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SAUDE DO TRABALHADOR ARTIGO I

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Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.3, N.1 - SET - 2016
48
Assistência de Enfermagem do Trabalho:
Prevenção de Doenças Ocupacionais
Thaís Adriana do Carmo
Doutora em Saúde Pública. Coordenadora do Curso de 
Farmácia da Faculdade de Americana. Coordenadora do 
Curso de Especialização em Enfermagem do Trabalho da 
Universidade Cruzeiro de Sul
Valéria Aparecida Masson
Doutora em Enfermagem. Coordenadora do Curso de 
Enfermagem da Faculdade de Americana
Resumo
O enfermeiro do trabalho é o profissional que assiste 
diretamente ao trabalhador em seu local de trabalho 
e atua de modo a promover a qualidade de vida no 
trabalho. No presente trabalho objetivou-se analisar 
por meio de revisão de literatura as atribuições 
e contribuições do enfermeiro na prevenção de 
doenças ocupacionais. Trata-se de estudo descritivo, 
exploratório e retrospectivo por meio de pesquisas em 
bases de dados científicas e consulta a livros a respeito 
do tema. Os dados foram extraídos da literatura e 
agrupados em três núcleos de conhecimentos: a 
história da enfermagem do trabalho, o profissional da 
enfermagem do trabalho e suas principais atribuições e 
a assistência de enfermagem do trabalho na prevenção 
de doenças ocupacionais. .O enfermeiro do trabalho 
atua na prevenção de doenças ocupacionais por 
meio do desenvolvimento de programas de proteção 
à saúde do trabalhador. Os achados permitem 
afirmar que esse profissional é de grande relevância 
na avaliação e desenvolvimento de programas de 
prevenções de acidentes e de doenças profissionais 
divulgando conhecimentos, orientando a adoção de 
comportamentos saudáveis, para promoção da saúde 
e prevenção de doenças ocupacionais. 
Palavras-chave: Enfermagem do Trabalho, Doenças 
Ocupacionais, Assistência de Enfermagem.
Abstract
The labor nurse is the professional who attends directly 
to the employee in the workplace and acts in order to 
promote the quality of working life. This study aimed to 
review assignments and nursing contributions in the 
prevention of occupational diseases. It is a descriptive, 
exploratory and retrospective literature study through 
research in scientific databases and consulting books 
on this subject. Data were extracted from the literature 
and grouped into three core areas: the work nursing 
history, the professional labor nursing and its main 
duties and labor nursing care in the prevention of 
occupational diseases. The present review shows that 
this professional is very important in the assessment 
and development of prevention of accidents and 
occupational diseases spreading knowledge programs, 
guiding the adoption of healthy behaviors for health 
promotion and prevention of occupational diseases.
Keywords: Occupational Health Nursing, Occupational 
Diseases, Nursing Care.
Cristiane Akemmy Sacco Tasso
Enfermeira da Santa Casa de Misericórdia de São Simão
Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.3, N.1 - SET - 2016
49
Introdução
É cada vez maior a preocupação com a saúde do 
trabalhador. Segundo Lino et al (2012), os primeiros 
relatos que abordam essa questão, datam do século 
XVIII. Em 1700, Bernardino Ramazzini, famoso médico 
italiano, publicou a obra “As doenças dos trabalhadores” 
na qual apresentou uma inédita classificação e 
sistematização das doenças do trabalho (LINO et al, 
2012; VASCONCELOS; GAZE, 2009) .
A abordagem inicial era centrada no modelo biologicista 
e acabou originado a medicina do trabalho, como 
especialidade médica, na Inglaterra, na primeira metade 
do século XIX(MARZIALE et al, 2010, MENDES; DIAS, 
1991).
Com a industrialização e a urbanização observada 
a partir da II Guerra Mundial, modificou-se a relação 
entre o trabalho e as novas formas de produção, 
originando novas abordagens que resultaram na 
“Saúde Ocupacional”. Esse campo, caracterizado por 
uma ação multi e interdisciplinar, passou a considerar 
além dos aspectos biológicos, os aspectos sociais e 
psicológicos do trabalhador (MARZIALE et al, 2010, 
MENDES; DIAS, 1991).
