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Caro Amigo,
Como é bom trocar cartas com você. Por aqui há muitas saudades e vontade de aconchego. Encontro-me bem, obrigado por perguntar. Ultimamente ando me debruçando sob leituras que provavelmente serão do seu interesse e agrado. Li recentemente um poema, do livro Poemas da recordação e outros movimentos, originalmente publicado por Conceição Evaristo em 2008. O poema Vozes-mulheres me fez pensar em uma discussão já antiga que tivemos, sobre o lugar social, conceito postulado por Ribeiro (2019), em paralelo com o conto Olhos d’água, da mesma autora. Evaristo sempre nos arrancou tremores por sua força narrativa e lírica, lembra-se? Me arrisquei a traçar uma breve comparação sobre essas obras e quis usar nosso espaço particular de trocas de cartas para expô-la. Espero que apressei a leitura. Imagino que ficará grande, mas fiz como a praxe e me debrucei – pois você sabe que não aguentaria não o fazer – em alguns conceitos acadêmicos e linguagem propriamente voltada à academia. Sei que, assim como a mim, isso lhe agrada. Aprecei. 
Em seu artigo ““Vozes-mulher” do terceiro mundo – a perspectiva de Conceição Evaristo”, Silvestri et al montam uma biografia breve em relação à poeta Conceição Evaristo. Nesse texto, os autores salientam a configuração social em que a poeta foi construída. 
Evaristo nasceu em Belo Horizonte em 1946 e mudou para o Rio de Janeiro no início da década de 1970. Sua infância foi, de acordo com os autores, marginalizada pela pobreza em geral. A poeta, em sua juventude, sempre frequentou instituições de ensino público. Já na vida adulta, ingressou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, local onde cursou letras. Sua vida, tanto no que se refere à questão acadêmica, quanto em relação à questão social, sempre foi regada de um espírito de negritude. Evaristo, em suas produções literárias, sempre evocou pontos relativas a sua posição social. Sua trajetória e “história enquanto mulher afro-brasileira ecoam em sua produção literária, denotando uma preocupação com o “lugar” que as mulheres negras e pobres, assim como ela, ocupam na literatura e na história nacional. ” (SOARES, 2018).
Logo no início, o poema demonstra um aspecto interessante, seu título: Vozes-Mulheres. Nota-se que, como uma espécie de síntese geral do conteúdo do poema, o título da obra evoca dois termos que, posteriormente, serão abordados exaustivamente no corpus do texto: voz e mulher. A marcação de plural denota um contexto coletivo, isto é, um cenário em que várias vozes de várias mulheres são encontradas. Tal fator, de certo, aponta para as vozes representadas no decorrer do poema; tanto as que apresentam um laço familiar, quanto as subentendidas no texto, como podemos ver no verso:
 
“recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas”
 
Existe uma espécie de ligação entre os dois termos, a partir do hífen. Como aponta Silvestre et al:
 
“(...) o fato de juntar o vocábulo ‘vozes’ ao vocábulo ‘mulheres’, por meio de hífen, transforma-se em um empoderamento do discurso, pois, as vozes e as mulheres têm a mesma conotação. (...)” (SILVESTRE, 2015).
 
A aproximação entre os dois termos, como um linear, um continuo, uma extensão de uma palavra a outra, demonstra a ligação intrínseca que o eu lírico, posteriormente no texto, exala entre as duas palavras. Já no título, o caráter enunciativo atribuído ao termo mulher pela palavra vozes é introduzido. Esse aspecto é retomado inúmeras vezes no decorrer do poema.
Na primeira estrofe, vê-se que o eu-lírico estabelece um laço familiar com as personagens citadas na obra. A relação com a memória e ancestralidade, nesse sentido, é mostrada de maneira clara. A ideia de criar um laço, uma retomada dos aspectos familiares dos personagens/parentes do eu-lírico é observada durante boa parte do poema.
Sintaticamente, a estrutura interna dos sujeitos das orações se repetem: A voz de + personagem. Essa voz ecoa em uma espécie de predicado, em que a voz, mesmo sendo inanimada em seu sentido físico, encarna o papel de sujeito, “humanizando-se” em um ser. Estes apresentam uma característica ou parâmetro que o faz, de certa maneira, sujeito de uma ação, ou, em melhores termos, de um eco. É importante destacar, ainda, que essa estrutura ecoa no decorrer do poema. A primeira personagem evocada é a bisavó:
A voz de minha bisavó
ecoou criança
nos porões do navio.
ecoou lamentos
de uma infância perdida.
Vê-se nessa estrofe dois fatores formadores: um sujeito subalternizado e, não obstante, uma clara referência à escravidão. De maneira implícita, vê-se também a primeira referência que retoma o título: a primeira voz. O caráter opressivo que o verso mostra é claro. O eco criado remonta-se em uma criança, um ser inocente e impotente, preso em um navio. Esse eco lamentoso recria a infância que se perdeu, apontando para o cenário da escravidão. Existe aqui um processo de silenciamento desse eco, dessa voz que ecoa. Justamente por estar presa, pois “as opressões estruturais impedem que indivíduos de certos grupos tenham direito à fala, à humanidade. ” (RIBEIRO, 2019). As opressões estruturais, nesse momento do poema, estão sendo criadas.
Na segunda estrofe, a menor de todo o poema, localiza-se a segunda voz, que também se refere ao título. Essa, diferente da primeira, ecoa obediência:
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
 
