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1 Bases da Patologia Geral Aula 02/08 Trombose e embolia É um distúrbio circulatório, estes possuem maior taxa de mortalidade no mundo. Trombose (trombo) à Definição: mecanismo de formação do trombo (massa solida fixa, aderida no interior dos vasos e do coração). Coagulação normal (hemostasia): há um equilíbrio entre os substratos pro-coagulantes e anticoagulantes. O sangue está em equilíbrio e circula no interior dos vasos e do coração. O grande vilão são as células endoteliais lesadas, não se pode alterar parede interna de vaso. Elementos figurados no centro do vaso (plaquetas, hemácias, leucócitos) Alguns fatores interferem no fluxo sanguíneo laminar, portanto o ideal é preservar as células endoteliais. O ideal é os elementos figurados circularem no centro do vaso e o fluxo sanguíneo normal (laminar) em volta na periferia. Azul à células endoteliais Vermelho à fluxo sanguíneo laminar Laranja à elementos figurados (no centro) Se houver alteração no endotélio, pode causar a trombose e posteriormente o infarto, derrame, hemorragia. Por isso, o sangue deve estar em equilíbrio, não pode alterar o fluxo sanguíneo laminar. Alteração do fluxo sanguíneo laminar à trombose. Pro-coagulante, plaquetas, fibrina deve estar hemostasia com anticoagulante, plasmina e sistema fibrinostático. Os trombos têm predomínio de um dos elementos que compõe o sangue. à Classificação dos trombos: Hialinos à os trombos hialinos ocorrem nos vasos em momentos de desidratação (perda de plasma), histologicamente esses trombos possuem uma forma amorfa (hialo), predomínio de plaquetas; Vermelhos (geralmente em veias) à apresentam como constituinte principal as hemácias; Brancos (geralmente em artérias) à histologicamente é constituído por leucócitos, que promove a coloração branca; Mistos à elementos figurados (plaquetas, hemácias e leucócitos). à Localização mais frequente dos trombos: (veias) • Veias profundas dos MI; • Endocárdio inflamado; • Auriculetas de corações insuficiente Tem que facilitar o retorno venoso, quando dificultado, altera-se o fluxo sanguíneo laminar, e consequentemente lesa o endotélio e causa a formação de trombos à principalmente em MI, em que o retorno venoso é dificultado. Coágulo leva a lesão do endotélio, ele se forma durante a vida e pós-morte. Já o trombo forma-se apenas durante a vida à coágulo =/= trombo O espaço subendotelial é rico em musculo liso Não é possível impedir a formação do trombo, mas é possível retardar o seu desenvolvimento – ex: sinvastatina, não deixar os pacientes acamados por muito tempo, não passar muito tempo sem movimentar os MI. Indivíduos imobilizados à trombose à embolia à infarto. Se o trombo sair de veias profundas dos MI, ele vai direto para o pulmão. Endocárdio e endotélio possuem a mesma origem embrionária e ambos têm o mecanismo não adesivo. Mecanismo não adesivo à evita que os elementos figurados se aderem a parede endotelial. 2 Se os elementos figurados se aderirem à parede endotelial, o organismo vai tentar proteger a partir da formação de uma placa aterosclerótica. Retorno venoso dificultado à endotélio modificado à trombos Portanto, o retorno venoso deve estar sempre favorecido. Se o endotélio, endocárdio for modificado, o mecanismo não adesivo vira adesivo e promove a formação de uma massa (trombo) na parede. As bactérias causam muita lesão do endotélio. O que mais leva a endocardite é bactéria, estas possuem maior tropismo pela orofaringe à a principal é a Streptococcus. A endocardite secundaria é mais comum que a primaria, as bactérias chegam até o coração através da circulação, e tem afinidade pelo endotélio. Por isso, uma orofaringite pode resultar em trombose (?) à Causas da trombose: lesão do endotélio • Alteração da parede vascular; • Alteração do fluxo sanguíneo (retardamento ou turbulência); • Alterações da composição do sangue (hipercoagulabilidade) A concentração de substancias químicas, físicas e biológicas podem lesar o endotélio. Açúcar é o maior causador da lesão do endotélio à hiperglicêmicos, diabéticos. Por isso que os diabéticos correm alto risco de perder a visão, tem baixa coagulação, amputação de extremidades – pela lesão do endotélio. O grande vilão é o colesterol (hipercolesterolemia) à LDL (lipoproteína de densidade baixa) VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa) HDL (lipoproteína de densidade alta) É fundamental a presença de substâncias pro- coagulantes no organismo, se não morre de hemorragia, assim como a presença de anti- coagulantes à equilíbrio. Não se pode alterar os anti e pro coagulantes. A lesão do endotélio na Aorta ocorre no terço inferior, expondo o espaço subendotelial. Ocorre o turbilhonamento sanguíneo e consequentemente a formação de trombos. Se houver