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Da Pergunta ao Aprendizado em Medicina Legal

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Rita de Cassia Bomfim Leitão Higa 
(organizadora)
Amanda Gea Del Trejo | Ana Carolina Ruiz de Lima
Beatriz Bech Carvalho | Fabiana Quelho Witzler Ribeiro
Fernanda Lopes de Carvalho | Gabrielly Del Valle Martins Ribeiro
Nickson Robert de Sousa | Tainah Samecima Alvarenga
Vitoria Pelegrin Dias Rantin
Rita de Cassia Bomfim Leitão Higa 
(organizadora)
Amanda Gea Del Trejo
Ana Carolina Ruiz de Lima
Beatriz Bech Carvalho
Fabiana Quelho Witzler Ribeiro
Fernanda Lopes de Carvalho
Gabrielly Del Valle Martins Ribeiro
Nickson Robert de Sousa
Tainah Samecima Alvarenga
Vitoria Pelegrin Dias Rantin
1ª. Edição 
Como citar:
HIGA, R. C. B. L. (org.). Da pergunta ao aprendizado em Medicina LegalDa pergunta ao aprendizado em Medicina Legal. 
Presidente Prudente: Unoeste – Universidade do Oeste Paulista, 2021. 268 p. 
ISBN. 978-65-88185-09-4 
Presidente Prudente-SP
Unoeste – Universidade do Oeste Paulista
2021
Da pergunta ao aprendizado em Medicina Legal [recurso eletrônico]
ISBN: 978-65-88185-09-4
Capa (criação/arte) | Dennis Pereira | Departamento de Marketing Unoeste
Diagramação | Adalberto Camargo | Adalbacom (www.adalba.com.br)
Revisores
Dr. João Roberto Oba
Dr. Luís Antônio Gilberti Panucci
Catalogação na Publicação
D111p Da pergunta ao aprendizado em Medicina Legal / organização Rita 
de Cassia Bom im Leitão Higa. -- 1.ed. – Presidente Prudente: 
Unoeste – Universidade do Oeste Paulista, 2021.
232 p.: il. color.
Vários colaboradores.
ISBN: 978-65-88185-09-4 
1. Medicina Legal. 2. Ensino - aprendizagem. 3. Medicina Forense.
4. Universidade do Oeste Paulista. I. Higa, Rita de Cassia Bom im
Leitão, organização. II. Del Trejo, Amanda Gea. III. Lima, Ana Carolina
Ruiz de. IV. Carvalho, Beatriz Bech. V. Ribeiro, Fabiana Quelho
Witzler. VI. Carvalho, Fernanda Lopes de. VII. Ribeiro, Gabrielly Del
Valle Martins. VII. Sousa, Nickson Robert de. VIII. Alvarenga, Tainah 
Samecima. IX. Rantin, Vitoria Pelegrin Dias. X. Título.
CDD 340.7 /23ª ed.
Bibliotecária: Jakeline Queiroz Ortega – CRB 8/6246
DIREITOS DESSA PUBLICAÇÃO RESERVADOS PARA:
Universidade do Oeste Paulista – Unoeste
Rua: José Bongiovani, 700 – Cidade Universitária
19050-680 – Presidente Prudente – SP
Telefone: (0xx18) 3229-1000 /2000
http://www.adalba.com.br
APOIO 
Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo 
Celso Domene 
PRESIDENTE
João Roberto Oba 
VICE-PRESIDENTE
Marcus Vinicius Baptista
Primeiro Secretário
Luiz Frederico Hoppe
Segundo Secretário
Hideaki Kawata
Primeiro Tesoureiro
Nilton José Soares
Segundo Tesoureiro
Rita de Cássia Gava
Diretor Social e Cientí ico
Rita de Cassia Bom im Leitão Higa
Diretor Representante do Interior
TITULARES DO CONSELHO FISCAL
Ricardo Kirche Cristo i
José Claudio Sartorelli
Diogo Crevatin Sheldon
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL
Carlos Alberto de Souza Coelho
Antonio Carlos de Pádua Milagres
Arnaldo Teixeira Ribeiro
APRESENTAÇÃO DOS COLABORADORES
Rita de Cassia Bom im Leitão Higa (organizadora)
 https://orcid.org/0000-0002-7960-4119
Graduada em Medicina pela Universidade Estadual de 
Londrina (UEL). 
Residência Médica em Medicina Preventiva e Social (UEL).
Especialista em Medicina do Trabalho, Medicina Legal e 
Perícias Médicas.
Pós-Graduação em Toxicologia Forense pela FEEVALE e 
University of Florida.
Doutorado em Ciências – Área de Concentração: Patologia – 
Universidade de São Paulo (USP).
Delegada do Conselho Regional de Medicina de São Paulo – 
período: 2008-2010.
Membro da Câmara Técnica de Medicina Legal – período: 
2007-2018.
Delegada superintendente da Delegacia regional de 
Presidente Prudente da Associação Brasileira de Medicina 
Legal – período: 2015-2017.
Médica Legista aposentada do IML de Presidente Prudente. 
Professora Responsável de Medicina Legal e Toxicologia da 
Faculdade de Medicina da Unoeste.
Coordenadora do Centro de Assistência Toxicológica de 
Presidente Prudente.
Diretora do Interior da Associação dos Médicos Legistas de 
Presidente Prudente.
Amanda Gea Del Trejo
 https://orcid.org/0000-0002-9141-2566
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade do 
Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente. 
Tesoureira da Liga Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia 
Forense. Formada em Engenharia Química e com Pós-
Graduação MBA em Gestão Empresarial. 
Ana Carolina Ruiz de Lima
 https://orcid.org/0000-0003-0466-0981
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade do 
Oeste Paulista, Presidente Prudente. Diretora de Atividades 
práticas da Liga Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia 
Forense. 
Beatriz Bech Carvalho 
 https://orcid.org/0000-0001-6799-7982
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade 
do Oeste Paulista, Presidente Prudente. Membro da Liga 
Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia Forense.
 
Fabiana Quelho Witzler Ribeiro
 https://orcid.org/0000-0002-6833-7502 
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste 
Paulista, Presidente Prudente. Vice-presidente da Liga Acadêmica 
de Medicina Legal e Toxicologia Forense. Advogada graduada 
em Direito pela Unesp, campus de Franca-SP.
Fernanda Lopes de Carvalho
 https://orcid.org/0000-0001-9109-6260
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade do 
Oeste Paulista, Presidente Prudente. Secretária da Liga 
Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia Forense.
Gabrielly Del Valle Martins Ribeiro
 https://orcid.org/0000-0003-2145-7723 
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade do 
Oeste Paulista, Presidente Prudente. Diretora de Atividades 
Práticas da Liga Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia 
Forense. 
Nickson Robert de Sousa
 https://orcid.org/0000-0002-2996-7886
Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade do 
Oeste Paulista, Presidente Prudente. Diretor Cientí ico da 
Liga Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia Forense. 
Tainah Samecima Alvarenga
 https://orcid.org/0000-0001-8212-4004
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade do 
Oeste Paulista, Presidente Prudente. Presidente da Liga 
Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia Forense.
Vitoria Pelegrin Dias Rantin
 https://orcid.org/0000-0002-7569-6765
Acadêmica da Faculdade de Medicina da Universidade 
do Oeste Paulista, Presidente Prudente. Membro da Liga 
Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia Forense.
 REVISORES
 
Dr. João Roberto Oba
 https://orcid.org/0000-0002-336-2822
Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências 
Médicas da Unicamp (1990). Especialista em Medicina 
Legal e Perícias Médicas pela Associação Brasileira 
de Medicina Legal e Perícias Médicas. MBA em Gestão 
Empresarial pela Fundação Getulio Vargas (FGV) do 
Rio de Janeiro. Médico Concursado do Instituto Médico-
Legal de São Paulo e do Serviço de Veri icação de Óbito 
de Diadema-SP. Médico-Chefe do Instituto Médico-
Legal de Diadema e do Serviço de Veri icação de Óbito 
de Diadema-SP. Professor da Faculdade de Direito de 
Diadema. Professor da Faculdade de Medicina Santa 
Marcelina. Ex-Membro da Câmara Técnica de Medicina 
Legal do CREMESP. Ex-Membro da Câmara Técnica de 
Assédio Sexual do CREMESP. Ex-Delegado do CREMESP 
Vila Mariana. Vice-Presidente da Associação dos 
Médicos Legistas do Estado de São Paulo. Tesoureiro 
da Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias 
Médicas (subseção São Paulo). Tesoureiro da Rede de 
Professores de Bioética.
 
Dr. Luís Antônio Gilberti Panucci
 https://orcid.org/0000-0002-3539-7189
Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina 
de Vassouras (1995). Especialista em Ginecologia e 
Obstetrícia pelo Hospital e Maternidade Leonor Mendes 
de Barros-SP (2 anos de residência reconhecida pelo 
MEC), e 1 ano de especialização em Patologia Cervical e 
Mastologia pelo Hospital Brigadeiro-SP. Especialista em 
Ginecologia e Obstetrícia em 1998 (TEGO 373/98). Atua 
em Presidente Prudente-SP, em clínica privada, serviço 
público estadual e leciona na Unoeste (Universidade 
do Oeste Paulista), Presidente Prudente, curso de 
Medicina, disciplina de Ginecologia e Obstetrícia, desde 
2005. Desde 2016 atua como Médico-Legista no IML doEstado de São Paulo.
 
DEDICATÓRIA
Aos peritos, médicos-legistas entre 
outros, que, todos os dias, por meio 
de seu trabalho honram a arte da 
Medicina Legal, aos professores 
desta disciplina e aos estudantes 
que com suas perguntas estimulam 
a renovação dessa ciência.
