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RAIO X
BASES DIAGNÓSTICAS 
INTRODUÇÃO
O raio-x é uma técnica de
imagem médica que utiliza
radiação ionizante para produzir
imagens de estruturas internas do
corpo.
É frequentemente utilizado para
diagnosticar fraturas ósseas,
doenças pulmonares, condições
cardíacas, entre outros.
A DESCOBERTA
▪ A descoberta do Raio X foi feita em 
1895, por um físico alemão, Wilhelm 
Conrad Röntgen;
▪ Primeira radiografia da história, tirada 
por Röntgen em novembro de 1895, da 
mão de sua esposa;
PRIMEIRA APLICAÇÃO
Apenas três meses depois da 
descoberta de Röntgen, foram 
realizadas, nos EUA, as 
primeiras aplicações clínicas 
práticas da radiologia, ao ser 
usada para identificar fraturas 
ósseas.
PRINCÍPIO
O raio-X utiliza um feixe de raios-X
emitido por um tubo que atravessa
o corpo do paciente e atinge um
filme. Isso permite visualizar
estruturas internas com base nas
diferenças de densidades entre
elas.
APLICAÇÕES 
Muito utilizado para obter imagens dos 
pulmões, seios da face e auxiliar na 
avaliação ortopédica, como 
diagnóstico de fraturas.
PRECAUÇÕES
Exames de raio-X não emitem alta
quantidade de radiação, mas é
importante evitar exames múltiplos e
desnecessários1.
RAIO - X
A radiografia de tórax é a solicitada com 
maior frequência. É usada como 
coadjuvante no diagnóstico de:
- câncer,
- tuberculose,
- pneumonia e distúrbios do mediastino. 
- após inserção de drenos torácicos, 
- cateter central (para verificar a posição 
anatômica) e detectar possível 
pneumotórax relacionado ao 
procedimento. 
INTERPRETAÇÃO DA 
NORMALIDADE 
▪ Caixa torácica: todos os 
ossos presentes, alinhados e 
simétricos. 
▪ Tecidos moles: mediastino, 
pulmões, pleura, coração e 
arco aórtico com aparência e 
posição normal. 
Incidência AP
IMAGENS
MAMOGRAFIA – RADIOGRAFIA DA MAMA
• A mamografia é um exame de
imagem utilizado principalmente
para detectar precocemente o
câncer de mama. Envolve a
compressão suave das mamas
entre duas placas enquanto são
feitas radiografias de diferentes
ângulos.
MAMOGRAFIA 
RADIOGRAFIA DA MAMA
MAMOGRAFIA – RADIOGRAFIA DA MAMA 
• Sinais e sintomas de câncer de mama: 
• Alterações cutâneas – pele com 
aspecto de casca de laranja. 
• Retração do mamilo ou da pele. 
• Secreção mamilar. 
• Dor na mama. 
• Múltiplas massas ou nódulos. 
Indicação: 
• Detecção de câncer de mama em mulheres > 40 anos ou mais 
jovens sob alto risco (história familiar de câncer de mama).
O que é: Um tipo específico de
radiografia que utiliza baixas doses
de raios X para examinar as
mamas.
Como funciona: Durante o exame,
a mama é comprimida entre duas
placas para obter imagens
detalhadas que podem detectar
sinais precoces de câncer de
mama.
MAMOGRAFIA – RADIOGRAFIA DA MAMA 
Utilização: Principalmente
utilizado para o rastreamento de
câncer de mama em mulheres
assintomáticas, mas também
pode ser usado para avaliar
alterações mamárias suspeitas.
MAMOGRAFIA – RADIOGRAFIA DA MAMA 
ORIENTAÇÕES 
PRÉ-EXAME 
• Ocorrerá algum desconforto 
enquanto a mama for comprimida; 
• Certificar-se da ausência de 
gravidez;
• Instruir a paciente a não usar 
desodorante, perfume, talcos ou 
pomada na axila no dia do exame 
(resíduos destes produtos dificultam 
a visualização); 
• Recomendar que a mulher vista-se 
com duas peças no lugar de vestido; 
• Retirar adornos no momento do 
exame.
