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340 levantar precocemente após o procedimento cirúrgico. c) É importante extubar os cavalos antes que apresentem o reflexo de deglutição. d) O ambiente escuro e sem barulho seria o local ideal para uma recuperação suave. e) O tipo de procedimento cirúrgico e o protocolo anestésico adotado não interferem no tempo de recuperação. 24 - (UFRRJ - 01.2014) Dentre as alternativas, marque a INCORRETA: a) Asininos e muares não domesticados podem requerer doses elevadas de alfa-2 agonistas quando comparado com as doses clínicas utilizadas para equinos. b) O éter gliceril do guaiacol (EGG) é um relaxante muscular de ação central utilizado rotineiramente para anestesia de equínos. c) As técnicas de L ou 7 invertido e anestesia epidural permite realizar laparotomia pelo flanco. d) Na anestesia intravenosa com o triple drip (associação de cetamina, xilazina e EGG) em infusão contínua, nos permite realizar procedimentos a campo de longa duração (180 min). e) A hemólise pode ser observada quando o EGG é empregado em concentrações superiores a 10 % 25 - (UFRSA - 03.2015) A dose de EGG (éter gliceril guaiacol) a 10% que deve ser administrada em um equino de 450 kg é: a) 450 miligramas, diluídos em 45 mL de sol. glicosada a 5% b) 45 gramas, diluídos em 455 mL de sol. glicosada a 5% c) 45 miligramas, diluídos em55 mL de sol. glicosada a 5% d) 45 gramas, diluídos em 55 mL de sol. glicosada a 5%. e) 90 gramas, diluídos em 910 mL de sol. glicosada a 5% 26 - (UFA - 30.2016) Para anestesiar um cavalo Quarto de Milha para a extração do dente 305 em posição quadrupedal, além de tranquilização de sua escolha, qual bloqueio anestésico perineural é indicado? a) Nervo Facial. b) Nervo Maxilar. c) Nervo Metoniano. d) Nervo Infraorbitário. e) Nervo Supraorbitário. 27 - (UFMG - 240-2013) O achado mais comum em um equino submetido à anestesia geral inalatória quanto ao equilíbrio acido-básico é a) Alcalose respiratória por depressão do centro respiratório. 341 b) Alcalose metabólica compensatória. c) Acidose respiratória por depressão do centro respiratório. d) Acidose metabólica por aumento do lactato sanguíneo. 28 - (UFPI – 2016) A anestesia em equinos constitui um dos grandes desafios da Anestesiologia Veterinária, por suas particularidades anatomofisiológicas e temperamento, estes animais exigem atenção. Com relação à medicação pré-anestésica (MPA) em equinos, é INCORRETO afirmar que a) O uso da acepromazina, em animais machos não castrados, deve ser feito com cuidado, pela possibilidade de ocorrência de exposição temporária do pênis ou até mesmo priapismo. b) O uso de associações de agentes neurolépticos a opioides constitui alternativa útil, já que proporciona tranquilização e analgesia nesta espécie. c) Os benzodiazepínicos, por terem poucos efeitos adversos no sistema cardiovascular, são os fármacos de escolha em animais debilitados nesta espécie. d) Em cavalos em estado crítico, devem-se evitar drogas, como os agonistas alfa-2, pois estas podem promover acentuada queda do débito cardíaco e causar choque cardiogênico. e) O uso de agentes anticolinérgicos deve ser feito somente em casos de emergência não constituindo um grupo de fármacos usados na MPA para estes animais. 29 - (UFPI – 2016) Equino, 10 anos de idade, raça Quarto de Milha, pesando aproximadamente 500kg apresenta uma lesão no membro pélvico direito, caracterizada por uma lesão na região da quartela, possivelmente sendo um caso de habronemose. Recomendada a excisão cirúrgica, como medida terapêutica, o Médico Veterinário decide fazer o procedimento com o animal em estação. Das opções a seguir, a única que permitiria a realização do procedimento em posição quadrupedal é: a) Como medicação pré-anestésica a acepromazina, seguida da infusão de éter gliceril guaicol (100mg/kg) e realização de bloqueio loco-regional dos nervos safeno, tibial e fibular superficial e profundo. b) Como medicação pré-anestésica a associação acepromazina e meperidina, na mesma seringa por via intramuscular, seguido da infusão venosa de detomidina e bloqueio loco- regional dos nervos safeno, tibial e fibular superficial e profundo. c) Como medicação pré-anestésica a detomidina, seguida da realização de bloqueio peridural sacro-coccígeo com bupivacaína. d) Como medicação pré-anestésica a associação de detomidina e morfina, seguido de bloqueio perineural dos nervos digitais palmares. e) Como medicação pré-anestésica a xilazina por via venosa, seguida de infusão venosa com meperidina e bloqueio dos nervos ulnar, mediano e músculo-cutâneo. 342 30 - (UFPR – 2014) Você precisa anestesiar um cavalo Campolina de 2 anos e 400 kg, hígido, que será submetido à orquiectomia eletiva. Sobre essa situação clínica, assinale a alternativa correta: a) A associação de acepromazina e xilazina não é uma opção interessante para medicação pré-anestésica, devido ao risco de causar hipotensão, bradicardia e hipomotilidade intestinal. b) Cetamina não deve ser utilizada como fármaco único para indução anestésica em equinos, mas sempre em associação com um relaxante muscular, como xilazina, diazepam ou éter-gliceril-guaiacol. c) Tiopental não deve ser associado com éter-gliceril-guaiacol para indução anestésica pelo risco de potencialização excessiva do relaxamento muscular. d) Éter-gliceril-guaiacol pode ser administrado como fármaco único, porque produz relaxamento muscular e analgesia suficientes para a cirurgia. e) A recuperação anestésica é uma fase crítica da anestesia equina, portanto quanto antes iniciarem as tentativas de se levantar, melhor para o paciente. 31 - (UFPR – 2013) Um equino mangalarga marchador de três anos de idade e 400 kg foi submetido a tratamento clínico para cólica, sem sucesso. Nesse momento, ele está sendo preparado para cirurgia e você é o anestesista responsável. Na sua avaliação pré- anestésica, você observou frequência cardíaca de 60 bpm, frequência respiratória de 15 mpm, tempo de preenchimento capilar (TPC) de quatro segundos, mucosas pálidas, pulso fraco e sinais de dor. Diante desse quadro, assinale a alternativa correta. a) Xilazina não deve ser administrada nesse paciente, porque potencializa a hipotensão já instalada e inibe a motilidade intestinal de forma intensa e prolongada. b) A administração lenta de soluções eletrolíticas balanceadas no período pré-anestésico ajuda a expandir o volume vascular. c) Lidocaína pode ser administrada durante o procedimento cirúrgico em um bólus inicial seguido por infusão contínua, pois reduz a necessidade de anestésicos inalatórios, promove analgesia e modula a resposta inflamatória causada pela endotoxemia. d) Durante a anestesia, é importante manter a pressão arterial média acima de 50 mmHg, devendo o anestesista empregar opioides e baixas doses de adrenalina. e) A instituição de ventilação mecânica no equino com cólica é contraindicada, porque a pressão positiva reduz o retorno venoso e prejudica o débito cardíaco de forma significativa. 32 - (UFPI -2018) Em potros de até 6 (seis) meses de idade, o fármaco que é contraindicado por causar hemólise, flebite, parada respiratória semelhante à provocada por fármacos curare simile os bloqueadores neuromusculares periféricos é: a) Acepromazina. b) Xilazina. c) Éter Gliceril Guaiacol (Guafenesina). d) Halotano e) Morfina.