AGRADECIMENTOS
O momento de agradecer é o mais di ícil. Como expressar 
gratidão pelas pessoas que tornaram possível a realização desta 
obra? Não há como traduzir apenas em palavras esse sentimento, 
portanto esse espaço é insu iciente para este propósito.
Agradeço à Universidade do Oeste Paulista, em especial à 
Faculdade de Medicina, que, por meio de sua direção e coordenação, 
sempre ofertou todas as condições estruturais e o apoio completo 
às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Registramos o nosso 
mais profundo agradecimento ao ex-diretor Prof. Dr. Gabriel de 
Oliveira Lima Carapeba e ao atual diretor, Dr. Murilo de Oliveira Lima 
Carapeba, assim como aos coordenadores Dra. Nilva Galli, Prof. Dr. 
Fernando Antônio Mourão Valejo e Dra. Ilza Martha de Souza.
À Profa. Dra. Claudia Alvares Calvo Alessi, coordenadora de 
extensão da FAMEPP, sempre presente em todas as atividades.
Ao Dr. João Roberto Oba e ao Dr. Luís Antônio Gilberti Panucci, 
que disponibilizaram tempo e conhecimento para a revisão deste 
trabalho.
Ao Prof. Dr. Jose Luis Prieto Carrero pela gentil cessão de imagens 
de seu arquivo para a ilustração.
À Associação dos Médicos Legistas do Estado de São Paulo 
(AMLESP) pelo seu usual apoio às iniciativas de propagação da 
Medicina Legal.
À bibliotecária Jakeline Queiroz Ortega, que trabalhou 
arduamente em cada etapa deste livro para organizá-lo e editá-lo, 
tornando possível sua inalização.
Ao Dennis Luiz Gomes Pereira e sua equipe do Departamento de 
Marketing da Unoeste pela criatividade e realização da arte da capa.
Por im, é importante agradecer aos acadêmicos da LAMELT - 
Liga Acadêmica de Medicina Legal e Toxicologia Forense da Unoeste 
que aceitaram o grande desa io de escrever esta obra. Sua dedicação 
e esmero na busca das respostas, assim como sua resiliência em 
vencer as di iculdades de cada fase foi fundamental para a conclusão 
desta obra. Este é um livro feito por estudantes para estudantes da 
ciência que ilumina a justiça: a Medicina Legal.
Com imensa alegria manifesto profunda gratidão a todos, 
reiterando meu respeito e admiração.
A organizadora 
“As pessoas que não fazem perguntas 
permanecem ignorantes para o resto 
de suas vidas.”
(Neil deGrasse Tyson)
 
APRESENTAÇÃO 
É com imensa felicidade que vemos mais um projeto 
da Faculdade de Medicina de Presidente Prudente 
da Unoeste tomando forma. Que esse livro sobre 
Medicina Legal possa abrilhantar os estudos de 
pro issionais de saúde e do Direito com seus capítulos 
recheados de conteúdos atuais e essenciais para 
formação e atuação na área. 
Que seu conhecimento cresça a cada página virada.
Que sua fome pelo saber aumente a cada novo desa io 
vencido.
Prof. Dr. Gabriel de Oliveira Lima Carapeba
NOTA 
A Faculdade de Medicina de Presidente Prudente-SP 
da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) prima 
por um ensino médico de qualidade e apoia sua 
pesquisa e seus projetos de extensão, além de oferecer 
incentivo ao docente em suas criações. Portanto, 
parabenizo a Profa. Dra. Rita de Cassia Bom im 
Leitão Higa pelo seu excelente trabalho: um livro de Medicina Legal 
que muito contribuirá para o ensino dos nossos discentes.
Dra. Nilva Galli
Coordenadora do Curso de Medicina, Presidente Prudente-SP
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste)
PREFÁCIO
Todos os pro issionais que trabalham no âmbito da atividade 
médico-legal sabem: que esta área envolve o contato quase diário 
com situações dramáticas e implica tocar nos corpos de existências 
subitamente interrompidas e o contatar com pessoas que carregam 
com elas os traumas de uma vida afetada pela tragédia e pelo 
infortúnio, por vezes até com o cheiro da morte colado ao corpo; 
e que ser especialista em Medicina Legal signi ica saber “escutar” 
o que um corpo tem para contar e ouvir as vozes das vítimas e das 
suas famílias, quantas vezes feita de gritos mudos de desespero e 
angústia, de dor e raiva.
Com a sua intervenção, quem trabalha nesta área assegura que 
a Medicina Legal continue a atuar como ciência guardiã da justiça, 
a constituir um elemento fundamental para uma melhor e mais 
adequada aplicação desta, a ser elemento essencial na defesa de 
valores tão fundamentais quanto a honra, o bom nome, a liberdade 
e a dignidade da pessoa humana. O especialista em Medicina Legal 
esforça-se diariamente por ajudar, por não desistir deste mundo que 
nos coube. 
Trabalhar no âmbito da Medicina Legal exige um esforço 
constante de revisão e atualização do conhecimento. Essa é uma 
área do saber em permanente evolução, uma área na qual todo 
progresso – cientí ico, tecnológico, social, legislativo ou qualquer 
outro – tem sempre repercussões. É uma área com a qual os futuros 
pro issionais de saúde e do direito devem contatar logo na sua fase de 
formação pré-graduada para que entendam o seu alcance e as suas 
limitações, para que comecem a interiorizar e a absorver o que dela 
vão inevitavelmente precisar de dominar, independentemente da 
área de especialidade e de exercício pro issional pela qual venham a 
optar. Daí a necessidade: de livros de estudo e consulta elaborados a 
pensar essencialmente nos estudantes, a pensar naqueles que estão 
a dar os primeiros passos na descoberta do fascinante universo 
médico-legal; de obras que sejam simples e claras, com a leveza que 
um conhecimento inicial exige, mas simultaneamente com o rigor e a 
seriedade de que não podem transigir. Este livro é, indiscutivelmente, 
uma dessas obras e tem a vantagem de ser proporcionado em acesso 
aberto, garantindo a todos a possibilidade de o consultarem.
Estamos perante obra que, por meio da resposta de um amplo 
leque de perguntas, nos proporciona uma viagem pela Medicina Legal, 
partindo da sua história e evolução para chegar à realidade prática 
pericial quotidiana, nas diversas áreas de atuação desta ciência 
guardiã da justiça, que sempre foi – e que sempre será – essencial 
para a aplicação desta, para a defesa de valores tão fundamentais 
quanto a honra, o bom nome, a liberdade e a dignidade da pessoa 
humana. Proporciona, assim, uma introdução ao conhecimento 
médico-legal, oferecendo diálogos entre a teoria e a realidade, entre 
o pensamento e a ação, entre o saber e a dúvida, sabendo estimular 
o debate produtivo de ideias e a re lexão individual. Podemos não 
concordar com algumas das perspectivas e re lexões expostas, mas 
é seguramente um proveitoso ensaio de inventividade e criatividade, 
muito útil para o estudante, com um enorme potencial como elemento 
de estímulo para uma iniciação devidamente fundamentada na 
atividade médico-legal e na sua realidade.
Para além do conhecimento teórico, este livro oferece ainda 
ao leitor um interessante acervo de imagens da realidade prática 
médico-legal. Ora, a Medicina Legal é uma das áreas médicas em 
que a imagem tem uma particular relevância, até porque contextos 
traumáticos similares podem proporcionar aspectos por vezes 
bastante diversos. Daí a enorme importância também dos atlas 
de Medicina Legal como elementos essenciais para a difusão e 
consolidação do conhecimento cientí ico neste domínio. Atlas 
estes que decisões judiciais relativamente recentes terão posto 
genericamente em causa no Brasil, sem que tal faça qualquer sentido, 
desde que devidamente assegurados os princípios éticos e legais que 
devem nortear a publicação de imagens (e desde logo o anonimato 
relativamente à sua proveniência), como sucede com as publicadas 
nesta obra.
Elaborado por um jovem grupo de entusiastas e dinâmicos 
acadêmicos da LAMELT (Liga de Medicina Legal e Toxicologia 
Forense) da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), atuando sob 
a organização e coordenação atenta de uma pro issional médico-
legal muitoexperiente e competente, a Professora Rita Higa, e 
concretizado com o apoio da Associação dos Médicos Legistas do 
Estado de São Paulo, este livro honra a Medicina Legal de São Paulo 
e do Brasil, testemunhando o trabalho empenhado, dedicado e sério 
desenvolvido no seio da universidade brasileira. Assegura-nos que 
a Medicina Legal deste país está a saber concretizar a renovação 
necessária, que lhe permitirá continuar a olhar o futuro com 
otimismo e con iança.
Trata-se de um livro que, como se refere no seu prefácio, foi feito 
por estudantes e para estudantes, mas cujas análise e leitura serão 
também relevantes para os pro issionais experientes, permitindo 
nomeadamente rever conceitos, comparar situações práticas, assim 
como ampliar ou consolidar conhecimentos e perspectivas. 
Este é um livro cuja qualidade surge também assegurada pela 
atenta revisão de dois respeitados pro issionais e docentes, os 
Professores João Roberto Oba e Luís Antônio Panucci, e que se 
distingue ainda pela forma abrangente e completa da abordagem 
dos temas, pelo didatismo que o caracteriza, pela visão fresca que 
proporciona, pela acessibilidade que oferece.
