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Página principal ► FPMME###2020-vEA-TFC ► FP078 ► Avaliaçãoevaluacion ►
Tarefas de autoavaliação
Iniciada Saturday, 1 June 2024, 14:36
Estado Terminada
Terminada Saturday, 1 June 2024, 14:42
Tempo gasto 5 minutos 42 segundos
https://campus2.funiber.org/
https://campus2.funiber.org/course/view.php?id=4998
https://campus2.funiber.org/course/view.php?id=3093
https://campus2.funiber.org/mod/quiz/view.php?id=154420
Pergunta 1
Respondida
Sem avaliação
Uma multiculturalidade descreve a diversidade cultural que existe num território
determinado. Não obstante, a presença de múltiplas culturas não significa que exista
uma relação entre elas. Analise criticamente a posição descrita em relação à
multiculturalidade.
A ideia de que a presença de múltiplas culturas em um determinado território não
implica necessariamente em uma relação entre elas é uma perspectiva válida, mas
também pode ser vista como limitada em sua compreensão da dinâmica da
multiculturalidade.
Por um lado, é verdade que a coexistência de diversas culturas em um mesmo espaço
geográfico não garante necessariamente interação ou integração entre elas. Em muitos
casos, essas culturas podem permanecer isoladas umas das outras, mantendo suas
próprias tradições, valores e práticas, sem uma verdadeira troca cultural. Isso pode ser
resultado de diversos fatores, como segregação social, barreiras linguísticas,
preconceitos étnicos, entre outros.
No entanto, essa visão pode ser criticada por subestimar a capacidade das culturas de
interagir e influenciar umas às outras, mesmo que de maneiras indiretas. A presença de
múltiplas culturas em um mesmo território frequentemente leva a uma variedade de
formas de intercâmbio cultural, seja através da comida, da música, das artes, da
linguagem ou de outras expressões culturais. Essas interações podem não ser
explícitas ou institucionalizadas, mas ainda assim contribuem para a diversidade e
riqueza cultural do ambiente.
Além disso, a ideia de que não há relação entre as culturas pode ignorar o potencial de
conflito e tensão que muitas vezes surge em contextos multiculturais. Disputas por
recursos, diferenças ideológicas, questões de poder e históricos de opressão podem
criar divisões entre grupos culturais e dificultar a coexistência pacífica.
Portanto, embora seja importante reconhecer que a presença de múltiplas culturas em
um território não garante automaticamente uma relação entre elas, também é essencial
considerar as maneiras pelas quais essas culturas interagem, mesmo que de maneiras
complexas e sutis, e os desafios que surgem nesse processo. Uma compreensão mais
holística da multiculturalidade deve levar em conta tanto os aspectos de coexistência
pacífica quanto as tensões e interações culturais.
Deve se analisar que a suposta não relação entre grupos que coexistem num mesmo
espaço constitui uma compreensão formal da diversidade, cujo fundamento supõe a
existência de relações entre os diferentes. Esta perspectiva procura, na verdade,
homogeneizar a diversidade, tentando apresentar esses grupos como iguais ou
estando em igualdade de condições. Assim, na verdade, tem-se uma estratégia para
supostas políticas de inclusão, onde o que se visa é a primazia de uma cultura
‘nacional’.
Pergunta 2
Respondida
Sem avaliação
Neste capítulo se descrevem as caraterísticas da pluriculturalidade. Faça uma
valoração da importância da pluriculturalidade nos contextos onde é defendida.
A pluriculturalidade é um conceito que reconhece e valoriza não apenas a coexistência
de múltiplas culturas em um determinado contexto, mas também a interação dinâmica
entre elas. Em contraste com a multiculturalidade, que pode sugerir apenas a
coexistência passiva de culturas sem interação significativa, a pluriculturalidade
enfatiza a troca ativa e o diálogo entre diferentes grupos culturais. Aqui está uma
valoração da importância da pluriculturalidade nos contextos onde é defendida:
1. Enriquecimento cultural: A interação entre culturas proporcionada pela
pluriculturalidade pode enriquecer significativamente a vida cultural de uma
sociedade. A troca de ideias, práticas, tradições e expressões artísticas pode
levar a uma maior diversidade e inovação cultural.
