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Tópico 07 Diagnóstico por Imagem Desintometria Óssea 1. Introdução A densitometria óssea (DO) foi criada por John Cameron e James Sorenson em 1963; o primeiro densitômetro foi criado nos EUA em 1972, só em 1989 que o aparelho veio para o Brasil. A DO visa obter padrões da densidade mineral óssea, e antes da sua descoberta, eram realizadas radiografias da coluna torácica e lombar para detectar alterações na densidade óssea de pacientes. Mas existe um problema em avaliar a densidade mineral óssea por radiografias: é que o diagnóstico preciso da osteoporose, por exemplo, só é detectado no estágio avançado da doença com perda de 50% do osso trabecular. Segundo Gunderman (2007), a radiografia fornece imagens do osso, água, metal, gordura e ar, mas a densidade e a espessura precisam ser avaliadas nas radiografias. Em estágios iniciais da perda óssea, o equipamento de DO é o melhor para detectar a perda da massa óssea. A osteoporose afeta no Brasil cerca de 10 milhões de pessoas, e os custos com a doença chegam a 1,2 bilhão. Perceba, prezado(a) acadêmico(a), que a osteoporose é uma doença séria que necessita ser tratada com cuidados especiais para prevenir que o processo osteoporótico avance. Mas para que ocorra um entendimento sobre a osteoporose, é importante conhecer a anatomia óssea, já que o osso é um tecido vivo formado por duas categorias de ossos, o cortical e o esponjoso ou trabecular. A avaliação da massa óssea pelo equipamento de DO possibilita ao profissional avaliar o risco de possíveis fraturas ósseas. Esse equipamento utiliza radiação ionizante para geração das imagens que serão utilizadas para posterior quantificação. O que informa a densidade mineral óssea é uma varredura computadorizada da parte óssea a ser quantificada. O resultado da varredura é que vai trazer informações ao médico sobre a saúde do esqueleto para o diagnóstico ou acompanhamento da osteoporose. As imagens obtidas para avaliação da densidade mineral são de sítios específicos, por exemplo, coluna lombar ou fêmur proximal. O punho, calcanhar e antebraço também podem ser utilizados. A DO é utilizada para detectar a perda de densidade óssea, diagnosticar a osteoporose, avaliar o risco de fraturas em partes ósseas ou vertebrais e avaliar a resposta do paciente ao tratamento da osteoporose. Os indivíduos que têm predisposição à utilização desse exame são os que têm a idade avançada, histórico familiar de osteoporose, vida sedentária, fumantes, deficiência de vitamina D ou cálcio, doenças hormonais e artrite reumatoide. Preparado(a), prezado(a) acadêmico(a), para aprender mais sobre a densitometria óssea? Vamos lá? 2. Princípios de Formação da Imagem Atualmente existem alguns métodos para obtenção da densidade óssea do paciente, alguns aparelhos, como os centrais, só medem a densidade na coluna e quadril, outros aparelhos, como os periféricos, medem calcanhar, dedo e o pulso. A densitometria periférica utiliza a absorciometria radiográfica, mas além destas existem as de feixes únicos e duplos. O equipamento mais utilizado atualmente é o dual energy x-ray absorciometry, DXA, a densitometria central, que é uma absorciometria de raios X de energia dupla. O seu princípio de formação de imagem utiliza um feixe de raios X alto ou baixo. Para que seja obtida a imagem radiográfica por DO DXA, filtros são utilizados para realizar a separação dos feixes de raios X em baixo e alto, esses filtros são associados ao sistema de detectores do equipamento. O equipamento com tecnologia DXA tem uma mesa para acomodação do paciente, um console que serve para introdução, tratamento, armazenamento e impressão das imagens. Os raios X são produzidos por um tubo de raios X que contém um cátodo com