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O Desafio do Autismo em Sala de Aula

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(AQUI NOME DO ALUNO )
O DESAFIO DO AUTISTA EM SALA DE AULA E PRÁTICAS DOCENTES 
Guarapari
2017
(AQUI NOME DO ALUNO )
O DESAFIO DO AUTISTA EM SALA DE AULA E PRÁTICAS DOCEN
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Pedagogia.
Orientador:
 Guarapari
2017
RESUMO
O assunto abordado no trabalho diz respeito a questão do autismo no ambiente escolar e como o professor deve realizar uma prática pedagógica que promova o aprendizado do mesmo em sala de aula. Assim é importante a conscientização e sensibilização da equipe escolar com capacitação em relação a educação inclusiva e em especial sobre o autismo. Desta forma o objetivo deste trabalho é auxiliar na no processo de ensino aprendizagem do aluno autista com a capacitação de toda a equipe do ambiente escolar em que for inserido promovendo a sua inclusão no contexto escolar. 
Palavras-chave: autismo; processo ensino aprendizagem; capacitação.
ABSTRACT
The subject addressed in the study concerns the issue of autism in the school environment and how the teacher should carry out a pedagogical practice that promotes the learning of the same in the classroom. Thus, it is important to raise awareness and awareness of the school team with training in relation to inclusive education and especially about autism. In this way the objective of this work is to assist in the process of teaching autistic student learning with the training of all the staff of the school environment in which it is inserted promoting their inclusion in the school context.
Keywords: autism; teaching learning process; training.
1 INTRODUÇÃO
O referido trabalho aborda as questões relativas ao autismo buscando oferecer práticas pedagógicas inclusivas a este público promovendo um processo de ensino aprendizagem eficientes através da capacitação dos professores do assunto aqui proposto. 
Para Silva; Gaiato; Reveles (2012, p. 04):
O autismo é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga por toda a vida. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são acometidas pelo transtorno, sendo que, em crianças, é mais comum que o câncer, a Aids e o diabetes. Caracteriza-se por um conjunto de sintomas que afeta as áreas da socialização, comunicação e do comportamento, e, dentre elas, a mais comprometida é a interação social. No entanto, isso não significa dizer, em absoluto, que a pessoa com autismo não consiga e nem possa desempenhar seu papel social de forma bastante satisfatória. Ao contrário, pretendemos, neste livro, não só esclarecer algumas dúvidas como também romper a visão obtusa e estigmatizada que a nossa sociedade ainda tem acerca desse mundo singular.
Assim é preciso abordar a questão da fragilidade da equipe pedagógica em lidar com a questão do autista em sala de aula principalmente o professor que lida diretamente com este aluno que precisa ser capacitado para influenciar positivamente o desempenho escolar do aluno autista com práticas pedagógicas que auxiliem nesse processo de ensino aprendizagem.
 
Assim o trabalho é importante por buscar inserir o aluno autista no contexto escolar propondo a capacitação dos profissionais da educação no que se refere a apresentar práticas pedagógicas que incluam este aluno em sala de aula.
 