2. Compreensão intercultural: Ao promover o diálogo e a interação entre
diferentes grupos culturais, a pluriculturalidade contribui para uma maior
compreensão e respeito mútuo. Isso pode reduzir estereótipos, preconceitos e
conflitos interculturais, promovendo a coesão social e a paz.
3. Desenvolvimento pessoal e social: A exposição a diferentes culturas e
perspectivas pode ampliar os horizontes das pessoas, estimulando a empatia, a
criatividade e a capacidade de adaptação. Isso pode ser especialmente
importante em sociedades cada vez mais globalizadas, onde a habilidade de se
relacionar eficazmente com pessoas de diferentes origens culturais é uma
vantagem.
4. Inovação e progresso: A interação entre diferentes culturas pode impulsionar a
inovação e o progresso em diversos campos, como ciência, tecnologia, arte e
negócios. A diversidade de experiências e conhecimentos pode levar a soluções
mais criativas e abordagens mais eficazes para os desafios enfrentados pela
sociedade.
5. Preservação da diversidade cultural: Ao reconhecer e valorizar a contribuição
de todas as culturas presentes em uma sociedade, a pluriculturalidade pode
ajudar a proteger a diversidade cultural e a promover a preservação de tradições
e idiomas minoritários.
Em resumo, a pluriculturalidade desempenha um papel crucial na promoção da
diversidade, compreensão e coesão social em sociedades cada vez mais diversas e
interconectadas. Ao incentivar a interação e o diálogo entre diferentes culturas, a
pluriculturalidade pode contribuir para um mundo mais justo, inclusivo e harmonioso.
Esse conceito é resultado da necessidade de se reconhecer a pluralidade histórica e
atual de culturas que convivem num espaço territorial determinado. Essa pluralidade é
constitutiva tanto das próprias culturas como das nações que se constituem a partir de
suas relações. Para valorar isso é importante reconhecer o caráter histórico dessa
pluralidade, mesmo que também a existência de relações não necessariamente
equitativas, pelo que devem se identificar as relações de poder que mediam a
conivência nestes contextos. Também deve se levam em consideração que não é uma
noção que inclui aos imigrantes.
Pergunta 3
Respondida
Sem avaliação
Neste capítulo afirma-se que o termo educação intercultural começa a se revelar como
a necessidade de atender as demandas sociais relacionadas com a diversidade
cultural. Como pode se justificar esse enunciado?
Esse enunciado pode ser justificado por uma série de razões que destacam a
crescente importância da educação intercultural em resposta às demandas sociais
relacionadas à diversidade cultural:
1. Globalização: O mundo está cada vez mais interconectado, resultando em
movimentos populacionais transnacionais e uma maior diversidade cultural em
muitas sociedades. A globalização aumenta a necessidade de compreender e
interagir de forma eficaz com pessoas de diferentes origens culturais, exigindo
uma abordagem intercultural na educação para promover a compreensão mútua
e a coexistência pacífica.
2. Migração: Os movimentos migratórios em larga escala estão transformando a
composição étnica e cultural de muitos países. A educação intercultural torna-se
crucial para atender às necessidades educacionais dos alunos migrantes e
promover a inclusão e a equidade no sistema educacional.
3. Diversidade nas salas de aula: As salas de aula estão se tornando cada vez
mais diversas em termos de origens étnicas, culturais e linguísticas dos alunos. A
educação intercultural é essencial para garantir que todos os alunos se sintam
valorizados e representados no ambiente educacional, promovendo uma
aprendizagem significativa e inclusiva para todos.