um filamento de tungstênio. Os elétrons provenientes desse filamento do cátodo são acelerados por uma diferença de potencial e são atraídos por um alvo chamado de ânodo (MAMEDE, 2019). Após a produção dos raios X, eles interagem com o paciente, e para detectar as informações, o uso de energia baixa e alta, ou seja, dupla emissão, de 50 a 70 KeV, fornece o registro de tecido ósseo em baixa e alta densidade. Após a emissão dos raios X, o equipamento avalia a densidade mineral óssea (DMO) do paciente, principalmente de regiões como a coluna lombar, o quadril e o punho, ou seja, o rádio distal. O exame fornecido pelo equipamento DXA compara o estudo de massa óssea obtido com o estudo de massa óssea normal, que pode ser classificado como normal, osteopenia, osteoporose ou a osteoporose grave, ou seja, a fratura. A partir da obtenção da imagem e classificação, o médico calcula o risco de fratura e indica o melhor remédio para uso, mas o melhor tratamento é a prevenção, como hábitos alimentares saudáveis, a prática de exercícios, e a melhora da qualidade de vida. Como a obtenção da imagem é realizada através de raios X, medidas de proteção radiológica são necessárias para um exame com segurança, levando em consideração o uso de avental plumblífero, óculos de proteção, e dosímetro (WHITE, 2015). Veja no vídeo abaixo como ocorre a produção dos raios X. Produção de raios X PRODUÇÃO DE RAIOS X (ANIMAÇÃO)PRODUÇÃO DE RAIOS X (ANIMAÇÃO) https://www.youtube.com/watch?v=2yvsr-UO8FA Percebeu, prezado(a) acadêmico(a), como são produzidos os raios X na ampola através do cátodo e ânodo? Veja que o ânodo é um circuito elétrico pelo qual passa uma nuvem de elétrons através de um filamento. Mas para obter imagem e dados da DMO com eficiência, é importante realizar a calibração do equipamento de forma diária ou semanal, isso depende muito do serviço de DO ou da quantidade de exames que é realizada durante uma semana. O equipamento de DO é ligado ao computador, onde existe um software instalado para realização dessa calibração. Na rotina, utiliza-se uma caixa (phantom) e a luz do laser que é emitida pelo equipamento, que necessita estar no ponto da caixa para calibração. Após esse procedimento, é realizado um comando no software do equipamento que está instalado no computador, aí o equipamento realiza a leitura para detectar alguma anormalidade que precisa ser restaurada. Assim que é feito o aceite em todas as etapas, o equipamento já fica pronto para trabalhar. Veja na Figura 1 um equipamento de densitometria óssea. Prezado(a) acadêmico(a), o mAs fornece elétrons aos filamentos para posterior geração dos raios X? Equipamento de densitometria óssea. Na Figura 1, é apresentado um equipamento chamado eclipse HD. Esse equipamento é moderno e os exames são realizados de forma super rápida, fornecendo uma imagem de alta tecnologia. Esse equipamento de DO analisa próteses, faz exames pediátricos e ortopédicos, fornecendo uma análise de corpo inteiro com resultados da composição da massa magra e gordura. Perceba na Figura 2 uma imagem da coluna lombar obtida por um equipamento de DXA para investigar a osteoporose. Essa radiografia foi realizada em uma senhora de 70 anos de idade. Além da avaliação de osteoporose, essa radiografia serve para avaliar fratura proveniente da osteoporose. Imagem da coluna lombar com a técnica DXA para DMO. Todos os dados obtidos da densidade mineral óssea em cada vértebra lombar, ou seja, L1, L2, L3 e L4, são diferentes, por se tratar de uma paciente de 70 anos de idade que toma corticoide regularmente. O uso do corticoide em longo prazo causa enfraquecimento do tecido ósseo, fazendo com que ocorra a predisposição para fraturas provenientes da osteoporose, ou até mesmo uma osteopenia, que é um caso menos grave da osteoporose. 