Assim o papel do pedagogo e do professor em sala de aula é oferecer atividades pedagógicas que propiciem um processo de ensino aprendizagem de qualidade para o aluno autista inserindo-o dentro do ambiente escolar. Sendo desta forma utilizado os artigos e livros publicados de 2000 a 2015, onde foi identificado 10 artigos 04 livros e após leitura criteriosa, selecionado 07 trabalhos e 03 livros . Sendo assim foram adicionados os trechos necessários que correspondiam aos elementos de interesse e que referia aos atributos críticos e essenciais da pesquisa. As bases consultadas foram scielo, ministério da educaça, entre outros com as seguintes palavras – chave: autismo; processo ensino aprendizagem; capacitação.
 1.1Problema de Pesquisa
Qual a importância da prática docente dentro do contexto escolar com o aluno autista?
 2. Objetivos do Trabalho
Geral:
Capacitar os profissionais de educação quanto as práticas pedagógicas a serem utilizadas com o aluno autista.
Específicos:
Identificar os problemas dos alunos autista em sala de aula;
Avaliar quais atividades pedagógicas podem inlfuenciar no processo ensino aprendizagem do aluno autista; 
Enfatizar a importância da educação permanente dos profissionais de educação para uma prática pedagógica efetiva com o aluno autista;
 3. Justificativa
O trabalho é considerado essencial por ser um assunto que precisa ser reavaliado no âmbito escolar visando um processo de ensino aprendizagem e inclusivo para o aluno autista em sala de aula. Levando em conta o que preocniza a lei 12.764/12 artigo 3º referente ao autista devendo ser implantado dentro do sistema escolar. Buscar também a educação permanente dos profissionais que atuam no ambiente escolar visando uma educação inclusiva e um processo de ensino aprendizagem de qualidade para o aluno autista. Este estudo justifica-se, portanto por que irá auxiliar aos futuros pedagogos e professores com o assunto acima referido e também aperfeiçoar os profissionais que já lidam com esses alunos autistas em sala de aula.
4. CARACTERÍSTICAS DO AUTISMO 
O autismo caracteriza-se por um conjunto de sintomas que afeta as áreas da socialização, comunicação e do comportamento, e, dentre elas, a mais comprometida é a interação social, mas isso não quer dizer que a pessoa com autismo não consiga e nem possa desempenhar seu papel social de forma bastante satisfatória, basta ser favorecido tanto na família como no ambiente escolar. (SILVA; GAIATO; REVELES, 2012, p. 04) 
Além disso, apresentam grandes dificuldades na capacidade de se comunicar pela linguagem verbal e não verbal e, com isso, permanecem isoladas e distantes em seus mundo particular dificultando o seu processo de ensino aprendizagem, daí a necessidade de se ter prática pedagógica específica para o autista com a finalidade de manter e aumentar sua interação social, intelectual no meio em que está inserido. 
 