Essa obediência, no entanto, possui um remetente: os brancos-donos de tudo. É importante destacar, de fato, que esse momento do poema se localiza, ainda, em um contexto de escravidão. O recurso do hífen é novamente usado, mas desta vez ligando os brancos e donos de tudo. Um aspecto interessante a ser destacado em relação a essa estrutura é a sua ordem. Isto é, a ordem em que essa sentença se expressa – brancos-donos – é diferente da única outra possível – donos-brancos –. Uma hipótese intuitiva é a ideia de importância que se dá a cada termo: ao termo branco, que aparece primeiro, atribui-se mais significatividade para a construção de sentido do eu-lírico. Isso estabelece uma oposição entre esse termo – branco – e a “voz de minha avó”, demarcando a oposição de raças entre eles.
É cabível ainda evidenciar o caráter singular desse verso “aos brancos-donos de tudo”. Essa voz não ecoa uma lamentação, assim como a primeira, nem algo semelhante. Ela ecoa algo que, de certo, não foi gerada pelo seu enunciador – a avó –: a ação de obedecer. Essa ação, gerada pelos brancos-donos de tudo, evidencia um “falar pelo outro”, ou seja, o segundo “personagem” da estrofe fala pela voz de minha avó, pois ela ecoa uma ação voltada a ele. O eu-lírico, dessa forma, emula um caráter irônico nesse verso, ao afirmar que os brancos são todos de tudo, inclusive da voz de sua avó.
Na estrofe seguinte, a terceira, o eu-lírico, além de retomar novamente o título do poema com a estrutura: voz de + personagem, traz um novo aspecto a ele. Ele evoca, nessa estrofe, um “discurso de um eu lírico que expressa um determinado ponto de vista acerca de uma dada realidade, um sujeito que enuncia sua condição no mundo ” (MENDES, 2009):
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela
Vê-se aqui um sujeito também subalterno que, porém, evoca uma característica antes não vista no poema, ao menos relacionada à voz. Trata-se do início de um sentimento de revolta. A terceira voz ecoa a revolta, mesmo que de maneira baixa. É interessante notar que, nesse verso, estabelece-se uma nova relação entre sujeito voz e sujeito branco. Em oposição a voz anterior, que ecoava obediência aos “brancos-donos de tudo”, essa, por sua vez, ecoa o que se entende como tomada de consciência. A voz, a partir de sua condição de subalterna, nota a hierarquização entre os sujeitos presentes nesse verso. Esse “sussurro” revoltoso demostra, pela primeira vez no texto, um momento que o eco da voz vem de algo que é genuinamente de um sujeito com voz.
Outra característica interessante é a questão urbanatambém abordada nessa estrofe. O verso “rumo à favela” evoca um sentido amplo. A periferia, isto é, a favela, é mostrada aqui de maneira a destacar a distância física entre o sujeito branco e o sujeito voz. Essa distância, submissão e subalternização é o que dá vazão ao murmuro de revolta ecoado por essa voz. Demarca-se aqui, também, a progressão histórica do poema, em que o período escravocrata se foi, contudo, como visto no texto, suas consequências para o tecido biopsicossocial ainda reverberam.
Fecha-se aqui, nessa parte do poema, o que se pode entender como tempo passado, ou seja, vozes que ecoaram no tempo passado – mas não somente nele. O poema, certamente, apresenta uma cronologia clara, em que o passado, presente e futuro se intercruzam em uma espécie de eco que perpassa o tempo.
Na estrofe quatro, a voz do tempo presente é apresentada:
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
 	e
 	fome.
 	Há aqui um novo ponto que diverge da estrutura apresentada inicialmente: A voz de + personagem. Observa-se um novo sujeito, a personificação do eu-lírico dentro do poema como um personagem. Nota-se isso em virtude do pronome possessivo, que caracteriza a voz como sendo dele. Ademais, o verbo ecoar, antes visto no tempo passado, nos é apresentado pela primeira vez no tempo presente. A palavra “ainda” remete a uma reverberação dos ecos das vozes anteriormente citadas no poema. O eu-lírico carrega em si, ou melhor, em sua voz, o eco das inúmeras vozes referidas antes. Fica aqui explicito, desse modo, a ideia de retomada de memória e ancestralidade. A forma que essa estrofe se apresenta aponta para o próprio texto, como pode ser visto no verso: ecoa versos perplexos. Ou melhor, aponta para a atividade do poeta, possuindo um teor metalinguístico que direciona o verso. É importante destacar que esses versos são condicionados a uma condição socialmente descrita: rimas de sangue e fome.
 	Na quinta estrofe, a voz do futuro é apresentada. Um fato curioso presente também é a falta do verbo ecoar:
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
 
