................ 32 
2.16.12 Fratura de Rádio e Ulna..................................................................... 33 
2.16.13 Fratura de Tíbia................................................................................. 33 
2.17 Hérnia de Disco.................................................................................. 33 
2.18 Lombalgia e Lombociatalgia.............................................................. 33 
2.19 Luxação de Cúbito............................................................................. 34 
2.19.1 Luxações interfalangeanas................................................................ 34 
2.19.2 Luxações do Joelho........................................................................... 34 
2.19.3 Luxações de Quadril.......................................................................... 35 
2.19.4 Luxações Subtalares.......................................................................... 35 
2.20 Osteoporose....................................................................................... 35 
2.21 Osteoartrite........................................................................................ 36 
2.22 Paralisia de Bell................................................................................. 36 
2.23 Síndrome do Desfiladeiro Torácico.................................................... 36 
 
 
2.24 Síndrome do Túnel do Carpo............................................................. 37 
2.25 Tendinite............................................................................................ 37 
2.26 Tenossinovite De Quervain................................................................ 37 
 
 
CAPITULO III - PESQUISA .......................................................................... 38 
3 Introdução ......................................................................................... 38 
3.1 Descrição do trabalho no local de pesquisa....................................... 38 
3.2 Apresentação dos Resultados............................................................. 39 
3.3 Discussão............................................................................................. 42 
3.4 Opinião dos profissionais..................................................................... 43 
3.5 Conclusão da pesquisa........................................................................ 44
 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ................................................................. 45 
CONCLUSÃO ............................................................................................... 46 
REFERÊNCIAS............................................................................................ 47 
APÊNDICE.................................................................................................... 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Segundo Rouquayrol; Almeida (2003) uma definição precisa do termo 
epidemiologia não é fácil: sua temática é dinâmica e seu objetivo, complexo. 
Pode-se de uma maneira simplificada, conceituá-la como: ciência que estuda o 
processo saúde-doença em coletividades humanas. 
A epidemiologia é uma maneira de aprender a fazer perguntas e a colher 
respostas que levam a novas perguntas empregadas no estudo da saúde e da 
doença das populações. É a ciência básica da medicina preventiva e 
comunitária, sendo aplicada a uma variedade de problemas. Tem como 
objetivo conhecer a história, os conceitos e as técnicas epidemiológicas, 
identificando fatores determinantes no processo saúde-doença em populações 
humanas, bem como conhecer a metodologia epidemiológica e suas 
aplicações no campo da saúde coletiva. A grande maioria dos estudos 
epidemiológicos é observacional e o não experimental refere-se á pesquisa de 
situações que ocorrem naturalmente. 
De acordo com Pereira (2007) a sistemática predominante de raciocínio, 
em epidemiologia, é a própria da lógica indutiva, mediante a qual, partindo-se 
de certo número de dados, estabelece-se uma proposição mais geral. Por 
exemplo, a partir da observação de alguns pacientes portadores de uma 
mesma doença, é possível inferir a epidemiologia desta doença. 
Sendo um campo da ciência médica preocupada com o inter-
relacionamento de vários fatores e condições que determinam a freqüência e a 
distribuição de um processo infeccioso, uma doença ou um estado fisiológico 
em uma comunidade humana, ele ocupa-se das circunstâncias em que as 
doenças ocorrem e nas quais elas tendem a florescer. 
Conforme referido por Pereira (2007) a epidemiologia tem como objetivo 
reduzir os problemas de saúde na população, representando um melhor 
conhecimento da distribuição das doenças, dos fatores que determinam esta 
distribuição e das possibilidades de êxito das intervenções destinadas a alterá-
la. 
14 
 
Por algum tempo prevaleceu à idéia de que a epidemiologia restringia-se 
ao estudo de epidemias de doenças transmissíveis. Hoje, é reconhecido que a 
epidemiologia trata de qualquer evento relacionado à saúde (ou doença) da 
população. Suas aplicações variam desde a descrição das condições de saúde 
da população, da investigação dos fatores determinantes de doenças, da 
avaliação do impacto das ações para alterar a situação de saúde até a 
avaliação da utilização dos serviços de saúde, incluindo custos de assistência. 
Os princípios da epidemiologia como área cientifica esta ligada aos 
princípios básicos da ciência: observação exata; interpretação correta; 
explicação racional; e sistematização cientifica. 
 Para Ayres (1995), a epidemiologia tornou-se o saber que mais 
metalizou os ideais revolucionários da medicina social sendo a mesma nascida 
das transformações ocorridas nas praticas de saúde. 
 Conforme referido por Pereira (2007), o corpo de conhecimentos da 
epidemiologia contem numerosos detalhes, informações e formas de 
abordagens dos problemas de saúde que são uteis para qualquer profissional 
desta área, em especial, para avaliar as diferentes situações e orientar as 
ações que se fazem necessárias. 
 Causatis Neto; Ferraz (2002) salienta que a pesquisa traz subsídios para 
analisar como a Fisioterapia está e como a mesma se reflete em relação à 
produção cientifica, ou seja, demonstra as áreas que se encontram em déficit 
de pesquisa, tipo de delineamento inespecífico para a saúde, aspectos 
humanos envolvidos, dentre outros. 
A partir de tais contextos inerentes a epidemiologia, bem como interesse 
da Fisioterapia Ortopédica em traçar um perfil que possa melhor caracterizar a 
população assistida em uma clinica Ortopédica surgiu à seguinte pergunta 
problema: Qual a importância de se estabelecer um perfil epidemiológico dos 
pacientes que são atendidos no setor de ortopedia do Centro de Reabilitação 
Física Dom Bosco? 
Em resposta a está questão, foi levantado o seguinte pressupostoque 
norteou o presente trabalho: a partir da coleta, observação, análise e 
compreensão dos dados referentes às avaliações Fisioterapêuticas executadas 
na Clinica de Ortopedia do Centro de Reabilitação Física Dom Bosco, no 
período de 2006 ao primeiro semestre de 2010, que é importante traçarmos um 
15 
 
perfil epidemiológico dos pacientes atendidos neste setor, para que os 
profissionais possam dar melhor atendimento a eles. 
Para demonstrar a veracidade deste pressuposto foi realizado o 
presente trabalho cujo principal objetivo foi: caracterizar a população em 
questão a fim de traçar um perfil epidemiológico dos pacientes atendidos nesta 
unidade de tratamento e assim contribuir para certa previsibilidade dos casos 
futuros e um melhor preparo de toda equipe, para um melhor atendimento 
oferecido aos mesmos. 
 Assim, para melhor compreensão e demonstração dos itens acima 
citados o presente trabalho fora dividido da seguinte forma: 
Capítulo l: Conceitua as características de um estudo epidemiológico. 
Capítulo ll: Demonstra sucintamente definições dos processos 
patológicos observados durante a execução desta pesquisa. 
Capítulo lll: Descreve a pesquisa realizada. 
Encerra o trabalho a discussão, proposta de intervenção, conclusões e 
apêndice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
CAPÍTULO I 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 
 
1 CONCEITO 
 
 
 A epidemiologia define-se como estudo da distribuição e dos 
determinantes das doenças em populações humanas. 
A epidemiologia estruturou-se como disciplina científica mediante o 
conceito de transmissão de agentes específicos de doenças, definindo a 
explicação da propagação das epidemias através de uma determinada 
compreensão da relação entre corpo e meio. (CAD. SAÚDE PÚBLICA, RIO DE 
JANEIRO, JUL-SET, 2000) 
 
Uma importante faceta do trabalho em epidemiologia, 
que permeia este e os demais usos, consiste em gerar 
dados quantitativos, corretos, sobre a saúde do 
conjunto da população ou de seus segmentos, seja em 
atividades de rotina, seja em investigações especiais. 
(PEREIRA, 2007, p.17). 
 