É um livro cuja leitura nos apraz recomendar, na certeza de 
que nele encontrará o estudante elementos fundamentais para 
iniciar o conhecimento das múltiplas problemáticas inerentes à 
atividade médico-legal, para iniciar uma aprendizagem médico-
legal concretizada com sensibilidade e bom senso, correta, e icaz e 
humanizada.
Coimbra, Outubro de 2020.
Duarte Nuno Vieira
Professor catedrático da Faculdade de Medicina de 
Coimbra e Diretor do Coimbra University Centre for 
Humanitarian and Human Rights Forensic Research and 
Training. Presidente do Conselho Cientí ico Consultivo 
do Procurador do Tribunal Penal Internacional e da 
Rede Ibero-americana de Instituições de Medicina Legal 
e Ciências Forenses e Vice-Presidente da Confederação 
Europeia de Especialistas em Avaliação e Reparação do 
Dano Corporal. Presidiu a Academia Internacional de 
Medicina Legal, a Associação Internacional de Ciências 
Forenses, a Associação Mundial de Médicos de Polícia, a 
Academia Mediterrânea de Ciências Forenses, o Conselho 
Europeu de Medicina Legal, a Associação Latino-
Americana de Direito Médico, a Thematic Federation 
on Legal and Forensic Medicine da União Europeia 
de Médicos Especialistas, a Associação Portuguesa 
de Avaliação do Dano Corporal, entre outras. Tem 
exercido funções como Consultor Forense Temporário 
no âmbito do Alto Comissariado dos Direitos Humanos 
das Nações Unidas e é membro do grupo internacional 
de peritos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha 
e do Conselho Internacional de Reabilitação de Vítimas 
de Tortura, tendo participado em dezenas de missões 
internacionais. Foi Diretor do Instituto de Medicina 
Legal de Coimbra, Presidente do Instituto Nacional 
de Medicina Legal e Ciências Forenses, do Conselho 
Médico-Legal, do Conselho Superior de Medicina Legal e 
do Colégio da Especialidade de Medicina Legal e Diretor 
da Faculdade de Medicina de Coimbra, entre numerosas 
outras funções. Publicou mais de 300 artigos cientí icos 
e é autor ou coautor de 13 livros. É Editor-Chefe da 
revista Forensic Science Research e integra os conselhos 
editoriais de revistas cientí icas de 18 países europeus, 
asiáticos, africanos e americanos. Recebeu 15 prêmios 
cientí icos, entre eles a Douglas Medal Award (em 2014), 
o Clyde Snow e o Milton Helpern Awards (em 2020), 
da Academia Americana de Ciências Forenses, assim 
como 18 distinções honorí icas de diferentes governos, 
municípios, universidades e sociedades cientí icas. 
Exerce também atualmente funções como professor 
visitante das Universidades de Belgrado (Sérvia), Xi’an 
Jiaotong (China) e Kasturba Medical College (Índia).
LISTA DE IMAGENS
Imagem 1 – Ilustração do pai da Medicina Legal – Ambroise Paré . . . . . . . . . . . . 24
Imagem 2 – Ilustração de cena de crime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Imagem 3 – Ilustração de Cena de Crime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Imagem 4 – Modelos das diferentes fases (masculino e feminino) da 
extremidade esternal da costela, segundo Işcan, Loth e Wright 
(1993) – France Casting – Determinação de faixa etária . . . . . . . . . 49
Imagem 5 – Modelos de sín ise pubiana masculina Suchey-Brooks para 
determinação de faixa etária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Imagem 6 – Modelos de sín ise pubiana feminina Suchey-Brooks para 
determinação de faixa etária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Imagem 7 – Tatuagem pode ser útil na identi icação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Imagem 8 – Desenho digital – conjunto de cristas e sulcos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Imagem 9 – Impressão digital – presilha interna – presença de núcleo e delta à 
direita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Imagem 10 – Esqueletização – Fenômeno transformativo destrutivo . . . . . . . . . . 65
Imagem 11 – Mumi icação – fenômeno transformativo conservador . . . . . . . . . . 67
Imagem 12 – Tecnologia genética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Imagem 13 – Fratura de íbula com grampos cirúrgicos e equimose – 
instrumento contundente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Imagem 14 – Escoriação terceiro dia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Imagem 15 – Ferida contusa com sutura – instrumento contundente . . . . . . . . . . 81
Imagem 16 – Radiogra ia – fratura completa de quinto metacarpo – instrumento 
contundente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Imagem 17 – Lesão por ação contundente (martelo) na calota craniana . . . . . . . 82
Imagem 18 – Ferimento por ação contundente – martelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Imagem 19 – Hemorragia intraventricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Imagem 20 – Equimose – ferida por instrumento contundente . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Imagem 21 – Precipitação – caso 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Imagem 22 – Lesão por precipitação – caso 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Imagem 23 – Lesão por precipitação – caso 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Imagem 24 – Precipitação – caso 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Imagem 25 – Impressão do pavimento – precipitação – caso 2 . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Imagem 26 – Lesão por atropelamento ferroviário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Imagem 27 – Instrumento cortante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Imagem 28A – Ferida incisa com sutura – instrumento com ação cortante . . . . . 90
Imagem 28B – Cicatriz de ferida incisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Imagem 29 – Instrumento perfurante – atua por pressão ou percussão . . . . . . . 92
Imagem 30 – Revólver . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Imagem 31 – Pistola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Imagem 32 – Fuzil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Imagem 33 – Projétil de arma de fogo (PAF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Imagem 34 – Radiogra ia – PAF1 . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
Imagem 35 – Radiogra ia – PAF2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
Imagem 36 – Ferimento de entrada – tiro a distância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Imagem 37 – Instrumento perfurocortante – instrumento de ponta e gume . . 98
Imagem 38 – Instrumento perfurocortante – instrumento de ponta e gume . . 99
Imagem 39 – Ferimento por ação perfurocortante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Imagem 40 – Instrumento cortocontundente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Imagem 41 – Aspiração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Imagem 42 – Edema pulmonar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Imagem 43 – Ilustração – Enforcado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Imagem 44 – Enforcamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Imagem 45 – Enforcado - sinal de Friedberg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Imagem 46 – Sinal de Friedberg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Imagem 47 – Corrente – enforcamento atípico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Imagem 48 – Enforcamento atípico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Imagem 49 – Enforcamento atípico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
Imagem 50 – Ilustração de amputação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Imagem 51A – Ilustração de feto com 7 semanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
Imagem 51B – Ilustração de feto com 10 semanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
Imagem 51C – Ilustração de feto com 12 semanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
Imagem 51D – Ilustração de fetos com 7 a 12 semanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
Imagem 52 – Toxicologia – intoxicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Imagem 53 – Depressores do SNC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
Imagem 54 – Intoxicação por benzodiazepínicos – cavidade oral . . . . . . . . . . . . 165
Imagem 55 – Intoxicação por benzodiazepínicos – conteúdo gástrico . . . . . . . . 165
Imagem 56 – Intoxicação por benzodiazepínicos – cianose ungueal . . . . . . . . . . 165
Imagem 57 – Droga Psicoléptica – Ópio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
Imagem 58 – Cigarro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
Imagem 59 – Droga Psicoanaléptica – Cocaína . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Imagem 60 – Bolsas contendo cocaína – body packer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Imagem 61 – Maconha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Imagem 62 – Droga psicodisléptica – Psilocybe cubensis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Imagem 63 – Ilustração de bebida com álcool etílico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO | Gabriel de Oliveira Lima Carapeba
NOTA | Nilva Galli
PREFÁCIO | Duarte Nuno Vieira
INTRODUÇÃO | Rita de Cassia Bom im Leitão Higa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
CAPÍTULO I | EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL . . . . . . . . . . . . . . . 22
CAPÍTULO II | VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS . . . . .29
CAPÍTULO III | DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
CAPÍTULO IV | ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
CAPÍTULO V | TANATOLOGIA MÉDICO-LEGAL, TAFONOMIA E
 TAXONOMIA FORENSES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
CAPÍTULO VI | GENÉTICA FORENSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
CAPÍTULO VII | TRAUMATOLOGIA MÉDICO-LEGAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
CAPÍTULO VIII | SEXOLOGIA FORENSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
CAPÍTULO IX | TRANSTORNOS DA SEXUALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
CAPÍTULO X | ABORTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .150
CAPÍTULO XI | INFANTICÍDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .156
CAPÍTULO XII | TOXICOLOGIA FORENSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .162
CAPÍTULO XIII | IMPUTABILIDADE PENAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .172
POSFÁCIO | José L. Prieto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .177
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .180
 
INTRODUÇÃO 20
INTRODUÇÃO
Os encontros da LAMELT Liga Acadêmica de Medicina Legal 
e Toxicologia Forense da Faculdade de Medicina da Unoeste são 
momentos de re lexão e aprendizado da Medicina Legal. Dessa 
maneira, muitas atividades são desenhadas a im de propagar o 
ensino, a pesquisa e a extensão nesta área. 