No final do século XX, com a incorporação do 
trabalhador na compreensão e nas discussões do 
impacto do trabalho sobre o processo saúde doença, 
a Saúde Ocupacional passou a ser entendida como 
“Saúde do Trabalhador” (MARZIALE et al, 2010, 
MENDES; DIAS, 1991). No Brasil, o Estado começou 
a intervir na Saúde do Trabalhador em 1920, com 
Carlos Chagas. Mas, uma politica pública claramente 
definida legalmente sobre o tema, só ocorreu com a 
Portaria 3237/72, que criou o Serviço Especializado em 
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMET) (LINO et 
al, 2012).
Aos poucos esse tema foi conquistando o interesse 
dos profissionais da saúde e dos nos trabalhadores 
culminando na concepção de que, faz parte do direito 
à cidadania a real garantia de um ambiente de trabalho 
totalmente saudável. A Constituição Federal Brasileira, 
em seus artigos 5º e 7º, assegura os direitos sociais 
e fundamentais dos trabalhadores, que têm direito à 
garantia de sua incolumidade física e mental (BRASIL, 
1988).
Segundo a legislação brasileira, todo e qualquer 
empregador, tem o legítimo dever de assegurar 
condições de trabalho em ambiente sadio. A lei exige 
inclusive que sejamrealizados exames admissionais 
e demissionais para que o trabalhador retorne ao 
mercado com a certeza e garantia de que sua saúde 
não foi de forma alguma prejudicada (BRASIL, 1996).
O profissional enfermeiro do trabalho, especialista 
em saúde ocupacional e que presta assistência de 
enfermagem aos trabalhadores, promove e zela pela 
saúde do trabalhador contra os riscos ocupacionais. Ele 
atua aindano atendimento aos doentes e acidentados, 
visando seu bem-estar físico e mental, também 
gerenciando a assistência, sendo o responsável técnico 
pelas ações e pela equipe de enfermagem (CASTRO, 
SOUSA E SANTOS, 2010).
O enfermeiro do trabalho vem conquistando cada vez 
mais espaço nas empresas, passando a fazer parte do 
respectivo corpo de funcionários atuando diretamente 
na orientação e prevenção de doenças ocupacionais e 
contribuindo portanto, na melhoria da qualidade de vida 
do trabalhador. (LIMA, LIMA, 2009).
Diante da importância do profissional da enfermagem 
do trabalho no cenário atual, este artigo teve por 
objetivo abordar as contribuições da enfermagem do 
trabalho,tanto no cuidado ao trabalhador quanto na 
prevenção de doenças ocupacionais e na promoção da 
saúde no local de trabalho.Nesse sentidofoi elaborado 
um breve histórico sobre a enfermagem do trabalho 
no Brasil por meio de revisão de literatura focando o 
profissional de enfermagem do trabalho, sua formação, 
qualificação,atribuições e o seupapelna prevenção de 
doenças ocupacionais. 
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo de revisão de 
literatura.Foram selecionados materiais publicados em 
livros ebases de dados tais como Bireme e Ministério 
da Saúde. Foram utilizados os seguintes descritores 
para a busca de artigos: enfermagem do trabalho, 
doenças ocupacionais, assistência de enfermagem, 
saúde, trabalho.
Durante o tratamento analítico dos dados, realizou-se 
uma pré-análise do material mediante uma pesquisa 
exploratória, buscando identificar a enfermagem do 
trabalho, o profissional de enfermagem do trabalho e 
suas atribuições profissionais. Em seguida, realizou-
se a exploração dos objetos de estudo, elaborando-
se a análise dos artigos identificados sobre a temática 
assistência de enfermagem na prevenção de doenças 
ocupacionais.A partir disso, foi possível a identificação 
de três núcleos temáticos:a história da enfermagem 
do trabalho, o profissional da enfermagem do trabalho 
e suas principais atribuições e a assistência de 
enfermagem do trabalho na prevenção de doenças 
ocupacionais.
Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.3, N.1 - SET - 2016
50
Resultados e Discussão
História da Enfermagem do TrabalhoCarvalho (2001) define enfermagem do trabalho como 
a ciência e a prática especializada que promove e 
presta serviços de saúde aos trabalhadores, incidindo 
na proteção, na promoção e na recuperação da saúde 
do trabalhador, e contribuindo para um local de trabalho 
saudável e seguro.
