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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TRABALHO APRESENTADO À DISCIPLINA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM PROF. PATRICIA PAIVA LIMA ANA KAROLINE MUNARI JOSÉ ALFREDO XAVIER MARIANA TOGNI VENTURA VALENTINA ROSSI O que é? Técnica de imagem médica não invasiva para formar imagens da anatômia e dos processos fisiológicos do corpo. Este método usa ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para obter informações detalhadas dos orgãos e dos tecidos internos do corpo sem a utilização de radiação ionizante. A imagem é formada através da interação das ondas de radiofrequência com prótons de hidrogênio que estão presentes no corpo do paciente. Tesla é a unidade de medida da RM. Formação da imagem A máquina de ressonância magnética produz um campo magnético onde libera ondas de radiofrequência. São obtidas imagens em plano transversal, dorsal e sagital. Elementos da maquina de RM Bobinas gradiente: Responsáveis pela seleção de cortes, formação de imagens, codificação de fase e codificação de frequência. Magneto: Produz o campo magnético responsável pelo alinhamento dos prótons. Bobinas de radiofrequência: Transmitem e recebem o sinal do tecido através dos pulsos de RF. Receptor de imagem: Converte o sinal de RF recebido da bobina de RF. Computador: Interpreta as informações e gera a imagem. O campo magnético produzido interage alinhando os prótons de hidrogênio presentes no corpo animal. Por meio da bobina de RF são emitidas ondas de radiofrequência que desalinham os prótons. Quando o campo de radiofrequência é desligado, os prótons voltam a se alinhar de acordo com o campo magnético. Durante o processo de realinhamento, os prótons liberam uma energia que é captada pelos receptores. O computador, então, recebe as informações e gera a imagem. Como funciona a maquina de RM? Planos Sagital TransversalDorsal Indicações Diagnóstico de lesões medulares. COLUNA VERTEBRAL Diagnóstico de convulsões, tumores, alzheimer, esclerose multipla e eplepsia. CÉREBRO Diagnóstico de lesões e rupturas. LIGAMENTOS , TENDÕES E ARTICULAÇÕES VANTAGENS E DESVANTAGENS VANTAGENS DESVANTAGENS Não utiliza radiação ionizante; Obtenção de imagens em diversos planos; Evidencia diferenças físicas e químicas dos tecidos; Sem efeitos de sobreposição das estruturas; Elevada resolução de contraste. Longa duração do exame; Não deve ser realizado em pacientes com marca passos e corpo estranhos metálicos; Alto custo; Sedação. Anestesia geral. Exames pré-anestésicos. Jejum de sólidos (12 horas) e líquidos (2 horas). Os protocolos mais utilizados incluem MPA, que pode consistir apenas em sedação ou podem compreender analgésicos e medicamentos para diminuir a pressão intracraniana - Indução - Manutenção Preparação do paciente T1 - É um tipo de imagem que mostra a forma anatômica de estruturas, como tecidos moles e gordura T2 - É um tipo de imagem que mostra líquidos e patologias, como exemplo tumores, inflamação e traumas FLAIR (Fluid Attenuation Inversion Recovery) - Tipo de imagem que suprime o fluido que esta livre na cavidade STIR (Short Tau Inversion Recovery) - Tipo de imagem que suprime a gordura Hipointenso - Área que aparece mais escura na imagem. Hiperintenso - Área que aparece mais brilhante na imagem. Isointenso - Área que tem intensidade similar ao tecido normal de referência Nomenclaturas T1: Nas imagens em T1 definem o contraste entre os tecidos. Gordura é hiperintensa: vai aparecer brilhante e o fluído (água) é hipointenso: imagem mais escura O uso de t1 é ideal para visualizar gordura. T2: Nas imagens em T2 o fluido é hiperintenso (mais brilhante), e o diferente teor em água confere contraste entre os tecidos, as sequências T2 mostram patologia, pois esta geralmente vem acompanhada de aumento do teor de água: edema, sangramentos, inflamação e neoplasia.... O uso de t2 é ideal para visualizar líquidos e patologias. Sequências para a realização do exame: As sequências mais utilizadas são T1 e em T2, FLAIR e STIR; É feito o uso de contraste gadolineo também; STIR (Short Tau Inversion Recovery): Suprimem o sinal da gordura, tornando mais visíveis lesões na sua proximidade. Muito úteis em imagem espinhal pois “apaga” a gordura epidural, ou em estudos de nervos periféricos. FLAIR (Fluid Attenuation Inversion Recovery): Suprime o sinal (apaga) do fluído livre como o do LCR, mas não o de lesões sólidas como o de edema, inflamação ou neoplasia. Foi atendido, na universidade UNICRUZ, um canino, macho, da raça Yorkshire terrier, com sete anos de idade que sofreu queda de uma altura de três metros e em conseqüência estava paralisado nos membros posteriores. Ao exame neurológico observou-se que havia dor na coluna cervical, ausência de dor profunda bilateralmente de membros pélvicos. Caso Clínico Após esta avaliação foi localizada a lesão neurológica entre T3-L3, sendo realizada uma radiografia simples da coluna cervical e tóraco lombar que não evidenciou alterações dignas de nota; Para obter um diagnóstico conclusivo realizou-se a ressonância magnética, onde foi encontrado edema e hemorragia medular entre T7 - T13; Foi usada as sequencias T2 (vizualização de edema e sangue) e Stir (apagando a gordura epidural) RESULTADOS E DISCUSSÃO : A ressonância magnética (RM) tem um papel importante para as doenças que acometem a coluna vertebral, pois na (RM) os tecidos moles, fluidos e ar são bem individualizados e as alterações inflamatórias precoces especialmente edemas e tecido de granulação podem ser detectadas Obrigada pela atenção!