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Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 1 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Objetivos da aula Definição O TEP é a 3ª causa de complicações/morte por causa CV, perdendo apenas para o IAM e AVC; É muito importante o diagnóstico precoce e tratamento imediato. O diagnóstico de embolia pulmonar (EP) é um desafio em qualquer departamento de emergência. Seu diagnóstico é de suma importância, pois, sem tratamento, a mortalidade pode atingir a marca dos 30%; já com anticoagulação, a mortalidade hospitalar média é de 7%. Valvulas venosas incompetentes facilitam a formação de trombo e conseguentemente êmbolos que vai percorrer todos os vasos até impactar no pulmão. A TVP que originará um êmbolo é mais provável que ocorra em vasos acima dos joelhos; Situações que propiciam a formação de trombos em MMSS: Cateter Venoso Central em MMSS; Paciente em QT; Trajeto do êmbolo: com a formação de um trombo em veias dos MMII,esse percorre todo trajeto até alcançar as veias ilíacas, cava inferior, câmara direitra (átrio ventrículo) e por último os vasos pulmonares (artéria pulmonar). ] Necropsia: êmbolo impactado na artéria pulmonar. Com essa impacção ocorre disfunção mecânica na artéria pulmonar fator que acaba provoca disfunção do VD. Quadro Clínico A apresentação clinica pode variar desde pacientes oligoassintomáticos ou com queixas inespecíficas, até pacientes graves com instabilidade hemodinâmica ou em parada cardiorrespiratória. A tríade clássica de dor pleurítica, taquipneia e hemoptise é raramente encontrada. Assim, EP deve entrar no diagnóstico diferencial de pacientes que se apresentam com: 1. Sintomas História de dor torácica, seja ela pleurítica ou não. Dispneia, por outro lado, sem explicação. Síncope. Tosse (com ou sem hemoptoico ou hemoptise). Ansiedade intensa e inexplicável 2. Sinais: Taquipneia (principalmente com oxímetro demonstrando queda na Sat02). Taquicardia. Edema assimétrico de membro inferior. Distensão venosa jugular. Achados sugestivos de hipertensão pulmonar: B2 hiperfonética ou mesmo palpável. Sopro tricúspide. Hipotensão ou choque. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 2 Como a dor pode se apresentar: Semelhante a dor do infarto Dor Pleurítica Dorsubsternal As isquemias distais podem dar origem à dor pleurítica que ocorre no EP. A síncope é um sinal de alarme, pois pode ser difunção grave de VD TEP maciço. E, em geral, a EP se apresenta como um: TEP e Tríade de Virshow Fatores de Risco Cirurgias: principalmente se do tipo ortopédica. Há uma forte associação entre câncer e EP. O risco de tromboembolia venosa é maior quando ele é metastático e/ou o paciente está em quimioterapia. Adicionalmente, o risco varia com os diferentes tipos de câncer, sendo os mais associados: as neoplasias hematológicas, o câncer de pulmão, do sistema nervoso central, de pâncreas e do trato gastrintestinal. TEP maciço A instabilidade hemodinâmica no TEP ocorre por comprometimento de VD. Em geral, o trombo causador da EP origina-se de veias dos MMII o u de veias pélvicas, embora, recentemente, tenha ocorrido um aumento exponencial de EPs cujos trombos se originam de veias de MMSS (em razão de cateter central em UTis e de quimioterapias em acesso central). Uma vez na vasculatura pulmonar, o trombo exerce um efeito mecânico, obstruindo segmentos da artéria pulmonar e reduzindo a pré-carga, mas também ocasiona uma série de efeitos secundários em razão da liberação de substâncias vasoativas e inflamatórias. A obstrução vascular anatômica, junto com a vasoconstrição secundária a liberação de tromboxano A2 e serotonina, contribui para o aumento da resistência vascular pulmonar. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 3 Dessa forma, o ventrículo direito agudamente tem de manter o débito às custas de maiores pressões na vasculatura pulmonar. A extensão dessa resposta adaptativa é limitada, o que pode levar à dilatação de ventrículo direito e uma série de consequências negativas para o sistema cardiovascular e respiratório. A insuficiência respiratória é predominantemente uma consequência dos graves distúrbios hemodinâmicos... Um importante fator de pior prognóstico é a presença de disfunção de ventrículo direito (VD), manifestada clinicamente ou por meio de um exame de imagem (ecocardiograma ou TC). De fato, falência ventricular direita é considerada a causa primária de morte nos casos mais graves. Diagnóstico Diferencial TEP: o grande simulador – por isso que é tão subdiagnosticado AVALIAÇÃO DA PROBABILIDADE PRÉ-TESTE Todos os pacientes com suspeita de embolia pulmonar devem ser avaliados com escores de probabilidade antes de solicitar os seguintes exames: D-dimeros, mapeamento V/Q, tomografia, ultrassom/Doppler ou arteriografi.a. Isso irá refinar a probabilidade pós-teste e a razão de verossimilhança (Likelihood ratio). Recomendam -se os escores de Wells ou de Genebra modificado. Escore de Probabilidade de Wells Os D-dímeros são produzidos quando a enzima plasmina inicia o processo de degradação de um coágulo (fibrina). D-dímeros são muito sensíveis, mas pouco específicos, sendo indicados somente no paciente com baixa ou média probabilidade de EP (um D-dímero normal não descarta EP no paciente classificado como de alta probabilidade). Diagnóstico Fluxograma no Diagnóstico Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 4 Exames Complementares Eletrocardiograma O ECG pode ser absolutamente normal. Da mesma forma que a radiografia de tórax, tem maior utilidade para o diagnóstico diferencial com outras causas de dor torácica. As alterações descritas são: Taquicardia sinusal em 40% dos pacientes. Inversão de onda T ânterosseptal (VI a V3 ou V4): indicativa de estresse de VD. Inversão de onda Tem DII, DIII e AVF. Achado mais sugestivo, embora menos comum: bloqueio de ramo direito e/ou sobrecarga de câmaras direitas. Padrão S1Q3T3: ocorre em < 20% dos pacientes e não constitui achado patognomônico (especificidade: 62%). Arritmias atriais, sobretudo fibrilação atrial, podem ocorrer no paciente com EP. Aumento de troponina / BNP Sinal de disfunção de disfunção de VD. RX de tórax A radiografia de tórax tem maior utilidade para excluir outras causas de dispneia e dor torácica. Ela pode ser completamente normal ou pode mostrar: Atelectasias laminares. Derrame pleural . Elevação de cúpula diafragmática. Achados clássicos de EP, embora raramente encontrados na prática clínica: sinal de Westermark (oligemia localizada distal ao êmbolo), corcova de Hampton (consolidação em forma de cunha se estendendo até a pleura), sinal de Fleischner (artéria pulmonar central distendida em razão da presença de um grande coágulo) e linhas de Fleischner (linhas longas de atelectasias encontradas na consolidação). Abaulamento na região costodiafragmática – acometimento de art. distais Sinal de Westemark: sinal de oligoemia – ausência de vascularização no local afetado. Sinal de Palla: art. pulmonar engurgitada Cintilografia pulmonar ventilação-perfusão (V/Q) Vantagens: extensa experiência, vários estudos e segurança. Além disso, menor radiação que a TC. Desvantagens: pouco disponível, necessita de setor especial para material radioativo, não pode ser feito no paciente mais sintomático. A cintilografia não é solicitada como rotina... Angiotomografia Computadorizada de Tórax - PADRÃO OURO - A TC multidetector revolucionou o manejo diagnóstico da embolia pulmonar, sendo geralmente o exame de imagem recomendado na maioria dos pacientes, masapenas após uma avaliação de probabilidade pré-teste e uma dosagem de D-dímeros (exceto em pacientes de alta probabilidade de EP, que não necessitam dos D-dímeros). Hoje, apenas uma Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 5 pequena porcentagem dos pacientes necessitará de arteriografia. Vantagens: em relação ao V /Q, a TC permite uma melhor avaliação das doenças que simulam EP. A tomografia possibilita a visualização direta do êmbolo; em relação à angiografia