Dessa forma, a enfermagem do trabalho é parte da 
ciência da enfermagem em saúde pública e, como 
tal, utiliza os mesmos procedimentos e técnicas 
empregados por esta, como: promoção da saúde do 
trabalhador; proteção contra agentes químicos, físicos, 
biológicos, mecânicos, ergonômicos e psicossociais; 
proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades 
laborais; manutenção da saúde do mais alto grau de 
bem estar físico e mental; recuperação de lesões, de 
doenças ocupacionais, visando a reabilitação para o 
trabalho (BULHOES, 1986).
Consiste ainda, na aplicação dos princípios e 
procedimentos de enfermagem com a finalidade de 
promover, conservar e restaurar a saúde do trabalhador 
e grupos nos seus locais de trabalho, contribuindo 
assim, para o seu bem estar e ótimo desempenho 
(ANTUNES, 2009).
A enfermagem do trabalho surgiu quando as 
primeiras leis de acidente do trabalho se originaram 
na Alemanha, em 1884, estendendo-se logo a vários 
países da Europa. Essas leis chegaram ao Brasil por 
meio do decreto legislativo nº 3.724 de 15 de janeiro 
de 1919, que dava parâmetros legais de proteção 
aos trabalhadores expostos aos riscos do dia a dia 
(BULHOES, 1986).
Em meados do século XX, surgiu na sociedade a 
preocupação por medidas e soluções que minimizassem 
os riscos de adoecimento e de morte dos trabalhadores 
em decorrência de atividades laborativas. Tal 
preocupação gerou a busca pelo conhecimento da 
relação entre saúde, trabalho e doença, e de tantos 
outros fatores que afetavam a saúde do trabalhador. 
Essas medidas sugeriram o aparecimento de outras 
ciências, além das ciências tradicionais, tais como: a 
higiene industrial, a segurança do trabalho, a medicina 
do trabalho, a saúde ocupacional e a enfermagem do 
trabalho (CARVALHO, 2001).
A primeira escola de enfermagem no Brasil foi criada 
em 1890 no hospício de Pedro 2º, que nos dias de hoje 
é o Uni-Rio. Em 1931, foi regulamentado no Brasil o 
exercício de enfermagem. Já em 1955 foi aprovada a 
lei do exercício Profissional de Enfermagem no Brasil.
Apesar de muitas enfermeiras trabalharem em 
indústrias desde 1940, no contexto da Medicina 
Industrial e Ocupacional, a enfermagem brasileira 
não tinha envolvimento legal na proteção dos 
trabalhadores até 1959, quando a Organização 
Internacional do Trabalho, através da Resolução 
112, estipulou a obrigatoriedade dos serviços de 
saúde ocupacional nas empresas(MARZIALE, 2005 
apud MARZIALE, 2010, pg 42).
De fato, a história da enfermagem do trabalho no 
Brasil é bastante atual. A assistência de enfermagem 
do trabalho era vista mais como um atendimento 
emergencial na empresa, o que não a valorizava. 
Entretanto, o espaço para a atuação profissional, 
principalmente do enfermeiro do trabalho, foi se 
ampliando, seja na assistência direta aos trabalhadores 
e a seus familiares, ou no desempenho de funções 
administrativas, educacionais, de integração ou de 
pesquisa, entre as décadas de 50 e 70. (LIMA; LIMA, 
2009). 
Em 1972, o auxiliar de enfermagem do trabalho foi 
incluído na equipe de saúde ocupacional, pela portaria 
nº 3.237 do Ministério do Trabalho. Em 1973, a partir da 
Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), foram 
criados os órgãos de regulamentação do exercício 
da enfermagem no Brasil: o COFEN, elaborado e 
aprovado pela lei 7.498/86, e os conselhos regionais 
de enfermagem.Em 1974, ocorreu o primeiro curso de 
especialização em enfermagem do trabalho no estado 
do Rio de Janeiro. Porém, a inclusão do enfermeiro do 
trabalho na equipe de saúde ocupacional ocorreu por 
meio da Portaria nº 3.460 do Ministério do Trabalho, 
em 1975, após uma manifestação da Escola de 
Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio 
de Janeiro (ANENT, 2008).No ano de 1978 foi publicada 
a Portaria nº 3214 que trata das normas reguladoras 
da medicina do trabalho, criando as chamadas NR’s – 
Normas Regulamentadoras (ANENT, 2008).