3. Técnica Aplicada A técnica principal para a avaliação da densidade mineral óssea (DMO) é a DXA, que é uma absorciometria de raios – X de energia dupla. Essa técnica utiliza raios-X com energia baixa ou alta para medir a densidade óssea. Os equipamentos DXA mais modernos utilizam feixes de raios X em leque com vários detectores, que são utilizados para detectar os raiosX emitidos. As medidas da DMO pelo DXA são realizadas em sítios centrais, como a coluna lombar (L1 a L4) e o fêmur. Quando não for possível posicionar a coluna e o fêmur, o rádio pode ser utilizado, esse é o único sítio capaz de substituir a coluna e o fêmur. A escolha da avaliação da osteoporose pelo rádio pode ser realizada quando o paciente for obeso e o equipamento não suportar o seu peso. Antes de todo exame, é necessário realizar uma anamnese com o paciente para saber algumas informações, como o peso, altura, uso de medicamentos, se existe alguma prótese no quadril ou fêmur, etc. Para realização do exame, o paciente precisa estar vestido com roupas leves, sem metais no bolso, como moedas ou clipes, por exemplo; também se faz necessário vestir um roupão para uma aquisição livre de artefatos. 3.1) Posicionamento do paciente Para medir a DMO da coluna lombar é necessário que o paciente seja posicionado em decúbito dorsal com as articulações coxofemorais e os joelhos a 90 graus. Perceba na Figura 3 como o paciente precisa estar posicionado para coluna lombar para realização do exame no equipamento DXA. Posicionamento do paciente no DXA para coluna lombar. Veja na Figura 3 uma almofada padrão em formato de paralelepípedo que faz com que ocorra o ajuste dos membros inferiores do paciente. Nessa medida da coluna lombar serão analisadas as vértebras L1 a L4, o início do exame começa com uma imagem piloto, para detectar próteses ou a presença de algum artefato na imagem. É analisado o local a ser estudado e é obtido um relatório mineral ósseo daquela parte estudada (BONTRAGER, 2015). Quando a avaliação for realizada no fêmur, os membros inferiores do paciente são estendidos na mesa do equipamento, e um suporte é utilizado para fixar o membro inferior a 15 graus. As medidas são realizadas no colo femoral ou no fêmur inteiro, podendo ser medida a DMO em qualquer um dos lados, mas em crianças esse sítio não é utilizado para medição pelo motivo do desenvolvimento. Quando for realizada a DMO no antebraço, o paciente precisa estar sentado ao lado do equipamento, estendendo o braço sobre a mesa com o ângulo aproximadamente de 90 graus. O exame sempre vai avaliar a massa óssea, cortical e trabecular do rádio. Na avaliação da DMO do corpo inteiro, o paciente precisa estar em decúbito dorsal, com os braços estendidos ao longo do corpo, e os pés e as pernas fixadas em um suporte para melhor reprodutibilidade do exame. Na avaliação do corpo inteiro é possível avaliar o percentual de massa magra e gordura, e a quantidade de cálcio total no esqueleto. 3.2) Métodos de avaliação Os métodos de avaliação da DMO são o T-score e o Z-score, o padrão T compara o paciente ao padrão de um indivíduo comum e o padrão Z compara o paciente com um indivíduo comum da mesma idade e sexo. O padrão para o diagnóstico de osteoporose em homens com idade maior que 50 anos e mulheres na pós-menopausa é o T- score, que precisa estar igual ou menor a -2,5 DP no colo femoral. O T-score normal fica em -1,0 DP e como osteopenia em -1,1 e -2,4 DP. O Z-score é utilizado na avaliação de homens antes dos 50 anos e mulheres antes da menopausa, o valor do Z-score é maior ou igual a -2,0DP, que é considerado abaixo da variação esperada para a idade, e um Z-scor maior que -2,0DP é considerado dentro da variação esperada para a idade. Para um melhor entendimento, leia o artigo abaixo sobre os métodos de avaliação de osteoporose e osteopenia utilizados para o diagnóstico na densitometria óssea. Percebeu, na leitura do artigo, que o método aplicado para avaliação da DMO foi o método de absorciometria de raios – X com dupla energia (DXA)? 