Em um desses eventos, no inal de 2019, a ideia de construir um livro 
baseado em perguntas foi aclamada pelos participantes. O processo de 
construção do livro foi organizado em etapas. O primeiro passo foi a 
elaboração das perguntas e envio delas aos acadêmicos. O segundo passo 
foi a pesquisa e a elaboração das respostas por parte dos acadêmicos, 
que, ao terminarem, enviaram esse material à organizadora, que o 
distribuiu também para os revisores interno e externo. O terceiro passo 
foi a análise da organizadora e dos revisores. Dependendo da situação, 
o texto voltou ao acadêmico para que ele izesse alterações, assim 
como houve inserções, exclusões e implantação de novos textos pela 
organizadora e revisores. O quarto passo foi encaminhar o livro para a 
bibliotecária, que organizou as citações e remeteu à avaliação e correção 
da organizadora. Os últimos passos incluíram as revisões ortográ ica, 
referencial e diagramação da obra, que inalmente disponibilizaram o 
conteúdo deste exemplar em 13 capítulos. 
O capítulo I, Exórdio ao Estudo de Medicina Legal, apresenta uma 
introdução à Medicina Legal, sua história e os cientistas que tiveram 
atuações internacional e nacional destacadas.
O capítulo II, Vestígios, Corpo de Delito, Peritos e Perícias, demonstra 
esses elementos e sua importância para a elucidação dos eventos.
INTRODUÇÃO 21
O capítulo III, Documentos Médico-Legais, descreve os 
documentos e suas peculiaridades. 
O capítulo IV, Antropologia Médico-Legal, visa discorrer sobre as 
técnicas de identi icação do vivo e do morto. 
O capítulo V, Tanatologia Médico-Legal, Tafonomia e Taxonomia 
Forenses, de ine, respectivamente, a morte, os tipos de morte e 
aspectos técnicos da cronotanatognose; estuda a ação externa na 
evolução cadavérica de interesse médico-legal; e avalia os pontos 
de conservação e destruição do cadáver que se distinguem do rito 
tanatológico. 
O capítulo VI, Genética Forense, apresenta os conhecimentos das 
técnicas moleculares na identi icação humana.
O capítulo VII, Traumatologia Médico-Legal, é o capítulo mais 
extenso. Nele são descritos os diferentes tipos de lesões causadas 
por energias de ordens mecânica, ísica, química, ísico-química, 
bioquímica, biodinâmica e mista.
O capítulo VIII, Sexologia Forense, traz uma abordagem aos 
crimessexuais. 
O capítulo IX, Transtornos da Sexualidade, expõe as alterações 
qualitativas ou quantitativas da sexualidade: as para ilias. 
O capítulo X, Aborto, apresenta a de inição, tipos, complicações e 
outros aspectos médico-legais sobre o tema. 
O capítulo XI, Infanticídio, aborda o crime, objetivos da perícia, 
provas de vida extrauterinas e demais tópicos a ins.
O capítulo XII, Toxicologia Forense, discorre sobre drogas, 
conceituação, classi icação e visão médico-legal sobre o tema. 
O capítulo XIII, Imputabilidade Penal, de ine o termo, apresenta os 
respectivos modi icadores, conceitua capacidade civil e apresenta as 
leis e tópicos referentes ao tema, inalizando o conteúdo desta obra.
Estamos cônscios de que, apesar de todo o esforço para buscar 
informações atualizadas, um livro sempre será uma obra em 
construção. Dessa forma, o livro apresenta imperfeições, posto 
que resulta de ação humana. No entanto, esperamos que seja uma 
fonte de informações relevantes para os estudos de estudantes e 
pro issionais que pretendam prestar concursos e procurem uma 
revisão sumarizada. 
Rita de Cassia Bom im Leitão Higa
Organizadora 
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL 23
CAPÍTULO I
EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL
1 | Conceituar Medicina Legal. 
RESPOSTA: Medicina Legal é a ciência que utiliza os saberes médicos 
em prol da Justiça. Fundamenta a elaboração de leis, que é uma atividade 
da administração judiciária, e consolida a doutrina, com o intuito de 
resguardar os direitos e interesses do homem e da sociedade (FRANÇA, 
2017; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; HERCULES, 2011).
2 | Citar as disciplinas da Medicina Legal.
RESPOSTA: Antropologia forense, Traumatologia médico-legal, 
Sexologia forense, Tanatologia forense, Toxicologia forense, 
As ixiologia médico-legal, Psicologia forense, Psiquiatria forense, 
Genética forense, Criminalística, Criminologia, Infortunística e 
Vitimologia (FRANÇA, 2017).
3 | Listar exemplos de professores renomados de Medicina Forense.
RESPOSTA: Ambroise Paré (1517-1590), reputado como o pai da 
Medicina Legal; Alphonse Devergie (1798-1879) foi um dos pioneiros 
da Medicina Forense na França; Júlio Afrânio Peixoto (1876-1947) 
e sua grande importância na história do IML do Rio de Janeiro; 
Agostinho José de Souza Lima (1842-1921) foi um professor da 
cadeira de Medicina Legal e Toxicologia na Faculdade de Medicina 
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL 24
e de Direito do Rio de Janeiro; Oscar Freire de Carvalho (1882-1923) 
foi discípulo de Nina Rodrigues; Flamínio Fávero (1895-1982) foi 
professor catedrático de Medicina Legal na Universidade de São 
Paulo; entre outros (FRANKLIN, 2019).
Imagem 1 – Ilustração do pai da Medicina Legal – Ambroise Paré
Foto de Chantal Mure | Fonte: Pixabay. Disponível em:
https://pixabay.com/pt/photos/m%C3%A9dico-idade-m%C3%A9dia-ambroise-
par%C3%A9-1242603/. Acesso em: 7 ago. 2020. 
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL 25
4 | Apresentar a divisão histórica da Medicina Legal. 
RESPOSTA: A história da Medicina Legal se apresenta dividida 
em: “Antiga, Romana, Média, Canônica e Moderna ou Cientí ica” 
(FRANKLIN, 2019 p. 4-5).
5 | Descrever o período histórico Antigo da Medicina Legal.
RESPOSTA: Já nos tempos de Hipócrates e Aristóteles havia anotações 
sobre prematuridade e a vida do feto. O Código Penal mais antigo foi o 
Código de Hamurabi, do século XVIII a.C. A prática de embalsamento 
de corpos também era utilizada no Egito Antigo. No Código de Manu, 
do século V a.C., e na Lei das XII Tábuas, no Império Romano de 449 
a.C., já se dispunha sobre as testemunhas. 
Parece que a primeira noti icação de um trabalho médico-legal foi o 
Hsi Yuan Lu, escrito na China, no qual foi abordado o exame após a 
morte. O trabalho abordava os venenos e os antídotos, como também 
as orientações acerca da respiração arti icial (FRANKLIN, 2019; 
HERCULES, 2011; PEREIRA; GUSMÃO, 2001; RIVAS, [201?]).
6 | Descrever o período histórico Romano da Medicina Legal. 
RESPOSTA: O período histórico Romano é dividido em duas fases: 
Pré-Reforma de Justiniano e Pós-Reforma de Justiniano. A Lex Regia 
(por Numa Pompílio) foi a referência histórica da primeira fase, que 
determinava a histerotomia quando ocorria a morte de mulheres 
grávidas. Nesse período, também houve a implantação do exame 
externo dos corpos com o objetivo de examinar os ferimentos letais, 
já que as necropsias não eram permitidas. 
Houve, na reforma justiniana, a determinação de que não deveria 
haver testemunho, mas, sim, ajuizamento. Por im, o Digesto 
determina a intervenção de parteiras para examinação de gravidez 
e a Lei Aquila dispõe sobre a letalidade dos ferimentos (FRANKLIN, 
2019; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
7 | Descrever o período histórico Médio da Medicina Legal. 
RESPOSTA: Esse intervalo de tempo foi aquele no qual a contribuição 
foi mais objetiva do médico à Justiça por meio do parecer médico 
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL 26
em alguns julgamentos (CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; PEREIRA; 
GUSMÃO, 2001).
8 | Descrever o período histórico Canônico da Medicina Legal. 
RESPOSTA: O período histórico Canônico foi marcado pela 
proclamação do Código Criminal de Carlos V e durou por volta de 
400 anos (1200-1600 d.C.). Durante esse período foi restabelecida 
a obrigatoriedade das perícias médico-legais, que deveriam ser 
apresentadas antes das deliberações judiciais, em casos de gravidez, 
aborto, partos na clandestinidade, lesões ou assassinatos (CROCE; 
CROCE JÚNIOR, 2012; PEREIRA; GUSMÃO, 2001).
9 | Descrever o período histórico Científico da Medicina Legal. 
RESPOSTA: O período histórico Cientí ico da Medicina Legal teve seu 
início no ano de 1602 com o lançamento do livro De Relationibus 
Libri Quatuor in Quibus et Omnia quae in Forensibus ac Publicis 
Causis Medici Preferre Solent Plenissime Traduntur, de Fortunatus 
Fidelis. Esse foi o primeiro tratado que discorria sobre Medicina 
Legal de uma maneira vasta e íntegra. No mesmo período histórico, 
Paolo Zacchias publicou a obra Quaestiones Medico-Legales Opus 
Jurisperitis Maxime Necessarium Medicis Perutilis, em que não 
relacionou a Medicina Legal à Saúde Pública, como fazia a maioria 
dos autores da época. Zacchias foi considerado por alguns o pai da 
Medicina Legal. 
