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FP102 – Aprendizagem estratégica e desenvolvimento profissional
Trabalho Conv. Ordinária
Trabalho
Nomes e sobrenomes dos alunos: Marinete Araújo Santos (BRFPMME5101193), Josilandia de Souza Cruz Silva (BRFPMME4452992), Osvaldina Marcia Carvalho (BRFPMME5182689), Solange Candida Castilho de souza (BRFPMME5210334).
Grupo: 60
Sumário
Introdução	3	
1.		Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?		 3		
2.		Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam?		 5		
3.		Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem cooperativa, o que você acha que nos diriam?		 7		
4.		Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem suas aulas?		 8		
Referências bibliográficas	10	
Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?
(Reflexão relativa às estratégias e procedimentos de ensino e aprendizagem colocados em jogo em cada caso).
Professor A: 
A aprendizagem dos estudantes dos alunos do professor A se manteve centrado na memorização de conteúdos sem integração com aprendizagens práticas, assim, apesar de em primeiro momento ele ter volorado o conhecimento prévio, ter utilizado estratégias de diálogo e questionamento que possibilitaria identificar as lacunas no conhecimento e posteriormente ajudá-los a construir um entendimento mais completo e preciso sobre o tema, o docente A se retraiu ao modelo tradicional que na perspectiva de Mizukami (1986), é atribuído ao sujeito um papel irrelevante na elaboração e aquisição do conhecimento ausentando-se de uma aprendizagem reflexiva e com pouco propósitos de transformação social e cognitiva. 
Professor B: 
Mediante a sequência de implementação das estratégias e procedimentos do professor B é possível perceber que o mais importante é que seus alunos aprendam a pensar criticamente e saibam relacionar conceitos de forma clara e organizada, para este professor é suma relevância que os discentes compreendam o processo de construção do conhecimento e, mais importante ainda, que eles sejam capazes de aplicar esses processos em outras situações, efetivando assim o desenvolvimento de habilidades capazes de tornarem os estudantes críticos e autônomos. 
Entre outras estratégias, vale destacar que o professor B acredita na aprendizagem cooperativa como estratégia de maximização do aprendizado, esta crença se torna perceptível quando ele orienta a interação em grupos entre os alunos de alto e baixo rendimento na perspectiva de maior progresso entre os estudantes de tal modo que ele corrobora com o ideia de Johnson, Johnson e Holubec (1999) ao preconizar que a Aprendizagem Cooperativa é uma estratégia de ensino no qual permite os estudantes, em grupos, trocam ideias com o objetivo de potencializar sua própria aprendizagem e a dos colegas. Desse modo, o professor B busca estratégias para que seus estudantes consigam desenvolver a aprendizagem sem esquecer daqueles que tem mais dificuldades.
Professor C:
O professor C entende que o aprendizado vai muito além da memorização de conteúdo, por isso, ele orienta e incentiva seus alunos a uma discussão crítica e reflexiva que na visão de Perrenoud (2002), a prática reflexiva pode ser entendida como a reflexão acerca da situação, dos objetivos, dos meios, do lugar, das operações envolvidas, dos resultados provisórios, da evolução previsível do sistema de ação. A reflexão durante a ação consiste em se investigar o que está acontecendo ou o que vai acontecer, o que podemos fazer, o que devemos fazer, qual é a melhor tática, que precauções temos de tomar, quais riscos corremos, etc. Desse modo, o professor C acredita que a aprendizagem ocorre de forma mais efetiva quando os alunos se tornam agentes do próprio aprendizado, de modo que eles consigam organizar e categorizar informações, estabelecer relações entre elas e avaliar criticamente o conteúdo apresentado. É perceptível que o professor C valoriza a motivação e a participação ativa dos alunos na construção de seus próprios processos de aprendizagem, pois quando ele oportuniza o trabalho em conjunto para desenvolver as habilidades: análise, interpretação, avaliação de próprio progresso através de atividades colaborativas e cooperativas direcionando-os a aprendizagem a partir de situações reais, em que os alunos possam agregar suas próprias experiências e perspectivas ao conteúdo, oportunizando um aprendizado mais significativo e relevante.
Dessa forma, para o professor C viver/entender as situações a partir de sentenças reais facilita a compreensão dos conceitos envolvidos de modo que nessa perspectiva Kolb (1984, p. 38) endossa que “aprender é o processo pelo qual o conhecimento é criado através da transformação da experiência” evoluindo e ajustando o pensamento dos aprendizes. 
Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam?
(Reflexão relativa às diversas estratégias utilizadas em cada caso para favorecer a construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem com base na alfabetização).
Professor A:
O trabalho foi pouco explorado, utilizando o método mecânico com perguntas e respostas, e sabendo que uma boa aprendizagem está ligada a qualidade de ensino, precisa diversificar seu método de ensino para melhorar e estimular a compreensão dos alunos, trabalhar em grupos, liberando atividades e serem responsáveis, além de executar atividades com roteiros. As estratégias cognitivas fazem referência à integração do novo material com o conhecimento prévio (FUNIBER, 2020 p.16).
