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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Carlos Vitor Maciel Tardelli Silva - Matrícula: 1240101199 Elinaldo Mendonça Vieira de Melo - Matrícula: 1240111259 Nicholas Stylianos Kakourakis - Matrícula: 1240110600 Pedro Henrique Vaz Pires - Matrícula: 1240116621 Trabalho referente a Prática 3 e Prática 4 Cabo Frio 2024 Carlos Vitor Maciel Tardelli Silva - Matrícula: 1240101199 Elinaldo Mendonça Vieira de Melo - Matrícula: 1240111259 Nicholas Stylianos Kakourakis - Matrícula: 1240110600 Pedro Henrique Vaz Pires - Matrícula: 1240116621 Trabalho referente a Prática 3 e Prática 4 Docentes: Prof. Sarah Silveira Mendes Prof. Karl Igor Martins Guerra Cabo Frio 2024 O que? Esse documento é focado na solução de problemas para que seja possível a conclusão do objetivo apresentado na ODS 6.3, onde a meta é que a qualidade da água melhore, reduzindo assim a poluição, eliminando de uma vez o despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e matérias perigosos. Por que? A conclusão deste projeto seria de grande benefício porque abrangeria diversas áreas importantes para o desenvolvimento regional. No sector da saúde, as doenças relacionadas com a falta de saneamento adequado, a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar da população seriam significativamente reduzidas. No sector do turismo, a melhoria das infraestruturas e das condições ambientais atrairia mais visitantes, o que estimularia a economia local. Além disso, estas mudanças melhorariam significativamente o conforto e a qualidade de vida dos residentes locais, o que contribuiria para a criação de um ambiente mais saudável e agradável. Financeiramente, o projeto movimentaria significativamente os municípios participantes, criaria empregos, atrairia investimentos e promoveria o crescimento sustentável da região. Onde? Cabo frio -População total: 222.161 habitantes. -População sem coleta de esgoto: 50.659 pessoas. -População sem acesso à água: 13.049 pessoas. Arraial do cabo -População total: 30.827 habitantes. -População sem coleta de esgoto: 6.128 pessoas. -População sem acesso à água: 712 pessoas. Búzios -População total: 34.477 habitantes. -População sem coleta de esgoto: 6.970 pessoas. -População sem acesso à água: 810 pessoas. Nota-se a importância de um projeto para a melhora da qualidade da água e saneamento a partir dos dados acima. A coleta de esgoto é algo preocupante, os números nos mostram que mais de 60.000 pessoas não possuem saneamento básico, nenhuma das três cidades possuem conselho municipal de saneamento, o que acaba dificultando a implementação de um projeto de larga escala para a resolução dessa problemática. Além de melhorar a qualidade de vida da população, a melhora no saneamento e qualidade da água diminui o risco de contaminação de doenças, ademais deixando a cidade mais confortável e proporcionando uma melhor experiência para quem vem de fora, podendo até mesmo gerar um aumento econômico para o município, pois todas as três cidades possuem como principal gerador de renda o turismo. Quando? O projeto seria iniciado de imediato após a aprovação dos recursos financeiros e técnicos, porém seria necessário seguir algumas etapas: - Diagnóstico da situação atual: realizar um levantamento detalhado sobre o acesso a água potável e condições de saneamento básico em cada uma das cidades. - Identificar as necessidades prioritárias: identificar as áreas de maior carência assim como o problema que deve ser resolvido com maior urgência. - Conscientização da comunidade: promover a conscientização e o envolvimento dos moradores e das autoridades locais sobre a importância dos assuntos relacionados a ODS 6. - Desenvolvimento de infraestrutura: implementar projetos de construção e melhorias de sistemas de abastecimento de água e redes de esgoto, utilizando tecnologias sustentáveis e eficientes. - Parcerias e financiamentos: buscar parcerias com organismos internacionais, ONGS, setor privado e governo para financiar e apoiar a implementação do projeto. Após seguir esses passos é possível desenvolver um projeto abrangente e eficaz para melhorar o acesso a água e saneamento nas cidades de Cabo