dilatação à aneurisma (dilatação parcial do vaso), ocorre extravasamento do sangue em áreas de dilatação. Obs: não é todo aneurisma que se move. Se aumenta a pressão no interior do vaso, altera-se o fluxo sanguíneo e lesa o endotélio. Por isso, os maiores fatores de risco são hipercolesterolemia, hiperglicemia e hipertensão. à Consequências da trombose: 1. Em artérias à isquemia relativa ou absoluta com consequnete atrofia ou necrose (infarto); 2. Em veias à hiperemia passiva, edema, esteatose, atrofia e necrose; 3. Embolia; Se diminuir o fluxo sanguíneo e arterial, diminui o aporte de nutrientes e O2 (hipoxia) à agora as células estão sofrendo hipoxia, espera-se que diminua o volume dessas células (lesão adaptativa) è ATROFIA. Morte, infarto e necrose ocorrem pela oclusão de artérias e obstrução de veias. à Evolução dos trombos: • Amolecimento séptico à o trombo é constituído pelos elementos figurados degenerados, portanto é um meio de cultura excelente e acaba atraindo microrganismos para o local e as bactérias, através de toxinas bactérias amolecem esse trombo = amolecimento séptico. • Amolecimento asséptico à através de enzimas plasmáticas circulantes; • Organização à o organismo detecta que há obstrução e ativa as células endoteliais pré existentes vão sofrer ação de mediadores químicos, fatores de proliferação, multiplicação, diferenciação celular, dentre eles, fatores de crescimento derivados de plaquetas... agora tem muitas células endoteliais circulado, migram para o trombo e 3 foram arranjos, como se fossem novos vasos. O fluxo sanguíneo no local estava bem diminuído, é um mecanismo de defesa do organismo. Ocorre angiogênese na massa à mecanismo de organização (estudar pelo livro do Bolioglo); • Calcificação à organismo manda fibroblasto que dará sustentação a esse novo vaso (?). Embolia Aula 09/08 Aterosclerose da coronária 4 Definição (embolo): todo e qualquer corpo livre e solido no interior dos vasos e coração. Tromboembolismo à Veias profundas e membros inferiores à principal localização do trombo. Não é possível evitar o desenvolvimento dessas massas, que se formam devido a lesão do endotélio è mas pode-se retardar tal desenvolvimento. Classificação conforme a natureza do embolo: • Trombo • Gotículas de gordura (embolia por gordura) – estão circulando em 2 eventos: fraturas de ossos longos em idosos (o tecido hematopoiético em idosos é substituído por gordura), substâncias químicas oleosas. • Gases (embolia gasosa) – ex: se os mergulhadores não desenvolverem técnicas, eles vão ter embolia gasosa (quanto mais profundo, maior a pressão) à necessidade de descompressão; procedimentos de enformagem; - 200-300ml de ar causa embolia gasosa e morte. - No caso dos mergulhadores, o nitrogênio fica aderido a células e ao se desprender, vira o embolo (???) • Células – ex: embolia por células neoplásicasmalignas, epiteliais (período do parto). • Tecidos – hematopoiético (no trauma, fragmentos de baço, rim e fígado que podem ser transportados). • Corpos estranhos Embolia por verme – Schistosoma mansoni, causando a esquistossomose. O verme fica livre no interior do vaso e será transportado pela corrente sanguíneo à complicação: diminuição do fluxo sanguíneo no local – área de infarto, área de morte. Embolia por tecido (na 1ª imagem é o tecido hematopoiético) à corte histológico de um parênquima de pulmão. A 2ª foto é um corte histológico de pele, observa-se um conjunto de células – agora é um tecido, que apresenta todas as características de malignidade à evolução indesejada de toda neoplasia (metástase). A imagem mostra um câncer de mama è um bloco de células que está sendo levado e transportado, até alterar (bloqueio) o fluxo sanguíneo no local (vasos menores). Metástase = propagação e disseminação do tumor – o local onde a massa de células parar, ele vai crescer, causando o tumor. A complicação das embolias é necrose, infarto. Consequências: isquemia ou infarto • Difusão de infecções ou de células neoplásicas; • Embolia pulmonar; • Embolia sistêmica (cérebro, baço, rins); Alterações regressivas celulares e distúrbios circulatórios Infarto Definição: toda e qualquer área de necrose em nosso organismo – obstrução arterial e mais raramente por oclusão venosa. Classificação: ANEMICO à ocorre com oclusão arterial e em tecidos sólidos. HEMORRAGICO à ocorre com oclusão venosa, em tecidos frouxos, em tecidos com circulação dupla e em tecidos previamente congestos (ex: pulmão). Tipos de necrose no infarto: coagulava e liquefativa. 