Prévia do material em texto
DIETOTERAPIA Disciplina de Enfermagem em Autocuidado e Nutrição Docente: Enfª Vivianne Lima Fornecer ao organismo debilitado os nutrientes adequados; Adaptação as condições patológicas, físicas, nutricionais, psiológicas e sociais. Qual o intuito da DIETOTERAPIA? RecuperaçãoManutenção Necessidades do indivíduo Alimentos líquidos ou que se liquefazem em contato com a boca; Chá, água, caldos, sucos coados; Leite e derivados são excluidos pela quantidade de gordura; Indicada no pós-operatório, principalmente de cirurgia do TGI e exames; Finalidade de hidratação, evitar distensão absominal e readaptação do processo digestivo e absortivo após paralisação por anestesia; Possui baixo valor calórico; Deve ser oferecida em pequenos volumes e de 10-12 refeições por dia. Dieta líquida restrita ou hídrica Fornece pouco resíduo (fibras) e não tem o objetivo de nutrição Composta por preparações líquidas com substâncias que permaneçam dissolvidas na solução; Base de leite, preferencialmente desnatados, chá, sopas coadas, gelatinas, sucos; Sem açúcar; Pouca saciedade; Indicação na evolução pós-cirúrgica após cirurgia de cabeça e pescoço, ou quando comprometimento de TGI, dificuldade de mastigação e deglutição. Evita a distensão gástrica; 8-10 porções por dia, Dieta líquida completa Fornece pouco resíduo (fibras) e é de fácil digestão e absorção Preparações de consistência espessa, constituída de líquidos e alimentos semi-sólidos, para propiciar repouso digestivo ou quando alimentos sólidos são mal tolerados; Indicada para pacientes com problemas mecânicos na ingestão e digestão de alimentos, preparo de exames e pós-cirúrgicos; Sopas, carne moída, legumes bem cozidos ou em purê, arroz, frutas macias; Baixo valor calórico. Dieta semilíquida ou leve Fornece pouco resíduo (fibras) e é de fácil digestão e absorção Carnes devem ser batidas, trituradas ou picadas e abrandadas pela cocção; Purês, sopas cremosas, papas, pudins, frutas amassadas; Indicada para alguns tipos de pós-operatório, pacientes com deficiência neurológica, doenças esofágicas, ausência de dentes, em fase crítica de insuficiências cardiovascular e respiratória; Caloricamente e nutricionalmente adequada, com 6 refeições ao dia; Dieta pastosa Dieta em que há necessidade de abrandar os elementos através da cocção para sua melhor aceitação; Alimentos com consistência macia pela cocção: legumes, carnes, frutas, sopas; Indicada em alguns pós-operatórios, quando motilidade e ação do TGI está debilitada, como na gastrite ou úlcera, dificuldade de mastigação e deglutição, e dieta com baixo teor de fibras; Caloricamente e nutricionalmente adequada, com 6 refeições ao dia. Dieta branda É uma dieta suficiente, harmônica, completa e adequada em calorias e nutrientes, sem lterações na consistência; Balanceada em micronutrientes, sem excesso de frituras e condimentos; Indicada em situações em que a condição clínica e nutricional não justifica restrições ou modificações dietéticas. Dieta geral ou livre Pobre em sódio; Indicada para pacientes hipertensos, cardiopatas, com retenção de líquidos (edemas), entre outros; Dieta hipossódica Pobre em proteínas; Indicada para pacientes com ingestão controlada de proteínas, cmo portadores de insuficiência renal e cirrose hepática; Dieta hipoproteica Rica em proteínas; Indicada nos casos de desnutrição, em pacientes traumatizados como queimados e em casos de tecidos lesionados; Dieta hiperprotéica Pobre em carboidratos; Indicada a portadores de diabetes, pois é pobre em sacarose; Dieta hipoglicídica Rica em carboidratos; Indicada em casos específicos de atletas; Em terapêutica de cirrose hepática é necessário restringir gorduras e proteínas, o que torna a dieta naturalmente hiperglicídica. Dieta hiperglicídica Pobre em gorduras; Indicada para pacientes em situação clínica de hipercolesterolemia, cirrose, cardiopatias e obesidade. Dieta hipolipídica Rica em gorduras; Indicada para pacientes em desnutrição grave e portadores de fibrose cística Dieta hiperlipídica