4. Respeito pelos direitos humanos: A diversidade cultural é um aspecto
fundamental dos direitos humanos, e a educação intercultural desempenha um
papelcrucial na promoção do respeito pelos direitos e dignidade de todos os
indivíduos, independentemente de sua origem cultural ou identidade étnica.
5. Prevenção de conflitos e promoção da paz: A educação intercultural pode
ajudar a prevenir conflitos e promover a paz, ao promover a compreensão mútua,
o diálogo intercultural e a resolução pacífica de conflitos em contextos
culturalmente diversos.
Em resumo, a educação intercultural emerge como uma resposta necessária às
demandas sociais relacionadas à diversidade cultural, proporcionando uma base sólida
para uma convivência harmoniosa e inclusiva em sociedades cada vez mais plurais e
interconectadas.
A justificativa dessa afirmação se passa pela identificação das demandas sociais que
são expostas em relação à diversidade cultural. Igualmente, levar em contas o que não
fica resolvido com outras perspectivas (pluriculturalismo, multiculturalismo). Dessa
maneira podem se estabelecer as necessidades que devem ser satisfeitas e que
conduzem a pensar em interculturalidade.
Pergunta 4
Respondida
Sem avaliação
Por que é importante entender a educação intercultural como sendo um conceito
migrante?
Entender a educação intercultural como um conceito migrante é importante por várias
razões:
1. Dinamismo cultural: A cultura é dinâmica e está em constante mudança,
especialmente em contextos migratórios, onde as interações entre diferentes
culturas são intensas. A educação intercultural precisa acompanhar essa
dinâmica cultural em evolução, reconhecendo que as identidades culturais são
fluidas e híbridas.
2. Complexidade das migrações: As migrações são um fenômeno complexo que
envolve uma variedade de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais. A
educação intercultural deve ser sensível a essa complexidade, reconhecendo as
diversas experiências e perspectivas dos migrantes e suas comunidades de
origem e destino.
3. Transformação dos sistemas educacionais: As migrações têm um impacto
significativo nos sistemas educacionais, exigindo respostas adaptativas para
atender às necessidades dos alunos migrantes e promover a inclusão e a
equidade educacional. A educação intercultural pode desempenhar um papel
importante na transformação desses sistemas, promovendo uma abordagem
mais inclusiva e sensível à diversidade cultural.
4. Diálogo intercultural: As migrações criam oportunidades para o diálogo
intercultural e a troca de conhecimentos entre diferentes grupos culturais. A
educação intercultural pode facilitar esse diálogo, promovendo a compreensão
mútua, a colaboração e o respeito entre os membros das comunidades de origem
e destino.
5. Desafios e oportunidades: As migrações apresentam uma série de desafios,
como barreiras linguísticas, adaptação cultural e discriminação, mas também
oferecem oportunidades para a aprendizagem e o enriquecimento mútuo. A
educação intercultural pode ajudar a enfrentar esses desafios e aproveitar essas
oportunidades, promovendo uma convivência harmoniosa e uma sociedade mais
justa e inclusiva.
Portanto, entender a educação intercultural como um conceito migrante permite uma
abordagem mais dinâmica, adaptativa e sensível à diversidade cultural em contextos
cada vez mais globalizados e diversificados. Isso ajuda a garantir que a educação seja
relevante, inclusiva e eficaz para todos os alunos, independentemente de sua origem
cultural ou status migratório.
A noção de conceito migrante sustenta-se no fato de que ele não emerge de forma
isolada, senão que p faz a partir das próprias relações que o conceito defende:
diálogos entre culturas, etnias, grupos diferentes. Esses diálogos vão se estabelecendo
não só entre grupos culturais que coexistem. Os processos migratórios, mesmo como
os intercâmbios científicos, colaboram para que as diferentes noções ‘migrem’ e se
desenvolvam, permitindo a existência do que é conhecido hoje como interculturalidade.
