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Moedas Digitais: Regulamentação e Problemas

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UNIPROJEÇÃO
Aluno: Daniel Monteiro Ferreira
Matricula: 201464398
FICHAMENTO – AS MOEDAS DIGITAIS 
	1. FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Referência:
https://www.projuris.com.br/bitcoins-como-funciona-regulamentacao-de-moedas-digitais/
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/ate-bitcoin-deve-ser-declarada-no-imposto-de-renda/
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ECONOMIA/542813-MOEDAS-VIRTUAIS-PAPEL-DO-COAF-E-REDUZIR-RISCO-DE-LAVAGEM-DE-DINHEIRO,-DIZ-DIRETOR.html
https://www.criptomoedasfacil.com/exchanges-livre-concorrencia-e-os-danos-de-uma-regulamentacao-do-bitcoin/
Comunicado nº 25.306, de 19/2/2014 – Banco Central do Brasil.
	2. FICHAMENTO DE CONTEÚDO 
Para muitos o universo das moedas digitais ainda é uma incógnita quanto a sua eficácia em gerar lucros após o investimento assim como sua legalidade no âmbito nacional e até mesmo internacional.
Adentrando em suas problemáticas e visualizando o que ocorre neste meio econômico digital que vem ganhando força mundial, devemos compreender o que de fato são as criptomoedas ou as moedas digitais que são apenas nomes sinônimos de nomenclatura.
Uma criptomoeda é uma moeda descentralizadora, ou seja, não é regulada por um país com seu banco central. Neste momento chegamos ao primeiro grande debate internacional e nacional acerca do tema, podemos considerar as moedas que compreendem o sistema financeiro mundial?
O banco central do Brasil já se posicionou em comunicado oficial onde entende que as tais moedas digitais são apenas ativos financeiros e essas depende de sua credibilidade e confiança para realização da troca em moeda digital em moedas reguladas por entidades monetárias com autoridade para tal. 
	2. FICHAMENTO DE CONTEÚDO 
Outro ponto relevante abordado em diversos discursos é a necessidade de uma regulamentação, onde os temos um leque de opiniões com posicionamentos distintos.
Muitos estudiosos acreditam que criar uma nova regulamentação não seria adequado, pois ativos privados não devem ser regulados como uma moeda nacional emitida por entidade competente. 
Por outro lado a falta de regulamentação enseja problemas que vem sendo acompanhados pelo Banco Central do Brasil e do mundo, inclusive com alguns países proibindo a comercialização destes ativos digitais, pois em suma entendem que não conseguem regulamentar de forma eficiente a prática da comercialização das criptomoedas.
Temos também aqueles defensores da regulamentação das criptomoedas com a argumentação de que tiraria do ´´Limbo``, ou seja, traria clareza sobre sua legalidade, como foi realizado em países como a Polônia.
	2. FICHAMENTO DE CONTEÚDO 
A regulamentação das moedas digitais é tema que vem sendo debatido no Brasil por deputados e já possui projeto de lei. 
O debate envolve muito polemica, pois o banco central apontado como o suposto órgão que seria o responsável por fiscalizar tais negociações já emitiu nota informando posição divergente da proposta de lei, portanto, um grande impasse vem se formando.
Pois bem, temos uma legislação vigente para tratar moedas eletrônicas, porém, segundo entendimento do Banco Central Brasileiro é divergente das moedas digitais por motivos já explicitados, como o fato de não ser emitida por uma autoridade competente, entende-se como apto neste caso os bancos centrais dos países.
	2. FICHAMENTO DE CONTEÚDO 
Dentre todos os tipos de opiniões colhidas temos uma constatação onde é evidenciada a preocupação com a possibilidade de práticas ilícitas como a lavagem de dinheiro e a famosa constituição da pirâmide, onde atingirá o sistema financeiro nacional e passará a comprometer a legalidade das criptomoedas.
O tema passa a ser tão relevante que pode gerar problemas na economia na nacional com geração de bolhas inflacionarias segundo especialista do ramo da economia.
Uma informação importante é que a receita federal definiu que as criptomoedas devem ser declaras no imposto de renda e suas vendas podem incidir imposto pela falta conotação oficial e a falta de um órgão emissor responsável pelo controle.
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
O que são Bitcoins ?
 Os Bitcoins são moedas digitais descentralizadas, que não pertencem a nenhum país específico, é universal. Elas não podem ser controladas da mesma forma que o dinheiro comum, fugindo do sistema financeiro tradicional. 
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
Como é a regulamentação das Bitcoins no mundo
 As moedas, portanto, fogem do alcance dos governos e de quaisquer órgãos financeiros. Isso fez com que muito governo quebrasse a cabeça para bolar um método eficiente de regulamentar essa prática, por diversos fatores. Enquanto alguns países colocaram o Bitcoin na ilegalidade, como Bangladesh, Afeganistão, Bolívia e Equador, outros articularam métodos de regulamentação da moeda digital. 
 Na Polônia, por exemplo, se taxou a mineração de Bitcoins porque se enquadrou a atividade como um serviço e, consequentemente, a venda de Bitcoins estaria sujeita a cobrança de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). Mais tarde, desclassificou-se as moedas digitais como atividade econômica, e foi decidido que só haveria cobrança de imposto caso se tratasse de uma empresa que realizasse qualquer atividade profissional de domínio financeiro como emissão de moedas, serviços bancários.
