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EMERGENCIAS
 
Primeiros Socorros: Atendimento prestado por leigos para manter a vida e evitar o
agravamento das condições ate o recebimento da assistência especializada.
Atendimento pré hospitalar: Atendimento prestado por profissionais da área da saúde,
treinado e capacitado para promover os cuidados iniciais do paciente, de forma
organizada e sistematizada, seguido de transporto até o serviço de saúde.
O símbolo da emergência é azul e composto por um estrela de seis pontas que
simbolizam a detecção, o alerta, o hospital, o transporte, o pré socorro e o socorro.
Emergência: Ocorrência de situação perigosa de aparecimento súbito e imprevisto, que
necessita de solução imediata. Ex: Animal com torção gástrica, em status epileticus,
piometra com rompimento de útero.
Urgência: Ocorrência de situação perigosa de aparecimento rápido, mas não
necessariamente imprevisto, necessitando de solução em curto prazo. Ex: Edema
pulmonar, piometra e dilatação gástrica.
Necessário implantar manuais e protocolos no serviço de emergências e cuidados e
intensivos, pois esses influenciam diretamente nos resultados de sobrevivência, tempo e
custo de internação. Deve haver protocolos em todas as áreas, e essas são a recepção,
enfermagem e os médicos veterinários.
Emergência é a medicina baseada em evidencias. “É a aplicação sob consciência e juízo
adequado, da melhor evidencia coerente no processo de decisão sobre o cuidado
individual de cada paciente”.
Triagem: Leva em considerações fatores fisiológicos, anatômicos, idade, moléstias
previas, mecanismo de lesão e avaliação. Triar é separar grupos, e esses fatores são
levados em consideração na hora de separar esses grupos.
Para fazer essa triagem é feito um exame rápido que envolve nível de consciência, pulso
femoral, padrão respiratório, TPC, coloração de mucosas e temperatura. Feito pelo
medico veterinário ou enfermeiro bem treinado.
Na medicina humana temos a classificação Manchester que classifica o atendimento por
cores, já na medicina veterinária usamos a classificação Rabello.
Classes na escala Rabello
• Classe I: Atendimento imediato, animal com inconsciência, apneia ou respiração
agônica, ausência de pulso, midriase, hipertermia e ausência de choque cardíaco.
• Classe II: Atendimento em até 10 minutos, respira ou ventila mal, instabilidade
cardio vascular, possível obstrução de vias aéreas e distrição respiratória.
• Classe III: Atendimento em até 1hora. Possivel instabilidade respiratória com
comprometimento hemodinâmico, possível choque mecânico e lesões aparentes
por trauma.
• Classe IV: Atendimento possível em 24-72hs, sem definição de queixa principal e
manifestações clínicas inespecíficas.
Então é emergência quando o animal está sem consciência, com vias respiratórias
obstruídas, ausência de respiração ou pulso e hemorragias graves.
Temos classificação de locais de atendimento por níveis:
• Nível I: É necessário que seja 24hs, com UTI (ventilação mecânica, suporte,
imagem, laboratorial e cirurgia) – São os hospitais.
• Nível II: 24 horas com UTI
• Nível III: Não são 24 horas, possui apenas equipamentos de urgência – São as
clinicas.
• Nível IV: Não são 24 horas, equipamentos básicos – Consultório e ambulatório.
Na medicina de emergência é necessário uma equipe organizada com um líder,
anamnese deve ser clara e concomitante ao atendimento, deve haver pratica
ambulatorial por parte de quem esta atendendo, necessário diagnósticos diferenciais e
tratamentos. Cada coisa deve estar no seu devido lugar, facilmente acessível e em
condições de utilização;
Hora de ouro é quanto tempo ocorreu trauma, é considerada hora de ouro até uma
hora de trauma.
A sala deve estar preparada e arrumada, mas quando não há como ter uma sala
especifica é necessário uma estação de emergência preparada e móvel.
A sala de urgência deve permitir uma abordagem clinica e cirúrgica. O ideal é que se
tenha uma sala que deve permanecer aberta, de fácil circulação, próxima a recepção e
ao estacionamento e que se comunique com centros cirúrgicos e com o de imagem. Se
não houver sala especifica temos carrinhos ou maletas com equipamentos mínimos.
Nesse carrinho devemos ter:
• Via aérea: Tubos endotraqueais com cuff nº 1 ao 10, mascara, ambu e
laringoscópio – primeira gaveta, relacionado ao AB do Trauma.
• Acesso vascular: Fluido, equipo, cateteres, agulhas, seringas e esparadrapos –
segunda gaveta, relacionado ao C do trauma.
• Fármacos: Devem permanecer na gaveta com chave
• Complementos: Gel, fonte de luz, campos e compressas, material de proteção,
material cirúrgico e kit para compressão abdominal.
Fármacos: 5 adrenalinas, 5 vasopressinas, 1 amiodarona, 5 atropina, 1 lidocaina 2% sem
VC frasco, 1 lidocaina spray, 1 ketamina frasco, 5 diazepan, 1 fentanil, 1 naxolona, 1
flumazenil, 1 glicose 50%, 1 gluconato de cálcio 10%, 1 cloreto de magnésio, 1 cloreto
de potássio 19,4%, 1 bicarbonato 8,4% frasco, 1 manitol frasco. Doses são pré
estabelecidas em tabelas.
Adrenalina e atropina podem deixar puxadas na seringa, desde que estejam
identificadas.
Equipamentos: Doppler vascular e manguito, glicosimetro, lactimetro, oximetro de
pulso, eletrocardiograma, caprografo, estetoscópio, termômetro, desfibrilador e
ultrasson para fast.
 