A Epidemiologia é definida como o estudo da distribuição e dos 
determinantes das doenças ou condições relacionadas à saúde em populações 
especificadas. 
Segundo Pereira (2007) a epidemiologia se refere aos estudos dos 
fatores que determinam á freqüência e a distribuição das doenças nas 
coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes 
das enfermidades, danos á saúde e eventos associados á saúde coletiva, 
propondo medidas especificas de prevenção, controle ou erradicação das 
doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações de saúde. 
O mesmo autor ainda discorre que a epidemiologia é o ramo da ciência 
da saúde que estuda, na população, a ocorrência, a distribuição e os fatores 
17 
 
determinantes dos eventos relacionados à mesma. Tais informações assim 
fornecidas pela epidemiologia podem ser utilizadas para planejar e avaliar 
estratégias de como prevenir doenças e de como manejar aqueles pacientes 
na qual a doença já se estabeleceu. 
De acordo com Leavell; Clark (1976) a epidemiologia propõe uma forma 
sistemática de descrever o que se sabe a respeito da história natural de uma 
doença e uma metodologia científica para o preenchimento de lacunas no 
conhecimento dos elementos da história natural. Trata-se ainda de uma ciência 
que estuda o processo saúde doença em coletividades humanas, analisando 
distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos á saúde e 
eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de 
prevenção controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que 
sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações da 
mesma. 
Segundo Rouquayrol; Almeida (2003) a epidemiologia é o eixo da saúde 
pública. Proporciona as bases para a avaliação das medidas de profilaxia, 
fornece pistas para o diagnóstico de doenças e enseja a verificação da 
consistência de hipóteses de causalidade. 
 
 
1.1.1 Metodologia da investigação Epidemiológica 
 
 
Segundo Leavell; Clark (1976), os princípios da epidemiologia como 
área científica estão ligados aos princípios básicos da ciência: a observação 
exata, interpretação correta, explicação racional e sistematização científica. 
 Segundo Pereira, (2007) a identificação do padrão de ocorrência de 
doenças nas populações humanas e dos fatores que influenciam (determinam, 
condicionam) tem sido reiteradamente definida como o objeto de estudo da 
epidemiologia. 
 As Hipóteses epidemiológicas (elemento indispensável de qualquer 
pesquisa científica) deverão relacionar tais fatores ou variáveis, orientando a 
forma com que os dados referentes ao agravo e seus fatores condicionantes ou 
determinantes serão associados bem como o contexto (marco teórico) em que 
18 
 
os resultados encontrados serão submetidos à comparação. Na investigação 
epidemiológica a identificação da doença (definição de caso) tem uma natureza 
ditada pela comparabilidade potencial e uma tendência à padronização, ao 
contrário da clínica que reconhece a individualidade de cada paciente. 
 
 
1.2 Fatores sociais 
 
 
O estudo em nível pré-patogênico da produção da doença em termos 
coletivos, objetivando o estabelecimento de ações de origem preventiva, deve 
considerar a doença como fluindo, originalmente, de processos sociais, 
crescendo através de relações ambientais e ecológicas desfavoráveis, 
atingindo o homem pela ação direta de agentes físicos, químicos, biológicos 
psicológicos ao se defrontarem, no indivíduo suscetível, com pré - condições 
genéticas ou somáticas desfavoráveis. (ROUQUAYROL; ALMEIDA, 2003, 
p.22) 
 Fatores que constituem esse componente podem ser agrupados 
didaticamente, para melhor compreensão, tipos gerais cujos limites não se 
pretendem que sejam claros ou finalmente definidos. 
 
 
1.2.1 Fatores socioeconômicos 
 
 
 Os grupos sociais economicamente privilegiados estão menos sujeitos á 
ação dos fatores ambientais que ensejam ou estimulam a ocorrência de certos 
tipos de doenças. 
Rouquayrol; Almeida (2003) afirma que a incidência é acintosamente 
elevada nos grupos economicamente desprivilegiados. As pessoas de baixa 
renda são percebidas como mais doentias propensas a enfermidades graves, 
permanecendo com doenças amiúdes, morrendo jovens, procriando crianças 
de baixo peso em maior proporção e a sua taxa de mortalidade é mais elevada. 
 
19 
 
1.3 Variáveis relacionadas ao tempo 
 
 
De acordo com Rouquayrol; Almeida (2003) está variável, trabalha com 
três conceitos: intervalo de tempo, intervalo cronológico e período. Intervalo de 
tempo é a quantidade de tempo transcorrido entre dois eventos sucessivos 
tomados em consideração, é mensurada em número de horas, dias, semanas, 
meses ou anos. 
O intervalo cronológico se refere a uma seqüência de alguns anos, 
especificados, no calendário oficial. O período, por denominação de ordem 
geral que se dá a partes de tempo delimitadas, marcadas cronologicamente e 
especificadas. 
 
 
1.4 Variáveis relacionadas ao espaço 
 
 
Espaço é um conceito básico em epidemiologia. Os estudos 
epidemiológicos tradicionais abordam a categoria “lugar”, que, diferenciado das 
características “tempo” e “pessoas”, constitui um dos seus principais elementos 
de análise. (CAD. SAÚDE PÚBLICA, RIO DE JANEIRO, JUL-SET, 2000). 
 Racionalmente, obedecendo a critérios gerais preestabelecidos e 
ditados pela observação, o espaço pode ser organizado e subdividido em 
lugares delimitados e perfeitamente definidos. 
 No entanto, deve-se ser levado em consideração que o espaço físico, 
apesar de poder ser racionalmente fracionado em lugares que o critério 
adotado, jamais deixará de ser uma totalidade abrangente.1.5 Variáveis relacionadas á pessoa 
 
 
 Leavell; Clark (1976) relata tais variáveis independem do tempo e do 
espaço. As variáveis são: raça, etnia, cultura, religião e nível socioeconômico. 
20 
 
Entre as variáveis utilizadas para descrever a distribuição de um evento, o 
gênero e a idade são os mais empregados. Duas razões explicam a 
preferência: a enorme variabilidade dos agraves a saúde em relação ao gênero 
e a idade, e a facilidade de obtenção de dados sobre as características, com 
alto grau de precisão. 
 