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora.
Na voz de minha filha
se fará ouvir a ressonância
O eco da vida-liberdade.
 	A voz da filha, como visto logo ao início da estrofe, recolheu todas as vozes das antigas gerações, ou seja, todas os ecos de vida e experiência de cada uma das personagens apresentadas. Para além, essa voz do futuro guarda em si todas as vozes mudas caladas que, como notado, estão presas na garganta, quase que como uma espécie de sufoco, um grito nunca antes dado. O aspecto coletivo que essa estrofe evoca é, sobretudo, levantado pelo sentido de totalidade expressado pela palavra “todas” ou, mais especificamente, pelo verso “recolhe todas as novas vozes”. Essa voz é construída a partir do recolhimento de todas as outras vozes. A ideia de passado-presente-futuro estruturada no poema e retomada nessa estrofe, atribuindo um novo sentido metalinguístico ao texto. O verso “O ontem – o hoje – o agora”, refere-se à apropriação da voz da filha de sua ancestralidade e memória familiar. A partir desse recolher, a voz da filha se reconfigura como uma voz que age no plano concreto, que se move, ou seja, uma fala. Uma fala que se fará ouvir, não a si mesma, mas sim a ressonância do eco das vozes antes referidas no poema. Silvestri et al salienta que essa voz é a gradação de uma:
“ Representação – é um indivíduo mulher que também representa o coletivo de mulheres que a antecedeu por meio da ação que a leva à liberdade. A junção do passado e do futuro é a forma de se materializar o eco buscado desde a ancestralidade. Trata-se de uma voz alta, que se fará ouvir, e que será, assim, o veículo para o eco liberdade (...) ” (SILVESTRE, 2015)
Tendo em vista essa análise breve, observa-se agora o conto Olhos d’água. Um primeiro ponto interessante para se destacar é a presença do apóstrofo, semelhante a uma gota d’água ou, ainda, a uma lágrima. Essa pontuação se relaciona muito intimamente com a palavra posterior e dá indícios do que será trabalhado posteriormente.
Quer-se aqui observar mais detidamente a relação existente do eu lírico de Vozes-mulher e a narradora do conto em questão. Ambas mulheres, pretas e mães. 
Em Olhos d’água, a narradora mostra-se como uma mulher perpassada pela fome, miséria e adversidades que encontrou forças para superar isso. Isto é, mergulha-se aqui profundamente na experiência de uma narradora mulher negra que relembra sua infância marcada pela pobreza e pela figura materna resiliente. A narrativa é impulsionada por sua memória afetiva, que revisita momentos de sua juventude em um contexto de problemáticas materiais e raciais. A introspecção é central, pois a narradora reflete sobre suas próprias experiências e as da mãe, buscando compreender não apenas suas histórias individuais, mas também o impacto da ancestralidade e da identidade racial na construção de suas vidas, assim como é visto no eu-lírico de Vozes-mulheres. 
“Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo, busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe aprendi conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias.”
A busca desesperada pela cor dos olhos da mãe simboliza a tentativa de reconectar-se com suas raízes e sua própria identidade. A narradora retorna à sua cidade natal para resgatar essa conexão perdida, destacando a importância da herança materna na formação de sua identidade. Essa busca culmina na descoberta de que os olhos da mãe eram "cor de olhos d’água," uma metáfora para a profundidade e complexidade das experiências femininas negras. O ditado popular “os olhos são janelas da alma” aqui é muito bem-vindo, pois, para a narradora, descobrir sua cor é uma forma de reconhecer e validar a própria história e herança. Para ela, essa busca não se resume apenas à característica física, mas também representa a necessidade de entender mais profundamente quem era sua mãe além do papel materno: seus sentimentos, suas lutas, suas alegrias e suas tristezas.
Além disso, a persistência da narradora em encontrar a cor dos olhos da mãe reflete um anseio por conexão com suas raízes e ancestralidade. É uma tentativa de situar-se dentro de uma história coletiva, de compreender melhor o legado que recebeu e o impacto que isso tem em sua própria vida e na vida de suas filhas. A ânsia pela cor, não apenas pelos olhos, mas sua singularidade, é um dispositivo narrativo poderoso que explora temas de identidade, memória, ancestralidade e conexão emocional, oferecendo uma reflexão profunda sobre as complexidades das relações familiares e a herança cultural que molda as experiências individuais das mulheres negras no Brasil.