O desenvolvimento da Medicina Legal continuou no século XVIII, 
no entanto, na metade inicial do século XIX foi que aconteceu a sua 
consolidação. Nesse período, foi lançada na Alemanha a primeira 
magazine especializada em Medicina Legal e criado o primeiro 
Instituto Médico Legal em Viena. Na segunda parte do século XIX, a 
Medicina Legal foi con irmada como ciência e passou a ser estudada 
em diferentes universidades na Europa, América e no Brasil 
(FRANÇA, 2017; COÊLHO, 2010).
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL 27
10 | Descrever sucintamente as fases históricas da Medicina 
Legal no Brasil. 
RESPOSTA: A fase inicial da Medicina Legal brasileira ocorreu 
ainda durante a época colonial. Nessa época, a Medicina Legal teve 
in luência francesa e um pouco menos italiana e alemã, tendo o foco 
na área da Toxicologia.
A segunda fase ocorreu no século XIX, quando surgiu Agostinho de 
Souza Lima (1842-1921), responsável por dar início à instrução prática 
da Medicina Forense e desenvolver ensaios laboratoriais ligadas à 
Toxicologia. Nesse período, também houve uma tentativa leiga de 
interpretação e comentários médico-legais sobre as leis brasileiras. 
Já a terceira fase se iniciou com a criação de uma escola especializada em 
Medicina Legal na Bahia por Raymundo Nina Rodrigues, determinando 
a expansão do ensino e estímulo à fundação de novos institutos no 
país (CROCE; CROCE JÚNIOR, 2011; PEREIRA; GUSMÃO, 2001).
11 | Classificar a Medicina Legal com relação ao aspecto 
histórico. 
RESPOSTA: A Medicina Legal é classi icada, no aspecto histórico, em 
suas fases de evolução: “Pericial, Legislativa,Doutrinária e Filosó ica” 
(FRANÇA, 2017, p. 7).
12 | Classificar a Medicina Legal com relação ao aspecto 
profissional. 
RESPOSTA: A Medicina Legal, no aspecto pro issional, divide-se em: 
“Pericial, Criminalística e Antropologia Médico-Legal” (FRANÇA, 
2017, p. 7).
13 | Classificar a Medicina Legal com relação ao aspecto 
doutrinário. 
RESPOSTA: A Medicina Legal, no aspecto doutrinário, divide-se em: 
“Penal, Civil, Canônica, Trabalhista e Administrativa” (FRANÇA, 
2017, p. 8).
CAPÍTULO I – EXÓRDIO AO ESTUDO DE MEDICINA LEGAL 28
14 | Classificar a Medicina Legal da perspectiva didática. 
RESPOSTA: A Medicina Legal, da perspectiva didática, segundo 
França (2017), é dividida em: Geral e Especial. 
A Medicinal Legal Geral, denominada de Jurisprudência Médica, 
diz respeito às obrigações e deveres e aos direitos dos médicos, 
referentes à deontologia e à diceologia, respectivamente. Elenca 
tópicos que norteiam o médico em seu exercício pro issional, como 
Ética Médica, Sigilo Pro issional, Honorários, entre outros.
A Medicina Legal Especial apresenta em sua divisão as seguintes 
disciplinas: Antropologia médico-legal, Traumatologia médico-legal, 
Toxicologia forense, Tanatologia médico-legal, As ixiologia médico-
legal, Sexologia forense, Psiquiatria forense, Psicologia forense, 
Infortunística, Criminalística, Criminologia, Vitimologia, Genética 
forense e Medicina Desportiva (FRANÇA, 2017).
REFERÊNCIAS – CAPÍTULO I 
COÊLHO, B. F. Histórico da Medicina Legal. R. Fac. Dir. Univ. SP, v. 
105, p. 355-362, jan./dez. 2010.
CROCE, D.; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 8. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2012.
FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017.
FRANKLIN, R. Medicina Forense aplicada. Rio de Janeiro: Rubio, 
2019.
HERCULES, H. C. Medicina Legal: texto e atlas. São Paulo: Atheneu, 
2011.
PEREIRA, G. O.; GUSMÃO, L. C. B. Medicina Legal. 2001. Disponível em: 
http://www.malthus.com.br/rw/forense/Medicina_Legal_2004_
gerson.pdf. Acesso em: 5 jun. 2020.
RIVAS, C. Elementos Históricos da Medicina Legal. Jusbrasil, [201?] 
Disponível em: https://caiorivas.jusbrasil.com.br/artigos/529824770/
elementos-historicos-da-medicina-legal. Acesso em: 17 ago. 2020. 
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS 
E PERÍCIAS
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 30
CAPÍTULO II
VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS
15 | Citar o artigo 6º. do Código de Processo Penal. 
RESPOSTA: “Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da 
infração penal, a autoridade policial deverá:
I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o 
estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após 
liberados pelos peritos criminais; 
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do 
fato e suas circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do 
disposto no Capítulo III do Título VII, [...], devendo o respectivo 
termo ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a 
leitura;
VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de 
delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - ordenar a identi icação do indiciado pelo processo datiloscópico, 
se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista 
individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e 
estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer 
outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu 
temperamento e caráter;
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 31
X - colher informações sobre a existência de ilhos, respectivas idades 
e se possuem alguma de iciência e o nome e o contato de eventual 
responsável pelos cuidados dos ilhos, indicado pela pessoa presa” 
(BRASIL, 1941).
Imagem 2 – Ilustração de cena de crime
Fonte: Designed by freepik. Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-gratis/cena-do-crime-
local-do-crime-com- ita-amarela-da policia_6362807.htm#page=1&query=cena%20de%20crime%20
&position=40. Acesso em: 29 mar. 2021.
Imagem 3 – Ilustração de Cena de Crime
Fonte: Disponível em: https://br.freepik.com/vetores-gratis/ilustracao-de-estilo-simples-de-cena-
de-crime_4278189.htm#query=crime%20scene%20ambul%C3%A2ncia&position=0. Acesso em: 29 
mar. 2021.
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 32
16 | Definir prova. 
RESPOSTA: Prova é o componente que comprova o fato, e a perícia 
busca a obtenção da prova (FRANÇA, 2017).
17 | Definir corpo de delito, corpo de delito direto e indireto.
RESPOSTA: O corpo de delito fornece tipicidade e materialidade ao 
crime, sendo, portanto, o elenco de marcas ou sinais restados pelo 
delito, materiais ou não. O corpo de delito pode ser: direto ou indireto. 
Corpo de delito direto é o grupo de vestígios materiais que podem ser 
comprovados pelos peritos, como em lesões corporais e homicídios. 
Entende-se como corpo de delito indireto quando essas provas não 
são materiais, sendo então substituídas por prova testemunhal, 
como nos casos de injúria, desacato, e/ou prova documental. 
A ausência da análise do corpo de delito pode levar à anulação 
processual (FRANÇA, 2017; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
18 | Definir, listar e descrever as modalidades de peritos. 
RESPOSTA: Peritos são pro issionais habilitados pelo tribunal 
e autoridades competentes a esclarecerem argumentos em um 
processo. Podem ser: perito judicial, perito o icial de âmbito criminal, 
perito criminal não o icial (Ad hoc) e perito arbitral. O perito judicial 
é o experto que tem inscrição em seu Conselho de classe, integrante 
da área de atuação e mantido pelo próprio tribunal. O perito o icial 
na área criminal é um servidor público com titularidade acadêmica, 
concursado em exame público. O perito criminal não o icial (Ad hoc) 
é nomeado quando há falta de perito criminal o icial, podendo ser os 
policiais civis que estão no local, pro issionais liberais, servidores 
públicos de outros órgãos, professores universitários, entre outros, 
desde que atendam aos requisitos necessários. O perito arbitral é o 
pro issional liberal designado pelo juiz, devendo estar inscrito em 
seu Conselho de classe e com o objetivo de esclarecer as questões 
duvidosas que prescindem da apreciação do experto (CAMARA E 
SILVA, 2018; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 33
19 | Diferenciar a atuação do médico assistente da atuação do 
médico perito.
RESPOSTA: O médico assistente trata o paciente. Dessa maneira, 
está impedido de atuar como perito de processo do qual este faça 
parte. O médico assistente deve preservar o sigilo médico. Assim 
as atividades de médico assistente são incompatíveis com as 
atividades periciais envolvendo seu paciente. Resumindo, o médico 
assistente atende o paciente, enquanto o médico perito ao periciando 
(ZARZUELA, 1993).
20 | Definir assistente técnico. 
RESPOSTA: É facultado ao assistente técnico pela lei processual 
civil o acompanhamento do pro issional na elaboração de provas, 
icando responsável por supervisioná-las e descrevê-las em um 
documento, assim como as suas conclusões após o perito realizar a 
entrega do laudo pericial (FRANÇA, 2017).
21 | Citar o artigo 156 do CPP. 
RESPOSTA: “Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a izer, 
sendo, porém, facultado ao juiz de o ício: 
I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção 
antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando 
a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; 
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a 
realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante” 
(BRASIL, 1941).
22 | Citar o artigo 158 do CPP.RESPOSTA: “Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não 
podendo supri-lo a con issão do acusado.
Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo 
de delito quando se tratar de crime que envolva: 
I - violência doméstica e familiar contra mulher;
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 34
II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com 
de iciência” (BRASIL, 1941).
23 | Citar o artigo 159 do CPP. 
RESPOSTA: “Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias 
serão realizados por perito o icial, portador de diploma de curso 
superior.
§ 1º Na falta de perito o icial, o exame será realizado por 2 
(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior 
preferencialmente na área especí ica, dentre as que tiverem 
habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
§ 2º Os peritos não o iciais prestarão o compromisso de bem e 
ielmente desempenhar o encargo.
