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1Comunicação em Libras na Educação Inclusiva _ Passei Direto

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Impresso por ANDREIA. MACHADO, E-mail andreiamachado479@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser
protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 15/06/2024, 05:08:46
COMUNICAÇÃO EM LIBRAS A INCLUSÃO DOS SURDOS NO ENSINO
REGULAR, COMO PARTE DO PROCESSO FUNDAMENTAL DA EDUCAÇÃO
JOCILANE KATIELE DE SOUZA RIBEIRO
Prof: Estefani Gabriela Magalhães Moura 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras/ Libras (8° período) – TCC- Trabalho de Conclusão de Curso
30/07/2020
RESUMO
O presente trabalho trará uma breve exploração sobre as comunicações em libras a
inclusão dos surdos no ensino regular, como parte do processo fundamental da
educação, visando um propósito de elucidar as contribuições da relação da família e
escola, no processo de desenvolvimento do aluno surdo proporcionando através de
metodologia diversificadas seja ela, oralista ou de sinais hipótese que possa
contribuir com a interação e inclusão visando à solução de possíveis dificuldades
voltadas a educação do surdo no ensino regular. O mesmo será realizado através de
pesquisas cientificas com base em pensamentos de contribuidores de uma
educação de qualidade que visa não só o desenvolvimento do aluno na instituição
escolar, mais sim a formação do mesmo em meio à sociedade, tornando um ser
capaz de se relacionar e se comunicar de forma eficácia compreendendo e sendo
compreendido em qualquer situação. Diante disso é possível concluir que existem
varias barreiras para que haja a inclusão, socialização e o aprendizado dentro do
ensino regular para crianças surdas.
Palavras - chave: Inclusão, Comunicação e Aprendizagem 
1. INTRODUÇÃO 
É importante que a educação seja a parte principal na vida da criança,
partindo desde a infância, etapa em que se apresenta um forte impacto para elas,
seja cognitivo, emocional ou intelectual. Isso ocorre na maioria das vezes pela
interação com o meio familiar ou educacional. Este desafio se torna mais completo
uma vez em que a criança apresenta alguma dificuldade de aprendizagem, na
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protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 15/06/2024, 05:08:46
maioria das vezes provocados pela falta de um dos sentidos importantes no
desenvolvimento da criança.
É importante que independente de qual for à sensibilidade da criança ela
possa superar e ser atendida como um membro especial e que merece uma atenção
diferenciada, mais que pode ser superado. Frente a isto é que a educação de
Surdos no Brasil esta sendo um desafio, na tentativa de formar e informar o individuo
na atuação da educação de forma eficaz, superando o preconceito e preparando
profissionais para atender as crianças com necessidades especiais como é o caso
das crianças surdas.
É visível a necessidade de aprofundamento de forma ampla nas questões de
desenvolvimento dos surdos e de como eles podem ser incluídos de maneira direta
e indireta no ambiente escolar, destacando um avanço importante que promoveu
esta interação de forma contextualizada e dinâmica facilitando a compreensão da
fala é que se fez imprescindível a elaboração deste TCC – Trabalho de Conclusão
de Curso através de pesquisas cientificas com o seguinte tema: Comunicação em
Libras a Inclusão dos Surdos no Ensino Regular, como parte do Processo
Fundamental da Educação, levando em consideração algumas contribuições que se
fizeram relevante no reconhecimento da educação de libras, como parte principal no
desenvolvimento da interação e principalmente da mediação de uma aprendizagem
significativa para os surdos entre estes teóricos encontra-se BRASIL (1857), SILVA
(2001), MELLO (1986), CAMILO (2014), FARIA (1998),CARVALHO (2011), 
VYGOTSKY (1989), NEGRELLI E MARCON, (2006), CHIZZOTTI (1991), FÁVERO
(2007). 
Diante da importância de aprofundamento cientifico na área de libras é que
este trabalho estará distribuído em três capítulos. O primeiro será um marco teórico
destacando um pouco dos avanços dentro da perspectiva teórica, com base em
pensamentos que fizeram parte de um aprofundamento significativo na educação
dos surdos, partindo para um aprofundamento voltado a Educação como um Direito
de Todos destacando a importância de se conhecer o surdo em seu ambiente e
reconstruindo sua história, destacando pontos fundamentais da inclusão dos surdos
no ensino regular. Visando um aspecto importante da Família e da Escola como
instituições fundamentais que contribui no desenvolvimento e no processo de
interação, como instituição de grandes influencia seja nos aspectos físicos,
intelectuais e cognitivos da criança surda. 
