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Figuras de linguagem

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Curso preparatório ENEM 2017 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Professora: Vivian Leal 
Turno: Tarde e noite 
 
EFEITOS DE SENTIDO 
 
Conotação e denotação 
Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Ex: 
Você tem um coração de pedra. 
Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. 
Ex: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas. 
 
Figuras de Linguagem 
 As figuras de linguagem são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais 
expressiva. É um recurso linguístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, 
conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso. As figuras revelam muito da 
sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra 
empregada em sentido figurado, não denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, 
mais amplo e criativo. 
As figuras de linguagem classificam-se em: 
a) figuras de som; 
b) figuras de palavras ; 
c) figuras de pensamento; 
d) figuras de construção. 
 Figuras de som 
a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais. 
Ex: “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.” 
b) assonância: consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos. 
Ex: “Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral.” 
c) paronomásia: consiste na aproximação de palavras de sons parecidos, mas de significados distintos. 
Ex: “Eu que passo, penso e peço.” 
d) onomatopeia: Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um ruído ou som. Ex: "O 
silêncio fresco despenca das árvores. / Veio de longe, das planícies altas, / Dos cerrados onde o guaxe 
passe rápido... / Vvvvvvvv... passou." 
 Figuras de pensamento 
a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido. Ex: 
“Os jardins têm vida e morte.” 
b) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito 
crítico ou humorístico. Ex: “A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.” 
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se 
suavizar alguma afirmação desagradável. Ex: Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou) 
d) hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática. Ex: Estou morrendo de sede. (em 
vez de estou com muita sede) 
e) prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são 
próprios de seres animados. Ex: O jardim olhava as crianças sem dizer nada. 
f) gradação ou clímax: é a apresentação de ideias em progressão ascendente (clímax) ou descendente 
(anticlímax) Ex: “Um coração chagado de desejos/Latejando, batendo, restrugindo.” 
g) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma coisa personificada). 
Ex: “Senhor Deus dos desgraçados!/Dizei-me vós, Senhor Deus!” 
 h) paradoxo: Ocorre não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas também na de 
ideias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de 
mentira. Oxímoro (ou oximoron) é outra designação para paradoxo. 
Ex: "Amor é fogo que arde sem se ver; / É ferida que dói e não se sente; / É um contentamento 
descontente; / É dor que desatina sem doer;" 
 Figuras de palavras 
a) Comparação: Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se 
identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal 
como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e outros. 
Ex: "Amou daquela vez como se fosse máquina. / Beijou sua mulher como se fosse lógico." 
 b) metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa 
relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma 
comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido. 
Ex: “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” 
c) metonímia: como a metáfora, consiste numa transposição de significado, ou seja, uma palavra que 
usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro significado. Todavia, a transposição de 
significados não é mais feita com base em traços de semelhança, como na metáfora. A metonímia 
explora sempre alguma relação lógica entre os termos. 
Ex: Não tinha teto em que se abrigasse. (teto em lugar de casa) 
 d) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, torna-se 
outro por empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo 
empregado em sentido figurado. 
Ex: O pé da mesa estava quebrado. 
e) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um nome por uma expressão que o identifique 
com facilidade. 
Ex: os quatro rapazes de Liverpool (em vez de os Beatles) 
f) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos do 
sentido. Ex: A luz crua da madrugada invadia meu quarto. 
 g)alegoria: é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura 
poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique 
o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é 
comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos - um referencial e outro metafórico. Ex: "A vida 
é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e 
dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do 
mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é 
excelente..." 
 
 
 
Figuras de construção 
As figuras de construção (ou de sintaxe) dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os 
termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões. Elas podem ser construídas por: 
omissão, repetição, inversão, ruptura ou concordância ideológica. Portanto, são figuras de 
construção ou sintaxe: 
a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto. 
Ex: “Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia) 
b) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu antes. 
Ex: Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de prefiro) 
c) assíndeto: Ocorre quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, 
aparecem justapostas ou separadas por vírgulas. Ex: "Não nos movemos, as mãos é que se 
estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se." (Machado de 
Assis). 
d) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do 
período. Ex: “E sob as ondas ritmadas/ e sob as nuvens e os ventos/e sob as pontes e sob o sarcasmo 
/e sob a gosma e sob o vômito (...)” 
e) silepse: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que se subentende, com 
o que está implícito. Ex: Vossa Excelência está preocupado. “O que me parece inexplicável é que os 
brasileiros persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se derrete na boca.” 
 f) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. Normalmente, isso ocorre porque se inicia 
uma determinada construção sintática e depois se opta por outra. Ex: A vida, não sei realmente se ela 
vale alguma coisa. 
 g) pleonasmo: consiste numa redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem. 
 Pleonasmo literário: É o uso de palavras redundantes para reforçar uma ideia, tanto do ponto de vista 
semântico quanto doponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a 
expressão, dando ênfase à mensagem. Ex: "Morrerás morte vil na mão de um forte." 
 Pleonasmo vicioso: É o desdobramento de ideias que já estavam implícitas em palavras anteriormente 
expressas. 
Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma ideia, sendo apenas 
fruto do descobrimento do sentido real das palavras. Ex: subir para cima / entrar para dentro / repetir 
de novo / ouvir com os ouvidos / hemorragia de sangue / monopólio exclusivo. 
 h) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. Ex: “ Amor é 
um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É 
dor que desatina sem doer” 
 i) inversão: consiste na mudança da ordem natural dos termos na frase. Ex: “De tudo ficou um pouco. 
Do meu medo. Do teu asco.” Obs: Há quatro figuras de linguagem para a inversão: - anástrofe: 
Ocorre quando há uma simples inversão de palavras vizinhas (determinante/determinado). Ex: "Tão 
leve estou (estou tão leve) que nem sombra tenho." - hipérbato: Ocorre quando há uma inversão 
completa de membros da frase. Ex: "Passeiam à tarde, as belas na Avenida. " (As belas passeiam na 
Avenida à tarde.) - Sínquise: Ocorre quando há uma inversão violenta de distantes partes da frase. É 
um hipérbato exagerado. Ex: "A grita se alevanta ao Céu, da gente." (A grita da gente se alevanta ao 
Céu ) - Hipálage: Ocorre quando há inversão da posição do adjetivo: uma qualidade que pertence a 
um objeto é atribuída a outro, na mesma frase. Ex: "... as lojas loquazes dos barbeiros." (as lojas dos 
barbeiros loquazes). 
 