5 FOTO Em 1º momento, é um necrose coagulativa, pode se contaminar e virar uma área mais amolecida, o que atrai microrganismos para o local. AVC isquêmico – oclusão total de uma determinada área do cérebro = área de infarto, que apresenta um aspecto amolecido, liquefeito. Por isso que a necrose no cérebro é do tipo liquefativa, devido a distúrbios hemodinâmicos ou isquemia. Infarto por isquemia absoluta, preserva-se o arcabouço das células = é possível identificar o órgão. Ex: infarto em musculo cardíaco, é possível observar as fibras cardíacas. Extensão do infarto – depende: • Estado geral do sangue e do sistema cardiovascular; • Padrões anatômicos de suprimento arterial; • Velocidade do desenvolvimento da oclusão; • Vulnerabilidade do tecido à isquemia; Quanto mais idoso, maior é a circulação colateral Evolução dos infartos: • Cicatrização; • Calcificação; • Amolecimento asséptico; • Amolecimento séptico (abscesso). Significado clínico do infarto: Rim, a parte branca do lado direito é a área de isquemia (circulada). Cérebro, o lado direito é a área de infarto (circulada). Baço Corte histológico de baço, é rico em hemácias, tecido linfoide – a área no centro mais arroxeada (linfócitos) é 6 a área preservada, o resto em volta representa a área de infarto. Infarto agudo roto do miocárdio (à esquerda) Infarto antigo do miocárdio (à direita) FOTO – seta branca é o pertuito Mecanismos de defesa do organismo Aula 16/08 I – Mecanismos de defesa inatos É silencioso e se manifesta quando tem algo errado com o organismo. • Defesa mecânica à barreiras físicas contra agentes agressores – epitélio de revestimento (pele), mucosa de maneira geral; • Defesa humoral à humor = meio líquido, imunoglobulinas, anticorpos (estão em meio liquido) – IgG, IgA, IgM...; • Defesa celular (inflamação) à os elementos celulares representam a inflamação, pensa-se no fator causal em muitos momentos. Quando nascemos, já temos todos os epitélios para nos proteger de todos os invasores – com os mecanismos de defesa previamente formados. II – Mecanismos de defesa adaptativos O organismo vai se adaptar a um agente agressor. É silencioso e se manifesta quando tem algo errado com o organismo. Não desenvolve nenhuma alteração clínica. • Humoral à produção de anticorpos – linfócitos B sofrem ação de linfocinas liberadas pelos linfócitos TCD4 e ele se diferencia em à plasmócitos, que já foi previamente sensibilizado e agora produz um anticorpo específico para o agente agressor. • Celular à produção de células especificas - linfócitos T à subclones de linfócitos T específicos à agente agressor. Os linfócitos T previamente agora produzem subclones de linfócitos T específicos. Ex: você entrou em contato com o agente agressor, as células reconhecedoras de antígenos espalhadas pelo organismo vão reconhecer o tipo de antígeno (se é vírus, bactéria...). Reconhecimento humoral se da por varias vias e por mediadores químicos. Todos esses eventos são dependentes de mediadores químicos previamente produzidos pelo organismo. Os linfócitos TCD4 (linfócitos T indutores/auxiliares) é a célula base para todo o processo (é o grande maestro da orquestra) – ele coordena o humoral e celular, via adaptativo. Uma falha no mecanismo inato ou adaptativo Linfocinas = mediadores químicos e proteínas, por isso, tem que ter um bom aporte proteico e de matéria prima para produzir esses agentes celulares e anticorpos. Vários fatores interferem nos mecanismos, por isso deve ter cuidado com o uso de substancias químicas usadas erroneamente à cuidado com o uso de anti- inflamatórios, quimioterápicos, dieta, alterações hormonais. Quando tem manifestação clinica desses mecanismos – inflamação (é doença, não é normal uma área estar vermelha, dolorida, aumentada). III – Inflamações agudas É um conjunto de eventos vasculares, químicos e bioquímicos, que agora esta apresentando alterações clinicas. É dividida em fases (aguda e crônica). 7 • Causas à multifatorial, por agentes físicos – ex: trauma; alteração da temperatura, raios UV, substâncias químicas (derivadas de ácidos e bases são as que mais causam inflamação); • Alterações hemodinâmicas à aumento do luxo sanguíneo, vasodilatação, aumento da permeabilidade. As células endoteliais não diminuíram, mas sim houve o afrouxamento delas. • Sinais clínicos locais à rubor, calor, dor, aumento do volume (edema) e perda da função; Rubor, devido a vasodilatação; • Classificação conforme constituição do exsudato à exsudato, transudato. Diminuir o fluxo, não cessar o fluxo à colocar uma bolsa de gelo no local lesado. Por isso, temperaturas também são benéficas para a inflamação. Acido acetilsalicílico é o anti-inflamatório mais utilizado do mundo. Mas tem que ser usado com moderação e quando houver indicação médica. O que causa inflamação? Vírus, bactérias, fungos e parasitas. Os mediadores químicos que levam a lesão tecidual ao organismo, a produção dos mediadores químicos é induzida pelo próprio agente agressor. Na inflamação: a vasodilatação comprime aumenta o tamanho, a dor é pela vasodilatação – compressão das terminações nervosas. Plasma extravasa, devido o aumento da permeabilidade (edema intersticial). Estudando o conteúdo que extravasa, é possível identificar a causa? Sim - Ex: rico em hemácias, plaquetas, leucócitos à exsudato. Exsudato = extravasamento de plasma rico em células, proteínas. • Bactéria - exsudato rico em neutrófilo e leucócito. • Vírus – exsudato rico em linfócitos. • Fungo – exsudato neutrófilo. • Parasita, reação alérgica – exsudato com eosinófilos. Transudato = extravasamento de plasma alveolar (??) Distúrbio hemodinâmico – HAS quando não tratado, o individuo tem insuficiência respiratória por derramamento de plasma no interior de alvéolo. Pneumonia – exsudato HAS – transudato Acúmulo de liquido ascítico à Pleurite geralmente secundário a pielonefrite (?) Exceções: Se o agente causal é viral – tem aumento de linfócitos na fase aguda. Se o agente causalé parasita ou reações alérgicas – tem aumento de eosinófilos. Fases da inflamação Aula 23/08 Inflamações agudas • Eventos celulares; • Mediadores químicos da inflamação; • Fatores que modificam o processo inflamatório. O leucócito sai por diapedese, pois quando ocorre inflamação, tem alterações no vaso, aumenta a permeabilidade – tem que extravasar do meio intracelular. Leucócitos: 1º passo à margear o vaso; 2º passo à adesão ao vaso (por receptores ou mediadores químicos); 3º passo à sair do vaso. 8 Inflamações crônicas inespecíficas • Ocorrência; • Características histológicas; • Exemplos. Leucócito caminha/taxia até o agente agressor = quimiotaxia. Agora o leucócito chegou, o próximo evento é o de preparar o agente agressor para a fagocitose à o organismo faz isso = OPSONIZAÇÃO. Envolve o agente agressor pelas opsoninas. O sistema complemento (conjunto de mediadores químicos, de proteínas com várias funções no organismo) está alojado no plasma. Essas proteínas aumentam o fluxo, aumentam a permeabilidade, fazem vasodilatação à tudo isso através de substâncias químicas. Produz mediadores químicos: • Endotélio; • Leucócitos; • Células parenquimatosas. Se não opsonizar, não vai destruir o agente agressor. O evento de opsonizar, envolver, banhar é muito importante para estimular as células de defesa à estimula o leucócito a fagocitar à (envolve o agente agressor) destruição do agente agressor à Fusão do fagossomo e lisossomo – a membrana do fagossomo é a mesma do lisossomo à forma um único vacúolo à é derramado sobre o agente agressor, as enzimas digestivas (bactericidas). Entre essas enzimas, a mais importante é a que tem origem dos lisossomos à LISOZIMA. As enzimas lisossomais são extremamente proteolíticas = digestivas à tem lise do neutrófilo e leucócitos. Forma PUS = leucócito e neutrófilo degenerado. A prostaglandina é o principal mediador químicos e o de maior impacto também. Tem que inibir liberação de prostaglandina e assim, diminuir a vasodilatação. Os anti-inflamatórios são inibidores de prostaglandina. Por que um individuo com DM tem mais gangrena? Pois a lesão não cicatriza, em função da diminuição do leucotrieno B4. Por isso, tem que controlar a doença. Eles têm dificuldade em sintetizar leucotrieno, que é um dos mediadores responsáveis pela quimiotaxina. Assim, o agente agressor se prolifera. Se a cicatrização não ocorre corretamente, tem gangrena. Histamina – degradação de mastócito. Quando o mastócito degranula histamina, ele já joga no vaso – essa vasodilatação é muito rápida à reação de hipersensibilidade (alérgico). Isso é sistêmico, em todo o organismo está ocorrendo esse evento. 9 Laboratório: 10 Inflamação crônica granulomatosa Aula 30/08 11 A terminação das palavras “oma” = tumor Reações crônicas granulomatosas Definição: lesão (tumor) em forma de grão – esse grão não cresce, ele se coalesce. É um tipo de reação do organismo, na qual está na dependência do agente etiológico (fatores causais). Alguns agentes etiológicos, sucinta do organismo inflamação aguda, crônica – evolui para uma reação crônica granulomatosa. Dependendo do fator causal, pode ser uma inflamação aguda, crônica ou granulomatosa. O agente da tuberculose não é destruído pela imunidade adaptativa e inata humoral e celular, é fagocitado, mas não será destruído pelo neutrófilo e macrófago. O mycobacterium tuberculosis (extremamente imunogênico) tem uma capsula que lhe confere resistência. É capaz de romper a membrana do lisossomo e voltar para o meio. Constituição celular dos granulomas: • Células epitelióides (oides = semelhantes) à macrófagos que se diferenciaram; • Células gigantes à fusão de vários macrófagos, tem amplo citoplasma; • Linfócitos; • Leucócitos e neutrófilos; • Macrófagos; • Plasmócitos, eosinófilos, basófilos; Ou seja, o granuloma é constituído por muitas células inflamatórias (todos os leucócitos). Células gigantes