Frio, Búzios e Arraial Do Cabo. Porém é muito mais fácil na teoria do que na prática, por envolver questões relacionadas a política e a educação da população, o projeto levaria um tempo considerável para alcançar seus objetivos. Nosso grupo estima que um projeto desse tamanho que envolva as três cidades levaria, até a erradicação das pessoas sem acesso a água e saneamento, cerca de 16 anos, se o projeto se iniciar esse ano terá cumprido seus objetivos, na teoria, até 2040. Quem e Como? Diagnóstico Inicial Quem: - Equipe Técnica de Saneamento: Engenheiros civis, sanitaristas, técnicos em meio ambiente. - Agências de Saúde Pública: Representantes da Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Saúde. - Consultores Externos: Especialistas em saneamento e meio ambiente. Como: - Levantamento de Dados: Realização de visitas técnicas, entrevistas com moradores, análise de dados existentes sobre a infraestrutura atual. - Análise de Problemas: Utilização de ferramentas como SWOT (análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), mapas georreferenciados e estudos de impacto ambiental. Planejamento Quem: - Comitê de Planejamento: Formado por representantes do governo municipal, engenheiros, especialistas em saneamento, e líderes comunitários. - Consultores de Gestão de Projetos: Profissionais com experiência em planejamento e execução de projetos de infraestrutura. Como: - Definição de Metas: Reuniões de planejamento estratégico com todas as partes interessadas para definir metas SMART (específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais). - Elaboração do Plano de Ação: Desenvolvimento de um documento detalhado com as ações, responsáveis, prazos e recursos necessários para cada etapa do projeto. 3.Execução Quem: - Empresas de Construção e Engenharia: Contratadas para realizar obras de infraestrutura. - Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE): Órgão responsável pela operação e manutenção dos sistemas de abastecimento e esgoto. - Cooperativas de Reciclagem e Empresas de Gestão de Resíduos: Parceiros para a coleta seletiva e tratamento de resíduos sólidos. - Organizações Não Governamentais (ONGs): Envolvidas em campanhas de educação ambiental. Como: - Abastecimento de Água: Construção e modernização das redes de distribuição, instalação de novas unidades de captação e estações de tratamento de água. - Coleta e Tratamento de Esgoto: Expansão e modernização das estações de tratamento de esgoto, extensão da rede de coleta para áreas não atendidas. - Gestão de Resíduos Sólidos: Implementação de sistemas de coleta seletiva, construção de centrais de reciclagem e compostagem, campanhas de conscientização para a separação de resíduos. - Educação Ambiental: Programas educativos em escolas, campanhas de conscientização nas mídias locais, workshops e palestras para a comunidade. Monitoramento e Avaliação Quem: - Equipe de Monitoramento: Composta por engenheiros, técnicos em saneamento, e analistas de dados. - Instituições Acadêmicas: Universidades e centros de pesquisa para realizar estudos de impacto e avaliações periódicas. - Representantes da Comunidade: Líderes comunitários e moradores que atuam como observadores e repassam feedback. Como: - Acompanhamento Contínuo: Monitoramento regular das obras e serviços realizados através de inspeções, relatórios de progresso e utilização de tecnologia (sensores, drones, etc.). - Avaliação de Impacto: Realização de pesquisas de satisfação com apopulação, análise de indicadores de saúde pública e qualidade ambiental, relatórios técnicos periódicos para avaliação dos resultados e ajustes necessários. Parcerias e Colaborações Quem: - Governo Municipal e Estadual: Prefeito, secretarias de saúde, meio ambiente e obras. - Empresas de Saneamento e Resíduos: Companhias especializadas em serviços de água, esgoto e gestão de resíduos. - ONGs e Instituições de Ensino: Organizações que trabalham com educação ambiental e universidades para apoio técnico e científico. - Comunidade Local: Moradores e líderes comunitários para garantir a participação e engajamento da população. Como: - Estabelecimento de Parcerias: Acordos de cooperação, contratos e convênios com empresas, ONGs e instituições