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protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 15/06/2024, 05:08:46
A identidade dos surdos durante muito tempo foi oculta, na qual não se
conhecia a cultura e nem a língua natural dos Surdos, mais com o passar do tempo,
foram surgindo varias discussões acerca da importância de investimentos em uma
educação de qualidade para todos e que fosse capaz de moldar as concepções
existentes sobre os sujeitos surdos, repassando uma visão de que como cidadãos
eles também são merecedores de direitos e, portanto devem cumprir deveres iguais
perante a sociedade. 
Nesse contexto, as escolas estão despertando um pensamento voltado à
inclusão dos alunos Surdos, nas salas de aula regulares com total apoio
educacional, mantendo o contato do aluno com os professores e outros alunos
ouvintes, mas claro com ajuda de um tradutor e intérprete da língua de sinais
profissional preparado, capacitado e responsável. Tornando-se intermediário da
comunicação entre Surdos e ouvintes e promovendo uma comunicação que antes
não se era possível e um conhecimento aprofundado da Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A aprendizagem é um fator que ocorre como um processo natural de
descobertas e conhecimento durante toda uma vida, na sociedade da visualidade de
uma realidade e da transformação do real em algo imaginário, cujas consequências
na contemporaneidade poderá ser o anonimato sobre o pessoal, a do imaginário
sobre o real. (JOBIM e SOUZA, 2000- Discussões Teóricas, CAMPELLO- Estudos
Surdos II). É importante que a política de inclusão e o direito das pessoas com
necessidades educacionais especiais sejam respeitados, com base na legislação
brasileira do século XVIII apontada por SIGOLO (2010, p.174, apud SAMPAIO,
2012, p.22) diz que:
 A legislação especifica para a educação da pessoa com
deficiência com o decreto imperial Nº 1.426, de 12 de setembro
de 1854, que cria a fundação do imperial Instituto dos meninos
cegos (atualmente Instituto Benjamin Constant- IBC). Três
anos depois cria a fundação do Imperial Instituto dos Surdos -
mudos (atual Instituto Nacional de Educação de Surdos –
INES), através da Lei Nº 839, de 26 de setembro de 1857.
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 Mediante a grande necessidade de investimentos em uma educação que
visasse a todos, foi que o instituto dos Surdos-Mudos foi criado no inicio com a
finalidade de oferecer uma educação moral, intelectual e religiosa aos surdos
independente de sexo. Esta era uma instituição de caráter privado, inaugurada em
1º de janeiro de 1856 e considerada sua fundação em 26 de setembro do mesmo
ano, dia de promulgação da lei n. 939, pela sua subvençãoanual e pensões aos
alunos surdos pobres. (BRASIL, 1857, p. 70). 
A fundação renomeada Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES 
demonstrou o inicio de um avanço fundamental para a educação dos surdos, pois
através desta fez se possível a criação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em
1951, partindo da consequente criação da Federação Nacional de Educação e
Integração dos Surdos em 1987 (FENEIS), tornando se um importante o
desenvolvimento dentro da educação, pois despertava para um processo de ensino-
aprendizagem de pessoas com deficiência auditiva.
É preciso citar, que governo imperial manteve uma política de subvenção
para o funcionamento, mais que com o passar do tempo foi superado e hoje esta
baseada em documentos importantes e que tem validade nacional e internacional,
este visa um desenvolvimento de toda a educação tornando-a capaz de interagir na
dificuldade das primeiras aparições do termo Inclusão, visto nas Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica. 
