Análise das Características do Solo

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1. Teste de Granulometria e Triângulo
peneiras com amostras de solo
Resultados:
Areia: 85%
Silte: 10%
Argila: 5%
Classificação: Solo arenoso (confirma a informação inicial).
Interpretação: A alta porcentagem de areia indica um solo com baixa capacidade de retenção de água e alta suscetibilidade à erosão eólica e hídrica.
2. Teste de Permeabilidade:
recipiente com água infiltrando no solo
Resultados:
Tempo de infiltração: 5 segundos para 100 ml de água.
Taxa de permeabilidade: 20 ml/segundo.
Interpretação: A alta taxa de permeabilidade confirma a baixa capacidade de retenção de água do solo arenoso, o que contribui para o escoamento superficial e a formação de ravinas e voçorocas.
3. Teste Tátil Visual do Solo:
solo arenoso com lupa
Resultados:
Cor: Marrom claro.
Textura: Áspera e granulosa.
Estrutura: Solta e sem coesão.
Consistência: Friável e facilmente desagregável.
Outros elementos: Pouca matéria orgânica e raízes.
Interpretação: As características visuais e táteis confirmam a predominância de areia no solo, o que indica um solo pobre em nutrientes e com baixa capacidade de suporte para a vegetação.
4. Teste de Umidade do Solo:
Resultados:
Umidade: 2%
Interpretação: A baixa umidade do solo indica um ambiente seco e suscetível à erosão eólica, especialmente em períodos de estiagem.
5. Simulador de Erosão:
Resultados:
A área sem cobertura vegetal apresentou maior erosão, com formação de sulcos e ravinas.
A área com cobertura vegetal apresentou menor erosão, com o solo mais protegido.
Interpretação: A simulação confirma a importância da cobertura vegetal na proteção do solo contra a erosão.
Conclusões:
Os resultados dos testes confirmam que o solo da área de estudo é predominantemente arenoso, com baixa capacidade de retenção de água, alta permeabilidade e baixa umidade. Essas características, aliadas à supressão vegetal, tornam o solo altamente suscetível à erosão hídrica e eólica, como evidenciado pela formação de ravinas e voçorocas.
Recomendações:
Implementar medidas urgentes de controle da erosão, como o plantio de espécies vegetais adaptadas ao solo arenoso e ao clima da região.
Utilizar técnicas de conservação do solo, como o terraceamento, o plantio em curvas de nível e a aplicação de cobertura morta.
Evitar o uso intensivo do solo para pastagem, buscando alternativas mais sustentáveis de produção.
Monitorar regularmente a área para avaliar a eficácia das medidas de controle da erosão e ajustar as estratégias conforme necessário.