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, 
ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e 
indicação de assistente técnico. 
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz 
e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos 
o iciais, sendo as partes intimadas desta decisão.
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, 
quanto à perícia: 
I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para 
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os 
quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados 
com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as 
respostas em laudo complementar;
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres 
em prazo a ser ixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. 
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório que 
serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente do órgão 
o icial, que manterá sempre sua guarda, e na presença de perito o icial, 
para exame pelos assistentes, salvo se for impossível a sua conservação.
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área 
de conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de 
mais de um perito o icial, e a parte indicar mais de um assistente 
técnico” (BRASIL, 1941).
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 35
24 | Listar os quesitos oficiais da lesão corporal. 
RESPOSTA: “PRIMEIRO – Se há ofensa à integridade corporal ou 
à saúde do paciente; SEGUNDO – Qual o instrumento ou meio que 
produziu a ofensa?; TERCEIRO – Se resultou incapacidade para as 
ocupações habituais por mais de 30 dias; QUARTO – Se resultou 
perigo de morte; QUINTO – Se resultou debilidade permanente de 
membro, sentido ou função; SEXTO – Se resultou aceleração do parto; 
SÉTIMO – Se resultou perda ou inutilização do membro, sentido 
ou função; OITAVO – Se resultou incapacidade permanente para o 
trabalho, ou enfermidade incurável; NONO – Se resultou deformidade 
permanente; DÉCIMO – Se resultou aborto” (FRANÇA, 2017, p. 40).
25 | Listar os quesitos de aborto.
RESPOSTA: 
Os quesitos o iciais de aborto são:
“Primeiro – Houve aborto?
Segundo – Foi ele provocado?
Terceiro – Qual foi o meio de provocação?
Quarto – Em consequência do aborto ou do meio empregado para 
provocá-lo, sofreu a gestante: incapacidade para as ocupações 
habituais por mais de 30 dias, perigo de morte, debilidade permanente 
de membro, sentido ou função, incapacidade permanente para o 
trabalho, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, 
sentido ou função ou deformidade permanente?
Quinto – Era a provocação do aborto o único meio de salvar a vida 
da gestante?
Sexto – A gestante é alienada ou débil mental?” (RIBEIRO; ALENCAR 
JÚNIOR, 2013; COELHO; JORGE JÚNIOR, 2008; LEOPOLDO E SILVA; 
2008).
26 | Listar os quesitos de exame necroscópico.
RESPOSTA: “1) Se houve morte; 2) Qual a causa da morte; 3) Qual o 
instrumento ou meio que produziu a morte; 4) Se foi produzida por 
meio de veneno, fogo, explosivo, as ixia ou tortura, ou por outro meio 
insidioso ou cruel” (FRANÇA, 2017, p. 41).
CAPÍTULO II – VESTÍGIOS, CORPO DE DELITO, PERITOS E PERÍCIAS 36
REFERÊNCIAS – CAPÍTULO II 
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-Lei nº 3.689, 
de 3 de outubro de 1941. Diário O icial da União, Brasília, DF, 13 
out. 1941. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto-lei/del3689.htm. Acesso em: 10 jul. 2020.
CAMARA E SILVA, E. S. Direito Processual Civil. Revista Âmbito 
Jurídico, 170, ano XXI, mar. 2018. Disponível em: https://
ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-processual-civil/a-
atuacao-pro issional-na-pericia/. Acesso em: 22 jul. 2020.
COELHO, C. A. S.; JORGE JÚNIOR, J. J. Manual técnico-operacional 
para os Médicos-Legistas do Estado de São Paulo. São Paulo: 
CREMESP, 2008. 
CROCE, D.; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 8. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2012. 
FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017.
LEOPOLDO E SILVA, Fernando Duarte. Fundamentos médicos 
e jurídicos do atendimento ao aborto. 2008. Monogra ia 
(Especialização) – Escola Paulista de Direito, SP, 2008.
RIBEIRO, G. G.; ALENCAR JÚNIOR, C. A. Abortamento [Internet]. 
2013. Disponível em: http://www.meac.ufc.br/arquivos/
biblioteca_cienti ica/File/PROTOCOLOS%20OBSTETRICIA/
obstetriciaabril2013/obstetriciacap1.pdf. Acesso em: 2 set. 2020.
ZARZUELA, J. L. Medicina Legal. São Paulo: Angelotti, 1993. 
CAPÍTULO III – DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
CAPÍTULO III – DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS 38
CAPÍTULO III
DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS
27 | Definir e listar os documentos médico-legais. 
RESPOSTA: Os documentos médico-legais são as assertivas 
irmadas pela atuação médica que podem ter propósito legal. Estes 
documentos são, tradicionalmente, classi icados em três tipos: 
relatórios, pareceres e atestados (FRANÇA, 2017; CROCE; CROCE 
JÚNIOR, 2012; HERCULES, 2011).
28 | Definir relatório médico-legal. 
RESPOSTA: O relatório médico-legal, sempre requisitado por 
autoridade competente, seja judicial, seja policial, é um relato 
detalhado e criterioso de uma ocorrência factual médica, bem como 
de suas consequências em relação ao inquérito (peritia percipiendi) 
(FRANÇA, 2017; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; HERCULES, 2011).
29 | Descrever a diferença entre auto e laudo.
RESPOSTA: O auto é executado conforme o perito dita ao escrivão. 
Quando redigido pelo próprio perito, o documento é denominado 
laudo (FRANÇA, 2017).
30 | Listar as partes que constituem o relatório médico-legal. 
RESPOSTA: As partes que constituem um relatório médico-legal são: 
CAPÍTULO III – DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS 39
1- Preâmbulo: contém a quali icação do perito, do examinando e das 
autoridades requerentes; dados referentes à realização da perícia 
como dia, horário e local; assim como o objetivo dela. 2- Quesitos: 
formulados por advogados das partes, autoridade judicial ou policial. 
3- Histórico: motivação da perícia ou esclarecimentos norteadores 
para a orientação pericial. 4- Descrição: contém o detalhamento da 
descrição de forma clara, minuciosa e com metodologia, apresentando 
todos os fatos veri icados diretamente pelo perito. É considerada 
a parte primordial do documento, em que se realiza o visum et 
repertum. 5- Discussão: distingue-se pela análise criteriosa do 
material obtido pelo exame e consignado na descrição e histórico. 
6- Conclusão: considera-se a síntese de todos os elementos objetivos 
analisados e debatidos pelo perito. 7- Resposta aos Quesitos: no inal 
dão-se as respostas dos quesitos de forma clara, direta e sucinta 
(FRANÇA, 2017; HERCULES, 2011).
31 | Definir parecer médico-legal.
RESPOSTA: Trata-se de resposta documentada pelas partes 
realizada por autoridade médica, comissão de pro issionais ou por 
uma sociedade cientí ica objetivando esclarecer questionamentos 
oriundos da interpretaçãoda perícia para esclarecer questões de 
interesse jurídico (FRANÇA, 2017; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; 
HERCULES, 2011).
32 | Definir atestado.
RESPOSTA: O atestado é uma declaração por escrito que irma 
a veracidade de uma ocorrência médica e de suas possíveis 
consequências, resumindo de forma simples o resultado do exame 
de um paciente, seu estado de sanidade ou de doença (FRANÇA, 
2017; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; HERCULES, 2011).
33 | Apresentar a classificação dos atestados. 
RESPOSTA: Os atestados podem ser classi icados em: o iciosos 
(solicitados por pacientes para atender a interesses particulares); 
administrativos (requeridos por autoridade administrativa para ins 
CAPÍTULO III – DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS 40
de licença, aposentadoria, vacinação e declaração de sanidade ísica 
e mental para acesso a repartições públicas e escolas); e judiciários 
(solicitados por órgão judicante, justi icando a ausência de um jurado 
no Tribunal do Júri). 
Outra possível classi icação considera o fato médico a ser irmado. 
Esses atestados são classi icados em três tipos: sanidade, enfermidade 
e óbito (FRANÇA, 2017).
34 | Definir prontuário. 
RESPOSTA: O prontuário é de inido pela totalidade dos documentos 
com os respectivos registros do exame clínico do paciente, dos 
cuidados e da assistência prestada, incluindo: as ichas de ocorrência; 
prescrições terapêuticas; registros dos demais pro issionais, como 
enfermeiros e anestesistas; dados da cirurgia; e o registro do laudo 
de exames complementares (FRANÇA, 2017; VASCONCELLOS; 
GRIBEL; MORAES, 2008).
35 | Definir notificação.
RESPOSTA: As noti icações são informes compulsórios às devidas 
autoridades sobre um evento médico, devido a causas de cunho 
social ou sanitário. É importante ressaltar que em sua omissão 
ocorre a transgressão do Art. 269 do Código Penal – “Deixar o 
médico de denunciar à autoridade pública doença cuja noti icação é 
compulsória”. 
Não podem ser esquecidas as violências sexuais, domésticas, contra 
a criança e contra o idoso (BRASIL, 1940; CROCE; CROCE JÚNIOR, 
2012; LAGUARDIA et al., 2004).
36 | Definir depoimento oral. 
RESPOSTA: É a elucidação pericial oral de um relatório anteriormente 
apresentado. O objetivo é expor as respostas às perguntas formuladas 
e os aspectos cientí icos do assunto, em tribunais ou audiências de 
fatos não compreendidos ou con litantes. 
É vedado ao perito participar como testemunha (FRANÇA, 2017; 
CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; HERCULES, 2011).