4. Massa Óssea, Osteopenia e Osteoporose A massa óssea do indivíduo está voltada à quantidade do tecido ósseo que compõe o osso, essa composição é formada por 90% de colágeno. A osteoporose é uma doença que atinge a resistência óssea, ou seja, causa enfraquecimento dos ossos por causa da redução da massa óssea e a osteopenia é uma condição de massa óssea menor que a normal, ou seja, baixa massa óssea. 4.1 Massa óssea Avaliação da densidade mineral óssea em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar (https://www.scielo.br/pdf/abem/v57n7/05.pdf) Prezado(a) aluno(a), você observou através da leitura do artigo que foi utilizado como método de avaliação o Z- score? https://www.scielo.br/pdf/abem/v57n7/05.pdf O osso é um tecido vivo que atende às mudanças do nosso corpo, tem em sua matriz óssea 10% de proteínas e 90% de colágeno, tendo a combinação de cálcio e fósforo que formam a hidroxiapatita, que traz a firmeza do osso pela combinação com o colágeno. Os ossos que formam o nosso corpo são o cortical e o trabecular ou esponjoso; o osso cortical está presente nos ossos longos do nosso corpo e no seu revestimento exterior e o osso trabecular está presente no esqueleto axial. As células ósseas que estão presentes no tecido ósseo são os osteoclastos e os osteoblastos, que desenvolvem um papel fundamental na formação e reabsorção óssea. Assim que os osteoclastos e os osteoblastos assumem a formação e a absorção, a densidade óssea é formada. 4.2 Osteopenia e osteoporose O entendimento da osteopenia e da osteoporose favorece o diagnóstico pela densitometria óssea, que tem como base o índice da densidade mineral óssea atual do paciente. 4.2.1 Osteopenia A osteopenia é caracterizada por uma fragilidade na arquitetura do osso, que leva a uma diminuição da densidade mineral do osso, e isso faz com que o osso fique mais frágil. Prezado(a) aluno(a), você sabia que o conteúdo mineral ósseo do osso é medido em gramas (g)? A osteopenia só ocorre quando for perdido 35% da massa óssea, ela é um estágio anterior à osteoporose, que é caracteriza por uma perda maior da densidade mineral óssea. Geralmente, o que faz com que ocorra a perda da massa óssea chegando à osteopenia é a falta de ingestão de alimentos fontes de cálcio, como leite, por exemplo. A falta de vitamina D também é um fator de agravo para a osteopenia. Além da alimentação pobre em cálcio e em vitamina D, o fator genético e o mal hábito de fumar também contribuem para o desenvolvimento da osteopenia. A osteopenia é uma doença que não apresenta nenhum sintoma, vai se acentuando com o passar do tempo, é necessário que o paciente que tenha casos de osteopenia em sua família faça exames de checagem anualmente para descartar a doença. As principais ações que evitam o surgimento da osteopenia em um indivíduo são a prática de exercícios físicos, para evitar o sedentarismo, eliminar o hábito de fumar, parando imediatamente o consumo de cigarro ou qualquer outro tipo de fumo, e visitar regulamente seu médico de confiança. Veja na Figura 4 o resultado de um exame de densitometria óssea da coluna lombar (L1 a L4). Resultado de exame da DMO de paciente com osteopenia. Perceba na Figura 4 a imagem da coluna lombar do paciente que foi submetido a DO, veja que ao lado temos o resultado do exame, em que no primeiro gráfico temos a referência do resultado, e no segundo já temos o resultado que é de osteopenia. Veja que a linha ficou sobre a cor amarela, que corresponde a osteopenia, já