com o núcleo dos macrófagos na periferia, formando um aspecto de ferradura/meia-lua à células LANGHANS – pensar em tuberculose. A técnica Ziehl Neelsen utiliza o corante fucsina, que capta a capsulo do Mycobacterium tuberculosis. Depois de uma vez corado com fucsina, não descora mais – é resistente ao álcool acido. Mycobacterium tuberculosis – necrose caseosa, Patogênese dos granulomas: a. Granulomas do tipo corpo estranho b. Imunogranulomas Algumas doenças que cursam com reação granulomatosa: • Causadas por bactérias à tuberculose hanseníase, sífilis, Salmonelose; • Causadas por vírus ou clamídia à doença da arranhadura do gato e linfogranuloma venero; • Causadas por helmintos à esquistossomose e filariase; • Induzidas por metais à beriliose e granulomas por zircônio; • De etiologia desconhecida à doença de Crohn, etc. Formam cavernas (canto superior esquerdo), devido a necrose – o organismo fagocita e absorve a área de necrose, formando as cavernas. 3 doenças que causam hemoptise: Tuberculose, neoplasias malignas, pneumonia fase aguda. Inflamação na fase aguda à alterações hemodinâmicas, vasodilatação – aumenta o fluxo, aumenta a permeabilidade, extravasa plasma. Conforme forma os granulomas, vai destruindo a área pulmonar. O pulmão não se regenera, ele é substituído por áreas de necrose. 12 O organismo manda fibroblasto para o local do granuloma (se fizer diagnostico precoce) – precursora do colágeno, matéria prima precursora de fibras colágenas, as quais dão origem a um TCF = cicatriz. Se não fizer diagnostico precoce: granuloma em cima de granuloma à formam cavidades. Quanto mais tarde for o diagnostico, maior é a destruição do parênquima pulmonar e diminui a cavidade vital pulmonar. A tuberculose não é pulmonar e sim sistêmica. Obs: não se desfaz o granuloma, ele é substituído por um TCF. (ampliado) A tuberculose forma vários granulomas, milhares dessas estruturas se fundindo. O parênquima pulmonar vai sendo substituído por essas estruturas à diminuição da capacidade vital pulmonar. Só cicatriza se tratar a doença, mas tem que ser precoce, para reduzir a destruição. Complexo primário da tuberculose – formado quando enta em contato com o mycobacterium tuberculosis (indivíduos sadios). Célula gigante do tipo corpo estranho à muda a posição dos núcleos dos macrófagos – ficam no centro. 13 Cristais de urato de sódio vem da degradação da dieta (???) Os cristais de urato de sódio são fagocitados, mas não são destruídos – o mecanismo de defesa não destrói, então ocorre uma reação crônica granulomatosa. Acido úrico circulando, os cristais se depositam na cavidade articular – tipo uma artrite. FOTO – cristais de acido úrico, individuo com processo inflamatório articulado. Forma granuloma do tipo corpo estranho 14 Neoplasias Aula 27/09 Caracteres gerais macro e microscópicos Neoplasias podem ser malignas ou benignas. Assim como tumores, mas “câncer” é sempre maligno. Através da microscopia, define-se a origem histogenética Metástases Definição: Principal local de desenvolvimento de neoplasia benigna e maligna é de SUPERFICIE à PELE – podem apresentar aspecto: • Papiloma; • Pólipo; • Fungosidades; • Verruga; • Nodular Caracteres gerais macroscópicos • Configuração A cor acompanha o tecido de origem – ex: tecido adiposo é amarelo. • Cor Tumor de melanócito é mais enegrecido – tumor de melanócito benigno é um nevo. Tumores malignos não se transformam em benignos, mas os benignos podem evoluir para malignos. Neoplasias malignas são brancacentas à esta relacionado coma vascularização, estroma. • Consistência A consistência da neoplasia maligna é a mesma do tecido de origem – ex: de TC fibroso tem consistência firme, de tecido ósseo é pétreo, de tecido conjuntivo é mais amolecido - relacionado a vascularização e estroma. • Ulceração Ulceracao – neoplasias malignas ulceram com muita frequencia Caracteres gerais microscópicos • Parênquima • Estroma 15 Características de malignidade: polimorfismo, nucléolo evidente, irregularidades de membrana, mitoses atípicas... Todo e qualquer órgão é constituído por células parenquimatosas, células funcionais, estromas. Estroma é responsável por oxigenação e mantem a forma de nossos tecidos. Como o tumor é oxigenado e nutrido? Ele tem estroma. O estroma da neoplasia benigna é muito desenvolvido e da maligna é pouco desenvolvida. A mitose das células neoplásicas malignas é extremamente rápida, quando comparado com as benignas. Maligno à crescimento rápido e infiltrativo; Benigno à crescimento lento e expansivo; O parênquima se desenvolve rápido e o estroma não acompanha – por isso, o tumor maligno não é bem oxigenado. No tumor benigno, o estroma acompanha, visto que o crescimento é lento. Neoplasias malignas ulceram e necrosam, pois o estroma é comprometido e assim, tem uma