pulmonar, não é invasiva e muito mais segura. Desvantagens: necessita de contraste IV, alta exposição à radiação, é exame relativamente carne necessita de médico com experiência na interpretação do resultado. Ultrassonografia de MMII A ultrassonografia de veias de MMII tem uma sensibilidade acima de 90% e especificidade de 95% para o diagnóstico de TVP proximal sintomática. Por outro lado, em pacientes que tiveram uma EP confirmada por TC, a USG mostrou um trombo proximal em 30 a 40% dos casos. Assim, o achado de um trombo em veias proximais de MMII é suficiente para indicar a anticoagulação em um paciente com suspeita de embolia. Ecocardiograma formal e de beira de leito (point of care) Embolia aguda pode levar a sobrecarga e disfunção de VD, o que permite ser detectada pelo ecocardiograma. A maior indicação de um ecocardiograma formal é no paciente com suspeita de EP e que apresenta instabilidade hemodinâmica (EP de alto risco), devendo ser realizado na sala de emergência. A ausência de disfunção ou dilatação de VD praticamente exclui a EP como causa do choque. Eco formal não é recomendado para pacientes com EP e que estejam hemodinamicamente estáveis. Trombo no interior do VD Dois exames muito importantes nasaladeemergencia. ECOTT: exame point of care para pacientes instáveis (Só fazemos angioTC em pacientes estáveis) Trombo em câmara direita Arteriografia Durante muitos anos, foi considerado o exame padrão-ouro para o diagnóstico de EP, com mais de 95% de sensibilidade e especificidade. Todavia, é um exame invasivo, com risco de complicações. Para o diagnóstico de EP, a tendência é indicá- la cada vez menos, em uma estratégia que incorpore vários métodos diagnósticos menos invasivos. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 6 Hoje em dia, a arteriografia tem sido mais usada para guiar algum tratamento percutâneo direcionado por cateter, com ou sem um trombolítico local. Angiografia pulmonar Conduta Diagnóstica na EP Não há mais dúvidas de que o uso de estratégias sistematizadas no manuseio de pacientes com suspeita de EP se associa a redução dos gastos, de complicações, em paralelo a menor morbimortalidade. Para pacientes que se apresentam instáveis, recomenda-se: Rápida avaliação da probabilidade pré-teste (Wells ou Genebra modificado). ECG e RX de tórax no leito imediatamente (buscar diagnósticos diferenciais). Ecocardiograma: buscar se há disfunção ou dilatação de VD. Ultrassom de veias de MMII pode corroborar o diagnóstico. AngioTC seria uma opção se o paciente tiver estabilizado rapidamente e o exame for realizado dentro do departamento de emergência. Nos pacientes estáveis, é importante ressaltar a importância do D-dímero quando o diagnóstico de EP é menos provável. Ele deve ser feito quando há baixa probalidade de EP e se negativo, podemos exluir essa hipótese diagnóstica, mas se positivo, devemos realizar outro exame complementar (angioTC) para continuidade da investigação. Avaliação da Gravidade ECOTT Troponina e BNP Escore PESI Uma vez diagnosticada a EP, os pacientes devem ser avaliados quanto à gravidade do evento, ou seja, do risco de morte precoce. É importante não confundir essa classificação com a probabilidade de EP descrita anteriormente, que é a probabilidade clínica de que os sinais e sintomas do paciente se devam a EP. O escore mais estudado é o índice de gravidade da embolia pulmonar (PESI: Pulmonary Embolism Severity Jndex), e sua versão simplificada. A maior vantagem é que essa classificação de risco utiliza apenas parâmetros clínicos. O aumento do BNP ou do NT-proBNP indica que houve dilatação de câmaras cardíacas devido a um maior comprometimento hemodinâmico. Por outro lado, valores normais podem corroborar uma decisão de tratamento domiciliar, já que se associam a baixo risco de morte precoce. No paciente com embolia pulmonar, a elevação de troponina (Tnl ou TnT) indica pior prognóstico e maior risco de complicações ou de morte. Com as troponinas ultrassensíveis, uma grande parte dos pacientes