CAPÍTULO III – DOCUMENTOS MÉDICO-LEGAIS 41
REFERÊNCIAS – CAPÍTULO III
CROCE, D.; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 8. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2012.
FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017. 
HERCULES, H. C. Medicina Legal: texto e atlas. São Paulo: Atheneu, 
2011.
LAGUARDIA, J. et al. Sistema de informação de agravos de noti icação 
em saúde (Sinan): desa ios no desenvolvimento de um sistema de 
informação em saúde. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 13, n. 3, 
p. 135-146, set. 2004. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742004000300002&lng=pt&
nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 8 maio 2020.
VASCONCELLOS, M. M.; GRIBEL, E. B.; MORAES, I. H. S. Registros em 
saúde: avaliação da qualidade do prontuário do paciente na atenção 
básica, Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 
24, (supl. 1), p. s173-s182, 2008. Disponível em: https://www.scielo.
br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008001300021
&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 8 maio 2020. 
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 43
CAPÍTULO IV
 ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL
37 | Conceituar identidade. 
RESPOSTA: É o conjunto de atributos como: marcas, sinais, presença 
ou ausência de elementos que diferenciam uma pessoa ou coisa, 
individualizando-a das outras. É de grande valor tanto no foro civil 
quanto no criminal (FRANÇA, 2017; CROCE, CROCE JÚNIOR; 2012; 
HERCULES, 2011).
38 | Conceituar identificação. 
RESPOSTA: É a de inição da identidade mediante um elenco de 
caracteres: sinais ísicos e aspectos funcionais e/ou psíquicos que 
tornam um indivíduo diferente dos demais. Necessita de métodos 
claros e concretos que resistam a interpretações controversas 
(FRANÇA, 2017; CROCE, CROCE JÚNIOR, 2012; HERCULES, 2011).
39 | Listar os fundamentos técnicos e biológicos necessários à 
metodologia de identificação.
RESPOSTA: Na metodologia de identi icação, os fundamentos 
técnicos e biológicos são: unicidade, imutabilidade, perenidade, 
praticabilidade e classi icabilidade (FRANÇA, 2017; CROCE, CROCE 
JÚNIOR, 2012).
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 44
40 | Definir unicidade. 
RESPOSTA: É a qualidade de ser único, de apresentar elementos que, 
isolados ou em conjunto, individualizam e distinguem um indivíduo 
dos outros (FRANÇA, 2017; CROCE, CROCE JÚNIOR, 2012).
41 | Definir imutabilidade.
RESPOSTA: Consiste na qualidade de certas características não se 
modi icarem ao longo do tempo, mesmo por in luência de fatores 
como faixa etária, patologias ou outros (FRANÇA, 2017; CROCE, 
CROCE JÚNIOR, 2012).
42 | Definir perenidade.
RESPOSTA: É a característica que certos elementos possuem de 
suportar a ação temporal, permanecendo inalterados durante toda 
a vida e/ou post mortem. Alguns exemplos são: o esqueleto e as 
impressões digitais (FRANÇA, 2017; CROCE, CROCE JÚNIOR, 2012).
43 | Definir praticabilidade.
RESPOSTA: Refere-se a uma metodologia sem complexidade em 
seu registro de dados, a qual não demanda trabalho quali icado ou 
custoso (FRANÇA, 2017; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
 
44 | Definir classificabilidade. 
RESPOSTA: Requisito que exige uma metodologia de arquivamento 
simpli icada para facilitar a pesquisa de registros (FRANÇA, 2017; 
CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
45 | Descrever a distinção entre ossos humanos e de animais.
RESPOSTA: A diferenciação morfológica entre ossos humanos e 
de animais é realizada mediante a avaliação dimensional e das 
características de cada um e dos caracteres que os distinguem em 
uma abordagem inicial. Segundo França (2017, p. 62), a diferença 
microscópica é “dada pela análise da disposição do tamanho dos 
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 45
canais de Havers, que são em menor número e mais largos no homem, 
com até 8 por mm2. Nos animais, são mais estreitos, redondos e mais 
numerosos, chegando a 40 por mm2”. Com relação à macroscopia, 
os animais apresentam ossos longos com conformidade cilíndrica 
e extremos alargados. Outrossim, a diferença no número de ossos 
designa diferentes espécies, podendo ser um método assessor na 
identi icação.
Alguns ensaios biológicos também podem ser aplicados na metodologia 
de identi icação, como soroprecipitação, teste de ana ilaxia e ixação 
de complemento (SATURNINO, 2000; FRANÇA, 2017).
46 | Descrever a determinação da presença de sangue. 
RESPOSTA: A im de determinar se o material encontrado é sangue, 
pode-se utilizar a pesquisa de cristais de Teichmann. Nessa avaliação, 
o material é disposto sobre uma lâmina e recebe gotas de ácido acético. 
A lâmina então é exposta a calor ameno, induzindo uma evaporação 
lenta. Posteriormente, ela é levada ao microscópio e procura-se a 
presença de cristais rombos, longos, agrupados, dispostos em cruz, 
roseta, ou isolados, cor de chocolate.
A metodologia mais e iciente é o processo de Uhlenhuth ou de 
albuminorreação ou que se baseia na reação antígeno-anticorpo. É 
realizado após positivação da prova de Teichmann. Nesse processo, 
coloca-se o material encontrado (sangue) em contato com soro 
aprestado de animais. À análise morfológica das células sanguíneas, 
observa-se que, no homem, as hemácias são anucleadas e globulares, 
medindo aproximadamente sete micra. Já nos demais animais, as 
hemácias são nucleadas e oblongas. 
A técnica de Adler é realizada com a aplicação de uma “solução 
saturada de benzidina em álcool a 96° ou em ácido acético”. A 
mancha é triturada “emágua destilada e 2 ml desse material deve 
ser colocado em tubo de ensaio. Então lhe são acrescentadas 3 gotas 
de água oxigenada de 12 volumes e 1 ml do reagente benzidínico”. 
Em caso positivo, surge uma cor azul-esverdeada que se modi ica 
para um intenso azul-anil. 
Outras reações também podem ser observadas quando o mesmo 
processo é realizado com reagentes diferentes. Entretanto, o 
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 46
resultado dessas reações pode ser errôneo (falso-positivo), ao 
reagirem com outros componentes presentes no material (FRANÇA, 
2017, p. 63; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
47 | Listar os tipos étnicos fundamentais. 
RESPOSTA: Segundo França (2017, p. 63), “Ottolenghi classi ica em 
cinco os tipos étnicos fundamentais.
• Tipo caucásico. Pele branca ou trigueira; cabelos lisos ou crespos, 
louros ou castanhos; íris azuis ou castanhas; contorno craniofacial 
anterior ovoide ou ovoide-poligonal; per il facial ortognata e 
ligeiramente prognata;
• Tipo mongólico. Pele amarela; cabelos lisos; face achatada de 
diante para trás; fronte larga e baixa; espaço interorbital largo; 
maxilares pequenos e mento saliente;
• Tipo negroide. Pele negra; cabelos crespos, em tufos; crânio 
pequeno; per il facial prognata; fronte alta e saliente; íris 
castanhas; nariz pequeno, largo e achatado; per il côncavo e curto; 
narinas espessas e afastadas, visíveis de frente e circulares;
• Tipo indiano. Não se a igura como um tipo racial de inido. Estatura 
alta; pele amarelo-trigueira, tendente ao avermelhado; cabelos 
pretos, lisos, espessos e luzidios; íris castanhas; crânio mesocéfalo; 
supercílios espessos; orelhas pequenas; nariz saliente, estreito e 
longo; barba escassa; fronte vertical: zigomas salientes e largos;
• Tipo australoide. Estatura alta; pele trigueira; nariz curto e 
largo; arcadas zigomáticas largas e volumosas; prognatismo 
maxilar e alveolar; cinturas escapular larga e pélvica estreita; 
dentes fortes; mento retraído; arcadas superciliares salientes e 
crânio dolicocéfalo” (FRANÇA, 2017, p. 63).
48 | Listar os aspectos que podem ser avaliados na identificação 
da raça.
RESPOSTA: Os aspectos são: “forma do crânio, índice cefálico, índice 
tíbio-femural, índice radioumeral, ângulo facial” (FRANKLIN, 2019, 
p. 105; PEREIRA; GUSMÃO, 2001).
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 47
49 | Listar os aspectos a serem avaliados na identificação do 
sexo em vivos. 
RESPOSTA: A identi icação do sexo em vivos é feita mediante 
inspeção das genitálias e das características sexuais secundárias 
(CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012; PEREIRA; GUSMÃO, 2001).
50 | Listar as características a serem avaliadas na identificação 
do sexo em esqueletos. 
RESPOSTA: Os ossos mais importantes para que se faça a 
diferenciação sexual em esqueletos são: crânio, mandíbula, tórax e 
pelve (FRANKLIN, 2019).
51 | Descrever os elementos que diferenciam o crânio masculino 
do feminino.