FLUIDOTERAPIA NO PACIENTE CLINICO
Complicado na emergência pois animal não esta estável hemodinamicamente, ou está
com alterações metabólicas. A fluido aqui esta associado a fármacos vasoativos. O
calculo é o mais fácil em emergência. Ou vai ser 30 ml/kg ou vai ser 90ml/kg com
equipo aberto.
Eventos traumáticos: Atropelamento,ferimento perfuro cortante, picada por animais
peçonhentos e procedimentos cirúrgicos. Corresponde a 13% dos casos. Outras
emergências envolvem desidratação, doença renal agudizada, anemia hemolítica, ICC,
cetoacidose diabética e hipoglicemia.
Choque: Perfusão e oxigenação inadequada dos órgãos e tecidos. Estado onde ampla e
intensa redução da perfusão tecidual leva reversível e se prolongada irreversível lesão
tecidual. É qualquer condição onde demanda do oxigênio excede capacidade de seu uso.
Quem determina essa perfusão adequada é o debito cardíaco (eco), mucosa (subjetivo) e
PRESSAO ARTERIAL MEDIA. Quem regula a pressão arterial é a resistência vascular
periférica e debito cardíaco.
PA=RVPxDC 
DC=VSxFC
Quem determina o DC é o volume sistólico x frequência cardíaca. O volume sistólico
(ou circulante) é determinado pela pré carga, pós carga e contratibilidade.
Ex: Choque anafilático ocorre por grande liberação de histamina vasodilatadora, cai
RVP, cai pressão arterial. Para combater isso aumenta-se o DC, aumenta FC e volume
circulante.
Choque cardiogenico, coração não contrai direito, altera pré carga e pós carga, volume
circulante tambem esta prejudicado, DC e pressão cai.
Fisiopatogenia do choque: Diminui perfusão de oxigênio, aumenta demanda de
oxigênio, isso inicia metabolismo anaeróbio, resultando na produção de lactato pela
fosforilaçao oxidativa (mitocôndria precisa de oxigênio de qualquer jeito para ser
energia, começa a fazer energia sem oxigênio produzindo lactato, quando lactado
aumenta diminui perfusão). Se esse quadro persistir pode ocorrer disfunção
mitocondrial (bomba de sódio e potassio para de funcionar, acumula sódio e calcio,
cálcio intracelular em excesso rompe vesículas de lisossomos e estruturas de dentro da
célula que rompe, extravasando substancias e perdendo função (apoptose e necrose) que
leva a lesão tecidual, induficiencia do órgão, insuficiência generalizada e morte.
Fases do choque: Fase compensada (ocorre alteração e o organismo compensa); Fase
descompensada, Fase terminal e morte.
• Fase compensada:Tem resposta fisiológica ao choque que são redistribuição do
fluido intersticial para espaço vascular. Ocorre liberação de cotecolamina
(adrenalina e noradrenalina) para manter a pressão arterial. Faz vasoconstricao
periférica para jogar liquido da periferia para o centro. Os órgãos que devemos
proteger na emergência são o cérebro e o coração. Há liberação de ADH
(hormônio antidiurético também chamadovasopressina), faz vasoconstricao do
vaso. Há ativação do sistema renina angiotensina aldosterona tudo para manter
pressão arterial aceitável. Nessa fase compensada vemos extremidades frias,
medirias, pressão normal ou baixa, mucosas hipocoradas, TPC elevado,
taquicardia, pulso filiforme, todas são manifestações ligadas a vasoconstricao
periférica.
• Fase descompensada: Todos os mecanismos estão tentando manter pressão
arterial e metabolismo celular, porem não conseguem. Vemos então coma,
taquipneia, hipotermia e ausência de pulso.
• Fase terminal: Hipotensão, acidose metabólica grave, bradicardia pela perda da
resposta vasomotora, resistência vaso periférica não esta sendo mantida, diminui
resposta as catecolaminas, diminui ADH, aumenta produção de oxido nítrico
(vasodilatador), ocorre ma distribuição do fluxo sanguíneo a órgãos não
essenciais, colapso cardiovascular e morte.
O gato pode fazer bradicardia na compensada e na descompensada. Acredita-se ser por
um estimulo maior no nervo vago.
Tipos de choque
Hipovolêmico
Diminui volume intravascular por hemorragias dado por traumas, neo esplênica, neo
hepática, coagulopatias, perdas gastrointestinais, edema, efusão e desidratação grave/
Como acontece: Diminui volume sanguíneo, chega menos sangue no coração (O que
diminui pré carga), diminui volume sistólico (volume que sai), diminui debito cardíaco,
diminui pressão arterial media, diminui volume de oxigênio que resulta em hipoxia
tecidual.
Manifestações: Taquicardia, aumenta TPC, pulso fraco, mucosas hipocoradas/perlaceas,
extremidades frias-hipotermia, taquipneia e depressão mental.
Obstrutivo
Coração não expande (efusão pericárdica – tamponamento) dilatação gástrica
(comprime cava caudal que leva sangue para o coração), pneumotórax hipertensivo,
obstrução da veia cava caudal ou sistema porta por neo e tromboembolismo pulmonar.
Como acontece: Diminui pré carga (coração não estende, não chega sangue nele),
diminui volume sistólico, diminui debito cardíaco, diminui pressão arterial media,
diminui oxigênio que resulta em hipoxia tecidual.
Manifestações: Taquicardia, aumenta TPC, pulso fraco, mucosas hipocoradas/perlaceas,
extremidades frias-hipotermia, taquipneia e depressão mental. Animal pode ter ascite,
efusão ou edema que serão identificados no exame clinico.
Distributivo
Sepse (aumenta produção de acido nítrico), anafilaxia (pela liberação de histamina) e
neurogênica (perda de inervação simpática).
Como acontece: Diminui resistência vascular periférica, diminui pressão arterial,
diminui perfusão tecidual. Ainda alguns artigos se referem a estase sanguínea, que
diminui pré carga, diminui volume sistólico, diminui debito cardíaco, diminui pressão
arterial media, diminui oxigênio que resulta em hipoxia tecidual.
Manifestações: Taquicardia, aumenta ou diminui TPC, pulso fraco ou hemodinâmico,
mucosas hipocoradas ou hiperemicas, eritema, taquipneia e depressão mental.
Cardiogenico
Diminui ejeção de sangue pelo coração, menor perfusão tecidual. São as IVCM grave,
cardiopatias dilatadas e arritmogênicas.
Como acontece: Diminui contratabilidade, diminui volume sistólico, diminui debito
cardíaco, diminui pressão arterial media, diminui oxigênio que resulta em hipoxia
tecidual.
Manifestações: Taquicardia, aumenta TPC, pulso fraco, mucosas hipocoradas ou
cianóticas, extremidades frias-hipotermia, taquipneia, dispneia e depressão mental.
Anêmico
Diminui oxigênio por perda de hemoglobinas (por perdas sanguíneas, hemólise ou
diminuição da eritropoeise); diminui oxigênio por diminuição da saturação de
hemoglobina (por hipoventilacao, alteração na difusão de oxigênio,
carboxihemoglobina e metahemoglobina (raro)).
Manifestações na perda da hemoglobina: Mucosas hipocoradas ou ictérica, taquicardia,
pulso filiforme, TPC normal, taquipneia e depressão mental.
Manifestações na saturação da hemoglobina: Vemos pulso forte, mucosa, depressão
normal, mucosa cianótica, taquipneia ou dispneia, TPC normal.
Metabólico
Alteração no metabolismo celular independe da perfusão tecidual ou saturação de
oxigênio (hipoglicemia, intoxicação por cianeto, acidose metabólica, cetoacidose
diabética). Animal tem incapacidade de manter energia.
Manifestações: taquicardia, pulso normal forte ou fraco, mucosas normocoradas, TPC
normal, taquipneia e depressão mental.
No choque temos lesão, hipoxia, diminuição de ATP, influxo de sódio para dentro,
potássio para fora, aumenta pressão oncótica, edema celular, lise de reticulo,
vacuolização e degeneração.
Tratamento: Repor o que esta sendo perdido e consertar o que está quebrado. Nada
mais é do que terapia suporte e sintomática. Basicamente envolve reposição do volume
circulante, manutenção do volume circulante, uso de vasoativos, antibióticos,
corticoides, evitar lesão tecidual e fluido adequado.
Na emergência devemos pegar o histórico breve, exame físico (hidratação, TOC, FC,
Pulso, temperatura e coloração de mucosa). Sinais de choque só aparecem depois de
30% do volume intravascular ser perdido. Baço consegue compensar até 40% de perda.
Acesso: Múltiplos acessos intravenoso de veias periféricas safena E cefálica, nos
filhotes usa a jugular. Cateter de grande calibre, e se não achar a veia devemos dissecar
com a própria agulha.
 