 
1.6 Grupo Étnico 
 
 
Esta designação é adotada para caracterizar qualquer grupo que 
apresente um grau de homogeneidade maior do que o existente na população 
geral seja quanto á herança biológica comum. Para fins práticos, tais grupos 
são identificados por termos descritivos que incluem raça ou grupo étnico, local 
do nascimento (dos indivíduos ou ascendentes). (LESER. W. et.al, 1997, p.70) 
 
 
1.7 Idade 
 
 
É, provavelmente, a variável mais importante a ser considerada, 
isoladamente, na epidemiologia descritiva. Por isso, é comum que, em 
tabulações de dados, seja feita a distribuição das freqüências por classes que 
abrangem uma idade ou um grupo de idades (faixa etária) de acordo com as 
peculiaridades do fenômeno estudado. (LESER. W. et.al, 1997, p.60) 
 
 
1.8 Gênero 
 
 
Durante algum tempo, os termos sexo e gênero eram utilizados 
indiscriminadamente; na literatura mais recente, entretanto, o termo sexo 
reserva-se, preferentemente, às características biológicas predeterminadas, 
relativamente invariáveis, do homem e da mulher, enquanto que gênero é 
21 
 
utilizado para assinalar as características socialmente construídas que 
constituem a definição do masculino e do feminino, em diferentes culturas. 
Segundo Rouquayrol; Almeida (2003) sob o ponto de vista 
epidemiológico, essa diversidade biológica e social, dentro das unidades das 
espécies, implicam em disparidades quanto ás exposições a riscos. 
As desproporções entre os gêneros se devem a dois fatores que agem 
em sentidos opostos: o número de nascimentos e os coeficientes de 
mortalidade que se expressam diferentemente. 
 
 
1.9 Estudo Descritivo 
 
 
 Os estudos descritivos têm por objetivo determinar a distribuição de 
doenças ou condições relacionadas á saúde, segundo o tempo, o lugar ou as 
características dos indivíduos, respondendo assim ás perguntas de: quando, 
onde e quem adoece. As investigações epidemiológicas de caráter descritivo 
examinam como a incidência ou a prevalência de uma doença ou condição 
relacionada á saúde varia de acordo com determinadas características como 
sexo, idade entre outras, informando sobre a freqüência e a distribuição de um 
evento descrevendo assim os dados colhidos na população. 
 Segundo Pereira (2007) as investigações epidemiológicas, de cunho 
descritivo, têm o objetivo de informar sobre a distribuição de um evento, na 
população, em termos quantitativos. 
 
 
1.10 Coeficientes 
 
 
Coeficientes é a relação entre o número de casos de um evento e uma 
determinada população, num dado local e época. 
Segundo Pereira (2007) os coeficientes gerais referem-se a todas as 
populações, sem divisões por subgrupos e devem ser usados com cautela, 
pois podem levar a conclusões enganosas, já que as características 
22 
 
peculiares a cada população, como sua composição etária e por gênero tem 
marcada influência sobre eles. 
 Coeficientes específicos são utilizados com finalidade de conhecer mais 
detalhadamente as situações e mesmo contornar os problemas de 
necessidades de padronizações que o uso dos coeficientes gerais requer. 
 
 
1.11 Estudo Observacional 
 
 
 Esse tipo de estudo esta reservada á investigação de situações que 
ocorrem naturalmente. 
 
Esse estudo tem como objetivo descrever a distribuição de um 
parâmetro, na população o que serve para formular hipóteses ou testar 
uma hipótese sobre a associação entre dois eventos, tentando verificar, 
se há relação causal entre eles. (PEREIRA, 2007) 
 
 
1.12 Estudo Transversal 
 
 
Rouquayrol; Almeida (2003), assim define a pesquisa transversal: é o 
estudo epidemiológico no qual fator e efeito são observados num mesmo 
momento histórico. 
 
 
1.13 Estudo Retrospectivo 
 
 
 São estudos que avaliam eventos que ocorreram no passado. 
 
Esses estudos utilizam de dados do passado sobre a exposição e 
doença. O seu uso levanta suspeitas por sugerir informação de 
padronização discutível, a não ser que procedimentos estritos tenham 
sidos tomados. (PEREIRA, 2007) 
 
 
23 
 
1.14 Levantamento de Prontuários 
 
 
Os levantamentos em prontuários podem ser feitos por meio de um 
censo ou mediante amostragem que é uma estratégia econômica, rápida e 
flexível para complementar o sistema de informações permanente, já existente. 
 Segundo Pereira (2007) a reunião de prontuários de pacientes é outra 
possibilidade de realização de pesquisas, por intermédio das quais se podem 
descrever a respectiva história natural. 
 
 
1.15 Incidência 
 
 
 A incidência traduz a idéia de intensidade com que acontece a doença 
em uma população. 
Fletcher (2006) afirma que incidência refere-se a novos casos da doença 
que ocorrem em uma população inicialmente livre da doença ou a novos 
desfechos relacionados à doença. 
 
 
1.16 Prevalência 
 
 
 Prevalência são o número total de casos de uma doença, existentes 
num determinado local e período, descrevendo assim a força com que 
subsistem as doenças nas coletividades. 
Pereira (2007) descreve que a prevalência é útil em planejamentos e 
administrações de serviços e de programas, e que quando se trata de prever 
necessidades de serviços o conhecimento da prevalência é suficiente. 
 
 
 
 
24 
 
CAPITULO II 
 
PROCESSO PATOLÓGICO INERENTE Á PESQUISA 
 
 
2.1 INTRODUÇÃO 
 
 
Kumar, Abbas; Fausto (2005) descreve que a palavra patologia significa, 
literalmente, o estudo (logos) do sofrimento (pathos). Mais especificamente, é 
uma disciplina que liga as ciências básicas á prática clínica e se devota ao 
estudo das alterações estruturais e funcionais que ocorrem nas células, tecidos 
e órgãos decorrentes de doenças. 
A patologia tenta explicar as causas e os motivos dos sinais e sintomas 
que os pacientes manifestam fornecendo, ao mesmo tempo, uma base racional 
para a abordagem clínica e o tratamento. 
 Chandrasoma e Taylor (1993) descrevem que a patologia é o estudo da 
doença. No seu sentido mais amplo, é o estudo de como os órgãos e os 
tecidos de um corpo saudável se modificam e se tornam doentes. 
Conforme discorrido por Kumar, Abbas; Fausto (2005) os quatros 
aspectos das doenças que formam a patologia são as suas causas (etiologia), 
os mecanismos de seu desenvolvimento (patogenia), as alterações estruturais 
induzidas nas células e nos órgãos (alterações morfológicas) e as 
conseqüências funcionais das alterações morfológicas (significado clínico). 
 Segundo Kumar, Abbas; Fausto (2005) existe duas classes principais de 
fatores etiológicos para se desencadear uma patologia: fatores intrínsecos ou 
genéticos, e adquiridos. 
 Neste capítulo serão citados os processos patológicos relacionados à 
pesquisa. 
 
 
2.1 Artrite Reumatóide 
 
25 
 
Segundo Hansel e Dintzis, (2007) a artrite reumatóide é uma doença 
inflamatória crônica sistêmica que se manifesta por poliartrite crônica bilateral 
simétrica, freqüentemente marcada por remissões e exacerbações. As regiões 
mais comumente afetadas são as articulações interfalangeanas e 
metacarpofalangeanas proximais das mãos, cotovelos, joelhos, tornozelos e 
coluna espinhal. 
 
 
2.2 Bursite 
 
 
 Bursite é a inflamação da bursa, pequena bolsa contendo líquido que 
envolve as articulações e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e 
tecidos musculares. 
 Goldman e Ausiello (2005) descrevem que a bursite desencadeia umderrame ou edema similar ao da sinovite, mas limitado apenas á bursa. 
 
