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Ressonância Magnética

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Tópico 05
Diagnóstico por Imagem
Ressonância Magnética
1. Introdução
Os estudos em ressonância magnética (RM) surgiram em 1946
com a utilização da espectroscopia por RM, mas só em 1972
Lauterbour obteve as primeiras imagens, e a partir disso, os
avanços da técnica foram se aprimorando (HAGE; IWASAKI,
2008). 
O exame de RM é padrão ouro, para avaliar, ou diagnosticar
patologias em tecidos moles, sendo bastante empregado nas
clínicas de diagnóstico por imagem, para diagnosticar o acidente
vascular cerebral (AVC).
Além do diagnóstico do AVC, a RM também é utilizada para
estudos da isquemia aguda, hipófise, órbitas, tumores, processos
inflamatórios, articulações, hérnia de disco, ouvido e conduto
auditivo interno. Para aquisição dessas imagens, são necessários
os padrões adotados para o protocolo da cabeça.
Mas, existem outros protocolos, a fim de gerar imagens por RM,
como o protocolo de partes internas, por exemplo, pelve uterina,
pelve masculina, abdômen superior e renal. Também existem os
protocolos da parte musculoesquelético que são importantes,
para diagnosticar patologias nas colunas cervical, torácica e
lombar.
Segundo Gunderman (2007), a RM não utiliza a radiação
ionizante, mas um campo magnético para obtenção da imagem
anatômica e funcional.
O princípio de formação da imagem em RM utiliza ondas de
radiofrequência e um campo magnético que alinha os átomos de
hidrogênio do corpo humano, obtendo um sinal capaz de formar
imagens dos tecidos biológicos.
O átomo é formado de elétrons que são distribuídos em
camadas, ou subcamadas com uma quantidade limitada de
elétrons, os quais são denominadas camadas eletrônicas. O
núcleo do átomo é formado de partículas positivas denominadas
de prótons e partículas negativas chamadas de nêutrons.
 O átomo de hidrogênio é o átomo mais abundante pelo motivo
da água fazer parte de 80% do corpo humano e, por sua vez, ela é
composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio.
Como os elétrons e o núcleo giram em torno de si próprio em um
movimento chamado de spin, a RM tem como base na geração
da imagem esse movimento, que alinha os átomos de hidrogênio
do corpo humano através de um campo magnético aplicado.
Para obtenção da imagem em RM, é necessário a utilização de
bobinas específicas para cada parte anatômica a ser avaliada,
sendo que elas têm a função de captar os sinais de RM.
A Lei de Faraday cita que, quando o átomo é submetido a um
campo magnético, o átomo se alinha ao campo magnético
externo, fazendo com que os átomos de hidrogênio fiquem
organizados.
As máquinas de RM atuais têm campo magnético de 3 tesla, mas
também existem máquinas de 1,5 tesla. A de 3 tesla oferece
melhor definição de imagem do que a de 1,5 tesla,
principalmente, para detectar pequenas lesões, isso porque ela
entrega o dobro do sinal.
Portanto, preparado prezado(a) acadêmico(a), esta é uma parte
do conteúdo que estudaremos a seguir. Logo, preparado(a) para
aprender mais sobre a ressonância magnética?
Vamos lá?
2. Formação da Imagem T1, T2, e
DP
O T1 é o tempo de relaxamento longitudinal e o T2 tempo de
relaxação transversal. Esse relaxamento ocorre, após a aplicação
da excitação dos átomos de hidrogênio pelo campo magnético
externo, ou seja, o campo magnético gerado pelo gantry da
máquina de ressonância magnética (RM).
Após a excitação, os núcleos perdem energia, sendo que esse
fenômeno é chamado de relaxação. Ele faz com que os núcleos
interajam com as partículas vizinhas, dissipando energia,
denominando a relaxação longitudinal com tempo T1 TR curto e
TE longo, formando um hipossinal com imagem de líquido
escuro e gordura branca. TR é o tempo de repetição e o TE é o
tempo de eco.
As interações vibracionais dos núcleos com as partículas vizinhas
geram a perda do sinal de RM, ocasionando a relaxação dos
núcleos. Esse fenômeno também ocorre com o relaxamento
transversal T2, ou seja, o sinal de RM tem um decaimento mais
acentuado do que no relaxamento em T1, formando um
hipersinal com imagem de líquido branco e gordura branca.
