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FP080 - RESOLUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE CONFLITOS NO ÂMBITO ESCOLAR
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA
Trabalho FP080 - Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar
Nomes e sobrenome(s): 
Andrea Aparecida Lemos – BRFPMME5265208
Leonardo Rosa Campos - BRFPMME5065430
Oswaldina Márcia de Carvalho - BRFPMME5182689
Raquel Resini – BRFPMME5181367
Roseneide de Sá Cavalcante Irmão - BRFPMME5185327
Código: FP080
Curso: Mestrado em Educação
Grupo: 2022-06
Data: 10/09/2023
Índice
INTRODUÇÃO	1
1. SITUAÇÃO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO NO AMBIENTE ESCOLAR	2
2. OS PRINCÍPIOS PRESENTES NA SITUAÇÃO	3
3. FRASES ELABORADAS SOBRE MEDIAÇÃO	3
REFERÊNCIAS	4
INTRODUÇÃO 
A violência no âmbito escolar tem cada vez mais tomado as manchetes dos jornais. Estudos nos mostram que os tipos de violência mais praticados no universo escolar são: violência simbólica, bullying, violência física, violência verbal. Por violência simbólica, expõe:
Nem sempre a violência se apresenta como um ato, como uma relação, como um fato, que possua estrutura facilmente identificável. O contrário, talvez, fosse mais próximo da realidade. Ou seja, o ato violento se insinua, frequentemente, como um ato natural, cuja essência passa despercebida. Perceber um ato como violenta demanda do homem um esforço para superar sua aparência de ato rotineiro, natural e como que inscrito na ordem das coisas (Odalia, 2004, p. 22-23).
Fante (2005) evidencia que a violência escolar nas últimas décadas adquiriu crescente dimensão em todas as sociedades. O que a torna questão preocupante é a grande incidência de sua manifestação em todos os níveis de escolaridade.
As relações Humanas, com o passar do tempo, se tornaram mais complexas, exigindo cada dia mais aperfeiçoamento, principalmente no quesito de relacionamento, comunicação e redução de conflitos. E no âmbito escolar não é diferente, onde se torna imprescindível que se trabalhe especificamente na resolução, prevenção e compreensão dos conflitos escolares.
Para que haja a mediação no ambiente escolar, é necessário que se busque promover a comunicação aberta, o diálogo, e desenvolver, entre estudantes e educadores, a predisposição para ouvir, conviver, assim como, ter empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro. É necessário que as partes estejam dispostas ao diálogo. A mediação é uma forma de resolver conflito, “não violento”, sendo ela, a melhor opção para a resolução de contendas. 
O objetivo deste trabalho é assessorar no entendimento, compreensão e reconhecimento dos diversos tipos de conflitos em instituições educativas, que, ao mesmo tempo em que podem ser impulsionados pelas circunstâncias das quais ocorrem, são indispensáveis para encontrar o caminho para soluções, priorizando sempre a comunicação. O diálogo só acontece pela capacidade que possuímos de argumentar, sem levar em consideração o aparecimento de novas tendências. É importante explorar teorias, conceitos, novas técnicas e áreas de conhecimento com a finalidade de auxiliar no estudo e na apropriação de saberes necessários para que, de alguma maneira, possamos ser agentes de intervenção e transformação de conflitos no âmbito escolar.
Existem técnicas aplicadas pelos mediadores, em suas atuações, que se tornam importantes ferramentas, baseadas em teorias, conceitos, e áreas de conhecimento, que auxiliam no estudo e na apropriação de saberes necessários para que, de alguma maneira, possam ser agentes de intervenção e transformação de conflitos no âmbito escolar.
Tais técnicas se baseiam na I) geração de confiança, II) escuta ativa e perguntas circulares; III) transformação de percepções negativas; IV) empoderamento; V) identificação dos conflitos; VI) escuta de outras pessoas que possam influenciar na solução de conflito; VI) infinidade de ideias; e VII) critérios objetivos. 
Com isso, para que haja uma efetiva mediação, deve seguir princípios e práticas básicas, como regras e rituais que podem ser pré-estabelecidos pela instituição onde atuam. Há, também, normas e comportamentos próprios da instituição, das quais, todas as pessoas envolvidas devem seguir, tanto o mediador quanto o aluno que, por sua vez, não estão dispensados de preservarem essas regras e normas da instituição a qual pertencem que, em hipótese alguma, podem ser quebradas, pois, quando quebradas, por algum desses agentes, são passíveis de punição. 