Infelizmente não existe a preocupação ao atendimento de crianças autistas, com uma formação inadequada de profissionais das áreas de pedagogia, onde as nformações sobre autismo são pobres e obsoletas, impedindo um trabalho de investigação diagnóstica e intervenção em tempo hábil. Isso por que por falta de conhecimento alguns profissionais da educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista. É importante que a escola saiba diferenciar e encaminhar para um profissional capaz de realizar o diagnostico e desta forma o professor poderá criar um plano de ensino para aquela criança, com conteúdos próximos a idade global do autista favorecebdo o seu processo de ensino aprendizagem. (SANTOS, 2008, o. 05)
Sendo importante reconhecer e conhecer as características do autismo para com isso ser possível identificar esse aluno e realizar a educação inclusiva a que o mesmo tem direito com práticas pedagógicas eficazes para o seu progresso no âmbito escolar.
A Lei de diretrizes e bases da educação nacional nº 9.394/96 prevê nos seus artigos 58º a 60ºa educação especial no âmbito da educação especial que ampara o autista em relação ao seu acesso aos sistemas de ensino regular com garantias no seu processo de ensino aprendizagem com práticas pedagógicas específicas. (MOREIRA E ET AL, 2014, p.55-57)
Assim esse direito a educação está ampliado também na lei 12.764/12 que favorece a entrada do aluno autista no ambiente escolar e orienta prática pedagógica diferenciada visando um aprendizado de qualidade.
De acordo com Santos (2008, p. 09):
O custo para se dar um atendimento digno e adequado a uma criança autista é tão alto, que inviabiliza o acesso da maioria da população afetada, não garantindo, portanto, os direitos previstos na Constituição Federal, art. 23 II. É também a cargo das associações que ficam o esclarecimento, apoio e treinamento das famílias. Mais do que isso, as associações têm estendido sua atuação no treinamento e formação de profissionais, posto que a situação do Brasil neste sentido é crítica.
 É possível verificar que a questão do autismo é tratada ainda com uma atenção inferior ao que deveria ser e com isso os profissionais de educação não estão capacitados para receber essa demanda no ambiente escolar deixando de oferecer um ensino de qualidade a este aluno autista.
5. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM SALA DE AULA VOLTADAS PARA OS ALUNOS AUTISTAS
Primeiramente ao se falar em prática pedagógica é essencial se especializar para receber o aluno, uma vez que o seu desenvolvimento depende do comprometimento do professor, e para isso, é necessário que o profissional elabore novas metodologias de trabalho. (NOGUEIRA, 2012, p.01)
Sendo que o profissional precisa receber esta capacitação para com isso atuar de forma a favorecer o processo de ensino aprendizagem do aluno autista levando em conta suas características e oferecendo atividades pedagógicas específicas.
Desta forma, conforme Santos (2008, p. 30):
A escola tem um papel reconhecido no nível da educação, na elaboração de estratégias para que estes alunos consigam desenvolver capacidades para se integrar e interagir com as outras crianças ditas “normais”. Já a família tem também um papel importante, pois é a responsável por dar atenção, os cuidados, amor e irá zelar pela criança durante 24 horas, por toda vida. É necessário dispensar algumas horas para que as crianças possam se sentir queridas e mostrar o que aprenderam. Os pais podem encorajá-las a comunicar-se espontaneamente, criando situações e estímulos que provoquem a necessidade de comunicação. Não se deve antecipar tudo o que a criança precisa, deve-se criar momentos para que ela sinta a necessidade de pedir aquilo que precisa. 
Vale ressaltar que para uma aprendizagem de qualidade, o necessário é a comunicação e a interação, pois a criança aprende com o meio, e como no caso do autista a principal dificuldade é a comunicação, o seu desenvolvimento tende a ser lento e repetitivo. (NOGUEIRA, 2012, p. 04)
Por isso, é necessário entender as características do autismo e a partir disso programar atividades que favoreçam o seu crecimento intelectual bem como aumentar sua interação social com o meio em que está inserido onde a escola na pessoa do professor junto com a família exercem papéis fundamentais para que esse processo aconteça adequadamente e de maneira eficaz.
Lembrando que o transtorno intelectual dessa síndrome provoca alteração e atraso no desenvolvimento do mundo simbólico e imaginativo, portanto, passou a ser vista como um potencial cognitivo, ou seja, um distúrbio profundo do desenvolvimento. (NOGUEIRA, 2012 APUD SANTOS, 2013)
Além disso, o desempenho escolar das crianças com autismo depende muito do nível de acometimento do transtorno, com um nível mais grave de autismo podem apresentar atraso mental e permanecer dependentes de ajuda, com autismo leve ou somente com traços autísticos, na maioria das vezes, acompanham muito bem as aulas e os conteúdos didático-pedagógicos.(SILVA,; GAIATO; REVELES, 2012, p.75)
Com isso é preciso que o professor já capacitado esteja atento a esta demanda e possibilite a interação do aluno autista com o a sociedade através de práticas pedagógicas que ajudem no seu despertar cognitivo, afetivo e social.
E muitas vezes dentro do ambniente escolar o desenvolvimento da linguagem e dificuldade em usá-la para comunicar suas ideias são umas das principais dificuldades do autista, devido principalmente ao atraso na linguagem faz com que ela tenha dificuldade de formar frases, por este motivo as atividades pedagógicas em formas de jogos são repetitivas e monótonas. (NOGUEIRA, 2012, p. 13)
Segundo Silva; Gaiato; Reveles (2012, p. 79):
O professor interessado pode fazer muito pelas crianças com autismo, mesmo que não seja especialista nessa área. Com amor, dedicação e paciência poderá ganhar a confiança eterna de uma criança. O primeiro passo é o conhecimento. Informações específicas sobre o funcionamento autístico são ferramentas essenciais para orientar o professor no trato com esse aluno e, sobretudo, auxiliálo em seu desenvolvimento. Algumas sutilezas, como falar baixo, chamar a atenção de forma delicada ou ajudá-lo a entender o conteúdo por meio de figuras ou imagens, são sempre muito bem-vindas. Para isso, é importante avaliar os pontos fracos de seu aluno e colocar em prática as estratégias.
Ainda segundo os autores o professor pode fazer uso também das seguintes práticas pedagógicas que promoveram um melhor desenvolvimento do aluno autista:
* Promover uma roda com música inicialmente, durante um tempo curto, o que aumenta as chances de ela prestar atenção de forma concreta de interesse do aluno autista para que ela apresente um bom desempenho e se sinta estimulada; 
* Manter contato visual colocando a sua altura com perguntas diretas, claras e objetivas utilizando material concreto ou visal como figuras por exemplo, ajuda também na comunicação;
* No ambiente escolar (e no lar) pode ser montado um painel de rotina, no qual estarão as atividades que a criança realizará ao longo do seu dia, como comer, brincar e ir ao banheiro. Pode ser confeccionado através de imagens, palavras ou materiais concretos, a fim de organizar o espaço físico a ser trabalhado, fazendo com o aluno autista visualize sua rotina, estruturando melhor o seu dia, e com isso facilitando o aprendizado e proporciona mais autonomia;
* Promover atividades atrativas para esses alunos autistas sempre elogiando o seu desempenho mesmo que pequeno para que ocorra um avanço no seu aprendizado;
Enfim, um professor capacitado e motivado para um trabalho de qualidade com o aluno autista consegue transformar sua vida no âmbito escolar, intelectual, social, além de criar vínculo com esse aluno facilitando o seu processo de ensino aprendizagem.
De acordo com Nogueira (2012, p. 13) apud Piaget (2002):
Para um desenvolvimento de qualidade do autista a área principal a ser estimulada deve ser o seu cognitivo e interação social, pois por meio do contato com os materiais necessários, trará para o autista uma aprendizagem mais ampla e satisfatória, pois não é só pelo contato com os materiais que o seu desenvolvimento é adquirido, mas também por meio da comunicação com o cotidiano, o contato com o outro, levando-o a aprender por meio desta interação, com mundo ao seu redor.
 