1. O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai chegar atrasado para o jantar. Nesta situação, 
podemos dizer que o canal é: 
a) o pai b) a filha c) fios de telefone d) o código e) a fala 
 
2. Assinale a alternativa incorreta: 
a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe a mensagem entende o seu significado. b) Para 
entender o significado de uma mensagem, não é preciso conhecer o código. 
c) As mensagens podem ser elaboradas com vários códigos, formados de palavras, desenhos, números 
etc. 
d) Para entender bem um código, é necessário conhecer suas regras. 
e) Conhecendo os elementos e regras de um código, podemos combiná-los de várias maneiras, criando 
novas mensagens. 
 
3. Uma pessoa é convidada a dar uma palestra em Espanhol. A pessoa não aceita o convite, pois não 
sabia falar com fluência a língua Espanhola. Se esta pessoa tivesse aceitado fazer esta palestra seria 
um fracasso porque: 
a) não dominava os signos 
b) não dominava o código 
c) não conhecia o referente 
d) não conhecia o receptor 
e) não conhecia a mensagem 
 
4. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um carro está em alta velocidade. Faz um gesto 
pedindo para ele parar. Neste trecho o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer 
que é: 
 a) o código que ele utiliza 
b) o canal que ele utiliza 
c) quem recebe a mensagem 
d) quem envia a mensagem 
 e) o assunto da mensagem 
 
5. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe está na hora de acordar”. O que está 
destacado é: 
a) o emissor 
b) o código 
c) o canal 
d) a mensagem 
e) o referente 
 
6. Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem: 
a) "O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem 
rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela semvergonhice, 
pelo hábito covarde de acomodação e da complacência. Diante do povo, diante do mundo e diante de 
nós mesmos, o que é preciso agora é fazer funcionar corajosamente as instituições para lhes devolver 
a credibilidade desgastada. O que é preciso (e já não há como voltar atrás sem avacalhar e 
emporcalhar ainda mais o conceito que o Brasil faz de si mesmo) é apurar tudo o que houver a ser 
apurado, doa a quem doer." (O Estado de São Paulo) 
 
b) O verbo infinitivo 
Ser criado, gerar-se, transformar 
O amor em carne e a carne em amor; nascer 
Respirar, e chorar, e adormecer 
E se nutrir para poder chorar 
 
Para poder nutrir-se; e despertar 
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir 
E começar a amar e então ouvir 
E então sorrir para poder chorar. 
 
E crescer, e saber, e ser, e haver 
E perder, e sofrer, e ter horror 
De ser e amar, e se sentir maldito 
 
E esquecer tudo ao vir um novo amor 
E viver esse amor até morrer 
E ir conjugar o verbo no infinito... (Vinícius de Morais) 
 
 c) "Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se 
dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital 
da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da 
boca." (Matoso Câmara Jr.) 
 
d) " - Que coisa, né? 
- É. Puxa vida! 
- Ora, droga! 
- Bolas! 
- Que troço! 
- Coisa de louco! 
 - É!" 
 e) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Lights." 
 
 f) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer 
acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo 
ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria 
tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento 
embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver-me no espelho. Tive 
preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos) 
 
g) " - Que quer dizer pitosga? 
- Pitosga significa míope. 
- E o que é míope? 
 
 - Míope é o que vê pouco." 
 