com EP apresenta níveis discretamente elevados. Um estudo recente encontrou que 55% dos pacientes tiveram troponina ultrassensível elevada. Nenhum paciente com troponina ultrassensível indetectável apresentou qualquer complicação. Assim, talvez a maior utilidade seja a de Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 7 delimitar um subgrupo com baixo risco de complicações em curto prazo. Dessa forma, é fundamental que todos os pacientes com o diagnóstico de EP na emergência sejam classificados quanto ao: Baixo risco de morte precoce PESI I ou II, bom estado geral e estável hemodinamicamente. Caso tenham sido solicitados os seguintes exames, todos são negativos: (a) exame de imagem (eco ou TC): não há disfunção de VD; (b) troponina, BNP ou NT-proBNP: normais. Intermediário-baixo risco PESI III a V Apenas 1 dos seguintes alterado: Disfunção de VD no exame de imagem (eco ou TC); Ou elevação de biomarcadores cardíacos (troponina, BNP ou NT-proBNP). Intermediário-alto risco PESI III a V Ambos alterados: Disfunção de VD no exame de imagem (eco ou TC); e Elevação de biomarcadores cardíacos (troponina, BNP ou NT-proBNP). Alto risco Paciente com instabilidade hemodinâmica Apesar de não necessária para a classificação, há grave disfunção de VD e praticamente todos os pacientes têm elevação de biomarcadores cardíacos. Tratamento Tratamento Geral Falência de VD com hipoperfusão sistêmica é a principal causa de morte nos pacientes com embolia pulmonar. Assim, bolus de 500 mL em 15 a 30 min pode ser testado no paciente hipotenso. Volume adicional deve ser guiado pela resposta. Todavia, não se recomenda prescrever cristaloide de forma excessiva, pois se associa a maior edema pulmonar e ainda maior dilata,ção de VD. Também deve-se evitar o uso de cateter central. pois a anticoagulação com ou sem trombolise será necessária. Uma droga vasopressora (p. ex., noradrenalina) deve ser iniciada em caso de hipotensão persistente. Normalmente, dobutamina é adicionada logo em seguida para melhorar o débito de VD. Suporte respiratório também é fundamental. Assim, na sala de emergência, deve-se colocar uma máscara de oxigênio e deixar tudo preparado para a intubação orotraqueal. Tratamento Específico PACIENTE ESTÁVEL Anticoagulação Plena A anticoagulação tem riscos, é complicada e cara, e por isso deve-se buscar um diagnóstico de certeza de EP. Entretanto, enquanto se aguardam os exames auxiliares, e se houver intermediária ou alta probabilidade de EP. o paciente deve ser anticoagulado imediatamente, sem retardo. A anticoagulação é recomendada para todos os pacientes, se não houver contraindicação, com os objetivos de prevenir a extensão da embolia, reduzir o risco de morte precoce e evitar a recorrência. Contraindicações à anticoagulação: sangramento ativo, plaquetopenia, hipertensão grave, trauma importante e cirurgia recente. Nos pacientes classificados como de intermediária ou de alta probabilidade clínica de EP (Wells), a anticoagulação deve ser imediata, mesmo antes da confirmação da embolia por um exame específico (p. ex., TC de tórax).Algumas características gerais e recomendações: HNF: tratamento de primeira escolha no paciente com EP e alto risco de morte precoce; HBPM (enoxiparina) ou fondaparinux: tratamento recomendado na maioria dos pacientes. Warfarina oral deve ser prescrita concomitante à HBPM ou ao fondaparinux e ajustar para manter o INR entre 2 e 3. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 8 Apixaban ou rivaroxaban podem ser usados em monoterapia. Hipotensão ou choque: a heparina comum (não fracionada), intravenosa, é 1ª escolha, pois medicações subcutâneas têm absorção errática. Também preferir a heparina comum (não fracionada) nas seguintes situações: Pacientes com grave disfunção renal (clearance de creatinina < 30 mL/min). Grave obesidade ou paciente muito magro. Paciente muito idoso. Paciente de alto risco de sangramento (HNF tem antídoto eficaz e rápido). Paciente SEM instabilidade hemodinâmica, mas COM disfunção de VD e/ou biomarcadores elevados: Grupo de risco para evoluir com hipotensão e necessitar de trombolítico. Recomenda-se iniciar anticoagulação parenteral com heparina de baixo peso molecular (HBPM) subcutânea E o tempo de uso? Filtro de Veia Cava Inferior Filtro de cava é habitualmente colocado na porção infrarrenal da veia cava inferior. Há vários tipos de filtros que podem ser inseridos por via percutânea, o que facilita e diminui a chance de complicações, especialmente os filtros "removíveis" (podem ser retirados semanas ou meses após). As principais indicações são: Pacientes com contraindicações à anticoagulação plena. Embolia recorrente, objetivamente confirmada, e o paciente adequadamente anticoagulado. Os filtros prendem os embolos (posteriormente são retirados). PACIENTE ISTÁVEL Trombólise – EP DE ALTO RISCO O tratamento trombolítico restaura a perfusão pulmonar mais rapidamente do que a anticoagulação isoladamente no paciente de alto risco de morte precoce (hipotensão ou choque devido a grave disfunção aguda de VD). Isso será necessário com o intuito de reduzir a pressão e a resistência arterial pulmonar. Globalmente, mais de 90% dos pacientes respondem favoravelmente ao trombolítico, dentro de 36 horas do tratamento, do ponto de vista clínico e ecocardiográfico. O maior benefício da trombólise ocorre quando ela é iniciada dentro de 48 horas do início dos sintomas, embora a janela terapêutica seja de até 14 dias. Uma vez indicada a trombólise, é importante seguir algumas recomendações: Avaliar se há contraindicações. Lembrar que a infusão é periférica (não passar cateter central). Trombolíticos usados: Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 9 OBS.: Heparina comum deve ser suspensa ao iniciar a estreptoquinase. Após a infusão, reiniciar a heparina atentando as recomendações. Embolectomia Percutânea Para pacientes que tenham contraindicação absoluta à trombólise, deve-se indicar a embolectomia cirúrgica ou o tratamento direcionado por cateter percutâneo. Embolectomia Cirúrgica Embolectomia cirúgica CASO CLÍNICO 1 A história pode confundir com IAM – temos que pedir ECG; Obeso + cirurgia ortopedica – temos que pensar em TEP. A dor é ventilatório dependente; Não está hemodinamicamente instável. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 10 Deve ser realizada uma angioTC porque esse exame destaca a circulação arterial. Se a PA não melhorar fazer amina não podemos ofertar muito líquido para EP. CASO CLÍNICO 2 Letra: D Estável Letra D Existem muitos diagnósticos diferenciais, logo, precisamos fazer uma investigação mais completa. Letra C Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 11 Há pouca diferença na EMERGÊNCIA entre angiografia e a angioTC e por isso hoje o padrão ouro é a angioTC. A angiografia tem muitas exigências e S/E não tem tanta diferença com relação a angio TC. Tudo que é branco – é onde o contraste está passando Parte cinza = falha de preenchimento = trombo Letra A Aumento de BNP e Troponina = paciente instável BNP e troponina são marcadores de pior prognóstico para TEP! Nem toda troponina positiva = IAM ECG – S em D1 – Q em d3 (pessoas higidas não tem) – T3 (inversão de D em DIII) ECOTT (exame preferido em paciente intável) – mostra aumento de VD Letra C Trombolise imediata: a paciente fez revascularização recente (12 dias) – cotraindicação absoluta. Wells: Outro diagnóstico é menos provavel (3 pontos) esse critérios pode ser entendido como TEP é o diagnóstico mais provável? Cirurgia prévia (1,5 pontos) FC > 114 (1,5 pontos) OBS.: A paciente não apresentou empastamento e nem dor a palpação da panturrilha e por isso não consideramos “sinais de TVP” para a pontuação. Roxanne Cabral – M8 – 2020.1 – Emergência 12 CASO CLÍNICO 3 Letra B : é importante no início da investigação de acordo com os possíveis diagnóstico, é mais acessível e ajudaria a ver Pneumonia e atelectasia. Resultado: RX normal Letra C Resultado: Angio TC com trombo em artéria pulmonar direita. Letra C (paciente estável)