Pergunta 5
Respondida
Sem avaliação
Avalie de maneira crítica os modelos de educação intercultural.
A avaliação crítica dos modelos de educação intercultural envolve reconhecer tanto
suas potenciais contribuições quanto suas limitações. Aqui estão algumas
considerações críticas:
1. Homogeneização cultural: Alguns modelos de educação intercultural correm o
risco de promover uma abordagem superficial à diversidade, reduzindo as
diferenças culturais a estereótipos ou generalizações. Isso pode levar à
homogeneização cultural, onde as nuances e complexidades das identidades
culturais são ignoradas em favor de uma visão simplista e superficial.
2. Essencialismo cultural: Alguns modelos podem cair na armadilha do
essencialismo cultural, que pressupõe que as culturas são fixas e estáticas, e que
os indivíduos devem se conformar aos estereótipos associados às suas
identidades culturais. Isso pode reforçar preconceitos e estereótipos, limitando a
liberdade e autonomia dos indivíduos para definir suas próprias identidades e
experiências.
3. Colonialismo cultural: Alguns modelos de educação intercultural podem
reproduzir relações de poder desiguais, onde determinadas culturas são
privilegiadas em detrimento de outras. Isso pode refletir padrões coloniais de
dominação e exploração, perpetuando assim desigualdades e injustiças sociais.
4. Falta de contexto local: Alguns modelos podem carecer de sensibilidade ao
contexto local, adotando abordagens universais que não levam em conta as
especificidades culturais e históricas de cada comunidade. Isso pode resultar em
programas ou políticas mal adaptados às necessidades e realidades locais,
levando a resultados insatisfatórios ou até mesmo prejudiciais.
5. Falta de participação comunitária: Alguns modelos podem falhar em envolver
efetivamente as comunidades locais no processo de desenvolvimento e
implementação de programas de educação intercultural. Isso pode resultar em
iniciativas que são percebidas como impositivas ou alienantes pelas comunidades
afetadas, minando assim seu potencial de sucesso e sustentabilidade.
Em suma, embora os modelos de educação intercultural tenham o potencial de
promover a compreensão, o respeito e a inclusão entre diferentes grupos culturais, é
importante abordá-los criticamente para evitar armadilhas como homogeneização
cultural, essencialismo, colonialismo cultural, falta de contexto local e falta de
participação comunitária. Uma abordagem crítica e reflexiva é essencial para
desenvolver modelos de educação intercultural que sejam autênticos, relevantes e
eficazes em promover a justiça social, a equidade e a coesão social.
Para essa avaliação se faz necessário caracterizar cada um dos modelos, e fazer um
balanço dos aspectos positivos e negativos. Igualmente, resulta útil tentar identificar o
que solucionam e o que não solucionam como propostas ente as demandas da
interculturalidade. Sugere-se assumir uma posição teórica que permita essa avaliação.
Pergunta 6
Respondida
Sem avaliação
Por que se afirma que as práticas pedagógicas interculturais têm que se orientar a
quebrar as maneiras históricas de exclusões, discriminações e de compreender as
migrações?
Afirma-se que as práticas pedagógicas interculturais devem se orientar a quebrar as
maneiras históricas de exclusões, discriminações e de compreender as migrações por
várias razões fundamentais:
1. Justiça social e equidade: Ao longo da história, muitas culturas e grupos étnicos
foram sistematicamente excluídos, discriminados e marginalizados. Isso resultou
em desigualdades sociais persistentes e injustiças estruturais. As práticas
pedagógicas interculturais buscam abordar essas desigualdades, promovendo a
inclusão, a equidade e a justiça social na educação e na sociedade em geral.
2. Respeito pela diversidade: As práticas pedagógicas interculturais reconhecem e
valorizam a diversidade cultural, étnica e linguística como uma fonte de riqueza e
enriquecimento para a sociedade. Elas se opõem a visões unilaterais ou
dominantes que desvalorizam ou marginalizam determinadas culturas ou
identidades.