Quanto à absorção do Enfermeiro do Trabalho, 
qualquer que seja o grau de risco ocupacional, a 
legislação brasileira prevê apenas e somente um 
Enfermeiro do Trabalho para as empresas que tenham 
uma quantidade igualou superior a 3.501 empregados 
(MAURO, 1998).Dentre as normas, a NR7, diz respeito 
ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO) que estabelece “[...] a obrigatoriedade da 
elaboração e implementação de programa para a 
promoção e preservação da saúde dos trabalhadores”. 
(AZEVEDO, 2010). Acredita-se ser esse programa uma 
das principais áreas de atuações do enfermeiro do 
trabalho, uma vez que o mesmo deverá ser planejado 
e implementado com base nos riscos levantados, 
deve levar em consideração as questões que incidem 
diretamente sobre o indivíduo e sobre a coletividade, 
tendo um caráter de prevenção, promoção da saúde 
e de diagnóstico precoce de doenças ocupacionais. 
(AZEVEDO, 2010).
Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.3, N.1 - SET - 2016
51
O profissional da enfermagem do trabalho
e suas principais atribuições
Segundo diferentes autores a equipe de Enfermagem 
do trabalho tem um papel muito importante na 
prevenção das doenças, das incapacidades e 
promoção da saúde dos trabalhadores nas empresas.
(Bulhões,1986;Carvalho 2014).
Em um estudo realizado por Carvalho (2014) encontra-
se que, na última década, a Enfermagem do Trabalho 
ganhou destaque, uma vez que essa ocupação está 
fortemente direcionada para a Promoção da Saúde, 
e são os enfermeiros os profissionais de saúde que 
podem estar mais perto dos trabalhadores, para 
conhecer as suas necessidades.
Conforme afirma Bulhões (1986, p. 204): 
O processo de enfermagem dentro da saúde do 
trabalhador consiste em promoção de cuidados e 
proteção aos trabalhadores, torná-los conscientes 
dos riscos a que estão expostos e fazer com que 
participem do seu autocuidado. Com isso pretende-
se minimizar os riscos ocupacionais.
É sabido que o papel da enfermagem do trabalho 
é mais do que essencial na qualidade de vida 
e consequentemente na saúde do trabalhador 
(LIMA,LIMA, 2009).
O enfermeiro do trabalho é o profissional que além da 
graduação em enfermagem, possui a Especialização 
em Saúde Ocupacional, na qual visa à evolução de 
sua atividade atuando no contato direto ao trabalhador 
e na administração do Ambulatório, ampliando suas 
ações através de pesquisas e métodos de trabalho, 
permitindo uma mão de obra produtiva, sadia e rentável 
às empresas, através dos processos de avaliação 
da saúde, determinando o bem-estar do trabalhador 
(CARVALHO, 2014).
Em relação à educação e formação profissional 
de Enfermagem em Saúde Ocupacional (ESO), no 
Brasil, a ANENT recomenda currículo mínimo para 
os cursos de Especialização em Enfermagem do 
Trabalho, com conteúdo programático específico para 
o desenvolvimento da profissão, mas não oferece 
certificação como o faz a Associação Norte-Americana 
de Enfermeiros de Saúde Ocupacional (American 
Board for Occupational Health Nurses - ABOHN). 
Os Conselhos Regional e Federal de Enfermagem 
são responsáveis por determinar e supervisionar as 
funções de todos os profissionais envolvidos na prática 
de enfermagem no Brasil (MARZIALE, 2010).
Mauro (1998) cita em seu trabalho o perfil profissional 
do especialista em enfermagem do trabalho:
• Ser profissional de Enfermagem de nível 
superior; 
• Estar de acordo com a Classificação Brasileira 
de Ocupações (CBO), documento oficial do 
Ministério do Trabalho; 
• Ser portador de Certificado de Especialização 
em Enfermagem do Trabalho; 
• Poder enquadrar-se nas normas dos ServiçosEspecializados em Engenharia de Segurança 
e Medicina do Trabalho, conforme a Portaria 
3.214/78 - NR-4.
