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Aparelho auditivo
A avaliação do aparelho auditivo é dada a partir da inspeção, palpação e otoscopia
Neste exame é possível identificar estruturas do ouvido externo, que engloba o pavilhão auditivo (orelha) e o canal auditivo e faz fronteira com o ouvido médio através do tímpano.
Através da otoscopia podemos identificar o tímpano e as estruturas do ouvido médio, que contém a cadeia ossicular, composta por:
	Martelo (em contato com a membrana timpânica), bigorna e estribo.
Para o exame, o paciente deve estar sentado em uma cadeira com altura adequada.
INSPEÇÃO:
Em primeiro lugar, prosseguimos para a inspeção, através da observação direta do pavilhão auditivo. 
A inspeção da orelha permite reconhecer os processos inflamatórios e neoplásicos do pavilhão auricular, bem como as malformações congênitas da orelha, a presença de cistos, fístulas, corpos estranhos e rolhas de cera.
PALPAÇÃO:
Esse exame fornece elementos de valor diagnóstico, pois comprova pontos dolorosos à pressão da mastoide, nas mastoidites agudas, ou da borda superior da apófise mastoide, nos processos de troboflebite do seio lateral, assim como do pavilhão auricular, nas otites externas agudas.
OTOSCOPIA:
A otoscopia consiste no exame direto do conduto auditivo e da membrana do tímpano, com o uso do otoscópio.
Otoscópio: 
Este equipamento é formado de um cabo, onde coloca-se a bateria, e uma cabeça que possui uma lente de aumento, uma pequena lâmpada e uma ponta afunilada para conectar o espéculo que é descartável, e deve ser utilizado um por paciente.
 
 Cabeça do otoscópio Espéculos e Lâmpada
Otoscópio
Antes do exame, o médico deverá escolher o espéculo de tamanho adequado para o paciente e então, acoplá-lo à fonte luminosa do otoscópio.
O examinador deverá, com sua mão dominante, tracionar o pavilhão auricular do paciente para cima e para trás, buscando retificar o canal auditivo e facilitar a introdução do otoscópio e melhorar a visualização.
Em crianças, a tração deve ser realizada para baixo e para trás.
A introdução do espéculo deve ser cuidadosa poiso canal auditivo é ricamente inervado.
Devemos inspecionar o conduto auditivo, observando se há presença de edema ou sinais inflamatórios.
Se na primeira visualização, o canal apresentar rolha ceruminosa, descamação do epitélio ou exsudatos, deve-se realizar uma limpeza prévia para possibilitar a visualização da membrana timpânica que se localiza no final do meato acústico externo.
Em condições fisiológicas é uma membrana transparente. O tímpano patológico pode perder sua transparência e tornar-se opaco, eritematoso, ter perda de integridade (perfuração) ou estar retraído.
Em seguida identificam-se as estruturas do ouvido interno, que podem ser visualizadas por transparência através da membrana
Para facilitar a localização das lesões, a membrana timpânica é dividida em quatro quadrantes:
	Posterior Superior Anterior Superior
	Posterior Inferior 				 Anterior Inferior
OBS: Drenagens de ouvido devem ser feitas no quadrante Anterior Inferior, evitando-se estruturas importantes.
Acuidade auditiva:
Teste com voz sussurrada. Para começar o rastreamento, pergunte: Percebeu alguma perda auditiva ou dificuldade para ouvir? Se o paciente relatar perda auditiva, realize o teste da voz sussurrada.
Fique de pé 60 cm atrás do paciente sentado, de modo que ele não consiga ler seu lábioTampea orelha que não está sendo avaliada com um dedo da mão e delicadamente  friccione o trago em um movimento circular para evitar a transferência do som para a orelha que não está sendo testada
Expire bem antes de sussurrar para garantir que a voz sairá baixa. Sussurre uma combinação de três números e letras, tais como 3-2-U Use uma combinação diferente de números/letras para testar a outra orelha
Interpretação:
Normal: o paciente repete a sequência inicial corretamente
Normal:  o paciente responde de modo incorreto, então, repita o teste com uma combinação diferente de números/letras; O paciente repete corretamente pelo menos três dos seis números e letras
Anormal: quatro dos seis números e letras não são corretos. Solicite uma audiometria. (Os testes de Weber e Rinne são menos acurados e precisos.)
Testes com diapasão:
Quando os pacientes não se saem bem no teste da vozsussurrada, 
os testes com diapasão ajudam a determinar se a perda auditiva é condutiva ou sensorineural. 
Todavia, sua precisão (reprodutibilidade do teste) e sua acurácia em comparação com os parâmetros de referência de hiato ar­osso têm sido questionadas.
Induza uma discreta vibração no diapasão, apertando­o bruscamente entre o polegar e o indicador () ou batendo delicadamente com o diapasão nos nós dos dedos.
Teste de lateralização (teste de Weber). Apoie, com firmeza, a base do diapasão no vértice da cabeça do paciente ou no meio da fronte.
Pergunte em que lado ele escuta o som: se em um ou nos dois lados. Normalmente, a vibração é percebida na linha média ou de maneira igual nas duas orelhas. 
Se o paciente não escutar nada, tente novamente, aplicando uma compressão um pouco mais firme do diapasão na cabeça. Esse teste deve ficar restrito aos pacientes com perda auditiva, porque indivíduos  com audição normal podem apresentar lateralização e pacientes com déficits de condução ou sensorineural bilaterais não apresntam lateralização.

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