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Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 1 DISCUSSÃO DE CASOS 1 Caso 1 Letra C. Com essa saturação já há indicação a suplementação de O2 – não há necessidade ainda de IOT. Devemos sempre lembrar do MOVE. A. Apesar da importância das informações, nesse momento, a oxigenação é mais importante para o paciente melhorar. Letra D Paciente com dificuldade respiratória tem muita dificuldade de ficar deitado no leito. Sobre a elevação da cabeceira: 15° grau é muito pouco; Acima de 45° não é incorreto, mas devemos prezar acima de tudo pelo conforto do paciente; a melhor conduta é mantê-lo em paciente confortável e segura. Posição ideal: paciente sentada com as pernas pendentes. Em caso de congestão, temos que tentar reduzir o retorno venoso e por isso as pernas pendentes são favoráveis. Atenção a esses sinais Sudorese fria e palidez; Ausculta pulmonar com estertores crepitantes em base; Tosse com expectoração branca / rosácea; TJP (paciente sentado não pode ter turgência jugular, isso é um sinal de patologia); Letra A Edema Agudo de Pulmão HIPERTENSIVO Tríade Congestão pulmonar, hipertensão e início súbito de insuficiência respiratória aguda. A presença de sibilos também é um indício. Crepitações em base nesse caso, provavelmente só há crepitação na base porque está no início do quadro de CONGESTÃO! Quando há crepitação no ápice é porque o paciente está em EAP franco. Não precisamos de nenhum exame complementar até o momento para o EAP o diagnóstico é clínico. Letra D Letra A. ECG/Troponina – poderia ser útil, mas não seria o mais indicado nesse momento. D-dímero – só ajudasse vier negativo ECO – nesse momento não nos auxilia Albumina – desnecessária Letra B. Função renal – não vai auxiliar muito inicialmente. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 2 TC de tórax – inviável, pois a paciente não consegue ficar deitada NESTE MOMENTO. Letra C. RX de tórax – 10% das radiografias de tórax de pacientes com EAP pode vir sem alterações. BNP – auxilia na investigação de etiologia (ICC) Função tireoidiana – não alteraria o tratamento nesse momento de emergência. Letra D. Todos os exames podem ser feitos como paciente sentada. Na/K Hemograma Gasometria Letra B – infraclavicular. Quanto mais altos os estertores, mais líquidos há nos alvéolos. EAP hipertensivo = diagnóstico clínico, com sinais e sintomas do paciente. O paciente de emergência precisa de uma TERAPIA RÁPIDA: Diurético: Furosemida – 0,5 a 1,0mg/kg Morfina: reduz pré-carga (reduz RV) e melhora da sensação de dispneia; reduz ativação simpática. A morfina é muito importante com adjuvante. Ampola de 10mg 1ml + 9ml de água Fazer 2 a 3 ml (=2 a 3mg) – começar Ventilação não invasiva É muito importante para o paciente – mantém pressão intratorácica positiva, aumenta a pressão alveolar e faz com que o líquido se desloque para os vasos sanguíneos. Fazer somente em pacientes responsivos (não pode fazer em paciente com alteração do sensório) Melhor modo CPAP Melhora a ventilação Reduz também o retorno venoso e isso faz com que haja melhor resposta às medicações. Nitroprussiato de sódio (nipride) Vasodilatador – mais arterial do que venoso Reduz também a pós carga Começar em doses baixas em bomba infusora Excelente hipotensor Droga fotossensível Pode liberar cianeto em uso prolongado (pode ser titulado laboratorialmente) Feita de forma titulada Nitroglicerina Vasodilatador pouco hipotensor Ação mais venosa Pode ser usada em pacientes com a pressão não tão alta 5 a 200mcg/kg/minuto Letra C O que querermos é o CONTROLE DA PA! A PA precisa ser reduzida para aumentar a oferta de O2 para os tecidos. Diminuir pelo menos 25% da PA Tridil – venodilatador Pouco potente na redução da PA. Função principal: reduz a pré-carga Nipride É um POTENTE HIPOTENSOR! É titulável, venoso e rápido! Podemos controlar essa pressão de forma bem sensível. Cuidado com hipotensão! Ação rápida de meia vida curta e pode ser titulável, o que facilita no controle da pressão. Letra D. Tratamento pontual do EAP, ou seja, soments dos sintomas do EAP, com menor atuação na PA. Na maioria das vezes usamos as associações – nipride / nitroglicerina / furosemida / morfina / VNI. Porém, a paciente chegou no início do EAP e por isso só uma droga poderia ser utilizada. ICC: maioria com alteração diastólica. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 3 Caso 2 Ao exame: O paciente parece se mostrar estável – saturação não muito alterada, principalmente por se tratar de um paciente tabagista. Letra D Letra A. Solicitar principalmente quando imaginamos dor típica de IAM – nesse caso a dor é atípica. Se suspeitarmos de SCA, podemos pedir ECG e troponina. Porém, nesse caso o IAM não é a principal hipótese diagnóstica. Queixa principal DOR. Poderíamos dar analgésicos ao paciente. Na dissecção aórtica ocorre uma dor lancinante/lacerante – similar a uma facada, no local da dissecção da aorta. Paciente estável, ventilando normalmente, PA elevada, mas não necessitando de intervenção imediata, saturação esperada pela condição clínica (tabagista de longa data – DPOC?). E por isso podemos escolher como próximo passo a realização de uma angioTC de urgência. AngioTC – sempre com contraste. O paciente apresenta área de clivagem em aorta descendente – 1ª hipótese = dissecção aórtica (falsa luz). Área menor = área da luz verdadeira. Letra D Point of care – exame que vai até o leito do paciente todos os exames acima podem ser feitos à beira de leito. RX: poderia mostrar alargamento de mediastino e imagem paracardíaca esquerda correspondendo ao alargamento da aorta. D-dímero: não auxiliaria em nada na fase aguda (não há formação de coágulos e pouco ocorre). Ele poderia ajudar após ECOTE: é o exame à beira do leito mais adequado para o caso, pois daria informações mais precisas. Letra A. A melhor conduta seria: Nitroprussiato de sódio + Betabloqueador: auxiliam na progressão da dissecção. O controle adequado é conseguido com essa associação. O tratamento inicial é sempre CLÍNICO. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 4 Letra B Essa patologia é essencialmente tratada por cirurgia vascular. Esse caso teve uma evolução extensa da dissecção: isquemia do membro inferior esquerdo. o Cirurgiões de tórax e cardíacos fariam uma abordagem mais invasiva (aberta). o Cirurgião vascular: técnica endoscópica, minimamente invasiva. Cateterismo: muito contraste e não sabemos se a artéria renal também foi dissecada. Doença de duas fases: Controle clínico (betabloqueador, nipride, morfina); Controle cirúrgico. Paciente com dor torácica: sempre deve ser aventada a hipótese de dissecção aguda da aorta. Caso 3 Faz tratamento regular para HAS e DM. Taquicárdica e taquipneica Baixa saturação Crepitações até o ápice pulmonar Letra D Paciente congesta (“enxarcada”) em EAP não conseguindo ventilar. CPAP, nitroglicerina (reduz pré-carga e melhora o trabalho cardíaco), furosemida e morfina (diminui ansiedade e reduz a preé-carga/pós-carga). EAP é uma emergência hipertensiva, logo o tratamento é com drogas IV. Paciente está em arritmia e isso pode gerar o EAP, mas seria um tratamento a parte (arritmia) e não dos sintomas no momento. Nesse momento, não é indicada a IOT. Pode até ser feita depois, mas nesse momento a melhor opção seria uma VNI. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 5 Letra A CONTRAINDICAÇÃO ABSOLURA À VNI = IRRESPONSIVIDADE Esse modo ventilatório necessita da cooperação do paciente, além de não haver proteção da via respiratória. A VNI reduz a pré-carga e por isso não é indicada na Hipotensão, pois essa pode ser ainda mais agravada por esse aumento da pressão intratorácica. Hipercapnia: ventilação ruim, troca inadequada. Arritmia complexa associada a instabilidade também contraindica VNI. Letra B Uma curva de capnometria varia de 15 a 25 mmHg. o < 10: indicação de melhorar a massagem. o Curva normal de capnografia numa pessoa hígida 35 a 45mmHg. Letra A. Depois de entubar o paciente e início de RCP, há sim uma curva de CO2. Essa curva seria normal num paciente em AESP só se NÃO houvesse a realização de nenhuma manobra. Letra B. Quando entubamos o esôfago, no início pode até haver uma pequena curva do CO2 inicial liberado do estômago, mas depois de um tempo há ausência de hipercapnia. Letra C. Se houvesse hipercapnia, haveria curva, pois, o paciente nessa condição tem excesso de CO2. Letra D. Mesmo que a massagem cardíaca seja ineficaz, haverá uma curva (pode ser menor que a esperada, mas haverá uma curva). Letra D 1 ventilação a cada 6 segundo = 10 ventilações por minutos. Compressão a região esternal inferior 120 compressões por minuto. Compressão 30 compressões – 2 ventilações. Pressionar ½ bolsa do ambu é suficiente (não há necessidade de pressionar completamente).