ORIENTAÇÕES 
PRÉ-EXAME 
As mulheres em idade fértil 
são orientadas a realizar a 
mamografia nas duas 
semanas subsequentes à 
última menstruação.
EXAME 
ULTRASSONOGRÁFICO
A ultrassonografia utiliza ondas
sonoras de alta frequência para
criar imagens em tempo real das
estruturas internas do corpo.
É frequentemente utilizado para
visualizar órgãos abdominais,
gravidez, avaliação de vasos
sanguíneos, entre outros.
EXAME 
ULTRASSONOGRÁFICO
Princípio: Utiliza ondas sonoras
para criar imagens em tempo
real. Não envolve radiação.
Aplicações: Avaliação de órgãos
abdominais, gravidez, vasos
sanguíneos e músculos.
Precauções: Seguro e
amplamente utilizado2.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
A tomografia computadorizada
(TC) combina raios-x com
computadores para produzir
imagens transversais detalhadas
do corpo. É útil para diagnosticar
uma ampla variedade de
condições, incluindo lesões
traumáticas, câncer, e doenças
vasculares.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
Princípio: O tubo de raios-X
move-se ao redor do paciente,
emitindo feixes que atingem
detectores posicionados no lado
oposto. Isso permite obter várias
imagens simultâneas e
detalhadas.
• Aplicações: Pode mostrar
nódulos pulmonares menores
que 1 cm e realizar exames em
várias regiões do corpo (crânio,
seios da face, tórax, abdômen e
esqueleto ósseo) com grande
detalhe anatômico.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
• Precauções: A exposição à
radiação é maior do que em
radiografias, portanto, deve-se
ponderar a necessidade e utilizar
a menor dose possível1.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
• Este tipo de tomografia é
especificamente direcionado para
imagens da cabeça e pescoço,
ajudando no diagnóstico de lesões,
tumores, inflamações, entre outros
problemas nessas regiões.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
• O que é: Uma variação da tomografia
computadorizada focada na região da
cabeça e do pescoço.
• Como funciona: Semelhante à
tomografia computadorizada, mas
com foco específico na região
craniana e cervical.
• Utilização: Para diagnosticar lesões,
tumores, infecções e outras condições
nessas áreas.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
• A ressonância magnética (RM) 
utiliza campos magnéticos e 
ondas de rádio para produzir 
imagens detalhadas de tecidos 
moles do corpo. É 
particularmente útil para 
diagnosticar condições 
neurológicas, lesões 
musculoesqueléticas e 
problemas nas articulações.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
• Princípio: Utiliza campos
magnéticos e ondas de rádio para
criar imagens detalhadas dos
tecidos moles do corpo.
• Aplicações: Excelente para
visualizar órgãos internos,
articulações, cérebro e medula
espinhal.
• Precauções: Não utiliza radiação
ionizante, mas pacientes com
dispositivos metálicos (como
marca-passos) devem evitar1.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
• O eletroencefalograma (EEG)
é um exame que registra a
atividade elétrica do cérebro.
É frequentemente utilizado no
diagnóstico de distúrbios
neurológicos, como epilepsia,
e para avaliar a função
cerebral durante diferentes
estados mentais.
ELETROENCEFALOGRAMA
ELETROENCEFALOGRAMA
• Princípio: Registra a atividade
elétrica do cérebro.
• Aplicações: Diagnóstico de
distúrbios neurológicos,
como epilepsia.
• Precauções: Não invasivo e
seguro.
•A gasometria arterial e venosa
é um exame que mede os
níveis de oxigênio e dióxido
de carbono no sangue, bem
como o pH e outras variáveis.
É útil para avaliar a função
pulmonar e o equilíbrio ácido-
base do corpo.
GASOMETRIA ARTERIAL & VENOSA
• Princípio: Mede os níveis de gases
no sangue arterial e venoso.
• Aplicações: Avaliação da função
respiratória e metabólica.