• Estar classificado pelo COFEN no quadro I, 
Lei 7.498/86 e Decreto nO 94.406/87; 
• Estar registrado como Especialista em 
Enfermagem do Trabalho com base na 
Resolução 173/94 do COFEN; 
• Ter sensibilidade social no que se refere à 
situação dos trabalhadores; 
• Ter interesse para melhorar a qualidade 
de vida no âmbito do trabalho e família do 
trabalhador; 
• Ter conhecimento sobre a legislação do 
trabalho existente no pais e convênios 
internacionais aceitos;
• Demonstrar atitudes e aptidões para 
desempenhar as funções de enfermagem 
neste campo, evidenciadas pela capacidade, 
responsabilidade, espírito de investigação e de 
luta pela saúde do trabalhador; 
• Demonstrar conhecimentos dos aspectos 
epidemiológicos da saúde ocupacional, da 
administração, do ensino e da assistência para 
esta área; 
• Demonstrar capacidade de trabalho em 
equipe e em grupo.
A demanda pela Enfermagem em Saúde Ocupacional 
no Brasil tem aumentado consideravelmente nos 
últimos anos, devido ao crescimento do número de 
indústrias no país e em decorrência de mudanças na 
legislação específica dessa área, como ocorrido com 
as normas que estabelecem que hospitais com mais de 
501 trabalhadores, empresas de transporte com mais 
de 751 trabalhadores (Norma Regulamentadora 29) e 
companhias agrícolas com mais de 500 trabalhadores 
(Norma Regulamentadora 31) são obrigados a ter 
pelo menos um enfermeiro especialista em Saúde 
Ocupacional (MARZIALI, 2010).
Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.3, N.1 - SET - 2016
52
De acordo com a Associação Nacional dos Enfermeiros 
do Trabalho (ANENT, 2016), os Enfermeiros de 
Saúde Ocupacional (ESO), no Brasil, desempenham 
atividades relacionadas à higiene ocupacional, 
segurança e medicina, e integram grupos de estudo 
de proteção da saúde e segurança do trabalhador. As 
responsabilidades de ESO, de acordo com a ANENT 
(2016), incluem tarefas variadas, relacionadas à 
prevenção de doenças e acidentes de trabalho e à 
promoção da saúde no trabalho.
Em um estudo realizado por Marziali (2010) em 
relação às atribuições e responsabilidades dos 
ESOs dos atuais países desenvolvidos e países em 
desenvolvimentocomo o Brasil, esses dividem objetivos 
comuns relacionados à proteção dos trabalhadores 
contra acidentes de trabalho e doenças ocupacionais 
e à promoção de segurança e saúde no trabalho. Além 
disso, os resultados deste estudo demonstraram que 
ESOs brasileiros e norte-americanos desenvolvem 
tanto atividades de gerenciamento quanto de promoção 
da saúde, de educação e de pesquisa.
Dentre as principais atribuições que o enfermeiro do 
trabalho possui podem ser destacadas: atuação no 
campo da higiene ocupacional e segurança do trabalho, 
elaboração e execução de programas de proteção à 
saúde dos trabalhadores,identificação das causas 
de absenteísmo, de doenças profissionais e lesões 
traumáticas (Lima, Lima 2009; Castro et al, 2010; 
Oliveira e André, 2010, Barbosa et al, 2008, Marziale, 
2010,COREN, 2007 ):
Tais atribuições podem ser divididas em três vertentes: 
administrativas, assistenciais e educacionais (Lima, 
Lima 2009; Castro et al, 2010; Oliveira e André, 2010, 
Barbosa et al, 2008, Marziale, 2010):
Atribuições administrativas:
• Planejar, organizar e executar o processo 
de trabalho da equipe de enfermagem do 
trabalho definindo procedimentos de rotina e 
ou específicos da área;
. Planejar, organizar e executar atividades em 
conjunto com outros profissionais do SESMET 
(Serviço Médico Espécializado em Engenharia 
e Medicina do Trabalho) (diagnósticos de 
problemas e proposta de intervenções), 
incluindo trabalho integrado com a CIPA 
(BRASIL, 1978);
• Organizar prontuários e registros dos 
funcionários, bem como documentos da 
empresa ligados ao setor (ex: Programa 
de Proteção de Riscos Ambientais (PPRA), 
Programa de Controle Médico e Saúde 
Ocupacional (PCMSO), entre outros 
(BRASIL;1994a e BRASIL; 1994b);
• Controlar estoque de materiais e insumos 
quando houver (BRASIL, 1978).