o verde acima corresponde a DMO normal e o vermelho já indica osteoporose. Veja também na Figura 4 que o método de avaliação utilizado para a DMO foi o T-score, que compara o paciente a um padrão de um indivíduo comum. O padrão T-score é tido como normal até -1,0 DP e com osteopenia entre -1,1 a -2,4DP. 4.2.2 Osteoporose A osteoporose é uma doença que aumenta o risco de fratura, por causa da perda da densidade mineral do osso, ou seja, redução da massa óssea. É uma doença comum que atinge principalmente mulheres após a menopausa e homens com o avanço da idade. Mulheres e homens acima de 50 anos podem sofrer com uma fratura osteoporótica ao longo da vida. As fraturas difíceis de tratar são as do fêmur ou quadril, ainternação hospitalar por fraturas do quadril pode trazer mortalidade. A osteoporose é uma das principais causas de morte em idosos, e medidas de prevenção precisam ser tomadas para evitar que ocorram quedas e fraturas em pacientes idosos osteoporóticos. A osteoporose ocorre pela alteração do equilíbrio entre a formação óssea realizada pelos osteoblastos e reabsorção óssea realizada pelos osteoclastos, que integram o ciclo de remodelação óssea que garante o equilíbrio e a manutenção da massa óssea. Perceba na Figura 5 o que a osteoporose pode fazer com o tecido ósseo Ossos com osteoporose. Veja na Figura 5 como o osso fica poroso, essa doença é sistêmica e pode atingir todo o sistema ósseo, aumentando a fragilidade no tecido ósseo, fazendo com que ocorram as fraturas. O osso cortical normal aparece na estrutura bastante espesso e resistente, e o trabecular n a parte medular preenche toda estrutura óssea. O osso com perda óssea avançada, como mostrado na Figura 5, mostra as trabéculas ósseas sem conexão, fazendo com que o osso fique muito frágil. Para um melhor entendimento, veja na Figura 6 a diferença de um osso normal, com osteopenia ou osteoporose. Densidade óssea normal, osteopenia e osteoporose. Perceba que na Figura 6, na densidade mineral óssea normal, o ciclo de absorção e produção de osso está equilibrado. Na osteopenia já há uma mudança nesse ciclo, o que ocorre em pessoas com mais de 45 anos. Na osteoporose o ciclo já não funciona mais, e esta alteração ocorre com mais frequência nas mulheres depois da menopausa, por causa da diminuição do hormônio estrogênio, a sua falta impacta muito na reprodução do osso. Algumas doenças também desenvolvem a osteoporose, como o hipertireoidismo, que altera os hormônios da tireoide fazendo com que os hormônios T3 e T4 não absorvam cálcio de forma regular. O grande problema da osteoporose é que não tem dor, é uma doença silenciosa, por esse motivo mulheres e homens a partir dos 45 anos precisam realizar a DO.As principais causas da osteoporose em pessoas com doença celíaca incluem a má absorção do cálcio e da vitamina D. A incidência de fraturas observada em estudo feito com celíacos é maior do que a incidência entre pessoas que não sofrem da doença, com aumentos de 90% para fraturas do quadril e quase 80% para fraturas do pulso. As células ósseas utilizam o cálcio presente no sangue para a formação do osso. Se houver alguma falha no metabolismo do cálcio ou no nível de cálcio no sangue, o processo de formação óssea fica comprometido. As pessoas que possuem a osteoporose fraturam o osso facilmente, pelo motivo de o osso estar fraco. Uma simples queda quando ocorre com uma pessoa saudável não apresenta tantos danos, entretanto, a pessoa osteoporótica terá problemas graves. Uma das piores fraturas é a do quadril, pois apresenta alto grau de morbidade. Veja na Figura 7 como a osteoporose danifica as vértebras de uma mulher em menopausa. Vértebras de uma mulher com menopausa e osteoporose. A menopausa tem grande impacto no organismo da mulher, sendo assim, o corpo feminino passa por grandes alterações de hormônios que podem desencadear a osteoporose. O hormônio estrogênio presente na mulher como no homem tem grande papel na absorção de cálcio pelo organismo, na mulher essa absorção é afetada pela menopausa. O cálcio é fundamental para a saúde dos ossos, e como a mulher tem a perda do estrogênio pelos ovários, quadros de osteopenia podem ocorrer, sendo necessária uma suplementação de cálcio ou até uma suplementação hormonal para aumentar os níveis de cálcio no organismo. 