 
2.3 Capsulite Adesiva 
 
 
Segundo David e Lloyd (2001) caracteriza-se por dor progressiva e 
restrição de todos os movimentos glenoumerais, acompanhados por 
recuperação espontânea lenta e, em geral, parcial entre seis meses e dois 
anos. 
 
 
2.4 Cervicalgia 
 
 
 Segundo Basile Junior e Barros Filho (1995) a cervicalgia é geralmente 
insidiosa, sem causa aparente, mais raramente se inicia de maneira súbita, 
geralmente relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa 
permanência em posição forçada, esforço ou trauma. Melhora nitidamente com 
26 
 
o repouso e se exacerba com a movimentação. Com freqüência, há espasmo 
muscular e pontos de gatilho. 
 
 
2.5 Cervicobraquialgia 
 
 
Dor ao nível da nuca com irradiação para o ombro, braço e antebraço, 
podendo atingir a mão e ser única ou bilateral. (ACHILES FILHO, C. 1980). 
 
 
2.6 Contratura de Dupuytren 
 
 
Segundo Hansel e Dintzis, (2007) nódulos fibrosos e faixas semelhantes 
a cordões na fáscia palmar provocam contraturas de flexão dos dedos. 
 
A contratura de Dupuytren é uma lesão nodular, fibrosante na fáscia 
palmar, que forma faixas fibrosas principalmente na região do 4º e 5º 
dedo, os quais podem se tornar fixos em flexão, sendo que os tendões 
flexores não estão afetados. (SKARE, T. L. 1999, p 236). 
 
 
2.7 Dedo em gatilho 
 
 
David; Carol, e Lloyd; Jill (2001) descreve que o dedo em gatilho é o 
tremor ou a paralisação de um dedo durante a extensão ou flexão ativa, 
causada por um nódulo, tenossinóvia ou tendão espessado preso á polia 
flexora proximal, média ou distal. 
 
 
2.8 Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista) 
 
27 
 
Para David; Carol, e Lloyd, (2001) o cotovelo de tenista é uma afecção 
comum e dolorosa, decorrente de atividades profissionais ou atléticas. 
 
Esse termo serve para designar dor e hipersensibilidade na região do 
epicôndilo lateral do cotovelo. O paciente apresenta queixas de dor 
quando segura objetos ou faz o movimento de supinação do braço. 
(SKARE, T. L. 1999, p 237). 
 
 
2.9 Epicondilite Medial (Cotovelo de Golfista) 
 
 
Skare, (1999) afirma que é um acometimento semelhante ao do cotovelo 
de tenista do ponto de vista clínico, fisiopatológico e de tratamento. A diferença 
consiste na localização do processo que está no epicôndilo medial e no fato de 
que é bem menos comum. 
 
 
2.10 Entorse de Joelho 
 
 
 Dujardin, Barsotti e Cancel (2002), afirmam que é o tipo de acidente que 
acomete o desportista jovem e ativo (rúgbi, futebol), mas podem ser 
encontrados também em todas as idades, e por isso os métodos terapêuticos 
deverão ser adaptados as necessidades. O diagnóstico precisa ser preciso e 
precoce, baseado em testes dinâmicos de distensão. 
 
 
2.11 Entorse de Tornozelo 
 
 
 A entorse é um movimento violento, com estiramento ou ruptura de 
ligamentos de uma articulação. A entorse de tornozelo é uma das lesões 
musculoesqueléticas freqüentemente encontradas na população ativa, que 
geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. 
28 
 
A entorse do tornozelo pode evoluir com complicações, com vários graus 
de limitação funcional. 
 
 
2.12 Escoliose 
 
 
 Sato (2004) descreve que a escoliose é uma curvatura não- fisiológica 
que ocorre no plano frontal da coluna vertebral. Segundo a Scoliosis Research 
Society, as escolioses podem ser classificadas em estruturada e não 
estruturada. 
As estruturadas subdividem-se em: idiopática, congênita, doenças 
reumáticas, traumáticas, dentre outras. As escolioses não- estruturadas podem 
ter origem: postural, compensatória, por irritação de raiz nervosa, inflamatória e 
tumoral (tumores vertebrais). 
 
 
2.13 Esporão de Calcâneo 
 
 
 O esporão do calcâneo faz parte do quadro de Fasceíte Plantar e se 
caracteriza por um crescimento ósseo no calcâneo, mas é importante salientar 
que o esporão não ocorre na fáscia plantar e sim no músculo flexor curto dos 
dedos, o qual é adjacente à fáscia. Apenas 50% das pessoas com fasceíte têm 
esporão e 10% das pessoas sem dor no calcâneo também tem esporão. 
 
 
2.14 Fasceíte Plantar 
 
 
Dor que surge na superfície ântero – medial da tuberosidade do 
calcâneo, mas pode aplicar-se a qualquer distúrbio doloroso que ocorra em 
qualquer ponto da fáscia plantar. (DAVID C e LLOYD J. 2001, p 138). 
 
29 
 
2.15 Fibromialgia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fibromialgia é uma síndrome reumática não articular no sentido de 
que apresenta dor generalizada na locomoção, fadiga e sono não 
reparador. Outras características são rigidez matutina, humor 
depressivo, cefaléias tensionais, síndrome do intestino irritável e 
fenômeno de Raynaud, além de queixas de tumefação das articulações 
na ausência de tumefação real. (DAVID, C e LLOYD J. 2001, p 136). 
 
 
2.16 Fratura 
 
 
As fraturas podem ser classificas de vários modos: (1) pela localização 
anatômica (terço proximal, médio ou distal da diáfise; (2) pela direção da linha 
da fratura (transversa, oblíqua, espiral); e (3) conforme a fratura seja linear ou 
cominutiva (isto é, com múltiplas extensões, dando origem a muitos fragmentos 
pequenos). 
As fraturas são ditas expostas quando os tecidos moles sobrejacentes 
foram rompidos, expondo a fratura ao ambiente exterior, ou fechadas, quando 
a pele ainda está intacta. 
 
 
2.16.1 Fratura de Calcâneo 
 
 
 Elas são relativamente freqüentes (2% das fraturas) e as mais 
freqüentemente graves. Sua gravidade é devida: á complexidade habitual dos 
traços de fratura; a importância dos desvios que vão modificar os apoios 
posteriores do pé (varo) e o jogo das articulações adjacentes: subtalar, 
essencialmente, e mais acessoriamente, mediotársica; á presença habitual de 
edema e de distúrbios tróficos. 
 
 
2.16.2 Fratura de Colles 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Segundo Ribeiro, (1984) essas fraturas são comuns, particularmente em 
pessoas idosas, e, na grande maioria das vezes, são decorrentes de queda 
com a mão estendida e apoio sobre a face volar do punho. Deve-se observar 
se a fratura ocorre na metáfise do rádio, podendo ou não se estender á 
superfície articular, com ou sem luxação do carpo. 
 
 
2.16.3 Fratura de Clavícula 
 
 
 São as fraturas mais comuns na infância segundo Ribeiro, Edson 
Passos (1984) aparece com freqüência como resultado de traumatismo 
obstétrico, onde existe uma importante diferenciação com lesões do plexo 
braquial, sendo que estes dois eventos podem coexistir no recém-nato. 
As fraturas diafisárias da clavícula em crianças resultam de quedas 
sobre o ombro, e, de acordo com a quantidade de força transmitida e seu 
tempo de duração. 
 