 
ABC DO TRAUMA
Trauma do grego significa ferida. É o conjunto de perturbações causadas de maneira
mais ou menos súbita por um agente físico. É todo ferimento interno ou externo.
Lesão caracterizada por uma alteração estrutural ou fisiológica de parte ou todo o corpo,
resultando da exposição excessiva a ume energia essencial. É um problema de saúde
mundial.
É a causa principal de óbitos em pequenos animais, e envolve atropelamentos, quedas,
feridas por mordeduras, queimaduras, ferida por arma de fogo e pancadas.
• Trauma não intencional: acidentes automobilísticos, afogamentos, queimaduras e
quedas.
• Trauma intencional: Golpes penetrantes, pancadas e feridas por arma de fogo.
50% dos traumas resultam em óbitos, pois são lesões incompatíveis com a vida. 30%
morrem após duas horas de trauma, que é quando aparece lesões que não rinham sido
identificadas. 20% apresentam morte tardia (após semanas) por sepse ou insuficiência
orgânica.
Politraumatizados: Quando tem dois sistemas comprometidos.
Cinemática: Processo de analise e avaliação da cena do acidente, para determinar quais
lesões podem ter ocorrido como resultado das forças.
1º Lei de Newton: Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento
uniforme em linha reta a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forcas
impressas a ele.
2º Lei principio da física: A energia pode ser transferida de uma força em outra e
sistema isolado, mas não pode ser criada ou destruída. A energia total do sistema sempre
permanece constante. E = m.v2 / 2
Trauma é uma carga que ou causa tensão, ou compressão ou ainda dilaceração. Fatores
estão relacionados a massa do animal e duração da carga.
Na hora de ouro devemos identificar alterações que ainda não estão sendo manifestadas.
A hora de ouro é até 1hora após o trauma.
• 1º intervalo do trauma: Primeiros minutos após o trauma vemos sinais
adrenérgicos (adrenalina e catecolamina).
• 2º intervalo do trauma: 3-4 horas após o trauma, temos diferentes taxas de
 sobrevida.
• 3º intervalo do trauma: 3-5 dias após o trauma, aparecem lesões que estavam
ocultas.
Fluxograma: Trauma à Tono simpático (liberação de catecolaminas) à taquicardia à
mucosas pálidas à aumento de temperatura à midriases à hipotermia.
Tratamento: Anamnese rápida e concomitante, avaliação rigorosa do paciente,
identifica anormalidades não evidentes, monitora o que já foi identificado, ABC com
identificação e correção imediata, oxigenioterapia, estabiliza paciente e implanta
tratamento definitivo.
Tudo na emergência deve ser rápido, então devemos lembrar para o atendimento, das
vias respiratórias (A), hemorragias (B), cardiopulmonares (C), feridas abertas (D), coma
e SNC (C), ossos e articulações (B) e monitoração (A).
• A: Vias aéreas, envolve entubaçao, criotireoidotomia, punção cricoide etraqueotomia. Faremos desobstrução com gase para limpar secreção,
administração de oxigênio em alto fluxo para tratar hipoxemias, diminuir
frequências respiratórias e diminuir trabalho do miocárdio, ainda, balão de
oxigênio com fluxometro, válvula reguladora e ambu.
Após manejo básico entramos no manejo avançado que envolve intubacao
endotraqueal com tubo endotraqueal, laringoscópio e lidocaína para os felinos.
Outro manejo é o cirúrgico que envolve traqueostomia, cricotireoideotomia e
punção cricotireoidea.
• B: Respiração, envolve oxigenioterapia, toracocentese, inserção de dreno e
torácico. Envolve também hemorragias, avalia TPC, coloração de mucosa,
auscultação padrão respiratório e toracocentese.
Mucosa cianótica: Fica cianótico rápido. Significa que periferia esta sem
oxigênio, logo, tudo esta indo para o centro porque esta faltando. No B podemos
fazer dreno de tórax.
• C: Circulação, envolve dissecação acesso periférico, compressão abdominal para
direcionar o sangue do abdômen para o tórax, autotransfusão e springle
(grampear vasos). Avaliamos pulso femoral, choque hemorrágico (perde 30% da
volemia), pega acesso venoso periférico através de punção e dissecação da
safena e da cefálica, ainda abdominocentese e administração de fluidos.
• D: Estado de consciência, envolve exame neurológico.
 
Choque: Inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos, temos vários tipos
hemorrágicos/hipovolêmica (fluido solução salina hipertônica), cardiogenico,
neurogênico e séptico.
Para fazer abdominocentese é melhor sondar o paciente para não atingir bexiga. A
fluidoterapia é usada para restabelecer volume sanguíneo circulante e para hidratar. Vias
de administração (endovenosa, intraóssea (filhotes) e intraperitoneal.
Drogas vasoativas: Dopamina, dobutamina e efedrina.
Hipotermia: É considerado hipotermia quando temperatura for menor que 37,5 nos
cães e 37.8 nos gatos. Geralmente é secundário, pois animal perde capacidade de
termorregulaçao. O grau de disfunção depende da duração e gravidade.
Mecanismos de aquecimento:
• Externos: Cobertores elétricos, bolsas de água quente e lâmpadas (superfícies
corporais).
• Internos: Ar ou oxigênio aquecido, líquidos aquecidos endovenoso, diálises
peritoneais, lavagens gástricas, enemas e introducao de fluidos direto na bexiga.
Dor: Provoca alterações farmacocinéticas e nesses casos, doses terapêuticas ficam
próximas das doses letais e isso ocorre pela liberação de substancias algogenicas
liberadas no trauma que sensibiliza receptores. Devemos conhecer escala de dor que são
diferentes nas espécies.
Exames complementares: LAB (hemograma, contagem de plaquetas, bioquímicos,
analise de fluidos e eletrólitos), RX (Sistema ósseo, articular, cavidade torácica e
exames contrastados), USG (tecidos moles e cavidade abdominal), RM e TC.
Monitorizacao: Deve ser sequenciada e devemos usar sempre os mesmos fatores que
são FC, FR, PAM, SO2, mucosas e pulsos. Cuidado com fatores que variam de pessoa
para pessoa como pulso.
 
TIPOS DE FLUIDO
 
CRISTALÓIDES
Possui baixo peso molecular, consegue se difundir por todos os tecidos. Usamos os
isotônicos (concentração é igual a do plasma), hipertônico (concentração é maior que a
do plasma) ou hipotônico (pouco usado, concentração menor que a do plasma).
 
Isotônico: É o primeiro a ser usado em um paciente em emergência (SF e RL). 75% é
difundido para o interstício depois de 1 hora.
• Indicação: Correção de distúrbios acido base leve, reidratarão, reposição de
perdas e ressucitação.
• Cuidado: Pode causar acidose, edema tecidual por aumento da pressão
hidrostática e o SF pode ter efeito pró inflamatório.
Provas de carga: (DOSE)
Cão: 90ml/kg in bolus
Gato: 40-60ml/kg in bolus.
 