Os relaxamentos T1 e T2 apresentam intensidades de sinais
diferentes que recaem sobre o contraste das imagens geradas
pelo equipamento de ressonância magnética. O relaxamento T1 é
utilizado para aspectos anatômicos e o T2 para alterações
patológicas, como, por exemplo, tumores.
Segundo White e Pharoah (2015), é necessário que se tenha um
número de imagens diagnósticas de qualidade que forneçam a
região de interesse em tonalidade essencial para o diagnóstico.
Perceba a diferença das imagens em T1 e T2 no vídeo abaixo.
Após a visualização do vídeo indicado, prezado(a) acadêmico(a),
você percebeu a diferença das imagens nas sequências em T1 e
T2? Veja que, no exame de RM, a imagem em T1 sempre se
apresenta com o líquor (água) em escuro e a imagem em T2 se
apresenta com o líquor brilhante.
No exame do crânio, as imagens em T1 e T2 se apresentam
diferentes das imagens observadas da coluna vertebral. Isso se
dá pelo motivo do tecido do cérebro ter algumas
T1 e T2 na ressonância magnética (RM).

Videoaula e dicas em radiologia: T1 e T2 na rVideoaula e dicas em radiologia: T1 e T2 na r……
Prezado(a) acadêmico(a), qual o nome dado a uma
imagem T2 que apresenta a água brilhante?

https://www.youtube.com/watch?v=1yegqbBsAYM
particularidades, mas, além das sequências T1 e T2, a sequência
FLAIR também é utilizada, para gerar as imagens do crânio.
Já sabemos que, na imagem com a sequência T2, a água brilha.
Mas, para saber interpretar a imagem, é necessário saber onde a
água brilha no crânio, certo? O líquor brilhante está sempre
presente nos ventrículos laterais, nos átrios dos ventrículos
laterais, nos sulcos corticais e nos olhos, caracterizando a
imagem como T2.
Veja na Figura 1 uma imagem do crânio em axial com sequência
T2. Perceba o aspecto brilhante da água nos sulcos corticais, nas
cisternas e nos olhos.
Imagem Axial do crânio em T2.
Na imagem do crânio em T1, a água fica escura, a substância
branca fica branca e a substância cinzenta fica cinza, isso ocorre
nos ventrículos laterais, nos átrios dos ventrículos laterais, nos
sulcos corticais e nos olhos.
O córtex é pobre em gordura (mielina) e tem mais água,
apresentando-se na imagem com sequência em T1 mais escura,
já a substância branca tem muita gordura (mielina), ficando
branca na imagem.
Observe, na Figura 2, que os sulcos corticais e as cisternas estão
escuros com hipossinal.
A sequência FLAIR na imagem do crânio se identifica como uma
imagem T2 com supressão do líquor, ou seja, existe o
apagamento total da água na imagem, a imagem fica preta. A
FLAIR é uma sequência T2 com supressão da água, isso faz com
que o tumor, ou lesões sejam vistas na imagem.
Imagem sagital do crânio em T1.
A sequência de pulso DP corresponde à densidade de prótons, ou
seja, é um ajuste entre a sequência T1 e a T2, isso é realizado,
quando se quer captar um sinal intermediário entre as duas
sequências T1 e T2.
A densidade de prótons está relacionada à quantidade de
prótons de hidrogênio livres por unidade de volume do tecido,
ou seja, é um parâmetro de contraste que está voltado às áreas
de baixa e alta densidade de prótons. Por exemplo, o tecido
pulmonar tem baixa densidade de prótons em relação ao tecido
cerebral.
Para que a imagem DP apareça, é importante aumentar o TR e
baixar o TE, TR é o tempo de repetição, e o TE é o tempo de eco.
Assim, são minimizados os efeitos da ponderação T1 e da
ponderação T2, fazendo com que a densidade de prótons DP se
sobressaia na imagem.
3. Indicações e Contraindicações
no Exame de RM
Como a RM abrange o diagnóstico da maioria das patologias, as
indicações são para as doenças ortopédicas, como, por exemplo,
lesões na coluna vertebral, ou no joelho, as doenças
neurológicas, oncológicas, cardíacas e mamárias.
Nas indicações das doenças ortopédicas, o exame de RM
possibilita ver imagens da parte muscular, dos nervos, dos
meniscos, das partesinternas do joelho e ombro, rupturas e
lesões, cartilagens, tendões, ligamentos, processos
degenerativos, fraturas ósseas, tumores ósseos, alterações na
coluna vertebral, medula e cérebro.