 
2.16.4 Fratura de Escafóide 
 
 
As fraturas do escafóide estão entre as fraturas mais comuns do punho 
depois das fraturas do rádio distal, e representam a fratura mais comum de um 
osso do carpo. A posição do escafóide no lado radial do punho, como uma 
extensão proximal do radio do polegar, torna-o vulnerável á lesão. 
 
 
2.16.5 Fratura de falange 
 
 
 São traumatismos freqüentes e normalmente considerados benignos, 
dependendo, portanto, de cuidados chamados de “pequena cirurgia”, no 
entanto, atualmente, não podem mais ser tratados com uma redução e uma 
31 
 
contenção aproximativas. Há uma tendência crescente para o tratamento com 
ortopedia cirúrgica fina, mesmo que a maioria dos casos seja tratada 
ortopedicamente: calos viciosos e rigidezes serão, ainda, seqüelas freqüentes. 
(REIS, F. B. D. 1998). 
 
 
2.16.6Fratura de Fêmur 
 
 
 As fraturas de fêmur do terço proximal são graves, quase sempre de 
tratamento cirúrgico, e apresentam uma taxa de mortalidade e morbidade 
relativamente alta, visto que a maioria destas fraturas acomete pessoas de 
faixa etária elevada. (RIBEIRO, E. P. 1984) 
 
 
2.16.7 Fratura de Mão 
 
 
As fraturas de mão são muito comuns por ocorreremem ossos 
pequenos e serem por essa razão considerada lesões menores, estas fraturas 
muitas vezes são relegadas ao tratamento pelos membros mais inexperientes 
da equipe médica. Infelizmente, os resultados do tratamento das fraturas da 
mão não são universalmente bons, e de fato a incidência de rigidez, 
pseudartrose, incapacidade funcional prolongada e perda da econômica são 
notáveis. 
 
 
2.16.8 Fratura dos metatarsianos e das falanges 
 
 
 São lesões muito freqüentes, ligadas geralmente a um esmagamento 
gerador de contusão, de edema e freqüentemente de distúrbios tróficos 
secundários. Um grande número de lesões isoladas dos metatarsianos e das 
falanges depende de um tratamento comum, mas todo comprometimento ao 
32 
 
apoio da 1ª e da 5ª fileiras necessita, por outro lado, de uma restauração 
cuidadosa. A mobilização precoce e a drenagem linfática manual podem ajudar 
muito na prevenção dos distúrbios tróficos e algodistróficos. (DUJARDIN, 
BARSOTTI, CANCEL, 2002). 
 
 
2.16.9 Fratura de Olécrano 
 
 
 Podem ocorrer isoladas ou em combinações com outras lesões 
traumáticas do cotovelo. Resultam, em geral, de quedas sobre o cotovelo 
fletido e podem ser desviadas pela ação do tríceps braquial. 
As fraturas sem desvio são convenientemente tratadas por imobilização 
gessada por quatro semanas, sendo que, nas lesões desviadas, há indicações 
de redução cruenta e fixação interna. (RIBEIRO, E. P. 1984) 
 
 
2.16.10 Fratura da Patela 
 
 
 Segundo Reis, (1998) as fraturas de patela ocorrem por ação direta de 
forças, em quedas ou pancadas diretas na face anterior do joelho, por tração 
do quadríceps ou na associação dos dois mecanismos. A ação direta de forças 
tende a produzir fraturas cominutivas e estreladas, enquanto as conseqüentes 
a mecanismos indiretos tendem a ser transversas. Pode, porém, ocorrer 
freqüentemente mecanismo misto. 
 
 
2.16.11 Fratura proximal do Úmero 
 
 
As fraturas do úmero são vistas em todas as faixas etárias, mas são 
mais freqüentes nos pacientes idosos. O trauma é quase sempre indireto, e o 
diagnóstico clínico é feito pela história da queda, dor á palpação do ombro e 
33 
 
dificuldade de movimentação, principalmente uma abdução ativa e passiva 
extremamente dolorosa. 
 
 
2.16.12 Fratura de Rádio e Ulna 
 
 
Os mecanismos de lesão que causam fraturas do rádio e ulna são 
miríade. De longe o mais comum é alguma forma de acidente de veículo. 
Acidente de motocicleta tem causado um número crescente destas fraturas nos 
últimos anos. 
 
 
2.16.13 Fratura de Tíbia 
 
 
 A perna é bastante suscetível ao trauma, sobre tudo decorrente de 
acidentes de tráfego, principalmente nos casos de atropelamento ou quedas de 
motocicleta. As fraturas do planalto tibial quase sempre ocorrem por 
mecanismo indireto, levando á incongruência articular e a deformidade de eixo 
inaceitável. (RIBEIRO, E. P. 1984) 
 
 
2.17 Hérnia de Disco 
 
 
Consiste no extravasamento do material nuclear do disco (núcleo 
pulposo) para dentro do anel fibroso. Nos casos mais graves, o núcleo pode 
protruir através do anel e ficar como um fragmento livre em canal vertebral. A 
causa é, em geral, traumática, mas, em muitos casos, não existe uma história 
de um trauma específico ou ligado ao seu aparecimento. (SKARE, T. L. 1999) 
 
 
2.18 Lombalgia e Lombociatalgia 
34 
 
Segundo Sato (2004) a lombalgia é definida como dor na região póstero 
inferior do tronco compreendida entre o último arco costal e a prega glútea. 
Lombociatalgia é definida como dor lombar que se irradia pelo território de 
inervação do ciático. 
 
 
2.19 Luxação de Cúbito 
 
 
 Depois das luxações da articulação escapulo umeral, as do cotovelo são 
as mais comuns. São acompanhadas, freqüentemente, por fraturas 
segmentares que aumentam o risco de instabilidade. Raramente elas 
apresentam complicações vásculo-nervosas associadas. 
Com freqüência, acarretam uma pequena limitação residual da 
extensão. Assim, elas evoluem entre a rigidez e a instabilidade. (DUJARDIN, 
BARSOTTI, CANCEL, 2002). 
 
 
2.19.1Luxações Interfalangeanas 
 
 
As luxações das interfalangeanas são facilmente reduzidas. Na maioria 
das vezes, o próprio paciente executa a manobra. Clinicamente, além da 
deformidade, o paciente não consegue executar nenhum movimento articular 
devido ao bloqueio instalado. Nesses casos o que se deve fazer são a redução 
com bloqueio anestésico digital e a imobilização em extensão por duas 
semanas. Algumas somente são reduzidas por métodos cirúrgicos, sendo 
conhecidas como luxações complexas. (DUJARDIN, BARSOTTI, CANCEL, 
2002). 
 
 
2.19.2 Luxações do joelho 
 
 
35 
 
São lesões raras, mas graves, que podem atingir todas as faixas etárias. 
Sua gravidade está ligada não somente ás rupturas ligamentares 
múltiplas, mas também ás complicações vasculares com freqüência ignoradas. 
(REIS, 1998). 
 
 
2.19.3 Luxações do Quadril 
 
 
Qualquer luxação do quadril necessita de um traumatismo importante 
que explica a freqüência das lesões associadas locais ou gerais. A 
vascularização da cabeça do fêmur, freqüentemente maltratada em 
conseqüência do comprometimento da circunflexa posterior, é a origem das 
necroses cefálicas secundárias freqüentes e por isso justifica, entre outros, o 
dogma de uma redução em extrema urgência. (DUJARDIN, BARSOTTI, 
CANCEL, 2002). 
 