vascularização péssima. Se inibir a angiogênese e a formação de vasos é uma forma de cura do câncer – inibe a porção do estroma nos tumores. Neoplasias malignas são brancacentas, pois a mitose parenquimatosa (tumoral) é muito rápida – estroma não acompanha, então o tecido não é vascularizado, dando a coloração brancacenta (carne branca). Maligno ou benigno ulcera, necrosa com mais frequência? Maligno. Os tumores que atingem grandes volumes são os beinignos, pois são bem vascularizados e crescem lentamente. O benigno cresce para fora à exofítico. O maligno cresce para dentro à endofítico. Crescimento, volume é diferente de infiltração. Caracteres celulares de malignidade Citoplasma é mais roxo, pois tem derramamento de DNA no citoplasma. Recidiva = voltar Quadrante superior externo à local mais comum de desenvolvimento do câncer de mama. A 2ª localização principal é subaureolar (embaixo da aureola). 16 Hoje, o câncer está relacionado com a dieta, meio ambiente, hábitos. Melena é um sinal do câncer de colón. Vias de metástases: Metastase à propagação e disseminação da neoplasia maligna, através de vasos sanguíneos e linfáticos. Câncer do colo uterino – iMAGEM – diagnostico precoce é pelo papa Nicolau Existe câncer no coração? Sim, toda e qualquer célula pode evoluir para neoplasia maligna. Toda e qualquer célula do organismo, normal à dependendo do fator causal, pode virar maligno. Melanoma é o câncer de pior prognostico – não responde muito bem aos tratamentos. 17 Aula 18/10 Neoplasias epiteliais Classificação histogenetica e nomenclatura das neoplasias epiteliais Sufixo: “OMA” = neoplasia benigna. “CARCINOMA” = neoplasia. O epitélio de maior incidência de carcinoma/neoplasia maligna é a PELE. O principal fator causal de câncer de pele é físico. 18 O principal fator causal de câncer de colo de útero é biológico – HPV. Origem: Epitélio de revestimento São neoplasias que ocorrem em epitelio plano estratificado, urotelial, pseudoestratificado, etc. o Neoplasias benignas denominam-se PAPILOMAS; o Neoplasias malignas denominam-se CARCINOMAS; o Idade – adulta, idoso; o Metástases. O câncer de colón tem atingindo pessoas mais jovens. Indivíduos que trabalham com contato direto com pigmentos tem maior incidência de desenvolver câncer de bexiga urinaria. Os carcinomas se disseminam a primeiro momento, via linfática – sempre pesquisar cadeias linfáticas e linfonodos sentinelas. • Ausência de metástase em linfonodos sentinelas = excelente prognostico; • Presença de metástases em linfonodos sentinelas = péssimo prognostico. Foto – papiloma urotelial Quando um tumor benigno passa a ser agressivo ao organismo? Depende da localização, o tumor benigno cresce lentamente e um crescimento exofítico e expansivo pode causar problemas – ex: um tumor benigno na bexiga crescer e obstruir ou comprimir o canal da uretra. O individuo começa a reter produtos tóxicos indesejáveis = toxicemia à causa morte, sendo a doença de base um tumor benigno. Foto – papiloma uretral Foto – carcinoma de mama Foto – carcinoma basocelular à tem origem hisotegenética na camada basal da epiderme. É o câncer de melhor prognostico que existe (câncer bom), pois raramente ele evolui para metástase e raramenta recidiva. É extremamente agressivo localmente, quando não faz diagnostico precoce e não remove. Existe apenas carcinoma basocelular de pele – não ocorre na boca, etc. É frequente em área descoberta = face. Protetor natural de câncer é a melanina, ou seja, quanto maior a pigmentação da pele, maior é a proteção. Foto – carcinoma epidermóide à tem origem na camada espinhosa da epiderme, é o câncer de colo uterino, vagina, glande peniana, mucosa oral, esofago. É o 2º de maior ocorrência – a metástase é frequente. O câncer tem cura quando ele ainda não ultrapassou a membrana basal. Função do Papanicolau à fazer diagnostico precoce de câncer no colo uterino. Carcinoma “in situ” à quando o tumor não ultrapassou a membrana basal do epitélio de revestimento (tem cura). Carcinoma invasivo à ultrapassa a membrana basal – não se fala em cura e sim em prognostico. Quanto maior a invasão, pior é o prognostico – tem que diagnosticar precocemente. A imagem mostra uma lesão plana, ulcerada – cuidado com lesões planas em mucosa oral, esôfago... lesão em superfície não pode formar crostas, cair (tem que formar a crosta e quando sair, aparecer o tecido de reparo e cicatrizar. 