Representando um avanço ao movimento de integração escolar; que
pressuponha o ajustamento da pessoa com deficiência para sua
participação no processo educativo desenvolvido nas escolas comuns, a
inclusão postula uma reestruturação do sistema educacional, ou seja, uma
mudança estrutural no ensino regular; cujo objetivo é fazer com que a
escola se torne inclusiva, um espaço democrático e competente para
trabalhar com todos os educandos, sem distinção de raça, classe, gênero,
ou características pessoais, baseando-se no princípio de que a diversidade
deve não só ser aceita como desejada. Brasil (2001, p.40 apud SAMPAIO
2012, p 37)
É possível observar que o primeiro passo para que houvesse uma interação é
representar um movimento de integração escolar mais aprofundado, que
pressuponha o ajustamento de pessoas com necessidades especiais, na qual vise
desenvolver um pensamento futuro de inclusão social no processo educativo,
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logicamente não seria tarefa fácil, pois seria fundamental a reestruturação do
sistema educacional uma possível mudança estrutural no ensino regular,
favorecendo um espaço democrático onde se possa atender os surdos, objetivando
fazer com que a escola torne se um espaço inclusiva, baseando-se no princípio de
que a diversidade deve ser trabalhada. 
É preciso muitas indagações para se levar em conta o contexto é preciso
traçar metas e formular caminhos que leve a uma mudança de postura, atitudes e
valores exigindo não só por parte da escola mais de toda uma instituição que
fundamentasse o respeito às diferenças, segundo Silva (2001, p. 10).
2.1 Educação Direito de Todos e para Todos 
Parece que já esta condicionada a ideia de que a inclusão é para os
alunos da educação especial passarem das classes e escolas
especiais para as turmas do ensino regular. Esse argumento é tão
forte que mal permite discutir outra modalidade de exclusão: as do
que nunca tiveram acesso às escolas, sejam alunos com ou sem
deficiência e que precisam nelas ingressar, ficar e aprender
(CARVALHO, 2011, p.27). 
É importante entender que educação é uma palavra pequena, singela, mais
de grande relevância na vida do ser humano, promovendo uma ligação do aluno
com mundo e as várias dimensões imensuráveis, devido a sua amplitude
concretizando na própria existência. É preciso entender que partindo deste
pressuposto é que se torna fundamental extinga a interação e a inclusão dos alunos
surdos nas escolas regulares, mais não simplesmente jogando nas salas, para que o
profissional venha a acarretar uma situação de constrangimento para ambos os
alunos, é preciso que de fato haja a inclusão social com o apoio fundamental de
equipamentos especializados, capacitações para os educadores e todos os
profissionais da instituição entre outros aspectos. Advém daí a enorme dificuldade
em conceitua de fato a educação, principalmente por ser algo complexo e que
necessita de uma atenção ampla por parte dos envolvidos neste processo. Celso de
Melo (MELLO, 1986. p. 533) ao falar de educação deixa transparecer o valor da
formação do cidadão e de toda a sociedade em sua opinião.
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“É mais abrangente que o da mera instrução. A educação objetiva
propiciar a formação necessária ao desenvolvimento das aptidões,
das potencialidades e da personalidade do educando. O processo
educacional tem por meta: (a) qualificar o educando para o trabalho;
(b) prepará-lo para o exercício consciente da cidadania. O acesso à
educação é uma das formas de realização concreta do ideal
democrático”.
É fundamental entender as diversidades de aprendizagens existentes em um
contexto escolar, despertando um olhar amplo frente às dificuldades das crianças
surdas, principalmente quando inseridas no ensino regular, objetivando uma
formação necessária e significativa, visando o aproveitamento das aprendizagens
em todos os aspectos apresentados pelos mesmos, qualificando de acordo a
qualidade do trabalho realizado seja individual ou coletivo, mais que se busque uma
preparação do exercício da cidadania dando mais acesso a educação como um
todo. Segundo GOHN (2005, P. 38), a educação informal caracteriza-se por não ser
intencional ou organizada, mas casual e empírica exercida a partir das vivências, de
modo espontâneo. 