3. Desconstrução de estereótipos e preconceitos: Aspráticas pedagógicas
interculturais visam desconstruir estereótipos, preconceitos e representações
distorcidas de grupos étnicos, culturais ou migrantes. Elas promovem uma
compreensão mais complexa e nuanceada das identidades culturais e étnicas,
desafiando visões simplistas ou essencialistas.
4. Promoção do diálogo e da empatia: As práticas pedagógicas interculturais
incentivam o diálogo aberto e respeitoso entre diferentes grupos culturais, étnicos
e sociais. Elas promovem a empatia, a compreensão mútua e o respeito pelas
diferenças, ajudando a construir pontes entre comunidades diversas e a promover
a coesão social.
5. Abordagem crítica das migrações: As práticas pedagógicas interculturais
abordam as migrações de uma perspectiva crítica, reconhecendo os múltiplos
fatores sociais, políticos e econômicos que impulsionam os movimentos
migratórios. Elas se opõem a narrativas simplistas ou xenófobas sobre migração,
promovendo uma compreensão mais informada e empática das experiências dos
migrantes.
Em suma, as práticas pedagógicas interculturais são fundamentais para promover uma
educação mais inclusiva, equitativa e compassiva, ajudando a combater as exclusões,
discriminações e visões estereotipadas que têm sido historicamente perpetuadas na
sociedade. Elas desempenham um papel crucial na construção de sociedades mais
justas, solidárias e interconectadas.
Na resposta deve se levar em consideração o que diz a noção de interculturalidade,
qual a sua proposta, qual o projeto que presenta. Sobre tudo, considerar as
formulações do modelo crítico, posto que é o modelo que assume uma posição em
relação desse pressuposto.
Pergunta 7
Respondida
Sem avaliação
Reflita sobre a importância dos critérios pedagógicos para a implementação da
interculturalidade.
Os critérios pedagógicos desempenham um papel fundamental na implementação
eficaz da interculturalidade na educação. Aqui estão algumas reflexões sobre sua
importância:
1. Promoção da equidade e inclusão: Os critérios pedagógicos devem garantir
que todos os alunos, independentemente de sua origem cultural, tenham acesso
a oportunidades educacionais de qualidade. Isso inclui o desenvolvimento de
materiais, metodologias e práticas que reflitam e respeitem a diversidade cultural
dos alunos, promovendo assim a equidade e a inclusão.
2. Relevância cultural: Os critérios pedagógicos devem levar em consideração as
experiências e conhecimentos culturais dos alunos, tornando o currículo e as
atividades educacionais culturalmente relevantes e significativas para eles. Isso
ajuda a aumentar o engajamento dos alunos e a promover uma aprendizagem
mais autêntica e significativa.
3. Desenvolvimento de habilidades interculturais: Os critérios pedagógicos
devem incluir objetivos claros relacionados ao desenvolvimento de habilidades
interculturais nos alunos. Isso pode envolver a promoção da empatia,
comunicação eficaz, respeito mútuo, colaboração e pensamento crítico em
contextos interculturais.
4. Abordagem reflexiva e crítica: Os critérios pedagógicos devem encorajar uma
abordagem reflexiva e crítica em relação à interculturalidade. Isso inclui a análise
de estereótipos, preconceitos e sistemas de poder que afetam as relações
interculturais, bem como a reflexão sobre a própria identidade cultural e as
experiências pessoais dos alunos.
5. Participação da comunidade: Os critérios pedagógicos devem incentivar a
participação ativa da comunidade no processo educacional, reconhecendo que a
interculturalidade não se limita ao ambiente da sala de aula, mas é uma parte
integrante da vida social mais ampla. Isso pode envolver parcerias com pais,
membros da comunidade local e organizações culturais para enriquecer o
currículo e promover uma compreensão mais profunda da diversidade cultural.