Atribuições técnicas:
• Realizar a sistematização da assistência de 
enfermagem voltada para a saúde ocupacional, 
atentando-se na fase de coleta de dados para 
levantamento de problemas e intervenções, 
minimizando o absenteísmo (CARVALHO, 
2001);
• Elaborar um plano de assistência de 
enfermagem a ser prestada pela equipe de 
enfermagem do trabalho para a proteção, 
recuperação, preservação e reabilitação da 
saúde do trabalhador (LIMA e LIMA, 2009; 
CARVALHO, 2001).
• Realizar procedimentos de enfermagem como 
testes de acuidade visual, curativos, testes 
funcionais entre outros (AZEVEDO, 2010).
• Promover educação em saúde por meio 
de campanhas embasadas nos principais 
problemas de saúde do trabalhador: 
hipertensão, diabete, vacinação, tabagismo, 
alcoolismo, primeiros socorros, obesidade;
• Promover medidas de biossegurança; 
• Supervisionar e avaliar o funcionamento do 
processo de trabalho em enfermagem, bem 
como supervisionar a equipe de enfermagem 
do trabalho
• Estimular a utilização dos Equipamentos de 
proteção Individual a partir de treinamentos 
e conscientização de acordo com a NR-06 
(Brasil, 1978).
Atribuições de educação em Saúde e em Serviço:
• Treinamento da equipe de enfermagem do 
trabalho de todos os processos de trabalho do 
setor.
• Desenvolvimento de estratégias de educação 
em saúde do trabalhador com base na 
problematização dos riscos ocupacionais e nos 
dados de morbidade, promovendo proteção 
da saúde e prevenção de doenças e agravos 
ocupacionais
• Desenvolver treinamento e capacitação com 
membros da Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes- CIPA sobre assuntos pertinentes 
a saúde do trabalhador para que os mesmos 
possam se empoderar na prevenção de 
acidentes e doenças ocupacionais.
Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.3, N.1 - SET - 2016
53
• Manter-se atualizado em relação às tendências 
e inovações tecnológicas, científicas de sua 
área de atuação e das necessidades do setor/
departamento;
• Desenvolvimento de materiais educativos 
como folderes e cartazes, ações sociais, 
atividades lúdicas com o objetivo de promover 
o bem-estar e qualidade de vida no local de 
trabalho.
O Enfermeiro em Saúde Ocupacional exerce importante 
papel na busca de melhores condições de vida e de 
trabalho para trabalhadores. É de suma importância 
as atividades que esses profissionais desenvolvem no 
sentido de implementar ações de segurança e saúde 
dos trabalhadores, as quais podem ser utilizadas para a 
elaboração de diretrizes para a prática da Enfermagem 
em Saúde Ocupacional no Brasil (MARZIALE, 2010).
Assistência de enfermagem do trabalho
na prevenção de doenças ocupacionais
As doenças laborais ou ocupacionais são aquelas 
que o indivíduo adquire em função de sua exposição 
a agentes ou condições que possam desencadeá-la. 
Em virtude disso existem hoje padrões mínimos para 
que determinadas funções sejam desempenhadas de 
maneira a oferecer o menor risco possível à saúde do 
trabalhador (BARBOSA, 2011). 
Para que as doenças ocupacionais possam ser 
evitadas existe a necessidade de se compreender o 
contexto em que elas se desenvolvem e os fatores que 
as desencadeiam,assim, dentre os fatores relacionados 
às doenças ocupacionais, pode-se citar o próprio 
ambiente de trabalho, suas características físicas e 
psicológicas; os instrumentos de trabalho;o espaço 
em si e a sua própria organização. Pode-se mencionar 
também os diversos fatores de risco (físicos, químicos, 
ergonômicos, mecânicos, biológicos e psicossociais) 
com os quais o trabalhador se depara em seu cotidiano 
(LIMA, LIMA, 2009).
Ainda Lima, Lima (2009) descrevem que entre os agentes 
físicos mais nocivos á saúde dotrabalhador estão os 
ruídos, vibrações, temperaturas extremas (elevadas ou 
baixas), a umidade, pressões consideradas anormais 
e as radiações. Já entre os fatores químicos pode-se 
citar a poeira, gases, nevos e vapores, que de alguma 
forma penetram no corpo do indivíduo favorecendo 
uma série de doenças. 