A maioria não precisa da dose total, então divide a dose por 3, aplica 1, espera de 20 a
30 minutos e reavalia TPC, hidratação e pressão arterial, se não tiver bom aplica outra
dose espera e reavalia. Se na segunda ou terceira o animal não responder será necessário
entrar com drogas vasoativas.
 
Hipertonico: Aumenta translocação de líquidos intersticiais para dentro do vaso. Só
pode ser usado quando o animal ja estiver hidratado e se não tiver nenhum edema.
Dose:
3 - 5 ml/kg NaCl 7,5% Cães in bolus
2 - 3 ml/kg NaCl 7,5% Gatos in bolus
Será usada em animais com baixa pressão arterial e com baixa perfusão, porém o animal
deve estar hidratado. A solução esta a 7,5%, conforme vi puxando o liquido,e la vai
sendo diluida, perdendo sua eficácia, e o liquido volta para o intersticio (O coloide dura
mais tempo).
• Indicação; Ressucitação, trauma, edema cerebral, e hiponatremia aguda.
• Cuidados: Efeito curto. bradicardia e desidratação.
 
COLÓIDES
Alto peso molecular, contribui para elevar a pressão arterial. Temos os sintéticos, que
são como açucares que não dissolvem, aumentando pressão oncótica dentro do vaso,
fazendo com que liquido intersticial vá para o vaso aumentando pressão arterial.
Indicação; Ressuscitação, manutenção da pressão oncótica em hipoproteinemia,
manutenção da expansão vascular e possui ação mais prolongada que cristalóide.
Cuidado: Pode acontecer coagulopatias e lesão renal.
 
TIPOS DE VASOATIVOS
A fluido deve melhorar o volume circulante, melhorando debito cardíaco e melhorando
a pressão, porem quando fluido não funciona, optamos pelos vasoativos, que podem
agir na resistência vascular periférica, contratibilidade e vasodilatação.
• Receptor ALFA faz vasoconstrição e é encontrada em abundancia no vaso.
• Receptor BETA 1 aumenta força de contração e aumenta freqüência cardíaca.
• Receptor BETA 2 faz vasodilatação.
DOPAMINA
Ação dopaminérgica e ação adrenérgica; É dose dependente, depende da dose para agir
nesse ou naquele receptor. Dose baixa age em receptores dopaminérgicos dilatando rim,
mesentério e cérebro (1-5 micrograma / kg / min). Na dose intermediaria temos
estimulo B1 adrenérgico, que aumenta contração do coração melhorando perfusão
tecidual (5-10 micrograma / kg / min). Na dose alta, temos efeito alfa adrenérgico, que
aumenta contração do coração melhorando perfusão tecidual (maior que 15-20
micrograma / kg / min), diminui perfusão renal.
DOPUTAMINA
Agonista B1, quase não age em alfa (vasoconstrição), faz inotropismo positivo,
aumentando força de contração e debito cardíaco, tem efeito B2, faz vasodilatação.
Pode favorecer taquiarritmias. (1-5 microgramas / kg / min – gatos E 2,5-20
microgramas / kg / min – cães).
VASOPRESSORES
• Norepinefrina (noradrenalina, menos efeito no coração, melhor, porém caro). 0,1-
10 micrograma / kg / minuto. Age em alfa e beta, porem o principal é alfa.
• Epinefrina (adrenalina)0,1-0,3 micrograma / kg / min. Age em alfa e beta.
• Fenilefrina, age como agonista alfa puro. 1-2 micrograma / kg / min.
Vasopressina: ADH. Age em receptor V1 (só tem no vaso, aumenta resistência
vascular perifética sem alterar coração). Usado para manutenção do volume circulante e
equilibrio hídrico. É um potente vasoconstritor, aumenta sensibilidade as catecolaminas
e eleva pressão arterial e o debito cardíaco. 0,5-4 micrograma / kg / min.
Outras medicações
ANTIBIÓTICO
Usado quando tiver risco de translocação bacteriana e sepse. Essa translocação pode
ocorrer por lesão gastrointestinal, lesão isquêmica, perda da barreira da mucosa
intestinal e feridas contaminadas. O antibiótico varia conforme sistema, lesão, tipo de
bactérias, microbiota afetada, uso de antibiótico recente, fonte de infecção. Sempre usar
os de amplo espectro.
PROTETORES DE MJCOSA GÁSTRICA
Omeprazol (0,7 – 1,0 mg/kgSID) e sucrafalto (0,21 – 1mg/ 25kg/BID). Usado, pois
lesão de mucosa é comum em choque e melhora perfusão da mucosa.
CORTICÓIDES
Não é indicado no choque hemorrágico e sim como antinflamatorio, diminui radicais
livres, previne peroxidacao lipídica e melhora resposta adrenérgica. Cuidado, pois pode
lesar gastrointestinal, causar imunossupressão e atraso na circulação.
Na duvida não usar.
 