Apesar das opiniões divergentes, a literatura da área alerta que o facto da violência põe em causa a função social das escolas, que são percebidas (e compreendidas) pelos alunos como um espaço hostil, carente de regras claras e acordadas coletivamente, e com pouca disponibilidade para aceitar e conviver com diferenças e pessoas diferentes. Em suma, no contexto contemporâneo, as escolas necessitam de (re)construir o significado inerente às suas funções sociais e renovar os seus valores, respeitando os elementos que constituem os rituais culturais da juventude.
1. SITUAÇÃO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO NO AMBIENTE ESCOLAR 
Para Pérez Gómez (2004), a escola atualmente se configura como uma instituição dotada de poucas iniciativas, enredada em uma cultura pretérita comprometida com a reprodução dos conteúdos – mais do que com sua construção – sem se deixar alterar pelas mudanças que ocorrem no cenário social contemporâneo.
A complexidade do contexto social, político, econômico e cultural manifesta-se na escola, cujo papel está em constante mudança sob a influência de reformas significativas iniciadas no domínio das políticas públicas e que não parecem alterar de forma significativa o pedagógico.
Na maioria dos casos, os conflitos que se apresentam no contexto escolar, quase sempre, podem ter sua origem em situações externas da escola. Descrevemos a seguinte situação: João, aluno do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola de cunho religioso, do qual, possuía seu regimento interno, bem idealizado pelo P.P.P (Projeto Político Pedagógico), certo dia, na primeira semana de aula, o aluno recusou-se a sentar ao lado de outro aluno, rejeitando quaisquer contato com o referenciado colega, seja em atividades, como em brincadeiras e até mesmo conversas ocasionais. Fato este, vivenciado em sala de aula pela professora e demais alunos. 
A professora procurou a direção para analisar o caso. O supracitado aluno, cujo características é branco, de olhos claros, falou que não queria se sentar perto daquele “preto”, entre outros adjetivos pejorativos. O comportamento do aluno que estava sofrendo discriminação mudou tanto com os demais alunos como seu desempenho em sala de aula. A professora, usando sua experiência pedagógica, falou que pelas regras do colégio, cujo professores, alunos e coordenação fazem parte, não há, em hipótese alguma, discriminação de cor, raça ou qualquer diferença de tratamento relacionado a este assunto, tendo o colégio, como regra primordial, a cultura de boa convivência, sendo qualquer tipo de discriminação, sumariamente reprovável.
Com muita habilidade, a professora procurou atividades e momentos de recreação para abordar o tema, aproximando os alunos, uns aos outros, tornando o ambiente acolhedor. Percebendo que a linguagem da criança era de uma pessoa adulta, a professora procurou o apoio da coordenação para chamar a mãe da criança para uma conversa, com a presença da direção e coordenação pedagógica da escola, pois, foi gerado um conflito e a professora desejava uma solução para este fato, pedindo ajuda da mãe para compreender o comportamento de seu filho. Desta maneira, a escola contribui, através de seu papel pedagógico para a formação da cidadania do aluno.
2. OS PRINCÍPIOS PRESENTES NA SITUAÇÃO 
1. sensibilidade, por parte da direção e professora para solucionar o caso e prevenir que situações parecidas possam acontecer novamente
2. Ética e supremacia dos direitos humanos 
3. Conhecimento básico da Legislação Nacional e do Ministério de Educação 
4. Capacidade comunicativa, 
5. Capacidade de escuta
6. Capacidade de manter sigilo, a escola manteve sigilo sobre o caso dos alunos envolvidos.3. FRASES ELABORADAS SOBRE MEDIAÇÃO
“RESPEITO NÃO TEM COR, TEM CONSCIÊNCIA”.
“EDUCAÇÃO NÃO TEM COR”
Atualmente, assistimos a uma cultura de violência que obscurece as nossas interações com os indivíduos, e as escolas públicas não podem escapar delas. Para mudar está tendência numa sociedade democrática, é necessário proporcionar educação para a coexistência e gestão positiva de conflitos, e criar uma cultura de paz, consciência cívica e coexistência.
REFERÊNCIAS;
Fante, C. A. Z. (2005). Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e
educar para a paz. Campinas, SP: Versus.
https://www.scielo.br/j/cp/a/WjKyvTvVf6tPHxjVQdMM8zs/?format=pdf&lang=pt
Odalia, N. (1983). O que é violência. In: O que é violência.

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