19 Uma lesão em superfície sem cura por 2 meses é câncer. Linha imaginaria na asa do nariz: • Acima à carcinoma basocelular – bom prognostico; • Abaixo à carcinoma epidermoide – péssimo prognostico. Tumor quando recidiva se torna mais agressivo ao organismo. O principal fator causal do carcinoma epidermioide na mucosa oral é o sol. Outras causas: • tabagismo, em função do calor do tabaco; • etilismo crônico foto – carcinoma epidermoide em metástase Epitélio glandular Adeno = glândula As neoplasias benignas são designadas de adenomas. Apresentam dento de órgãos sob a forma de nódulos ou em superfícies sob a forma de pólipos. • Neoplasias benignas denominam-se ADENOMAS; • Neoplasias malignas denominam-se ADENOCARCINOMAS; • Idade – adulta, idoso; • Metástases – linfatica, sanguínea ou por implantação. Foto – adenoma folicular de tireoide 5 características de malignidade e benignidade??? Foto – carcinoma de colon Foto – neoplasia maligna à brancacenta, pois é pouco vascularizado. Aula 25/10 Neoplasias mesenquimatosas Neoplasia da infância e adolescência, mas não quer dizer que adultos não desenvolvam. • Definição • Idade – crianças e adolescentes; • Metástases – as vias de metástases é o oposto do carcinoma (linfático – sanguíneo), a disseminação das neoplasias malignas de origem mesenquimatosa é sanguínea, depois linfática. • Nomenclatura - oma: benigno - sarcoma: maligno FOTO LEIOMIOMAS Leiomiomas Melhor exemplo de tumor benigno mesenquimatoso – mais frequente no gênero feminino. Leio = liso Mioma = musculo Tumor benigno de corpo uterino = leiomioma (rico em musculo liso) A localização interfere muito, dependendo da localização tem alterações clinicas maiores e menores. Por que o leiomioma é extremamente frequente em corpo uterino? Ele é hormônio dependente à ESTRÓGENO. A todo momento o útero esta sofrendo ação hormonal. Obs: leiomioma não é exclusivo,pode aparecer em homens também. As alterações clinicas dependem da localização do tumor. 20 Serosa à tecido que reveste o útero • Leiomioma subseroso – abaixo da serosa; • Leiomioma intramural – na cavidade pélvica geralmente, na parede do corpo uterino; Mucosa endometrial é renovada todo mês, descama todo o conteúdo endometrial que foi produzido para receber o ovulo fecundado. A todo momento, em fase fértil, o útero e mama recebe ação hormonal (progesterona e estrógeno); Em período gestacional e lactação: a mama não sofre tanta acao hormonal (progesterno e estorgeno diminuem); • Leiomioma submucoso à abaixo da mucosa do endométrio – geralmente causa sangramentos fora do período menstrual. O intramural e subseroso geralmente não causam tanta alteração clinica, quanto o submucoso. O leiomioma pode reduzir de tamanho de forma espontânea, é o que geralmente ocorre, visto que é hormônio dependente à se o fator estimulante (estrógeno) diminuir, o leiomioma também pode regredir. FOTO NEOPLASIA FOTO LEIOMIOMA PARIDO FOTO neoplasias FOTO neoplasia benigna de tecido adiposo = lipoma Leiomiossarcoma = tumor maligno de musculo liso. Lipossarcoma = tumor maligno de tecido adiposo. FOTO – OSTEOSSARCOMA O osso é substituído por um tecido neoplásico, na cabeça do fêmur. Osteossarcoma = neoplasia maligna de tecido ósseo. Osteoma = neoplasia benigna de tecido ósseo. Os idosos geralmente fraturam o fêmur e depois caem (fratura e depois queda) – osteoporose (osso esponjoso se torna poroso). 2 fatores causais de fratura de cabeça de fêmur: • Osteoporose • Osteossarcoma FOTO – neoplasias à tumor benigno de tecido cartilaginoso = condroma Quando um tumor benigno passa a ser agressivo, tanto quanto ou ate mais que o maligno? Depende de sua localização – ex: um tumor benigno comprimindo o cérebro. FOTO – rabdomiossarcoma = tumor maligno de musculo estriado. Aula 01/11 Neoplasias de classe especial Neoplasias originarias de melanócitos a. Benignas à nevos pigmentados b. Malignas à melanomas (pior prognostico possível). Os melanócitos estão localizados justapostos na camada basal da epiderme. 21 Nevo intradérmico à eles se proliferam e cai na derme. Localização à em qualquer área do organismo. Sinais de alerta: (ABCs) • Assimetria • Borda • Coloração Patogenia: • Genes herdados • Exposição solar O melanoma pode trazer várias cores ou cores individuais. Pigmentação mista – várias colorações simultaneamente à sempre pensar em melanoma (?) FOTO – MELANOMA Observa-se metástase da lesão maior, que é a lesão satélite ao lado. Melanoma tem cura, pegando ele incito (quando não ultrapassou a membrana basal) – tem que ser pequeno. Observa-se muitas colorações – cinza, avermelhado, esbranquiçado, pardo acastanhado, rosado... FOTO FOTO à Lesão assimétrica, tumor muito agressivo, não tem bordas livres para tirar cirurgicamente, varias colorações. FOTO à não tem margem cirúrgica (não é possível remover) – é muito agressivo. FOTO à grande quantidade de tumores secundários. Para estudo histológico não se usa a área central do tumor, pois tem necrose. Aula 08/11 Citologia Citologia de líquidos corpóreos (liquido pleural, ascético e sinovial) Método de coleta e local – punção (toracocentese) deve ser feita após a localização e a marcação do ângulo inferior da escapula. Traça uma