 
AULA PRATICA EMERGÊNCIAS
Trauma A (via aérea) manejo básico avançado e cirúrgico...
No básico temos a sonda nasal, colar com fonte de oxigênioAvançado = entubação endotraqueal.. É primordial.. Para entubar entra pela boca,
tracionar língua, acha aritenoidw, abaixa epiglote com o laringoscopio. É aí
introduzirmos a sonda .. O orifício ainda não é a traqueia , estamos na região de faringe
.. A direção de tubo vai depender.. Se o animal está em decúbito dorsal o tubo vai em
sentido dorsal. Na emergência trabalhamos o decúbito que o Animal estiver ... Sabemos
que o tubo foi pra traqueia devemos inflar o ambu se inflar o tórax está na traqueia.. Se
inflar o abdômen está no esôfago. Mas na pratica muitas vezes não vemos isso ... Não
podemos apertar o abdômen... Se entubamos ele respirou está tudo certo. 
Um animal com lesão na face, laceração na boca, precisamos ir direto para a
traqueostomia, porque não conseguimos fazer o manejo básico nem avançado nesse
animal. 
Na traqueostomia devemos fazer tricotomia, assepsia, decúbito esternal, palpar
cartilagem tireoide, caudal a ela tem a cricoide e traqueia. Ao palpar fazemos incisão
longitudinal. Entramos no anel traqueal (3 e 4 anel), incisão transversal entre os anéis.
Aí colocamos o traqueotubo ou rasgar a sonda, tirar conector, abrir sonda e introduzir. 
Material deve ser todo limpo e identificado
Sonda- estéril e de uso único (teoricamente) . O cuff tem que estar funcionando, inflar
com uma seringa. Inflamos por bom senso, devemos ver o diâmetro da traqueia, se for
pequena inflo bastante.
Não é necessário anestesia nesse animal, porque ele já está quase morto
Trauma B
Respiração. Se mesmo entubando estiver indo mal a situação o problema pode estar no
pulmão, brônquios ou cavidade torácica. Esse animal pode ter um pneumotórax ou
hemotorax. Quando o animal inspira expande a cavidade, se o Animal sofreu um trauma
e tem conteúdo, o pulmão não irá expandir. O ar do pneumotórax vem de fora em um
trauma aberto ou ruptura dos alvéolos em um trauma fechado.. É um animal que
ventilamos e ele não responde bem. 
Fechamos o diagnóstico pela auscultação, se for abafado pode ser líquido. O ar
auscultamos mais dorsal. 
Não devemos mandar o animal ao raio x nessa situação porque para fazer raio x de
tórax devemos colocar em decúbito lateral, esticar, esperar, posicionar... Se o animal
deitar do lado que o pulmão expande, ele pode morrer... Auscultamos, puncionamos
Toracocentese= o coração fica entre o terceiro e quinto espaço intercostal. Tomar
cuidado com fígado, que fica a partir do nono espaço intercostal.... Então puncionamos
entre do 6 ao 8 espaço intercostal.... Contamos o espaço palpando costelas, que existem
13, devemos contar de trás pra frente!!!!! 13 costelas, 12 espaços! Podemos pensar em
fazer um botão anestésico com lidocaína porque esse procedimento é doloroso! Fazer na
margem cranial da costela..
Puncionamos com o escalpe (borboletinha com agulha). Aí colocamos a agulha . O
cateter e ruim porque colaba é isso dá errado na nossa manobra .... 
Puncionar o menor número possível devido ao risco de contaminação ... Então o ideal é
colocar um dreno, para fazer diversas punções seguidas. 
Trauma C
Se não conseguir fazer acesso venoso por função devemos dissecar .. Olhamos à beira,
colocamos garrote, rasgar, pegar pinça hemostatica e abrir .
Material: 
torneira de 3 vias, a que estiver aberta e no sentido continuo da seta.. 
Escalpe= pra tórax e muito bom porque é uma agulha e conector, conseguindo trabalhar
distante .
Fazemos Q punção palpando , achar o local, fazer uma marca, geralmente o animal está
em esternal. Puncionar 90 graus. Se puncionae ventral não temos o músculo grande
dorsal.
Conectar a torneira ao escalpe.. Abrir a torneira para o sentido da seringa e puncionae.
Isso tem pressão negativa , quando não tiver o embolo da seringa vem fácil aí fechamos
para o paciente e abrir pra lavar. Puxar a seringa até achar a pressão negativa
O furo que ficou no tórax não trará problemas ... 
Cateter é ruim porque ele dobra, é uma vez que vinca dá a ideia que teve pressão
negativa
Dreno= fazemos quando tenho vários punções sucessivas (mais que quatro em doze
horas).. Usamos sonda uretral ... O diâmetro da sonda é maior então devemos entrar no
mesmo 8 espaço intercostal mas fazemos a incisão longe, mais para trás só na pele
(onde faz botão anestésico) . Com pinga hemorasyayica fazer túnel e pegar a sonda e
colocar 1 mm pra baixo da pinça e fechar. Entrar pelo túnel ir no oitavo e fazer a
manobra. Abrir a pinça e empurrar a sonda .. 
Sistema: sutura para fixar sonda. Deixar a torneira fechada. Prender bem a torneira na
sonda. Se o animal estiver respirando mal drenamos. 
Se não drenar mais nada e tiver pressão negativa podemos tirar e dar um ponto... 
Dissecar veia= lâmina bisturi ou bizel. Divisionário com pinça romba. Passar pinça por
baixo e introduzir o acesso. Isso é feito em último caso 
 
TRAUMA ABDOMINAL
Classificado em aberto (penetrante) ou fechado (obtuso). Sendo aberto quando se trata
de mordedura, projeteis e lanças e é fechada quando se trata de pancadas e lesões
secundarias.
O trauma ocorre pois forças mecânicas são empregadas no abdomem que é uma
estrutura semi elástica com órgãos macios como baço e ocos como bexiga revestida por
serose. Podem sofrer compressão, separação, penetração e desaceleração.
Lesões comuns: Hepático pois fígado ocupa toda porção cranial do abdomem),
esplênica pois baço fica extremamente exposto e vesicais.
Hematomas: Comum em parede muscular, perianal (sangue que vem do abdomem) e ao
redor do umbigo (hemorragia), 6 a 44% são retroperianais.
Manifestações: Dor, sensibilidade aumentada, prostração, inapetência, pode ter
contusão, hematoma, aumento de volume abdominal e instabilidade hemodinâmica.
Cuidado pois 40% são assintomáticos.
Exame físico: Inspeção, palpação cuidadosa, distensão abdominal e sensibilidade.
Palpação retal para avaliar fratura de pelve (púbis), ruptura, hematoma, prostata e tônus
esfincterico (avalia medula). Ainda auscutação e percussão (som timpânico e maciço.
Diagnóstico: Historico, exame laboratorial, RX. US, abdominocentese e lavado
peritoneal.
• US: Não é o completo, é o fast (exame seqüencial), avalia a posição, arquitetura e
tamanho de algumas vísceras e detecta liquido livre. Sequencia: Embaixo do
xifóide, avalia diafragma e fígado; linha media ventral cranial ao púbis,
avaliamos a bexiga; Na parede abdominal esquerda avaliamos rim esquerdo e
baço; Na parede abdominal direita avaliamos rim direito e fígado.
• Abdominocentese: Punciona o abdomem quando RX sugerir liquido, indicadoe
em feridas traumáticas penetrantes, choque sem resposta, icterícia não
hemolítica, anuria, dor abdominal. Necessário assepsia e tricotomia. Feito em
cateter + torneira de 3 vias + seringa de 10 ml. Pode puncionar quadrante ou
caudal a cicatriz umbilical (cuidado para não puncionar bexiga) feita sempre
com o animal em decúbito.
Interpretação: Hemorragia, quando hematocrito do liquido for maior que hematocrito do
sangue periférico. Pode ser hemorragia de fígado, baço e rim. Temos prova do jornal
(coloca jornal atrás do tubo, se der para ler não é sangue), ainda, dosagem de eritrócito
= 100.000/mm3 e leucócitos = 500/mm3, amilase ou lípase.
Conduta frente hemoperitoneo: RX – pneumotórax – laparotomia - RX – nada –
observa.
Abdominocentese: liquido com Ht > que do sangue – laparotomia – se Ht do liquido for
< que Ht do sangue – liquido turvo – inicio de peritonite – observa, se aumentar –
lapatoromia.
Considerar laparotomia nos casos de choque não responsivo, comprometimento
peritoneal, silencio abdominal, evisceração, presença de sangue no estomago, bexiga e
ou reto e evidencia de dano visceral (pneumoperitoneo). Só transfunde se souber onde é
o foco hemorrágico.
Pós: Monitorar hemorragia e sepse, antibioticoterapia (amplo espectro), enro+metro,
analgesia e repouso.
 
TRAUMA TORÁCICO
Comum em politraumatizados, alta taxa de mortalidade, relacionado ao tamanho da
cavidade toracica. Devemos pensar em alteração respiratoria e circulatória, alem de
infecção em traumas abertos. Se preocupar com pulmão, coração, pleura e alveolos.Fisiopatogenia
Podemos ter alteração mecanica (pulmao nao espande), alteração do fluxo do ar
(mordedura) ou ainda, preenchimento do espaço pleural (deve ser livre para permitir
expansão).
 