 
2.19.4 Luxações Subtalares 
 
 
 Segundo Dujardin, Barsotti e Cancel, (2002) privilégio dos indivíduos 
jovens, estas luxações são raras e atingem de fato duas articulações: 
subtalares e mediotársica. 
Elas são vistas, principalmente, na posição de instabilidade maior da 
articulação subtalar, ou seja, na inversão do pé. As lesões associadas 
osteoarticulares são freqüentes e dirigem o seu prognóstico. 
 
 
2.20 Osteoporose 
 
 
36 
 
Hansel e Dintzis (2007) classificam esta, como redução da massa de 
osso normalmente mineralizado até um ponto em que não mais proporciona 
suporte mecânico adequado. 
 
 
2.21 Osteoartrite 
 
 
A Osteoartrite também chamada de osteoartrose ou doença articular 
degenerativa é a doença reumática mais comum segundo Skare (1999) e se 
caracteriza pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reativas 
a margem das juntas e do osso subcondral. É uma doença muito comum, 
lentamente progressiva, afetando o indivíduo a partir da meia-idade e atingindo 
principalmente articulações que suportam peso. Clinicamente se caracteriza 
por dor, deformidade, limitação do movimento e progressão lenta para a perda 
de função articular. 
 
 
2.22 Paralisia de Bell 
 
 
 A paralisia facial unilateral de início agudo freqüentemente ocorre de 
forma idiopática. A etiologia e a fisiopatologia permanecem desconhecidas. 
 Os pacientes tipicamente notam a paralisia facial pela inspeção no 
espelho pela manhã, e o distúrbio parece ter surgido durante á noite em muitos 
casos. O início da paralisia facial pode ser anunciado ou acompanhado por dor 
atrás da orelha. Na maioria dos casos, o prognóstico é bastante favorável. 
(GOLDMAN e AUSIELLO, 2005 p. 2791). 
 
 
2.23 Síndrome do Desfiladeiro Torácico 
 
 
37 
 
É causada pela compressão do feixe vásculo - nervoso destinado ao 
membro superior quando este atravessa o canal cérvico - axial. Existem três 
pontos onde a compressão pode ocorrer: O espaço triangular entre os 
músculos escalênicos; O espaço costoclavicular; Sob o músculo peitoral 
menor. (SKARE, T. L. 1999). 
 
 
2.24 Síndrome do Túnel do Carpo 
 
 
Ocorre quando existe compressão do nervo mediano ao nível do punho. 
Os achados mais comuns são: parestesias (formigamento com queimação) 
matinais na distribuição do nervo mediano. Os sintomas podem ser apenas 
sensoriais ou podem incluir incoordenação motora. (SKARE, T. L.1999). 
 
 
2.25 Tendinite 
 
 
 Sendo a inflamação dos tendões, a tendinite segundo Goldman e 
Ausiello (2005),é dolorosa com amplitude de movimento ativo ou passivo 
quando o tendão inflamado é exposto a carga e pode causar pouco edema e 
se presente está limitado á estrutura tenossinovial. 
 
 
2.26 Tenossinovite de Quervain 
 
 
Segundo Skare (1999) é uma tenossinovite estenosante do abdutor 
longo ou do extensor curto do polegar. O processo inflamatório torna esses 
tendões espessados e, por isso, eles ficam presos ao atravessar uma bainha 
fibrosa ao nível do processo estilóide do rádio. O paciente se queixa de dor ao 
mobilizar o polegar ou o punho. 
 
38 
 
CAPITULO III 
 
A PESQUISA 
 
 
3 INTRODUÇÃO 
 
 
Para caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à 
fisioterapia entre os anos de 2006 e primeiro semestre de 2010, tratados no 
setor de Ortopedia no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco, foram 
coletados e analisados dados das fichas de avaliações fisioterapêuticas de 
todos os pacientes que passaram por essa unidade. Sendo considerados 
critérios de exclusão para tal aqueles que se apresentavam incompletos. 
Foram obtidos os seguintes dados: gênero e processo patológico. 
 Desta forma totalizando 3116 sujeitos de ambos os gêneros avaliados e 
tratados na clinica de Ortopedia do Centro de Reabilitação Física Dom Bosco 
durante o período pré-estabelecido para esta. 
 Os métodos utilizados na presente pesquisa foram os seguintes: 
 Método de observação sistemática: foram observados, analisados, 
registrados e comparados os dados obtidos nas fichas de avaliações 
fisioterapêuticas dos pacientes submetidos à avaliação e tratamento na clínica 
de Ortopedia do Centro de Reabilitação Física Dom Bosco no período de 2006 
ao primeiro semestre de 2010, cujos dados foram posteriormente tabulados e 
tratados em planilhas do Microsoft Office Excel (Microsoft Corporation®). 
 Estatístico: de forma ilustrativa e descritiva serão apresentadas tabelas 
contendo as variáveis analisadas e comparadas entre si. 
 
 
3.1 Descrição do Trabalho no Local da Pesquisa 
 
 
A pesquisa foi realizada no setor de Ortopedia do Centro de Reabilitação 
Física Dom Bosco, no período compreendido entre o primeiro semestre de 
39 
 
2006 ao primeiro semestre de 2010, totalizando 9 semestres de estudo. Foram 
considerados critérios de exclusão para o mesmo, fichas que apresentavam 
dados incompletos dos pacientes que foram submetidos ao tratamento 
fisioterapêutico ortopédicos. Após a realização desta etapa, as variáveis 
sofreram comparação e os resultados tratados sobre a forma de tabelas para 
então serem levantadas as considerações pertinentes aos resultados 
apresentados nesta. 
 Desta forma foram averiguados 3116 prontuários de pacientes de ambos 
os gêneros, os quais se encontravam arquivados no setor de Fisioterapia, fora 
também obtido termo de consentimento do fisioterapeuta responsável pelo 
setor de origem dos dados para utilização dos mesmos contidos nesta 
(Apêndice A). 
 
 
3.2 Apresentação dos Resultados 
 
 
 A seguir serão explicitados os dados de acordo com o delineamento 
adotado para esta. 
 
 
Tabela 1: Numero total de pacientes atendidos no período da pesquisa. 
Paciente Nº % 
Gênero Feminino 1713 55% 
Gênero Masculino 1403 45% 
Total 3116 100% 
Fonte: Elaborada pelos autores, 2010. 
 
 
 Este gráfico demonstra que foram identificados 55% de casos do gênero 
feminino (1713) e 45% de casos do gênero masculino (1403), denotando 
40 
 
prevalência para o gênero feminino durante o período da pesquisa que abrange 
desde o primeiro semestre de 2006 ao primeiro semestre de 2010. 
 