de ensino. - Engajamento da Comunidade: Realização de fóruns, audiências públicas e grupos de trabalho com a participação ativa dos moradores. - Captação de Recursos: Busca de financiamento junto a órgãos governamentais, organismos internacionais e parcerias público-privadas. Esta definição clara de "quem" e "como" assegura a organização e execução eficiente do projeto, garantindo que cada etapa seja realizada por profissionais qualificados e com a participação ativa da comunidade. Quanto Custaria em média? Para estimar o custo de um projeto de saneamento básico nas cidades de Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios, podemos considerar algumas variáveis. A infraestrutura de saneamento básico geralmente envolve custos de construção, materiais, mão de obra, tecnologias empregadas e manutenção. Para as três cidades, somando uma população de aproximadamente 300.000 habitantes e considerando que mais de 70.000 pessoas precisam de acesso ao saneamento básico, podemos fazer uma estimativa baseada em custos médios de projetos similares no Brasil. O custo médio por habitante para projetos de saneamento básico pode variar entre R$ 3.000 e R$ 6.000. Supondo um valor médio de R$ 4.500 por habitante, o custo total para atender as 60.000 pessoas sem saneamento básico seria aproximadamente R$ 270 milhões. Adicionando custos de planejamento, monitoramento, avaliação e contingências, podemos aumentar a estimativa em 30%, totalizando cerca de R$ 351 milhões. Esta estimativa cobre a construção de infraestrutura de água potável, coleta e tratamento de esgoto, e implementação de tecnologias sustentáveis, além de programas de educação ambiental e monitoramento contínuo. Portanto, o custo estimado para a implementação de um projeto abrangente de saneamento básico em Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios seria em torno de R$ 351 milhões. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO MEMBRANA FILTRANTE A membrana filtrante é um item fundamental para o processo de tratamento de água e, também de fluentes. Podendo, dessa forma, ser utilizada em diversas indústrias, sendo capazes de remover todos os contaminantes e purificar o líquido, dependendo da qualidade e da fonte a ser tratada. No tratamento da água, as membranas são barreiras que permitem a passagem da água, mas impedem a passagem de substâncias indesejadas. Ao trabalhar de maneira muito semelhante às paredes celulares de nossos corpos, as membranas técnicas filtram sais, impurezas, vírus e outras partículas de água. O artefato escolhido a membrana filtrante, substituindo uma segunda estação de tratamento para água potável, trazendo um menor custo de operação e menor tempo de conclusão do projeto. Com isso água potável chegando aos domicílios com menor custo e menor impacto ambiental nos afluentes do nosso Brasil. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA DE, Câmara. Câmara de Cabo Frio, RJ, discute poluição da Lagoa de Araruama em audiência pública. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/regiao-dos- lagos/noticia/2018/12/13/camara-de-cabo-frio-rj-discute-poluicao-da-lagoa-de- araruama-em-audiencia-publica.ghtml>. Acesso em: 23 jun. 2024. EM, Investimentos. Investimentos em saneamento básico levam mais saúde para moradores da Região dos Lagos. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/rj/regiao- dos-lagos/especial-publicitario/prolagos/prolagos-nossa-natureza-movimenta-a- vida/noticia/2022/05/27/investimentos-em-saneamento-basico-levam-mais-saude- para-moradores-da-regiao-dos-lagos.ghtml>. Acesso em: 18 jun. 2024. Gestão de projetos sociais: fases e princípios – Instituto Legado. Instituto Legado. Disponível em: <https://institutolegado.org/blog/gestao-de- projetos/?gad_source=1&gclid=Cj0KCQjwsuSzBhCLARIsAIcdLm5XYxm_btXrguMRJ C19ZEo6A5t0eKkfCNKqd7sCPtrmauD3vbBmjYMaAgNUEALw_wcB>. Acesso em: 19 jun. 2024. O saneamento em ARMAÇÃO DOS BÚZIOS | RJ | Municípios e Saneamento | Instituto Água e Saneamento. 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Sustainable Development Goal 6: Água potável e saneamento | As Nações Unidas em Brasil. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/6>. Acesso em: 24 jun. 2024.