Fisiologia ventilatória
Necessário pulmão normal - via aerea pervia (normal) - parede toracica intacta -
diafragma funcionante. Se parede toracica não é normal, faz movimento pendular com
respiração paradoxal, pulmão tenta expandir e torax não expande.
 
Avaliação inicial
Avalia se via aerea esta boa, se não tiver devemos faze-la, primeiro começando pelo
manejo basico do A. Administra oxigenio com ventilação adequada e trata o choque
(dado pela má perfusão, hemacia não oxigena cerebro).
 
Exame fisico
Observar movimentos para ver se tem simetria ou movimentos paradoxal. Palpação,
procura enfisema que significa que esta saindo ar de algum lugar, palpa fratura de
costela e esterno. Auscultação e percussão, ausculta se tem ar ou liquido (pneumotorax
ou hemotorax). Observar feridas na cavidade toracica, pois se ferida for profunda e
maior que traqueia pode haver competição, e o animal ira respirar pelo buraco e não
pelas vias aereas.
 
Exames complementares
RX fast, TC (não é feito imediatamente e sim após animal estabilizar) e ECG.
Laboratorial com gasometria e oximetria, saturação deve ser proxima de 100%. Nunca
mandar animal instavel para o RX.
 
• Contusão pulmonar
Lesão parenquimatosa focal com hemorragia, alveolos colapsam e entram em
atelectasia, consolida areas não lesadas, parenquima com hemorragia pode extravasar,
ultrapassando traqueia (cavidade plueral, bronquios e bronquiolos), 12 a 24 horas é o
periodo no qual devemos diagnosticar.
No momento do trauma se o paciente estiver inspirando teremos ruptura de alveolo,
levando ao pneumotorax. Se for na expiração teremos lesão de parenquima = hematoma
pulmonar.
 
Manifestações: Taquipneia ou dispneia, eliminação de sangue pela boca, aumento de
TPC, mucosa palida (hemotorax) e cianose (má oxigenação), diminui pressão arterial e
diminui saturação da hemoglobina.
 
Diagnóstico: Clinico comprovado com RX.
Tratamento: Oxigenioterapia e corticoide. Animal deve ficar em repouso e sem estresse.
 
• Pneumotorax
É o acumulo de ar no espaço pleural (entre pleura parietal e visceral). Podem ser
simples (fechado), hipertensão (quando aumenta pressão de um lado do torax,
prejudicando o outro lado), aberto e espontaneo.
Ar dentro do torax = pressão negativa comprometida. Necessário tirar o conteúdo para
voltar a ter pressão negativa. Animal pode fazer contusão do lado contrário ao
pneumotorax. 25 a 50% risco de óbito.
 
Manifestações: Dispneia, taquipneia ou angustia respiratoria, cianose, hipofonese
(silencio pulmonar) e podemos auscultar murmurio vesicular (respiração bronquica) e
na percussão auscultamos som timpanico. Manter animal em decubito esternal
Diagnóstico: Clínico, comprovado com RX.
 
 
TRAUMA CRANIO ENCEFALICO
 
Agressão ao cerebro causado por uma força fisica externa que resulta em estado
diminuido ou alterado de consciencia, que causa comprometimento das habilidades
cognitivas ou funcionamento fisico, Causado por atropelamento, queda, mordedura,
pancada e arma de fogo.
Osso do cranio é chamado de calvaria que é fina e protegida por camada muscular
espessa. Os animais possuem diferentes cranios.
 
Fisiopatologia
Vemos fratura do osso do cranio, lesão axonal difusa (lesão neuronal), concussões
(cerebro descola, bate e volta) e contusão (edema, laceraçao ou hemorragia). Sempre
atuaremos nas lesoes secundarias que são os hematomas intracranianos, ainda
hipertensão intracraniana e lesao cerebral isquemica. 
 
Lesão neuronal: Neuronio libera potassio e sodio entra, levando agua, resultando em
edema. Ocorre liberação de calcio e glutamato (vilão), causando convulsão. O excesso
de sódio dentro do neuronio, bloqueia mitocondria, não teremos respiração, pois não
teremos oxigenio e cerebro para de funcionar.
 
Diagnóstico
Estado de consciencia, severidade do trauma, diagnostico anatomico, RX, TC e RM.
Considerar tempo de trauma e medicação.
 
Monitorização
Estado neurologico ECGM, oximetria, temperatura, debito urinario, frequencia
cardiaca, frequencia respiratoria, pressão venosa central, sistemica e gasometria.
 
ECGM = Escala de coma Glasgow modificada. É dividida em:
• Atividade motora, vai de 1 a 6, sendo 6 movimentação e reflexo normal, e 1 decubito e
hipotonia sem reflexo
• Reflexo tronco cerebral, 6 reflexo pupilar e oculocefalico normais e 1 midriase bilateral
e oculocefalico ausente
• Nivel de consciencia, 6 alerta e responsivo e 1 coma não responsivo a estimulos
nociceptivos.
Interpretação; Somas as notas dos 3, < 3 é mau prognóstico, de 4 a 15 prognostico
reservado e maior que 15 prognostico bom.
 