Em resumo, os critérios pedagógicos são essenciais para garantir que a
implementação da interculturalidade na educação seja eficaz e significativa. Eles
ajudam a garantir que os objetivos, práticas e recursos educacionais sejam alinhados
com os princípios da interculturalidade, promovendo assim uma educação mais
equitativa, relevante e inclusiva para todos os alunos.
Sugere-se comparar a proposta teórica da interculturalidade –principalmente a do
modelo crític – mesmo como dos critérios pedagógicos que se propõem para
implementar a educação intercultural. A importância desses critérios deve se
estabelecer a partir de como permitem realizar um projeto de educação intercultural.
Pergunta 8
Respondida
Sem avaliação
Avalie criticamente a importância da elaboração de materiais didáticos para a educação
intercultural.
A elaboração de materiais didáticos para a educação intercultural é de extrema
importância, mas também apresenta desafios e limitações que precisam ser
considerados criticamente. Aqui está uma avaliação crítica:
1. Promoção da compreensão intercultural: Materiais didáticos bem elaborados
podem desempenhar um papel fundamental na promoção da compreensão
intercultural, ao apresentar de forma precisa e respeitosa as diferentes culturas,
tradições e perspectivas do mundo. Eles podem ajudar os alunos a desenvolver
empatia, respeito e sensibilidade para com os outros, contribuindo para a
construção de sociedades mais inclusivas e harmoniosas.
2. Combate aos estereótipos e preconceitos: Os materiais didáticos podem
ajudar a combater estereótipos e preconceitos ao fornecer informações precisas e
contextuais sobre diversas culturas. Eles podem desafiar narrativas unilaterais ou
distorcidas e promover uma visão mais equilibrada e realista do mundo.
3. Fornecimento de recursos e ferramentas para educadores: Materiais
didáticos podem fornecer recursos valiosos e ferramentas práticas para
educadores que desejam incorporar a educação intercultural em suas práticas
pedagógicas. Eles podem incluir planos de aula, atividades, sugestões de leitura
e outros recursos que ajudam os educadores a abordar questões interculturais de
forma eficaz e significativa.
4. Desafios de representação e autenticidade: No entanto, a elaboração de
materiais didáticos interculturais enfrenta desafios significativos, especialmente
no que diz respeito à representação autêntica e equitativa das diferentes culturas.
É importante que os materiais sejam desenvolvidos em colaboração com
membros das comunidades representadas, para garantir que sejam precisos,
respeitosos e culturalmente sensíveis.
5. Necessidade de atualização e adaptação: A diversidade cultural é dinâmica e
está sempre mudando, o que significa que os materiais didáticos interculturais
precisam ser constantemente atualizados e adaptados para refletir as mudanças
nas sociedades contemporâneas. Isso requer um compromisso contínuo com a
pesquisa, o diálogo e a reflexão por parte dos desenvolvedores de materiais e
dos educadores.
Em resumo, a elaboração de materiais didáticos para a educação intercultural é crucial
para promover a compreensão, a inclusão e o respeito mútuo em sociedades cada vez
mais diversificadas. No entanto, é importante reconhecer os desafios envolvidos e
trabalhar para superá-los, garantindo que os materiais sejam precisos, relevantes e
culturalmente sensíveis.
Deve-se levar em contas que os materiais didáticos são ferramentas mediadoras,
porém com muito potencial para a promoção de discussões, práticas e, por fim, a
transformação das práticas sociais. De alguma forma, a educação é uma maneira de
ensaiar as práticas sociais, pelo que é o contexto, mediante a utilização da materiais
didáticos que ofereçam pautas, onde deve=se realizar essa prática transformadora. Os
materiais didáticos são fundamentais na produção de representações sobre os outros
e, geralmente, são elaborados por ‘especialistas’. Os que aqui são propostos seriam
produzidos na instituição, com a participação de todos, pelo que se torna uma
verdadeira prática intercultural.

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