Há ainda os fatores biológicos, comuns diante dos 
contatos do dia-a-dia das pessoas e os ergonômicos, 
sem ainda deixar de mencionar o estresse ocupacional 
e o assédio moral, como fatores psicossociais. Todos 
esses fatores desencadeiam doenças diversas, de 
natureza infecciosa, parasitária, neoplasias, doenças 
sanguíneas, visuais, auditivas e de pele, dos aparelhos 
respiratório, digestivo, osteomuscular, gastrointestinal, 
além de transtornos mentais e de comportamento, entre 
outras (BRASIL, 2005; LIMA, LIMA, 2009; CASTRO, 
2010).
A Norma Regulamentadora 32 (NR-32) descreve 
situações de exposições a riscos à saúde do 
trabalhador, a saber: riscos biológicos, riscos químicos 
e radiação ionizante. A diminuição ou eliminação dos 
agravos à saúde do trabalhador estão em grande 
parte relacionados à sua capacidade de entender a 
importância dos cuidados e medidas de proteção às 
quais deverão ser seguidas no ambiente de trabalho 
(BRASIL, 2005).
A baixa adesão ao uso dos equipamentos de proteção 
individual e o seu manuseio incorreto são decorrentes 
de fatores como desconforto, incômodo, descuido, 
esquecimento, falta de hábito, inadequação dos 
equipamentos, quantidade insuficiente e a descrença 
quanto ao seu uso. Esses fatores são agravados pela 
precária infraestrutura, aspectos organizacionais do 
trabalho, falta de conhecimento devido à não existência 
de educação permanente, sobrecarga de trabalho, 
estresse, cansaço físico e falta de tempo (NEVES, 
2011). 
O fato dos profissionais terem conhecimento sobre os 
riscos no ambiente de trabalho nem sempre garante a 
adesão ao uso de medidas protetoras. Em geral, esse 
conhecimento não se transforma numa ação segura 
de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, 
o que sinaliza a necessidade de ações mais efetivas 
para mudar essa realidade, assim a presença do 
enfermeiro pela vigilância em saúde é indispensável 
na manutenção da segurança na unidade de trabalho, 
possibilitando a promoção de atividades educativas 
para essa população, com o intuito de diminuir os 
riscos de estarem adquirindo doenças ocupacionais 
relacionadas a seu trabalho (SANTOS, BRASILEIRO, 
2013).
Cabe ao enfermeiro do trabalho, além do levantamento 
dos riscos e do trabalho de conscientização, promover 
ciclos de palestras, incentivar a imunização por meio 
de vacinas, a realização de exames periódicos para 
avaliar a saúde do trabalhador, o incentivo à atividade 
física, bem como a conscientização dos perigos do 
cigarro, álcool e drogas diretamente em sua saúde 
(LIMA, LIMA, 2009).
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5. Considerações Finais
O objetivo desse estudo foi verificar por meio da literatura 
as atribuições do enfermeiro do trabalho, verificou-
se que o profissional de enfermagem do trabalho 
elabora, desenvolve e realizam planos e programas 
de proteção à saúde de todos os empregados, 
realizando inclusive inquéritos sanitários, estudando 
as causas de absenteísmo, levantando doenças 
profissionais e lesões traumáticas, procedendo a 
estudos epidemiológicos, coletando dados estatísticos 
de morbidade e mortalidade de trabalhadores, 
investigando e analisando possíveis relações com as 
atividades funcionais. Esse profissional também avalia 
e desenvolve programas de prevenções de acidentes 
e de doenças profissionais divulgando conhecimentos 
e sempre estimulando e orientando a aquisição de 
hábitos sadios, para prevenir doenças ocupacionais.A 
enfermagem do trabalho busca sempre aprofundar e 
desenvolver conhecimentos ampliando seu papel junto 
a saúde do trabalhador.
Conclui-se que o enfermeiro tem como particularidade 
em seu papel relativo aos riscos ocupacionais e às 
medidas preventivas a capacidade de estudar e realizar 
as condições de segurança e periculosidade do órgão 
ou da empresa, promovendo observações nos locais 
de trabalho e analisando-as em equipe, para identificar 
as necessidades relativas ao campo da segurança, 
higiene e toda e qualquer melhoria do trabalho. 
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