Tratamento
O objetivo do tratamento é não deixar ocorrer aumento do PIC e nem ter hipoxia
cerebral. Basicamente é manitol + furosemida + corticoide + oxigenioterapia. Podemos
usar fluido , elevar a cabeça do animal 15 a 30 graus facilitando fluxo de escoamento
pelas veias jugulares, ainda hiperventilação, hipotermia (manter o animal com
temperatura de 30 a 33 graus) para diminuir metabolismo cerebral, ainda
anticonvulsivantes para evitar convulsão, ainda antioxidantes vit C e E, suporte
alimentar para nao atrofiar colon, antibioticoterapia com medicamentos que ultrapassem
a barreira hematoencefalica e analgesico. 
Considerar cirurgias para descomprimir
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA
É uma disfunção metabólica grave causada por uma deficiência (relativa ou absoluta) de
insulina associada ou não a uma maior atividade dos hormônios contrarreguladores
(cortisol, catecolaminas, glucagon, GH).
Acidose metabólica + Catecolamina + Hiperglicemia = CAD
Corpos cetônicos
• Ácido acetoacético
• Ácido beta-hidroxibutírico
• Acetona
A oxidação e cetogênese dos AGL produz os corpos cetônicos.
O diabético tem diminuição da insulina, o que faz com que o glucagon entre em ação,
fazendo gliconeogênese. Aí vai haver hiperglicemia, porque, não entrando glicose na
célula, o organismo acha que está faltando no sangue, quando não está.
Quando faço glicosúria, vou perder água junto. Com a hemoconcentração, tudo vai ficar
elevado (corpos cetônicos), o que vai piorar a acidose.
Com a lipólise (por falta de insulina), vou produzir corpos cetônicos, que são ácidos e
vão diminuir o pH.
No animal, não percebemos a hiperventilação (que pode, inclusive, ser por dor). Vamos
perceber pela hemogasometria (o CO2 estará baixo).
A acidose provoca também vômito.
O grande problema da CAD é a desidratação.
Manifestações
• Diferentemente do diabético, o cetoacidótico não tem polifagia.
• Hiperglicemia
• Glicosúria
• Cetonemia/cetonúria
• Acidose metabólica (pH menor que 7.3 - HCO3- menor que 15 mEq/L
Diagnóstico: pediu em uma prova
• hiperglicemia
• glicosúria
• acidose metabólica
Exames complementares
Vamos fazer o hemograma (leucocitose), bioquímica (hiperglicemia,
hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia) e urinálise (bacteriúria). Isto é o mais
importante.
Se eu tiver um aparelho de hemogasometria, vou fazer a hemogaso também.
Terapia
1. Correção dos desequilíbrios hídricos (fluido NaCl 0,9%)
2. Redução da glicemia (insulina)
3. Correção dos distúrbios eletrolíticos
4. Correção da acidose
5. Tratamento dos fatores predisponentes
Como o animal estará hemoconcentrado, a fluido já diminuirá a glicemia.
Depois de hidratar, vou fazer a glicemia. Sabendo a glicemia real, se estiver alta, aí vou
dar insulina. Fora isso, quando fiz fluido, fiz diurese e junto foi embora glicose.
Tem quem faça insulina junto com a fluido.
A insulina a ser usada é a regular, que tem pico em 30 minutos a 2 horas e dura de 1 a 4
horas. É a mais rápida. É a cristalina (a outra é leitosa).
A dose é 0,2 UI/kg.
Deve ser dada lentamente para o organismo não achar que, por ir rapidamente de hi para
200, o animal está hipoglicêmico, quando não está.
Posso usar bomba de infusão.
Posso também aplicar a insulina IM de forma intermitente. A dose é 0,2 a 0,25 U/kg na
primeira hora e depois 0,1 U/kga cada 2-4 horas.
Depois vou colocar glicose, para manter entre 200 e 250. O normal é de 80 a 120
(antigamente se achava que 200 a 250 era legal – é quando se consegue usar NPH).
Hipocalemia
No início, tive aumento de K+, PO4-, azotemia. Quando trato o animal, começo a fazer
o potássio e o fósforo, que estavam altos, voltarem para dentro da célula. Aí vou ter
hipocalemia (antes eu tinha hipercalemia). Aí o animal vai ter fraqueza muscular e o
animal pode até morrer por isso. Ver a tabela para suplementação de potássio. (slide)
Dose de segurança: 2 mL de KCl em 250 mL (20 mL/kg/h).
Hipofosfatemia
Com o fósforo acontece a mesma coisa.
O problema do fósforo é que hipofosfatemia causa anemia hemolítica (principalmente
no gato), porque ele é essencial para a produção de ATP e a hemácia precisa de ATP
para manter a bomba funcionando. Sem fósforo, não formo ATP e ocorre hemólise na
hemácia.Por isso, tenho de dosar fósforo na CAD.
Bicarbonato
Poucas vezes suplementamos, porque ao tratar com fluido e insulina, perfundimos o rim
e, se ele estiver funcionando bem, ele vai reabsorver bicarbonato. Portanto, só vamos
usar se o bicarbonato estiver baixo demais (por exemplo, 6,9 de pH e HCO3- de 10).
Fatores predisponentes
Diestro etc. (slide)
Terapia depois que o animal estiver comendo (para casa)
• NPH mista
• Lenta
• Ultralenta humana
Em casa não damos regular para não haver risco de hipoglicemia.
 
EMERGÊNCIAS URINÁRIAS
A lesão renal aguda é uma emergencia veterinaria. A lesão renal aguda é uma sindrome
heterogenea, definida pelo declinio abrupto da taxa de filtração glomerular, resultando
na retenção de residuos metabolicos como ureia, creatinina, desequilibrio
hidroeletrolitico e acido base.
Cardiopata que toma furosemida chega com edema pulmonar, pode ter lesao renal
aguda pré renal, e qualquer mudança negativa pode tornar renal.
A LRA é dividida em pré renal,renal e pós renal. O animal com pós renal pode ter tido
uroabdomem por rompimento visceral, ou animal com obstrução. O pré renal são as
desidratações e ICC.
Animais de emergencia são hemodinamicamente instaveis, podendo se tornar agudo
renal. O renal é dividido em nefrites (que são as leptospirdses, pielonefrites,
glomerulonefrites como as piometras, erliquioses, dirofilarioses, babesioses - pelos
imunocomplexos). E Nefroses causada por isquemias e nefrotoxicidades causado por
contrastes - RX, antibiotico estreptomicina, sepse, pancreatite, hipertensao...)
 
Fatores de risco: Vasculite, idade, febre, coagulopatia e diversos outros fatores como
acidose, desidratação e hipertensão. Para LRA não evoluir devemos evitar qualquer
farmaco potencilamente toxico como os inibidores de ECA por exemplo. Reconhecer
medicações potencilamente nefrotoxicas, avaliar e reconhecer pacientes com alto risco
de LRA, minimizar infecções nosomiais, manutenção de um bom debito urinario,
manter o paciente hemodinamicamente estavel, e evitar farmacos que alteram a auto
regulação renal como os AINES E ECAS.
 
Fases da LRA: Podemos ter tres tipos de casos. Primeiro podemos ter animal que teve
LRA e não progrediu para cronico. Segundo temos o animal que teve LRA e virou LSC,
e por ultimo temos o animal que tinha LRC, teve LRA e piorou a LRC. As fases da
lesão renal aguda são: Fase inicial, extensão, manutenção e reparo. Animal sempre vem
na fase de manutenção, ou seja, depois de 9 dias, provavelmente chance de reverter vai
ser menor do que se pegar no inicio. Animais com torção, piometra estão na fase inicio -
extensão, sabendo disso, se atentar aos padroes para evitar que o animal progrida. Então
se chegar uma piometra por exemplo, avaliaremos debito urinario, desidratação, pressão
arterial, porém normalmente não o fazem.
O rim é sensivel a variação de pressão e de oxigenio, pois ele tem um mecanismo de
auto regulação, mecanismo de proteção (80 a 150). Se tiver abaixo de 80 ou acima de
150 o rim não da conta. Fisiologicamente, numa pressão de 120 o que chega no rim de
oxigenio ja é baixo, se tiver hipotensão o rim fica sem oxigenio, levando a isquemia,
celulas sofrem hipoxia - leva a fosforilação oxidativa - perda da bomba de sódio e
potássio - edema - necrose tubular.
Se pressão for alta teremos lesão glomerular.
Antinflamatorio não esteroidal atua na cascata, inibindo-a, porem essa cascata protege
rim, com ela inibida há vasoconstrição da arteriola aferente, diminuindo fluxo,
diminuindo oxigenio e nutrição das celulas que morrem e desprendem da membrana
basal caindo no tubulo, acumulando devido baixo fluxo, celulas que cairam deixarão um
buraco podendo ter extravasamento de liquido, as celulas que acumulam são cilindros
(veremos clininduria - lesão tubular). Fase de extensão e manutenção da LRA. É por
isso que creatinina eleva. Conforme cilindro degenera teremos cilindro degenerado,
grabuloso, epitelioso e céreo (serio) que significa que esta ha muito tempo e ja esta
sendo degenerado.
 
Diagnostico: Hemograma, ureia, creatinina, sodio, potassio, calcio ionico e total,
fosforo, pressão arterial, hemogasometria, urinalise e urocultura, relação proteina
creatinina urinaria, enzimas hepaticas e bilirrubina, enzimas urinarias.
 