 
Tabela 2: Patologias relacionadas ao gênero. 
Patologias Gênero 
Masculino 
(%) Gênero 
Feminino 
(%) TOTAL 
Artrite reumatóide 2 13% 13 87% 15 
Bursite 32 33% 65 67% 97 
Capsulite Adesiva 2 40% 3 60% 5 
Cervicalgia 15 26% 43 74% 58 
Cervicobraquialgia 23 29% 55 71% 78 
Contratura de Dupuytren 1 50% 1 50% 2 
Dedo em gatilho 2 40% 3 60% 5 
Entorse 126 58% 90 42% 216 
Epicondilite Lateral/Medial 28 53% 25 47% 53 
Escoliose 110 31% 243 69% 353 
Esporão de Calcâneo 27 25% 81 75% 108 
Fasceíte Plantar 4 31% 9 69% 13 
Fibromialgia 0 0% 18 100% 18 
Fraturas 502 57% 376 43% 878 
Hérnia de Disco 44 59% 30 41% 74 
Lombalgia 65 45% 80 55% 145 
Lombociatalgia 63 47% 72 53% 135 
Luxação 82 67% 41 33% 123 
Osteoartrite 154 36% 275 64% 429 
Osteoporose 2 22% 7 78% 9 
Paralisia de Bell 35 49% 36 51% 71 
Síndrome do Desf. Torácico 0 0% 3 100% 3 
Síndrome do Túnel do Carpo 3 30% 7 70% 10 
Tendinite 79 37% 132 63% 211 
Tenossinovite de Quervain 2 29% 5 71% 7 
 TOTAL GERAL 3116 
Fonte: Elaborada pelos autores, 2010. 
 
41 
 
 Pode-se notar a prevalência das Fraturas sobre todas as outras 
patologias sendo 878 casos para 429 Osteoartrites, 353 Escolioses, 216 
Entorses, 211 Tendinites, 145 Lombalgias, 135 Lombociatalgias, 123 
Luxações, 108 Esporões, 97 Bursites, 78 Cervicobraquialgias, 74 Hérnias de 
Disco, 71 Paralisias de Bell, 58 Cervicalgias, 53 Epicondilites, 18 Fibromialgias, 
15 Artrites reumatóide, 13 Fasceites Plantar, 10 Síndromes do Túnel do Carpo, 
9 Osteoporoses, 7 Tenossinovites de Quervain, 5 Capsulites Adesivas e Dedos 
em Gatilho, 3 Síndromes do Desfiladeiro Torácico e 2 Contraturas de 
Dupuytren. 
Percebe-se que as patologias tiveram variações entre os gêneros sendo 
que as mulheres prevaleceram em 19 delas: Osteoartrite (64% para 36%), 
Escoliose (69% para 31%), Tendinite (63% para 37%), Lombalgia (55% para 
45%), Lombociatalgia (53% para 47%), Esporão (75% para 25%), Bursite (67% 
para 33%), Cervicobraquialgia (71% para 29%) Paralisia de Bell (51% para 
49%), Cervicalgia (74% para 26%), Fibromialgia (100%), Artrite Reumatóide 
(87% para 13%), Fasceite Plantar (69% para 31%), Síndrome do Túnel do 
Carpo (70% para 30%), Osteoporose (78% para 22%), Tenossinovite de 
Quervain (71 para 29%), Capsulite Adesiva (60% para 40%), Dedo em Gatilho 
(60% para 40%) e Síndrome do Desfiladeiro Torácico (100%). 
Os homens prevalecem em 5 patologias: Fraturas (57% para 43%), 
Entorse (58% para 42%), Luxação (67% para 33%), Hérnia de Disco (59% para 
41%) e Epicondilite (53% para 47%). 
Nota-se que as mulheres prevaleceram com 100% em 2 das patologias 
estudadas que são a Fibromialgia e a Síndrome do Desfiladeiro Torácico, o que 
não ocorreu no gênero oposto, no presente estudo. 
Na contratura de Dupuytren nota-se também a igualdade entre os 
grupos sendo 50% para cada gênero. 
 Em relação às patologias acometidas nota-se a prevalência das fraturas, 
sobre as demais patologias totalizando 878 pacientes tratados, sendo mais 
freqüente no gênero masculino. Nota-se que a osteoartrite vem em seguida, 
totalizando 429 casos atingindo, maiormente o gênero feminino. 
 Levando em consideração todos os indivíduos pesquisados 3116, que 
corresponde ao primeiro semestre de 2006 ao primeiro semestre de 2010 
constata-se que as mulheres foram o maior grupo tratado prevalecendo nas 
42 
 
patologias reumáticas, sendo que o gênero masculino prevaleceu nas 
patologias de ordem ortopédicas. 
 
 
3.3 DISCUSSÃO 
 
 
 Segundo Pereira (2007) a epidemiologia se refere aos estudos dos 
fatores que determinam á freqüência e a distribuição das doenças nas 
coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes 
das enfermidades, danos á saúde e eventos associados á saúde coletiva, 
propondo medidas especificas de prevenção, controle ou erradicação das 
doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, 
administração e avaliação das ações de saúde. 
Sendo assim pode-se observar a importância do conhecimento e 
categorização epidemiológica dos pacientes submetidos à fisioterapia 
ortopédica demonstrando os principais eventos que possam contribuir para 
analisar as patologias mais freqüentes e o gênero, maiormente acometido em 
ambos os pesquisados. 
 Malta; et al. (2008) descreve que as informações referentesa saúde são 
essenciais para o planejamento, monitoramento e a gestão das intervenções 
para a saúde de uma população alvo, colaborando para o monitoramento das 
mudanças epidemiológicas sofridas por elas. Com isso é possível desenvolver 
um conjunto de ações que permitem conhecer as afecções predominantes e 
identificar a população mais susceptível a desenvolvê-las e assim fornecer 
subsídios para melhor tratá-la e elaborar um plano preventivo. 
 Para Pereira (2007) algumas condições incidem mais no gênero 
masculino: coronariopatias, neoplasias do aparelho respiratório e acidentes de 
trânsito, já outras incidem mais no gênero feminino: varizes, artrites e doenças 
reumáticas, sendo que no geral as mulheres aparentam adoecer mais do que 
os homens. 
O presente trabalho pode observar e demonstrar coerência com tal 
autor, tendo em vista os resultados obtidos no mesmo, pois as mulheres 
43 
 
tiveram prevalência sobre os homens nas patologias estudadas e também 
sobre as patologias de ordem reumáticas. 
Goldman e Ausiello (2005) relatam que a Artrite reumatóide tem maior 
prevalência nas mulheres e é duas ou três vezes maior que nos homens. 
No presente trabalho observou-se maior prevalência para o gênero 
feminino sendo 87% dos casos para 13% do gênero masculino, demonstrando 
assim que o mesmo condiz com os dados reportados pelo autor. 
Goldman e Ausiello afirmam que a Fibromialgia atinge cerca de 2% das 
mulheres e 0,5 dos homens. Pode-se observar que neste trabalho as mulheres 
prevaleceram com 100% dos casos tratados condizendo assim com os dados 
referidos pelo autor. 
Kumar, Abbas; Fausto (2005) relata que a Síndrome do Túnel do Carpo 
é a neuropatia de encarceramento mais comum e que as mulheres são mais 
comumente afetadas que os homens. De acordo com a pesquisa realizada 
nota-se realmente um maior número no gênero feminino 70% para 30% dos 
homens. 
 Um estudo epidemiológico numa clinica ortopédica se faz necessário 
devido à grande importância de sua intervenção atuando como, por exemplo, 
em prevenção, alem de contribuir para informações adicionais para toda equipe 
envolvida nesta unidade. 
 