Relacionando esse poema com a obra de Djamila Ribeiro, pode-se depreender o que se entende como a localização social de Conceição Evaristo, isto é, seu locus social. A poeta nos revela, nesse texto, qual a sua localização, ou seja, de qual lugar social descrito ela fala. Tal poema é entendido como uma forma de perfomace, um ato deveras político e socialmente localizado. A poeta enuncia sua localização a partir dos elementos que o próprio eu-lírico seleciona do decorrer da narrativa/poema: vozes, ecos, mulheres e as referências implícitas à questão da raça. A localização social da poeta, explicitada pelo eu-lírico, é posta.
A voz no poema representa a resistência e a transmissão de memórias e experiências. Cada geração de mulheres carrega e ecoa a voz das anteriores, criando uma continuidade de resistência.A voz da filha que "recolherá todas as nossas vozes" mostra a importância de manter viva a memória coletiva. Já no conto, o olhar é um elemento central para a conexão e compreensão da identidade. Ele, assim como a voz, é um meio de transmissão de sentimentos, memórias e identidades.
As ações do eu lírico no poema são simbólicas e coletivas. A voz ecoa através das gerações, cada mulher contribuindo com sua resistência e memória, enquanto as ações da narradora são mais pessoais e introspectivas. Ela busca desesperadamente reconectar-se com sua mãe e sua ancestralidade, como se pode ver em "E quando, após longos dias de viagem para chegar à minha terra, pude contemplar extasiada os olhos de minha mãe, sabem o que vi?".
Tanto no poema quanto no conto, a questão racial é abordada de maneira incisiva. No poema, a trajetória histórica das mulheres negras, desde a escravidão até a resistência contemporânea, constrói a identidade negra a partir de experiências de opressão e luta. A voz da avó que "ecoou obediência aos brancos-donos de tudo" evidencia a resistência ao racismo. A questão racial, no conto, é evidenciada na vida da mãe, que enfrenta pobreza e racismo, mas cria espaços de resistência simbólica através de suas brincadeiras com as filhas. "A mãe inventava esse e outros jogos para distrair a nossa fome."
 	A observação da figura da mãe/mulher/pessoa preta, nesse aspacto, ganha espaço a partir do entendimento social do seu espaço. Entende-se a localização social, a partir de uma espécie de malha, isto é, um tecido em que se interseccionam várias linhas que simbolizam uma face socialmente posta. Essas linhas, em outros termos, funcionam como diferentes perspectivas diante da multifacetagem, ou seja, da pluralidade de localizações sociais que se ocupa; O lugar que “ocupamos socialmente nos faz ter experiências distintas e outras perspectivas. ” (RIBEIRO, 2019). A poeta, Evaristo, como um sujeito sociopoliticamente posto, como mulher, negra e oriunda de classe social subalterna, expõe em sua poesia/ato e conto circunstâncias que a localizam em uma esfera marginal. O viés político que o eu-lírico aponta no decorrer do poema explicita o que se pode compreender como a sua própria localização social e reafirmam essa ideia, ao passo que a narradora se põem de forma localizada em determinado contexto do tecido social.
Referências bibliográficas, caso queira as consultar, amigo.
SILVESTRE, Nelci Alves Coelho; FELDMAN, Alba Krishna Topan. “Vozes-mulheres” do terceiro mundo-a perspectiva de Conceição Evaristo. Anuário de literatura: Publicação do Curso de Pós-Graduação em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, v. 20, n. 1, p. 96-111, 2015.
SOARES, Isabelle Maria; DOS SANTOS, Maria Fernanda; TEIXEIRA, Níncia Cecília Ribas Borges. Vozes-mulheres de Conceição Evaristo: Dando voz para a história das mulheres afro-brasileiras. Caderno Espaço Feminino, v. 31, n. 1.
MENDES, Ana Claudia Duarte. Eco e memória:“Vozes-Mulheres”, de Conceição Evaristo. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, v. 17, n. 1, p. 113-122, 2009.
RIBEIRO, Djamila. Lugar de Fala. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
Um grande abraço.
Do seu amigo,
Carlos

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