Portanto é importante ser observado cuidadosamente, quais práticas despertam mais a atenção do aluno autista e quais suas habilidades e brincadeiras favoritas, e dentro disso elaborar projetos que estimulem seu desenvolvimento voltado para as atividades específicas conseguindo trabalhar as dificuldades favorecendo seu aprendizado. 
6. CONSIDERAIS FINAIS
Desta forma, conclui-se que os profissionais precisam ser capacitados para receber o aluno autista em sala de aula.
Visando principalmente promover um processo de ensino aprendizagem de qualidade com a interação do mesmo dentro do ambiente escolar e na sociedade em que está inserido.Ressaltando ainda utilizar práticas pedagógicas que estimulem o desenvolvimento do aluno autista em todos os aspectos principalmente a linguagem e interação social.
REFERÊNCIAS 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. 2001.
MOREIRA, Camila Ferreira e et al. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -- LDB . Editora Dossi: 2014. 
NOGUEIRA, Érika de Souza. Transtorno do espectro autista (TEA). 2012. Disponível em:http://famesp.com.br. Acesso em 08 de set. de 2017. 
SANTOS, Ana Maria Tarcitano dos. Autismo: desafio na alfabetização e no convívio escolar. Centro de referências em distúrbios de aprendizagem: São Paulo, 2008. Disponível em:http://crda.com.br. Acesso em 08 de set. de 2017.
 
SILVA, Ana Beatriz Barbosa; GAIATO, Mayra Bonifácio; REVELES, Leandro Thadeu. Mundo singular: entenda o autismo. Ed. Fontanar: 2012. Disponível em: http://cursoposneuro.com.br. Acesso em 07 de set. de 2017.

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