Segundo Chen, Pope e David (2012), as aplicações clínicas da
RM incluem tumores cerebrais, isquemia aguda, infecções,
hernia discal, metástase, função cardíaca, viabilidade do
miocárdio, lesões do fígado, carcinomashepatobiliar, célula
renal, cervical e endometrial.
O exame de RM do crânio está indicado nas seguintes doenças
neurológicas:
Acidente vascular cerebral (AVC);
Doença de Alzheimer;
Tumor meningioma;
Tumor glioblastoma;
Tumor Schwannoma;
Epilepsia;
Aneurisma.
As indicações da RM para cardiologia compreendem
investigações de doenças no pericárdio, ventrículos, válvulas e
doenças congênitas. As indicações do exame de RM para as
mamas vão desde a investigação de possíveis nódulos que podem
ser câncer até inflamações nos tecidos mamários.
Para melhor entendimento, leia o artigo sobre indicações de
exames de ressonância magnética das mamas em um centro de
tratamento de câncer no Brasil.
Contraindicações ao Exame de Ressonância
Magnética
As principais contraindicações ao exame de RM estão voltadas
ao gantry do aparelho. Nesta parte do aparelho, está o magneto
de 1,5 tesla, ou de 3 tesla, que é um grande imã, com grande
força magnética.
Os pacientes contraindicados ao exame de ressonância
magnética são portadores de prótese ortopédica, placa, pino,
marcapasso, clip de aneurisma metálico, implantes, stent
Indicações de exames de ressonância magnética das
mamas em um centro de referência no diagnóstico e
tratamento de câncer de mama no Brasil
(www.scielo.br/pdf/rb/v54n2/pt_0100-3984-rb-54-02-
0083.pdf)

https://www.scielo.br/j/rb/a/ZDX7D7gV8zWDQ7PQrPVgPgR/?format=pdf&lang=pt
https://www.scielo.br/j/rb/a/ZDX7D7gV8zWDQ7PQrPVgPgR/?format=pdf&lang=pt
vascular, próteses cardíacas, implantes no ouvido e projéteis de
armas de fogo.
Para não ter problemas no momento do exame, é importante o
paciente consultar o médico que solicitou a imagem e informar
se tem alguma prótese, ou clipes no corpo, pois sem a orientação
médica o exame pode não ser realizado por não ter as
informações necessárias sobre o paciente.
Pacientes claustrofóbicos necessitam de sedação para realização
do exame, sedo assim, é importante que o profissional que vai
fazer o exame do paciente fique atento, se o paciente está
sentindo fobia, ou algum desconforto. Para melhorar a fobia, já
existem equipamentos de RM com campo magnético aberto.
Todavia, é importante o paciente com fobia conheça o
equipamento antes do exame, e o serviço de radiologia deve
fornecer alguma música ambiente, para relaxá-lo. Além disso, é
bom solicitar que venha um membro da família, para ficar com o
paciente na sala de exame.
4. Tipos de Magnetos e Bobinas
O magneto e as bobinas são importantes na geração de imagem
em ressonância magnética (RM). Vale ressaltar que o magneto é
um grande imã que produz o campo magnético e as bobinas são
utilizadas, para captar os sinais de ressonância.
Prezado(a) aluno(a), é importante fazer a anamnese do
paciente que irá realizar o exame de ressonância
magnética.

Magnetos
 Os magnetos se dividem em supercondutor, permanente e
resistivo. A diferença entre esses magnetos se dá pela direção do
campo magnético de cada um, por exemplo, o supercondutor
tem um campo magnético horizontal, o permanente tem um
campo magnético vertical e a direção do campo no resistivo é
horizontal igual ao supercondutor.
O permanente é feito de material ferromagnético, tem campo
limitado pelo seu tamanho, e tem entre 0,2 a 1,0 teslas. O campo
limitado faz com que sua produção de exames seja limitada. Seu
formato é em C, sendo aberto, evitando, assim, que pacientes
tenham fobia durante o exame.
Os magnetos eletromagnéticos são os supercondutores e os
resistivos, eles precisam de corrente elétrica para induzir o
campo magnético, e o campo magnético será sempre
proporcional à quantidade de corrente que passa em suas
bobinas.