Essas estratégias são úteis para tarefas de estudo que requerem o manejo de informação e que implicam procedimentos para: aquisição, a análise, a recuperação e a comunicação da informação
A teoria de Skinner baseia-se na ideia de que o aprendizado ocorre em função de mudança no comportamento manifesto;
O modelo tradicional na atividade faz com que os alunos recebam passivamente o conhecimento do professor.
Professor B:
O professor B se utilizou de técnicas mais elaboradas transformando o ambiente acadêmico mais atrativo, onde o professor deixa de ser o centro do conhecimento. Os alunos recebem à orientações onde vem se agrupar e tomar iniciativas quanto as atividades propostas, fazendo conexões entre todos os elementos individual e colaborativa para que todos chegassem à um objeto comum. 
A instrução direta está centrada no professor e seu objetivo é ajudar os estudantes a adquirir a informação e a aprender habilidades básicas. O ensino de estratégia está centrado no estudante e seu objetivo é guiar os estudantes a obter informações e a recuperar essa informação quando for necessário. As estratégias de aprendizagem também se podem adquirir através da instrução se ajudar os estudantes a encontrar formas de organizar a informação, para que esta possa ser recuperada. (FUNIBER 2020 pg.16).
 
Professor C: 
Provando a metodologia do docente C, observou-se que ele aplicou figuras, recortes, etc. Além da instrução de conjuntos, motivando assim a interação e questionamento entre eles, fortificando assim a autoestima do acadêmico e, por amplitude, sua independência. Neste exemplo, pode-se pressupor que para aperfeiçoar o discernimento do estudante o docente deve prosseguir a lição anterior. Ele dispõe as matérias de forma que os acadêmicos associam a cognição prévia às impressões atuais. A filosofia latente na reflexão na ação coincide com a dos métodos analógicos, antecipai-vos e não convencionais que, desde sua especificidade, promovem o pensamento crítico e criativo (FUNIBER 2020 p.20)
Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem cooperativa, o que você acha que nos diriam?
(Reflexão relativa àsconveniências do trabalho cooperativo para a aprendizagem significativa).
Professor A
Estimular ao o aluno a desenvolver o conhecimento com responsabilidade individual tem se mostrado necessário para que o aluno consiga a procurá-la, organizá-la e interpretá-la; a partir desses processos se torna possível para avaliar o desempenho de cada discente. O docente deve utilizar estratégia de ensino, que tenha êxito no conhecimento, onde cada aluno mostrar o seu estilo de aprendizagem. O uso dessas estratégias no ensino permite que cada aluno mostre sua aprendizagem e alcance a capacidade de atuar de forma autônoma e autorregulada. Nesse contexto Riggenbach (2007), delineia a aprendizagem individual como uma capacidade de se construir conhecimentos a partir de uma reflexão de caráter individual sobre eventos externos e também por meio da percepção do que será aprendido. Dessa forma, o individuo pode evoluir e se tornar apto a dominar os conteúdos e conhecimentos específicos em qualquer segmento no qual ele seja colocado.
Professor B
Aa experiências coletivas promovem uma construção do conhecimento, ressaltando que o esforço é essencial para se alcançar resultados positivos, principalmente no dia a dia de estudos, pois é através do esforço que se tem resultados, adequando-se ao progresso de acordo com as necessidades das habilidades a sem desenvolvidas. A aprendizagem cooperativa pode facilitar a participação ativa e as explicações dos estudantes enriquecem a aprendizagem e desenvolvem habilidades com planejamento, regulação e avaliação da própria aprendizagem, pois a prática favorece ao aluno o encontro com autonomia, a consciência e o conhecimento favorecendo assim, uma aprendizagem significativa que para Ausubel, Novak, Hanesian (1978, p.159), “O aprendizado significativo acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado por parte do aprendiz em ligar a informação nova com conceitos ou proposições relevantes preexistentes em sua estrutura cognitiva” para que as estruturas de cognição sejam organizadas e integradas ao processo de conhecimento.
Professor C
O trabalho em grupo é uma estratégia para o desenvolvimento e crescimento de cada indivíduo que faz parte da equipe. Isso porque, quando se trabalhar em conjunto, é possível trocar conhecimentos e habilidades, bem como desenvolver a capacidade de se comunicar e buscar um objetivo em comum, além de ser excelente para desenvolver a responsabilidade e a criatividade. 
Quando um grupo trabalha com um objetivo coletivo as chances de conquistar o sucesso são maiores, pois o conceito de equipe envolve mais dimensões do que cada um é responsável por uma tarefa, mas a equipe trabalhando em sinergia fica completa, ou seja, juntar as habilidades de cada um em prol do grupo. Segundo Feire (1996, p.07), “A ação, a interação e a troca movem o processo de aprendizagem. Função do educador é interagir com seus educandos para coordenar a troca na busca do conhecimento”. Assim, as atividades desenvolvidas com cooperatividade é um fator importante fator para a aprendizagem, pois possibilita a interação, a troca e a reflexão sobre determinado assunto.
Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem suas aulas?