 
7. No texto abaixo, identifique as funções da linguagem: "Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande 
ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um 
tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o 
violento, como o touro da Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, 
três inventos do padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno." 
(Machado de Assis) 
 
8. Descubra, nos textos a seguir, as funções de linguagem: 
a) "O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm linguagem comum." (Rose-Marie Muraro) 
 
b) "O discurso comporta duas partes, pois necessariamente importa indicar o assunto de que se trata, 
e em seguida a demonstração. (...) A primeira destas operações é a exposição; a segunda, a prova." 
(Aristóteles) 
 
c) "Amigo Americano é um filme que conta a história de um casal que vive feliz com o seu filho até o 
dia em que o marido suspeita estar sofrendo de câncer." 
 
d) "Se um dia você for embora 
Ria se teu coração pedir 
Chore se teu coração mandar." (Danilo Caymmi & Ana Terra) 
 
e) "Olá, como vai? 
Eu vou indo e você, tudo bem? 
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e você? 
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranquilo..." (Paulinho da Viola) 
 
9. Quais as funções da linguagem predominantes no poema abaixo? 
 
Poética 
Que é poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados 
Que é um poeta? um homem que trabalha um poema com o suordo seu rosto 
Um homem que tem fome como qualquer outro homem. (Cassiano Ricardo) 
 
 
(ENEM-2004) 
 
As figuras de linguagem são comumente encontradas nos textos literários, bem como em charges e tirinhas 
Nessa tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de 
linguagem para 
a) condenar a prática de exercícios físicos. 
b) valorizar aspectos da vida moderna. 
c) desestimular o uso das bicicletas. 
d) caracterizar o diálogo entre gerações. 
e) criticar a falta de perspectiva do pai. 
 
(ENEM-2004) 
 
Cidade grande 
Que beleza, Montes Claros. 
Como cresceu Montes Claros. 
Quanta indústria em Montes Claros. 
Montes Claros cresceu tanto, 
ficou urbe tão notória, 
prima-rica do Rio de Janeiro, 
que já tem cinco favelas 
por enquanto, e mais promete. 
(Carlos Drummond de Andrade) 
Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a 
a) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se à própria linguagem. 
b) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros textos. 
c) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa, com intenção crítica. 
d) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido próprio e objetivo. 
e) prosopopéia, que consiste em personificar coisas inanimadas, atribuindo-lhes vida. 
 
Ainda que eu falasse a língua dos homens 
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. 
É só o amor, é só o amor; 
Que conhece o que é verdade; 
O amor é bom, não quer o mal; 
Não sente inveja ou se envaidece. 
O amor é o fogo que arde sem se ver; 
É ferida que dói e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer. 
Ainda que eu falasse a língua dos homens 
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. 
É um não querer mais que bem querer; 
É solitário andar por entre a gente; 
É um não contentar-se de contente; 
É cuidar que se ganha em se perder; 
É um estar-se preso por vontade; 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É um ter com quem nos mata a lealdade; 
Tão contrário a si é o mesmo amor. 
Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem; 
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face. 
É só o amor, é só o amor; 
Que conhece o que é verdade. 
Ainda que eu falasse a língua dos homens 
e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. 
(Monte Castelo, Renato Russo. Do álbum As quatro estações, Legião Urbana) 
Analisando a letra da música Monte Castelo, pode-se afirmar que a figura de linguagem 
predominante é: 
a) Metonímia. 
b) Paradoxo. 
c) Antítese. 
d) Prosopopeia. 
e) Hipérbole. 
Relacione as definições abaixo com as figuras de linguagem: 
( ) Figura de linguagem em que se emprega um sentido incomum para uma palavra a 
partir de uma relação de semelhança entre dois termos. 
( ) Figura de linguagem que consiste em expressar uma ideia com exagero, a fim de 
enfatizá-la ou destacá-la. 
( ) Figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra por outra, com a qual 
tem uma relação de interdependência, proximidade. 
( ) Figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres 
inanimados ou irracionais. 
( ) Figura de linguagem que consiste no emprego de palavra ou expressão agradável para 
amenizar uma ideia desagradável ou grosseira. 
( ) Figura de linguagem que consiste em aproximar dois termos a partir de uma 
característica comum. Faz uso de conectivos: como, tal qual, que nem etc. 
1. Eufemismo. 
2. Metáfora. 
3. Comparação. 
4. Prosopopeia ou personificação. 
5. Hipérbole. 
6. Metonímia 
a) 6 – 4 – 2 – 1 – 3 – 5 
b) 5 – 6 – 1 – 2 – 3 – 4 
c) 2 – 5 – 6 – 4 – 1 – 3 
d) 2 – 6 – 5 – 4 – 1 – 3 
e) 1 – 2 – 6 – 5 – 4 – 3 
 
ENEM 2013 
 
O argumento presente na charge consiste em uma metáfora relativa à teoria evolucionista e ao 
desenvolvimento tecnológico. Considerando o contexto apresentado, verifica-se que o impacto 
tecnológico pode ocasionar: 
 
a) o surgimento de um homem dependente de um novo modelo tecnológico. 
b) a mudança do homem em razão dos novos inventos que destroem sua realidade. 
c) a problemática social de grande exclusão digital a partir da interferência da máquina. 
d) a invenção de equipamentos que dificultam o trabalho do homem, em sua esfera social. 
e) o retrocesso do desenvolvimento do homem em face da criação de ferramentas como lança, 
máquina e computador.

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