O magneto supercondutor é feito através de uma liga de nióbio e
titânio e o hélio líquido flui através dessa liga. A sua intensidade
magnética é maior que 1 tesla, tem grande aplicação em diversos
exames de RM e tem baixo custo operacional, diferente do
resistivo que tem alto custo de manutenção.
Bobinas
 Prezado(a) aluno(a), você sabia que a segurança no
magneto supercondutor tem que ser diária, pelo motivo
do seu alto campo magnético?

As bobinas de radiofrequência servem para captar os sinais de
ressonância, ou seja, os sinais da área anatômica de interesse, e
para aumentar a relação sinal Ruído e o campo de visão (FOV).
As bobinas de radiofrequência atuam como antenas, a fim de
produzir e detectar as ondas de rádio que é o sinal de
ressonância magnética. Elas são divididas em superfície,
quadraturas, phasearray e endocavitária. O tipo de bobina
empregada no exame influencia na recepção do sinal e na
relação sinal ruído.
Segundo Fanton (2007), os tipos de bobinas utilizadas no exame
são de:
Superfície (recebem radiofrequência): lineares flexíveis (R1 e
E1), lineares rígidas T-L Spine, Anterior Neck, Sinergias
(Multicanais), circulares flexíveis (C1, C2, C3 e C4);
Quadraturas (emitem e recebem radiofrequência): Head Coll,
NeckQuad, Body Coll e Knee;
PhaseArray (permitem simular as de quadratura): Torso,
BodyUpperAround;
Endocavitária: utilizada em locais pequenos, como em
exames da próstata.
Observe, na Figura 3, o paciente posicionado em decúbito dorsal
para o exame do crânio com o uso da bobina do crânio.
Exame do crânio utilizando a bobina de crânio.
5. Meios de Contraste
O contraste utilizado para exames de ressonância magnética
(RM) é o Gadolínio, o qual é um íon paramagnético. Esse tipo de
contraste é utilizado em exames de RM pelo motivo do aumento
das taxas de relaxamento dos prótons de hidrogênio. Isso faz
com que ocorra a intensidade de brilho no tecido, fazendo com
que o diagnóstico seja realizado de forma precisa.
Como o gadolínio é extremamente tóxico, ele vem associado a
um composto chamado antimoniato de gadopentetate – (DTPA),
a fim de diminuir sua toxidade, sendo, geralmente, dado em uma
dose de 0,2 ml/Kg, utilizando uma solução salina na injeção do
contraste (BONTRAGER; LAMPIGNANO, 2015).
A excreção do gadolínio pela via urinária é de 24 horas.
Inclusive, as reações ao contraste Gadolínio-DTPA são raras,
mas podem ocorrer, como o choque anafilático e o
laringoespasmo, dependendo da suscetibilidade do indivíduo.
6. Anatomia e Anormalidades
O estudo da anatomia e das anormalidades por imagens de
ressonância magnética é muito satisfatório, principalmente,
quando são abordados os tecidos moles. Assim, a partir de agora,
vamos ver imagens de ressonância magnética que trazem
informações a nível anatômico e patológico.
Veja, na Figura 4, uma ressonância magnética do crânio em
axial, evidenciando a glândula pituitária, amígdala, hipocampo,
ponte, pedículo cerebelar superior, vêrmis e lobo occipital.
Nela, observe que a imagem foi obtida na sequência T2. Além
disso, veja o brilho na região dos olhos e nos sulcos corticais.
 Imagem axial de RM em T2 do crânio.
A Figura 5 mostra o local onde existe um tumor infiltrado do
astrocitroma de baixo grau. Quando isso ocorre, o contraste
gadolínio utilizado não mostra toda a extensão do tumor, tal fato
acontece, isso ocorre porque as células tumorais estão
misturadas ao parênquima cerebral.
Essa imagem foi adquirida de um homem com 42 anos que foi
submetido ao exame de RM, por causa de um traumatismo
craniano leve. Com as investigações realizadas, foi detectado o
tumor astrocitomainfiltrado de baixo grau no parênquima
cerebral.
Essa lesão não pode ser retirada pelo motivo de estar infiltrada,
ou seja, as células tumorais estão dentro do tecido cerebral.
Logo, o tratamento é medicamentoso, ou com radioterapia que
utiliza a radiaçãoionizante de alta energia, para deter a
proliferação tumoral.
Imagem axial de RM do crânio em T2.