É imprescindível buscar por uma definição histórica que demonstre a
educação Inclusiva de forma unificada, capaz de romper com paradigmas existentes
ao longo dos tempos nas sociedades e a valorização dos direitos da inserção de
alunos especiais como parte de um processo de criação de instrumentos
significativos para os alunos na qual os direitos de proteção da criança e
adolescente sejam respeitados e vivenciados no contexto escolar. De acordo com
Paula e Paula (2015) os Direitos Humanos podem ser compreendidos da seguinte
forma:
[...] os direitos fundamentais da pessoa humana, pelo progressivo
reconhecimento pelas nações e instrumentos internacionais, da
inerente dignidade de todo indivíduo, independentemente de raça,
sexo, idade ou nacionalidade. Os Direitos Humanos podem ser
apresentados sob dois aspectos: por um lado, constituem restrições
ao poder do Estado, e por outro, condições mínimas para uma
existência digna, asseguradas a todo indivíduo (2015, p.1).
É de grande relevância ter como ponto de partida o reconhecimento de que
todo ser humano é único e que todos são indivíduos que aprendem, independente
do gral de dificuldades. É preciso apresentar diversas formas e fragmentos por meio
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da singularidade de cada um com suas diferenças que os definem. Como afirma
Camilo (2014, p. 105) é preciso considerar as várias dimensões dos direitos
humanos indivisibilidade, interdependência, universalidade, imprescritibilidade,
historicidade, efetividade. É fundamental que o intuito seja sempre à busca por uma
aprendizagem satisfatória, a contemplação de uma construção didática e a
capacidade proporcional de contribuição do desenvolvimento pessoal do indivíduo,
ou seja, consequentemente da sociedade na qual ele está inserido.
2.2Família e Escola no Processo de Intervençãodo Surdo no Ensino 
Regular 
Atualmente, vive-se uma época em que a desintegração dos valores está
cada vez mais frequente, causando obstáculos para o ser humano, que esta
deixando de se relacionar uns com os outros, para tornando-se seres individuais,
mesmo com os avanços adquiridos em meio a educação especial de surdos com a
criação da língua de sinais e com a formação de profissionais preparados para lhe
dar com esta clientela, ainda esta longe de se ter uma educação de qualidade na
qual de fato possa ser tirado do papel o modelo de escola inclusiva que dê ao aluno
surdo do ensino regular o apoio necessário para ter uma aprendizagem significativa,
não por falta de preparação dos profissionais, mais na maioria das vezes porque a
instituição não dispõe de matérias preparados para este público alvo. 
Daí cabe a família ficar atenta a questão fundamental de um
desenvolvimento satisfatório da língua de sinais, a fim de contribuir na construção de
sujeitos participativos e donos de saberes importantes de domínio e capacidade de
se relacionar com o meio social e cultural. Infelizmente a maioria das famílias por
não ter conhecimento de seus direitos ou simplesmente pela falta de estrutura
financeira não buscam um recurso para adaptar o conhecimento da criança surda,
que por sua vez vem para as escolas com uma carência muito grande de
comunicação, passando a se comunicar por gestos para representar o que desejam
muitas das vezes estes, não correspondem ao objeto desejado, tornando ainda mais
difícil a compreensão da educação oral desenvolvida pelo aluno em casa e que
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requer um esforço total por parte da criança, da família e da escola para que haja
uma melhor expressão. Segundo Goldfeld (1997): 
Envolvimento e dedicação das pessoas que convivem com a criança
no trabalho de reabilitação todas as horas do dia e todos os dias do
ano; Início da reabilitação o mais precocemente possível, ou seja,
deve começar quando a criança nasce ou quando se descobre a
deficiência; Não oferecer qualquer meio de comunicação que não
seja a modalidade oral. O uso da língua de sinais tornará impossível
o desenvolvimento de hábitos orais corretos; A educação oral
começa no lar e, portanto, requer a participação ativa da família,
especialmente da mãe; A educação oral requer participação de
profissionais especializados como fonoaudiólogo e pedagogo
especializado para atender sistematicamente o aluno e sua família; A
educação oral requer equipamentos especializados como o aparelho
de amplificação sonora individual. (GOLDFELD, 1997, p.45)
Dessa forma a educação oral começa no lar e a falta desta torna as escolas
transformadoras em salas de tratamento e, portanto, é preciso traçar estratégias
pedagógicas que requer a participação ativa da família, professores e terapêuticas
para auxiliar na aprendizagem dos alunos surdos inseridos no contexto escolar. 