• Precauções: Realizado por
profissionais treinados.
GASOMETRIA ARTERIAL & VENOSA
• Existem diversos métodos de
monitorização utilizados na medicina
para acompanhar pacientes durante
procedimentos cirúrgicos,
tratamentos intensivos ou
monitoramento contínuo.
• Isso pode incluir monitoramento
cardíaco, monitoramento da pressão
arterial, monitoramento da saturação
de oxigênio, entre outros.
MÉTODO DE MONITORIZAÇÃO
• Princípio: Diversos métodos para
monitorar sinais vitais, como
pressão arterial, frequência
cardíaca e saturação de oxigênio.
• Aplicações: Monitoramento
contínuo em unidades de terapia
intensiva e durante cirurgias.
• Precauções: Importante para a
segurança do paciente.
MÉTODO DE MONITORIZAÇÃO
• O eletrocardiograma (ECG) é
um exame que registra a
atividade elétrica do coração
ao longo do tempo. É usado
para diagnosticar problemas
cardíacos, como arritmias,
doenças coronáriase ataques
cardíacos.
ELETROCARDIOGRAMA 
(EGC)
• Princípio: Registra a
atividade elétrica do
coração.
• Aplicações: Avaliação de
ritmo cardíaco e detecção
de arritmias.
• Precauções: Não invasivo
e amplamente utilizado.
ELETROCARDIOGRAMA 
(EGC)
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
▪Nó sinusal ou sinoatrial: localizado no alto
do átrio direito, abaixo da abertura da veia
cava superior.
▪Funciona como o marca-passo cardíaco
normal e é responsável por iniciar a
ativação elétrica.
▪Um ritmo sinusal normal, significa que os
impulsos originários no nó sinoatrial,
geraram uma frequência de 60 a 100
batimentos cardíacos por minuto;
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
▪Nó atrioventricular: localizado na
parte inferior do átrio direito,
próximo à valva tricúspide, tem
função de retardar a condução do
impulso dos átrios para os
ventrículos. Funciona também com
marca-passo reserva;
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
▪Feixe de His: feixe curto de fibras
na base do nó atrioventricular,
responsável por levar o impulso
elétrico para os ramos direito e
esquerdo;
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
▪Ramos direito e esquerdo:
localizados no septo interventricular,
conduzem rapidamente os estímulos
elétricos para os ventrículos direito e
esquerdo;
▪Fibras de Purkinje: fibras muito finas,
que se propagam do ramo direito e
esquerdo para a superfície
endocárdica dos ventrículos.
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
ATIVIDADE ELÉTRICA DO 
CORAÇÃO
onda P: corresponde ao estímulo
elétrico que passa pelos átrios, levando
a despolarização (contração)
atrial. Dura até 0,10 segundo e tem
amplitude de 0,25 a 0,30 mV. Ela é
pequena e arredondada;
• intervalo PR: equivale ao intervalo
que ocorre do início da onda P até o
início do complexo QRS.
Varia de 0,12 a 0,20 segundo;
ONDA QRS
• Complexo QRS: assemelha-se ao
estímulo elétrico que passa pelos
ventrículos, levando a
despolarização (contração)
ventricular. Dura de 0,06 a 0,12
segundo.
• Em relação à morfologia, apresenta
três deflexões – Q (deflexão
negativa), R (deflexão positiva) e S
(deflexão negativa). Porém, sua
morfologia é extremamente variável,
dependendo da derivação registrada;
ONDA QRS
Segmento ST: equipara-se ao
intervalo que acontece após o QRS
até o início da onda T. Esse é o tempo
que separa o fim da despolarização e
o início da repolarização ventricular.
Não pode ter um desnível maior que 1
mm; caso ocorra, isso indicará supra
ou infradesnivelamento do segmento
ST;
ONDA QRS
Onda T: corresponde a repolarização
(relaxamento) ventricular. Deve ser
menor que o complexo QRS e sua
amplitude não ultrapassa 0,5 mV nas
derivações periféricas e 1,0 mV nas
precordiais.
ONDA QRS
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