A Figura 6 mostra uma imagem de RM da mama em T2,
evidenciando lesões de cistos na imagem, linfonodos e partes de
gordura com necrose. Após a punção do tecido, foi diagnosticado
que existe um nódulo maligno diagnosticado como carcinoma
colóide, que está no meio de cistos benignos.
O carcinoma colóide da mama é um tipo raro de tumor que,
geralmente, tem cerca de 98% de cura com os tratamentos
apropriados. Esse carcinoma ocorre sempre em mulheres na
velhice, ou com idade avançada.
Imagem de RM em T2 da mama.
Os nódulos do carcinoma colóide se apresentam em dois tipos o
A e o B. O primeiro é menos agressivo e o segundo é mais
agressivo. O seu tratamento pode ser realizado através de
cirurgia, que pode compreender uma mastectomia, ou seja,
retirada da mama, que só é realizada em tumores colóides
grandes os quais tomam grande parte da mama feminina.
Quando a mastectomia é indicada pode ser realizada a
preservação da pele da mama e do mamilo para a reconstrução
mamaria através de uma prótese de silicone.
Além do tratamento com cirurgia, a quimioterapia e a
radioterapia poderão ser utilizadas de forma combinadas, ou
seja, a paciente realiza o tratamento com quimioterapia e,
depois, realiza o tratamento com a radioterapia.
7. Conclusão
Este tópico procurou mostrar a importância da ressonância
magnética (RM) no diagnóstico, a diferença na formação da
imagem em T1, que é o tempo de relaxamento longitudinal, em
relação à T2, que é o tempo de relaxação transversal, além de DP
corresponde à densidade de prótons, ou seja, é um ajuste entre a
sequência T1 e a T2, sendo que isso realizado, quando se quer
captar um sinal intermediário entre as duas sequências T1 e T2.
Somado a isso, também estudamos as indicações ao exame de
RM, que abrangem o diagnóstico da maioria das patologias
ortopédicas, neurológicas, oncológicas, cardíacas e mamárias,
sendo que as contraindicações ao exame de ressonância
magnética são para pacientes portadores de prótese, placa, pino,
marca-passo, clip de aneurisma metálico e implantes.
Por fim, estudamos que o magneto é um grande imã que produz
o campo magnético, que as bobinas são utilizadas, para captar os
sinais de ressonância, e que o gadolínio é meio de contraste
utilizado em exames de RM, por conta da intensidade de brilho
nos tecidos, evidenciando a anatomia e as anormalidades
encontradas.
8. Referências
CHEN, M.Y. M.; POPE, L. T.; DAVID, O. T. Radiologia
Básica. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
FANTON, R. F. Q. Ressonância Magnética: princípio físico e
aplicação. São Paulo: Escolar, 2007.
BONTRAGER, L. K.; LAMPIGNANO, P. J. Tratado de
posicionamento radiográfico e anatomia associada. 8.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
FERREIRA, S. S. et. al. Indicações de exames de ressonância
magnética das mamas em um centro de referência no
diagnóstico e tratamento de câncer de mama no Brasil. Radiol
Bras. 54(2): 83–86, 2021. Disponível em:< Radiologia
Brasileira – Indicações de exames de ressonância magnética das
mamas em um centro de referência no diagnóstico e tratamento
de câncer de mama no Brasil (rb.org.br)>. Acesso em 20 de abril
de 2021.
HAGE, S. N. F. C. M.; IWASAKI, M. Imagem por ressonância
magnética: princípios básicos. Ciênc. rural. 39(4): 1287 –
1295, 2009. Disponível em:< https://www.scielo.br/
pdf/cr/2009nahead/a147cr1097>.
YouTube (2018, agosto, 5)Jezreel.Videoaula e dicas em
radiologia: T1 e T2 na ressonância magnética (RM) da Coluna
vertebral.Disponível em:
<https://youtu.be/1yegqbBsAYM>.Acesso em 21 de abril de
2021.
Radiology Assistant. Imagens de Ressonância magnética em T1 e
T2. Disponível em:<The Radiology Assistant: Home>. Acesso
em 19 de abril de 2021.
WHITE, Stuart C.; PHAROAH, M. J. Radiologia oral: princípios
e interpretação. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015, p. 271.
GUNDERMAN, Richard B. Fundamentos de
radiologia: apresentação clínica, fisiopatologia, técnicas de
imagens. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. p. 15.
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