linha ate o arco costal inferior (costela inferior) e a punção deve ser feita na borda superior da costela inferior após anestesia local. • Derrame pleural é o que mais ocorre; • Derrames em cavidades pré- existentes; Profissional responsável pela coleta – médico, precisa ter técnica para perfurar, se não pode ocorrer um colapso pulmonar (as pleuras colabam e não voltam mais). Estudo: • Macroscópico – fazendo um estudo macroscópico do derrame, já pode-se pensar no possível agente agressor; • Microscópico Microbiologia: Exames biológicos à bioquímico, citológico, diferencial, oncológico. Derrame pleural bacteriano – plasma amarelo esverdeado (pus), é um dos mais comuns. Como a bactéria se instalou na cavidade torácica, que é fechada e asséptica? Principal causa de derrame é a PLEURITE – quando evoluiu para pleurite, indica que agente agressor chegou a cavidade pre- existente (???) 22 Geralmente a pleurite é secundaria a pneumonia. Derrame pleural é multifatorial – físico, químico e biológico. O liquido pleural vem do plasma (amarelo citrino). Obs: Vírus não produz pus (neutrófilo degenerado), tem pneumonia viral. HAS causa muito derrame pleural e ascite. Procedimento técnico (laboratorial) Fixador à álcool. Coloração Álcool é para exame citológico à mesma função do formol - manter formato e composição química da celula. O formol é para fixar. O álcool desidrata, ele mantém a morfologia e composição química. As pleuras são compostas por células mesoteliais – formam o folheto que reveste internamente. Peritônio visceral e parietal – mesma origem embrionária (células mesoteliais). TIPOS DE DERRAME PLEURAL • Inflamatório à a inflamação é multifatorial. • Não inflamatório à HAS. • Neoplásicos - benignos; - malignos. FOTO FOTO – grande área de infarto pulmonar (área preta na parte superior). Exame citológico com derrame pleural, cuja causa é infarto pulmonar à encontra-se EOSINOFILIA – exame diferencial. 3 fatores causais de eosinofilia: • Parasitose; • Doenças inflamatórias, alérgicas; • Áreas de infarto FOTO – neoplasia de células mesoteliais – o parênquima pulmonar é a região cinza, que foi substituída pelo tumor. FOTO – derrame ascítico à acumulo de liquido na cavidade peritoneal. A foto indica um quadro de hepatite não alcoolico. TIPO DE DERRAME EM PERITÔNIO Método de coleta e local – punção (paracentese) ou punção abdominal deve ser realizada a 2cm abaixo do umbigo ou na linha media e nos quadrantes inferiores direito e esquerdo. • Inflamatório à pancreatite, hepatite; • Não inflamatório à HAS, DM; • Neoplaicos - benignos - malignos HAS altera permeabilidade, endotélio, extravasa plasma. Fez uma punção torácica, no laudo esta exsudato, como o medico chegou nisso? Exames laboratoriais à microbiológicos, bioquímicos (encontrou proteínas), citológicos (células), diferencial e oncológicos. Se ele viu exsudato, é porque ele encontrou muitas proteínas e células. Quando tem: (causando o derrame pleural) 23 o Transudato à HAS, DM o Exsudato à pneumonia, infecções bacterianas, virais... FOTO – hepatite medicamentosa Faz derrame peritoneal, ascite. FOTO – cirrose hepática Uso crônico de álcool, fígado é substituído por TC fibroso. TIPOS DE DERRAME EM ARTICULAÇÕES (SINOVIAL) Inflamatório: • Artrite reumatoide; • Gota; • Artrite (ler) Tumores à benigno/maligno ARTRITE REUMATOIDE Definição à doença inflamatória crônica sistêmica. Causas à a causa da artrite reumatoide não é conhecida, vários fatores estão implicados. • Fatores genéticos; • Imunidade humoral; • Imunidade celular; • Agentes infecciosos. Idade/sexo à 3ª e 4ª década, mais prevalência aumenta com a idade. Mais frequente no sexo feminino antes da menopausa. Evolução da doença à é variável com a frequência margeada por remissões e exacerbações. Manifestacoes clinicas: • Fadiga e desenvolvimento lento; • Perda de peso; • Desconforto muscular esquelético; • Sinais cardinais da inflamação; • Destruição progressiva ?? Alterações patológicas: • Edema; • Acumulo de plasmócitos, linfócitos, macrófagos e células gigantes; • Aumento da vascularização; • Hiperplasia e hipertrofia das células sinoviais; • Folículos linfoide; • Fibroblastos. FOTO – mesotelio normal FOTO - mesotelio hiperplasiadoà pleurite viral Tem células mesoteliais binucleadas (anormal). • infiltrado inflamatório linfocitário, células reacionais à vírus. FOTO – presença de celula meostelial trinucleada. FOTO FOTO – megapopulacao celular – diferentes tipos de células, apresentados vários aspectos – blocos de células neoplásicas. • Infiltrado inflamatório neutrofilico; • Presença de hemácias; • Mesotelioma • Observa-se todas as caracteristicas de malignidade; FOTO – muitas células neoplásicas, apresentando todas as características de malignidade. FOTO – derrame pleural neoplásico FOTO – neoplásico