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
Como é a regulamentação das Bitcoins no mundo 
 A dificuldade central, portanto, consiste na própria conceitualização das Bitcoin. Falta um consenso do que seria uma Bitcoin. É uma propriedade, uma mercadoria, uma commodity, um protocolo? De que modo regulamentar algo que sequer se sabe o que é ao certo? Essa dificuldade se repete em outros países que tentam regulamentar as Bitcoins, como os EUA, China, Rússia e Israel. 
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
COMUNICADO Nº 25.306, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014
Esclarece sobre os riscos decorrentes da aquisição das chamadas "moedas virtuais" ou "moedas criptografadas" e da realização de transações com elas.
O Banco Central do Brasil esclarece, inicialmente, que as chamadas moedas virtuais não se confundem com a “moeda eletrônica” de que tratam a Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, e sua regulamentação infralegal. Moedas eletrônicas, conforme disciplinadas por esses atos normativos, são recursos armazenados em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento denominada em moeda nacional. Por sua vez, as chamadas moedas virtuais possuem forma própria de denominação, ou seja, são denominadas em unidade de conta distinta das moedas emitidas por governos soberanos, e não se caracterizam dispositivo ou sistema eletrônico para armazenamento em reais.
A utilização das chamadas moedas virtuais e a incidência, sobre elas, de normas aplicáveis aos sistemas financeiro e de pagamentos têm sido temas de debate internacional e de manifestações de autoridades monetárias e de outras autoridades públicas, com poucas conclusões até o momento.
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
COMUNICADO Nº 25.306, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014
As chamadas moedas virtuais não são emitidas nem garantidas por uma autoridade monetária. Algumas são emitidas e intermediadas por entidades não financeiras e outras não têm sequer uma entidade responsável por sua emissão. Em ambos os casos, as entidades e pessoas que emitem ou fazem a intermediação desses ativos virtuais não são reguladas nem supervisionadas por autoridades monetárias de qualquer país.
Essas chamadas moedas virtuais não têm garantia de conversão para a moeda oficial, tampouco são garantidos por ativo real de qualquer espécie. O valor de conversão de um ativo conhecido como moeda virtual para moedas emitidas por autoridades monetárias depende da credibilidade e da confiança que os agentes de mercado possuam na aceitaçãoda chamada moeda virtual como meio de troca e das expectativas de sua valorização. Não há, portanto, nenhum mecanismo governamental que garanta o valor em moeda oficial dos instrumentos conhecidos como moedas virtuais, ficando todo o risco de sua aceitação nas mãos dos usuários.
3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
COMUNICADO Nº 25.306, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014
Em função do baixo volume de transações, de sua baixa aceitação como meio de troca e da falta de percepção clara sobre sua fidedignidade, a variação dos preços das chamadas moedas virtuais pode ser muito grande e rápida, podendo até mesmo levar à perda total de seu valor.
Na mesma linha, a eventual aplicação, por autoridades monetárias de quaisquer países, de medidas prudenciais, coercitivas ou punitivas sobre o uso desses ativos, pode afetar significativamente o preço de tais moedas ou mesmo a capacidade de sua negociação.
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
COMUNICADO Nº 25.306, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014
Além disso, esses instrumentos virtuais podem ser utilizados em atividades ilícitas, o que pode dar ensejo a investigações conduzidas pelas autoridades públicas. Dessa forma, o usuário desses ativos virtuais, ainda que realize transações de boa-fé, pode se ver envolvido nas referidas investigações.
Por fim, o armazenamento das chamadas moedas virtuais nas denominadas carteiras eletrônicas apresenta o risco de que o detentor desses ativos sofra perdas patrimoniais decorrentes de ataques de criminosos que atuam no espaço da rede mundial de computadores.
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
COMUNICADO Nº 25.306, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2014
No Brasil, embora o uso das chamadas moedas virtuais ainda não se tenha mostrado capaz de oferecer riscos ao Sistema Financeiro Nacional, particularmente às transações de pagamentos de varejo (art. 6º, § 4º, da Lei nº 12.685/2013), o Banco Central do Brasil está acompanhando a evolução da utilização de tais instrumentos e as discussões nos foros internacionais sobre a matéria – em especial sobre sua natureza, propriedade e funcionamento –, para fins de adoção de eventuais medidas no âmbito de sua competência legal, se for o caso.
	3. FICHAMENTO DE CITAÇÕES
Transcrição literal de citações
Conclusão
Uma regulamentação do bitcoin pode até vir como uma medida bem-intencionada. Porém, como diz Thomas Sowell, é preciso verificar as ações governamentais pelos seus resultados e não pelas boas intenções de quem as criou.
No caso do bitcoin, a moeda em si é impossível de ser regulamentada. Resta, então, atacar as exchanges. A regulamentação desse mercado tenderá a produzir uma baixa concorrência, altos preços e baixa qualidade do serviço. Exatamente o oposto do que ocorre hoje.
Se o governo planeja deixar os clientes mais seguros, a melhor forma de fazer isso é dando-lhes mais opções de mercado. Restringi-lo não passa de uma medida contraproducente.

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