4.3 Tratamento da osteoporose O tratamento da osteoporose pode ser não medicamentoso e medicamentoso. No não medicamentoso, a prática de exercícios físicos contribui para que não ocorram fraturas. Outro fator importante que ajuda no tratamento da osteoporose é prevenir quedas, os exercícios físicos ajudam, mas a segurança do ambiente também é necessária para segurança do idoso. O tratamento medicamentoso é realizado com a suplementação diária de cálcio e vitamina D que precisa ser prescrita pelo médico responsável pelo tratamento. Veja o vídeo abaixo sobre o tratamento medicamentoso da osteoporose. Tratamento medicamentoso da osteoporose Dentre os medicamentos que previnem fraturas osteoporóticas, destacam-se os bifosfonatos orais, alendronato de sódio, risedronato de sódio e pamidronato dissódico. 5. Conclusão Este tópico procurou mostrar a importância da densitometria óssea no diagnóstico da avaliação da densidade mineral óssea. Você percebeu que o melhor equipamento para detectar perda óssea é o densitômetro. Percebeu que o princípio da formação da imagem pelo equipamento DXA são os raios – X, e que essa técnica utiliza filtros associados ao sistema de detectores. Notou quais são os principais sítios ósseos utilizados para medir a densidade mineral óssea dos pacientes. Compreendeu que a principal técnica utilizada para medir a DMO é a DXA e que o paciente precisa ser posicionado de acordo com a parte a ser analisada. Viu que os métodos de avaliação da DMO são o T-score e o Z- score, e que o padrão T compara o indivíduo ao padrão de DMO de um indivíduo comum e que o padrão Z compara o indivíduo comum da mesma idade e sexo. Tratamento medicamentoso da OsteoporoseTratamento medicamentoso da Osteoporose https://www.youtube.com/watch?v=CSa4zGgI8AE Percebeu a diferença da massa óssea normal para a osteopenia e osteoporose, como também os tipos de tratamentos que são realizados para pacientes com osteoporose, seja não medicamentoso ou medicamentoso. 6. Referências MAMEDE, H. M. Tecnologia Radiológica. 1. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2019. p. 255. BONTRAGER, k. L. LAMPIGNANO, P. J. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. p. 2174. SILVA, X. M. M.; DAMIANI, D.; COMINATO, L. Avaliação da densidade mineral óssea em adolescentes do sexo feminino com transtorno alimentar. ArqBrasEndrocrinolMetabo, 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/abem/v57n7/05.pdf>. Acesso em 16 de maio de 2021. YouTube (2018, março, 20) Denis Antunes Gomes. Produção de raios X. Disponível em:<https://youtu.be/2yvsr-UO8FA>. Acesso em 14 de maio de 2021. Youtube (2019, setembro, 12) Canal da osteoporose Dr. Claudio Mancini. Disponível em:<https://youtu.be/CSa4zGgI8AE>. Acesso em 27 de maio de 2021. WHITE, Stuart C.; PHAROAH, M. J. Radiologia oral: princípios e interpretação. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015, p. 29. GUNDERMAN, Richard B. Fundamentos de radiologia: apresentação clínica, fisiopatologia, técnicas de imagens. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 3. Parabéns, esta aula foi concluída! Mínimo de caracteres: 0/150 O que achou do conteúdo estudado? Péssimo Ruim Normal Bom Excelente Deixe aqui seu comentário Enviar