É preciso valorizar os aspectos éticos da cidadania, em qualquer que seja o
grau da situação é preciso buscar apoio especializado para superar as dificuldades
existentes, proporcionando à criança a melhor educação possível que possa ser
compreendida de forma clara, e que ao mesmo tempo promova um mundo de
descobertas que antes não se era possível. Segundo Faria (1998) Diante disto, fica
evidente o despreparo das famílias em relação à educação dos surdos frente às
diversidades de situações existente que de forma indireta que interfere com a
mesma. Para Vygotsky (1989), a criança nasce inserida num meio social, que é a
família, e é nela que estabelece as primeiras relações com a linguagem na interação
com os outros. Nesse sentido, as instituições sociais como a família e a escola
quando desenvolvem uma parceria conseguem dominar a língua de sinais com mais
clareza e assim inserir na educação da criança com mais eficácia. Segundo
propósito Negrelli e Marcon (2006, p. 103) alegam que: 
A participação da família na comunicação do surdo, por meio dos
sinais, possibilitará a esse individuo a interação com o mundo e
tornará o convívio mais agradável e feliz. Igualmente essa língua, na
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educação e nas escolas, vai proporcionar a vivencia de uma
realidade bilíngue das relações culturais, institucionais e sociais.
Por meio do interesse constante das instituições por melhoria da educação,
visando um envolvimento que não fuja do dever ético, moral e social mais que
busque levantar uma proposta que os levem a entender a língua de seu filho surdo,
promovendo assim na criança um sentimento de satisfação frente as questões
referentes à individualidade do ser humano, promovendo diariamente uma prática de
união, participação e igualdade. Negrelli e Marcon (2006) asseveram que uma
família bem estruturada, esta a par da realidade de seu filho surdo, deste modo
oferecerá subsídios necessários para que possa ter acesso a sua primeira língua.
Está presente na vida e na formação intelectual dos filhos, contribui no
desenvolvimento natural de princípios e normas que favorecerá em um processo
dinâmico de compreensão, dialogo e democratização, significativamente grandes e
eles sentem no dever de adaptar-se a estes, buscando soluções viáveis com
objetivos em comum e com pessoas responsáveis, para desenvolver metodologias
adequadas, na tentativa de resgatar os valores importantes na formação do caráter
dos educandos. 
3. METODOLOGIA
O presente trabalho configura-se como uma pesquisa de cientifica de cunho
qualitativo de investigação, na tentativa de entender os processos que se faz de
fundamental importância na inserção dos alunos surdos no ensino regular, como
parte do processo de desenvolvimento da comunicação. 
Para este trabalho ser elaborado foi realizado a leitura de diversos textos
acadêmicos que estarão descrito nas referências, livros de apoio solicitados em PDF
pela instituição de ensino disponíveis no AVA e principalmente pesquisas na internet
de autores contribuintes, que deram sua colaboração em meio a os avanços
alcançados na educação dos surdos dentro da instituição regular, promovendo uma
participação do aluno como parte integrante, destacando um pouco do uso das
línguas de sinais, as capacitações de profissionais, dentre outros segundo Chizzotti
(1991, p.80). 
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Diante destes, é visível observar a valorização da relação entre sujeito e
objeto e das instituições que fundamentam a vida do individuo surdo, ressaltando
que a bastante contradição do que esta no papel (leis) para o que de fato esta sendo
vivenciado nas escolas em relação à verdadeira inclusão do aluno surdo, observado
a atividade do sujeito, as oposições e a parte de vínculos do saber e do agir na vida
social dos homens. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A realização desta pesquisa teve por objetivo verificar de forma cientifica a
inserção dos alunos surdos no ensino regular, formulando um texto dissertativo e
argumentativo, visando possíveis avanços em meio à integração do ser, tornando-o
construtor de sua aprendizagem. Frente às pesquisas ficou evidente a
despreparação das instituições para o recebimento dos alunos surdo e a
necessidade de apoio dos governos,este é o órgão principal que deve partir dele
toda a contribuição tanto de materiais, recursos entre outros, e acima de tudo deve
existir uma fiscalização focada na investigação de gastos do capital. 
É fundamental que para que haja uma integração do aluno deficiente
auditivo e surdo na concepção geral é preciso uma parceria que busque a unificação
de ambos para sanar as dificuldades encontradas durante o processo de formação
do individuo.

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