(Elaborar uma recomendação para cada professor, suficientemente clara, de modo a que possa realizá-la em seu contexto educativo).
Professor A - O professor pode dividir o tempo de aula entre a prática e a teoria, relacionando os conhecimentos com os apresentados na aula prévia, direcionando a atenção dos alunos para as ideias principais , fazendo questionamentos e para auxiliá-los na compreensão do conteúdo como o conhecimento empírico dos alunos podem ser enriquecidos com o conhecimento científico, ou seja o que os alunos podem usar a partir do assunto abordado para usar em seu cotidiano . À medida que o aluno começa a vivenciar a experiência praticando, ele começa a ver o conteúdo sob uma luz diferente associando o conteúdo com o seu dia a dia. O professor A pode explorar outras estratégias mais significativas e adequadas. Podemos citar com o exemplo as metodologias ativas, estratégias e técnicas de aprendizagem individual e colaborativa que envolvem os estudantes na realização das atividades propostas, tornando-os protagonistas da sua própria aprendizagem. “Nos contextos em que são adotadas, o aprendiz é visto com o um sujeito ativo, que deve participar de forma intensa de seu processo de aprendizagem (mediado ou não por tecnologias), enquanto reflete sobre aquilo que está fazendo”. (Cavalcanti e Filatro, 2018, p.29)
Professor B- A aula preparada pelo professor B leva em consideração a aprendizagem cooperativa e foca no como aprender a aprender, porém quando se trata de avaliar ele perde a oportunidade de fazer com que os alunos cooperem entre si e também avaliem uns aos outros. Ele poderia ao invés de avaliar de forma tradicional, avaliar o processo, ou pedir para que os próprios alunos avaliassem uns aos outros, priorizando a troca de conhecimentos e autonomia deles, ou seja utilizando uma forma de avaliar formativa. Jogos também seriam uma maneira de ensinar tornando a sala de aula Interessante, através deles, os alunos aprendem os conteúdos de maneira que adquirem informações de forma mais dinâmica, além disso, os jogos em grupo podem ajudar na interação social e no desenvolvimento de habilidades interpessoais. O ensino em sala de aula hoje é uma troca de conversação, perguntas fazendo com que os alunos se sintam abertos. Conversar, questionar a opinião dos colegas, tudo com respeito mútuo e coordenação docente
Professor C: A didática desse professor aproxima -se mais ao que chamamos aprendizagem reflexiva e cooperativa. Onde ele dialoga com seus alunos. Conhecer o perfil da turma para entender como utilizá-la e quais materiais utilizar para uma melhor prática docente. Outro ponto a fazer é aprender a se desenvolver continuamente. Antes de iniciar uma atividade ou escolher uma ferramenta, o professor deve ter um objetivo claro e ser capaz de entrar como prioridade. Quando um aluno sabe o propósito de uma tarefa, ele se torna mais engajado. Segundo FUNIBER (2020, pp.49 -50) “Aprender trabalhando com outros proporciona um cenário de comunicação no qual cada estudante é receptor de interações”. Um ponto positivo, foi que em dado momento o professor utilizou se da formação de grupo, o que permite aos alunos ajudarem -se para a compreensão dos conteúdos. O professor perguntar o que querem aprender e desenvolver atividades que estimulem a curiosidade a partir daí. Dividir os alunos em pequenos grupos para aprofundar em um tópico específico. Depois de formar sua opinião, fazerem um debate em toda a sala para apresentar seus argumentos. Este tipo de atividade incentiva os alunos a respeitar e trabalhar com diferentes pontos de vista, reforça a prática do debate, permitindo que os alunos aprendam a viver melhor.
Bibliografia
Ausubel, D. P., Novak, J. D & Hanesian, H. (1978). Educational psychology: A cognitive view. (2ª ed.). Nova York: Holt, Rinehart and Winston.
Freire, M. (1996). Observação, Registro e Reflexão: instrumento metodológico I. (2 ed.). São Paulo: Espaço Pedagógico.
Cavalcanti, C.C. & Filatro, A. (2018). Metodologia Inovativas na educação presencial, a distância e corporativa. (1º ed.). São Paulo: Saraiva. 
FUNIBER (2020). Aprendizagem cooperativa e construção conjunta de conhecimentos. IN: Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp.49-50). Barcelona. Espanha
FUNIBER (2020). Aprendizagem reflexiva e estratégica. IN: Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp.16-20). Barcelona. Espanha.
Johnson, D. W., Johnson & R. T., Holubec; E. J. (1999). El aprendizaje cooperativo en el aula. Trad. Gloria Vitale. Barcelona: Paidós.
Kolb, D. A. (1984). Experiential learning: experience as the source of learning and development.Englewood Cliffs. NJ: Prentice Hall. 
Mizukami, M. G. N. (1986). Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU.
Perrenoud, P. (2002). A prática reflexiva no ofício do professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre: Artmed.
Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed.
Riggenbach, D. (2007). Percepções de empregados de uma organização não-governamental sobre a aprendizagem individual no contexto de trabalho. Dissertação de mestrado não publicada. Universidade Federal de Santa Catarina.
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