Objetivo do tratamento: necessario suporte adequado e tempo de recuperação. Tirar
qualquer medicamento nefrotoxico, evitar hipotensão, logo animal não deve e não pode
estar desidratado. Cuidado com cardiopatas. Se o animal tiver desidratado - hidrata e vê
se urina, se tiver hidratado faz como se tivesse 3% de desidratação por ser suspeito de
LR. Então faz manutenção (60 ml kg dia) e reposição de 30 ml kg dia). Dá esses 30 a
mais para forçar o rim a mover cilindros para fora. Após é necessário sondar o animal.
Em fluido deve ter debito urinario elevado (em gatos usa-se tapete ou areia especifica
para calcular). O normal é entre 1 e 2 ml kg hs. É considerado liguria quando o valor é
menor que 1 ml kg por hora. Oliguria relativa é quando animal esta hidratado em fluido
e esta urinando menos que 2 ml kg hora. O normal de um animal em fluido é de 2 a 5
ml kg hora.
Corrigir hipercalemia (alto potassio), Necessário transportar potassio do liquido
extracelular para o intracelular com insulina e glicose. Se o animal tiver em bradicardia
podemos usar gluconato de calcio IV com ajuda do eletro para que não ocorra
taquiarritimias.
Na acidose metabolica é necessário reposição de bicarbonato dividindo dose em terços e
reavaliar após 4 horas.
Usamos furosemida e depois manitol, por isso fizemos 30 ml a mais. Usamos quando
fez fluido e animal não voltou a urinar. Furosemida age na alça e o manitol aumenta
força para empurrar o cilindro é osmotico, tira edema, e a furosemida age na alça de
henle tentando empurrar e facilitar a saida dos cilindros. Se em dois e tres dias não
funcionar animal devera ir para a dialise. Primeiro furosemida se responder mantem em
dose baixa ou bomba de infusão, se não responder usamos o manitol, junto com
furosemida, A dose inicial de furosemida é sempre alta.
Pressão arterial: Em animais hipotensos devemos corrigir com volume e vasoativo,
hipertensos com vasodilatador anlodipina, hidralazina. Se o animal tiver comendo usa
anlodipina caso contrario usa o hidralazina.
Suporte nutricional: É importante, animal que não come deve sondar e alimentar para
evitar catabolismo proteico. Fornecer nutriente e energia. Deve ser iniciado o suporte o
mais cedo possivel, assim como suporte anti emetico. Se o animal tiver vomitando
devemos pensar em nutrição parenteral.
 
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
Ressucitar é voltar a vida, enquanto reanimação também é usado para voltar a vida.
Relatos de RCP vem desde a bíblia.
RCP: reanimação cardiopulmonar cerebral. A taxa de sobrevivência é de cerca de 6%
em animais, enquanto em humanos é 22%. Não é ABC, a ordem é CBA, primeiro
devemos restaurar circulação e por ultimo via aérea.
Parada cardiorrespiratória: súbita interrupção da respiração e circulação.
Reconhecemos uma parada: Sempre avaliar pupilas, reflexos, movimentos torácicos. O
problema é o tempo que demoramos para reconhecer uma parada. Quandotemos uma
parada estando na hora certa e no lugar certo, nem sempre estamos no local quando o
animal para.
Parâmetros:
• Inconsciência 10 segundos.
• Ausência de pulso palpável (femoral) e batimento cardíaco.
• Apneia.
• Coloração de mucosasà pálida, acinzentada, cianótica. Pode ter todas as cores.
• TPC normal, aumentado ou diminuído. Está relacionado com as mucosas.
• Midríase 25 a 40 segundos.
Interrupção do sangramento de feridas cirúrgicas. Isso ocorre porque o coração para de
bombear.
ABC X CBA:
Quando o animal está em parada cardiorrespiratória quero que ele oxigene os tecidos,
cérebro, rim. Se eu introduzir oxigênio não consigo oxigenar o tecido se não tiver
circulação. Por isso hoje sabe-se que a circulação é mais importante que via aérea. A
saturação parcial de oxigênio deve estar acima de 90% durante os primeiros 5 minutos
de fibrilação ventricular com compressões torácicas sem ventilação simultânea.
O CBA é fácil. Compressão, via aérea e respiração. Então a primeira coisa a ser feita é a
massagem cardíaca.
RCP
Abordagem pre planejada organizada que fornece suporte artificial de ventilação e
circulação (suporte básico a vida) até a respiração e circulação poderem ser restauradas
e mantidas (suporte avançada).
Devemos iniciar a reanimação quando o animal parar, não podemos fazer com ele vivo
porque mudaremos o traçado do batimento do animal. Então podemos entrar com
medicação antes do óbito.
Suporte vital básico: manutenção das vias aéreas, ventilação, restabelecimento da
circulação sanguínea, uso de fármacos. O paciente irresponsivo, a primeira coisa é o
suporte básico, ciclo composto por 2 minutos de compressão e ventilação. Depois passa
para o suporte avançado, onde temos o acesso vascular.
Pós-parada: colocamos o animal no monitor para ver a saturação.
A e B: SLIDE
Garantir via aérea: desobstrução, intubação, traqueostomia.
Ventilação: balão. 6 a 12 mrm (1 respiração para cada 5 compressões torácicas).
Estimulo VG26 (levantar lábio). Cuidados com ambu: felinos, neonatos, doença
pulmonar restritiva, fibrose pulmonar, ruptura diafragmática.
C
Manter necessidade de compressão: SLIDE
MCE: compressão direta do coração entre tórax e espinha dorsal, aumenta pressão
intraventricular com oclusão das valvas mitral e tricúspide produzindo fluxo sanguíneo.
Não é eficaz para cães grandes. Comprimir abruptamente o tórax 100-120x por minuto
(80 a 100 em grandes). Devemos deslocar o tórax em 30%, que é o suficiente para
empurrar o coração. O ideal é do 7 EIC no terço médio.
Sempre em decúbito lateral esquerdo. Cães braquiocefalicos deixar em decúbito dorsal
porque o tórax é abaulado.
100 compressões por minuto. Punho, mão ou polegar indicador (gato e cão pequeno). 1
respiração a cada 5 ou 6 compressões. Devemos comprimir o abdômen durante 20
segundos, com isso jogamos todo o volume de sangue para a região do tórax.
Sempre fazer com ritmo!
Foi efetivo?
• Quando palpamos pulso durante a compressão.
• Constrição pupilar.
• Retorno da coloração da mucosa.
• Mudanças no ECG.
D
Aumento do fluxo sanguíneo e oxigenação do miocadio, estimulação da atividade
elétrica. SLIDE.
ECG
Estabilizar ritmo cardíaco.
Desfibrilação: choque elétrico que pode ser feito em 3 cargas.
RCP de sucesso: retorno da perfusão e respirações ritmadas e efetivas, danos mínimos a
órgãos vitais.
Síndrome pós ressuscitação: tem serias consequências.
Monitorização agressiva e cuidados de suporte são necessários para melhorar DC, PA e
função dos órgãos vitais.