 
3.4 Opinião dos profissionais 
 
 
 Fisioterapeuta, gênero feminino, Eis seu depoimento: 
 
 
 As patologias com maior número de incidência atendidas no setor de 
Fisioterapia do Centro de Reabilitação Física Dom Bosco, no meu ponto de 
vista são as traumato-ortopédicas e reumatológicas, eventualmente surgem 
algumas de origem respiratória e vascular. Nas traumato-ortopédicas são 
pessoas do gênero masculino e adulto jovem, no caso das reumatológicas a 
incidência é maior no gênero feminino na idade adulta. 
44 
 
Fisioterapeuta, gênero masculino, Eis seu depoimento: 
 
 
 Acredito que as de origem ortopédicas são as mais atendidas neste 
setor, sendo o gênero feminino mais acometido. 
 
 
Fisioterapeuta, gênero masculino, Eis seu depoimento: 
 
 
Com certeza da área ortopédica (coluna vertebral), são as mais 
atendidas aqui na clínica, sendo ambos os gêneros afetados. 
 
 
3.5 Conclusão da pesquisa 
 
 
Dentre as patologias estudadas as fraturas prevaleceram sobre as 
demais totalizando 878 casos, sendo mais freqüente no gênero masculino, 
vindo em seguida as osteoartrites totalizando 429 casos, atingindo 
principalmente as mulheres. Ao observar todos os indivíduos pesquisados 
constata-se que as mulheres foram o maior grupo tratado prevalecendo nas 
patologias reumáticas, sendo que o gênero masculino prevaleceu nas 
patologias ortopédicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 
 
 
Sendo o ramo da ciência da saúde que estuda, na população, a 
ocorrência, a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados 
à mesma, a epidemiologia fornece informações que podem ser utilizadas para 
planejar e avaliar estratégias de como prevenir doenças e de como manejar 
aqueles pacientes na qual a doença já se estabeleceu. 
Com a realização deste trabalho, visou-se destacar a importância de um 
estudo epidemiológico na Clínica de Ortopedia no Centro de Reabilitação 
Física Dom Bosco, além de fornecer informações importantes para toda equipe 
envolvida na assistência a esses pacientes e as necessidades individuais de 
cada caso. 
 Sendo este assunto amplo de extrema importância e pouco explorado, 
propõem-se a realização de outras pesquisas referentes ao perfil 
epidemiológico de pacientes assistidos pela fisioterapia ortopédica, analisando 
parâmetros não utilizados neste trabalho ou até mesmo correlacionando outros 
dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Após análise dos dados obtidos na presente pesquisa, pode-se concluir 
que fora possível traçar um perfil epidemiológico através da apreciação de 
3116 prontuários de pacientes de ambos os gêneros submetidos à Fisioterapia 
Ortopédica no Centro de Reabilitação Física Dom Bosco. Salientando-se que 
este método é de extrema importância para melhor compreensão daqueles que 
necessitem de cuidados e melhores respaldos do Fisioterapeuta Ortopedista. 
 O perfil epidemiológico dos 3116 pacientes assistidos pela Fisioterapia 
Ortopédica escolhida para está desvelou prevalência de uma população do 
gênero feminino sendo 55% para 45% do gênero masculino. 
 A patologia de maior incidência sobre as demais estudadas foram às 
fraturas prevalecendo nos homens seguidos das osteoartrites que 
prevaleceram nas mulheres. 
Observou-se ainda que as afecções reumáticas prevaleceram nas 
mulheres sendo que nos homens sua prevalência foi as afecções ortopédicas. 
 As condições supradescritas se referem à epidemiologia dos casos 
através de prontuários arquivados no setor de Fisioterapia Ortopédica do 
Centro de Reabilitação Física Dom Bosco. Ressaltando-se determinadas 
peculiaridades que por ventura possam despertar interesse e aprofundamento 
de tal assunto inerente a procedimentos específicos ou gerais para futuras 
pesquisas que realizem levantamentos de dados, categorizando ainda mais a 
população assistida pelos profissionais que promovem assistência a esses 
diversos processos patológicos; proporcionando melhor entendimento e 
atendimento ao paciente, bem como contribuir com enriquecimento de dados 
para que tal setor promova melhores atribuições terapêuticas aqueles que 
necessitem dessa assistência. 
 
 
 
 
 
 
47 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ACHILES FILHO, C. Clinica Reumatologica. Rio de Janeiro: Guanabara 
koogan, 1980. 
 
 
AYRES, J. R. M. Epidemiologia e emancipação. São Paulo: Hubitec- 
Abrasco, 1995. 
 
 
BASILE, J. C. R.; DE BARROS F., T. E. P. Coluna Vertebral. São Paulo: 
Sarvier, 1995. 
 
 
CAUSATIS NETO, R.; FERRAZ P. S. Analise de produção cientifica de resumo 
publicado na revista fisioterapia Brasil em 2001. Fisioterapia Brasil: _São 
Paulo, v.3, n. 3, p. 170-178, mai/ jun 2002. 
 
 
CHANDRASOMA, P.; TAYLOR R. C. Patologia Básica . Rio de Janeiro: 
Prentice-Hall do Brasil, 1993. 
 
 
CZERESNIA, D. e RIBEIRO, A. M. O conceito de espaço em epidemiologia: 
Uma interpretação histórica e epistemológica. Scielo, São Paulo 17 jul-set. 
2000. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csp/v16n3/2947a.pdf> Acesso 
em: 13 mai. 2010. 
 
 
DAVID, C.; LLOYD, J. Cash: Reumatologia para Fisioterapeutas. São Paulo: 
Premier , 2001. 
 
 
DUJARDIN, C.; BARSOTTI, J; CANCEL, J. Guia Prático de Traumatologia. 4. 
ed. Barueri: Manole, 2002. 
 
 
FLETCHER, R. H.; S. W. Epidemiologia Clinica: Elementos Essenciais. 4. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2006. 
 
 
GOLDMAN, L; AUSIELLO, D. Tratado de Medicina Interna. 22. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
 
HANSEL, D. E; DINTZIS, R. Z. Fundamentos de Patologia. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2007. 
48 
 
KUMAR, V.; ABBAS, A. K; FAUSTO, N. Patologia: bases patológicas das 
doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
 
LEAVELL, H.; CLARK, E. G. Medicina Preventiva. São Paulo; McGraw-HILL 
doBrasil, 1976. 
 
 
LESER, W. et al. Elementos de Epidemiologia Geral. São Paulo: Atheneu, 
1997. 
 
 
MALTA, D. C. et al. Inquéritos nacionais de saúde: experiência acumulada e 
proposta para o inquérito de saúde brasileiro. Revista Brasileira de 
Epidemiologia. São Paulo, v. 11, n. 1, p. 159 – 167 2008. 
 
 
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Pratica. 11. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2007. 
 
 
REIS, F. B. D. Traumatologia. São Paulo: USP- Universidade de São Paulo, 
1998. 
 
 
RIBEIRO, E. P. Traumatologia Osteoarticular. 1. Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1984. 
 
 
ROUQUAYROL, M. Z. ; ALMEIDA, N. F. Epidemiologia e saúde . 6. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, Medsi, 2003. 
 
 
SATO, E. Reumatologia . Barueri: Manole, 2004. 
 
 
SKARE, T. L. Reumatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50

Mais conteúdos dessa disciplina