RESPOSTA: Os elementos podem ser descritos: 
Quadro 1 – Diferenças entre crânios de homens e mulheres
a) HOMEM b) MULHER
- crânio maior (1.400 cm3 ou mais) e 
mais pesado
- crânio menor (até 1.300 cm3) e 
mais leve
- fronte mais inclinada para trás - fronte mais vertical
- glabela mais pronunciada - glabela menos pronunciada 
(continuando c/ o per il nasal)
- arcos superciliares mais salientes - arcos superciliares menos salientes
- rebordos supraorbitários rombos - rebordos supraorbitários cortantes
- articulação frontonasal angulada - articulação frontonasal curva
- apó ises mastoides proeminentes, 
servindo de pontos de apoio, 
tornando o crânio mais estável 
quando colocado sobre um plano
- apó ises mastoides menos 
desenvolvidas. Quando o crânio é 
colocado sobre um plano, ele apoia-
se no maxilar e no occipital com 
menor estabilidade
- côndilos occipitais longos e 
delgados; forma de sola de sapato; 
crista occipital
- côndilos occipitais curtos e largos. 
Forma de rim. Super ície lisa, com 
mínima projeção
- apó ises mastoides e estiloides 
maiores
- apó ises mastoides e estiloides 
menores
Fonte: adaptado de França (2017) e Hercules (2014).
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 48
52 | Descrever os elementos que diferenciam a mandíbula 
masculina da feminina. 
RESPOSTA: A mandíbula masculina apresenta-se robusta, com arco 
dental no formato triangular ou retangular, ângulo mandibular 
mais ocluso e áreas rugosas ásperas das insertações musculares. A 
feminina é mais delicada, com arco dental em formato arredondado 
ou triangular, com ângulo mais amplo e áreas rugosas planas ou 
discretas das insertações musculares (FRANÇA, 2017).
53 | Descrever os elementos que diferenciam o tórax masculino 
do feminino. 
RESPOSTA: O tórax feminino tem menor capacidade, é mais curto, 
tem aspecto ovoide, possui osso esterno mais curto, com margem 
cranial ao nível do corpo da terceira vértebra, além de apresentar 
apó ises transversais das vértebras torácicas que se encontram mais 
anteriormente. No tórax masculino, porém: há predominância da 
cintura escapular, com aspecto de cone invertido; a clavícula é maior 
e mais pesada; e o osso esterno apresenta margem caudal ao nível da 
segunda vértebra torácica (MOORE; DALLEY, 2019; TORTORA, 2016).
54 | Descrever os elementos que diferenciam a pelve masculina 
da feminina. 
RESPOSTA: Em uma análise qualitativa, pode-se observar que, na 
pelve masculina, o osso ilíaco é maior e mais pesado, a crista ilíaca 
é mais rugosa, a incisura isquiática é mais profunda, em forma de 
“V”, além de o forame obturador ser mais largo e ovalado quando 
comparado ao feminino. Nesse tipo de análise, observam-se três tipos 
de pelve: androide (tipicamente masculina), ginecoide (tipicamente 
feminina) e platiploide (aquela que apresenta características mistas).
Já na análise morfológica, percebe-se que a pelve masculina possui 
seu estreito superior em formato de coração, o ângulo subpúbico 
mais agudo, a sín ise pubiana mais alta e o sacro mais comprido, 
mais estreito e côncavo em toda a sua extensão.
Em uma análise quantitativa, no entanto, destaca-se que a pelve 
masculina tem dimensões verticais, com ângulo subpúbico de 60°, 
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 49
enquanto a pelve feminina possui dimensões horizontais, com ângulo 
subpúbico de 90º.
De modo geral, a pelve masculina possui forma alta e estreita, é 
menor em formato de coração, tem ângulo subpúbico e agudo em 
forma de “A” e crista ilíaca em forma acentuada de “S”. A feminina 
tem formato largo e baixo, com pelve menos larga e oval, ângulo 
subpúbico obtuso e arrendondado, além da crista ilíaca de formato 
plano (MOORE; DALLEY, 2019; TORTORA, 2016).
55 | Listar os elementos a serem considerados no estudo da 
idade. 
RESPOSTA: Devem ser considerados, no estudo da idade, os elementos 
morfológicos como aparência, pele, pelos, peso, estatura, olhos, 
dentes, órgãos genitais e ossos (PEREIRA; GUSMÃO, 2001).
56 | Citar, segundo Işcan, Loth, Wright, um osso que pode ser 
utilizado para a realização da análise comparativa da idade.
RESPOSTA: Pode ser usada, na análise comparativa da idade, a 
extremidade esternal da costela, segundo os autores (IŞCAN; LOTH; 
WRIGHT, 1984a, 1984b, 1985, 1986, 1987).
Imagem 4 – Modelos das diferentes fases (masculino e feminino) da extremidade 
esternal da costela, segundo Işcan, Loth e Wright (1993) – France Casting – 
Determinação de faixa etária
Fonte: arquivo próprio.
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 50
57 | Citar o método que estima a idade baseado nos aspectos 
morfológicos da sínfise pubiana.
RESPOSTA: Método Suchey-Brooks (SARAJLIĆ; GRADAŠČEVIĆ, 2012).
Imagem 5 – Modelos de sín ise pubiana masculina Suchey-Brooks para 
determinação de faixa etária
Foto: arquivo próprio.
Imagem 6 – Modelos de sín ise pubiana feminina Suchey-Brooks
para determinação de faixa etária
 
Fonte: arquivo próprio.
58 | Listar os aspectos que devem ser avaliados na estimativa 
de idade no crânio.
RESPOSTA: O fechamento de suturas cranianas da face externa einterna, assim como a mandíbula (VANRELL, 2002).
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 51
59 | Apresentar nos ossos outros elementos que podem ser 
avaliados para o estudo da idade.
RESPOSTA: O fechamento das epí ises é um aspecto que deve ser 
avaliado. A avaliação radiológica dos ossos com o estudo dos núcleos 
de ossi icação e consolidação das epí ises a diá ises permite uma 
estimativa da idade óssea (FRANÇA, 2017).
60 | Listar os ossos que devem ser mensurados para avaliar 
estatura.
RESPOSTA: Os ossos usados na estimativa de estatura são: fêmur, 
úmero e íbula. Após mensuração do comprimento desses ossos, 
aplicam-se os valores na fórmula de regressão de Trotter e Gleser ou 
em outras escalas para estimar a altura (FRANÇA, 2017; VANRELL, 
2002).
61 | Definir identificação judiciária.
RESPOSTA: A identi icação judiciária ou policial se dá no âmbito 
civil ou criminal mediante coleta das características e informações 
antropométricas e antropológicas (FRANÇA, 2017; PEREIRA; 
GUSMÃO, 2001).
62 | Citar alguns tipos de identificação judiciária.
RESPOSTA: Esses tipos são: fotogra ia simples, retrato falado, 
sistema de Bertillon, assinalamento sucinto e sistema datiloscópico 
de Vucetich (FRANKLIN, 2019; FRANÇA, 2017).
63 | Descrever o método fotografia simples.
RESPOSTA: Esse método é a documentação fotográ ica, frente e 
per il à frente de um quadro antropométrico (FRANKLIN, 2019).
64 | Descrever o sistema de Bertillon. 
RESPOSTA: O sistema de Bertillon determina 11 aspectos importantes 
para a execução do método. São eles: “diâmetro anteroposterior da 
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 52
cabeça, diâmetro transversal da cabeça, comprimento da orelha 
direita, diâmetro bizigomático, comprimento do pé esquerdo, 
comprimento do dedo médio esquerdo, comprimento do dedo 
mínimo, comprimento do antebraço, estatura, comprimento dos 
braços abertos e altura do busto” (FRANÇA, 2017, p. 94).
Os dados obtidos são anotados, em milímetros, em ichas com outras 
características do indivíduo avaliado, como altura, cor do cabelo, da 
pele e dos olhos, deformidades, além de marcas, manchas, cicatrizes 
e amputações. O arquivamento das ichas também segue uma ordem 
especí ica, a qual faz uma relação entre atributos idênticos de pessoas 
distintas (FRANÇA, 2017; FERRARI; GALEANO, 2016).
65 | Definir o assinalamento sucinto. 
RESPOSTA: É o método utilizado para identi icação em que são 
observadas e descritos aspectos ísicos, como altura, cor de cabelos 
e de olhos, idade, raça e outras características que chamem a atenção 
e possam ser utilizadas para o reconhecimento. Um exemplo de 
utilização desse método de identi icação é na descrição de pessoas 
desaparecidas (FRANÇA, 2017).
Imagem 7 – Tatuagem pode ser útil na identi icação
 
Foto de Ligia Fascioni | Fonte: Freeimages. Disponível em: https://www.freeimages.com/pt/photo/
tattoo-1-1492390. Acesso em: 31 mar. 2021.
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 53
66 | Definir o sistema datiloscópico de Vucetich. 
RESPOSTA: Na atualidade, o sistema datiloscópico de Vucetich 
é utilizado para identi icação e arquivamento de impressões 
digitais, que são individuais, cujos desenhos são formados pelas 
cristas papilares dermais. É considerado decadactilar, portanto são 
colhidas as impressões digitais dos dez dedos de um indivíduo, as 
quais são registradas em icha datiloscópica. A avaliação prática das 
linhas papilares considera 3 sistemas na impressão digital – basilar, 
marginal e nuclear ou central. As linhas se organizam em torno do 
núcleo, formando o delta. O delta é primordial no sistema de Vucetich 
para identi icar os 4 tipos fundamentais (FRANÇA, 2017; SILVA, 
2016; CROCE; CROCE JÚNIOR, 2012).
Imagem 8 – Desenho digital – conjunto de cristas e sulcos 
 
Foto de Eljefe79 | Fonte: Freeimages. Disponível em: https://www.freeimages.com/pt/photo/that-s-
me-1436549. Acesso em: 31 mar. 2021.
67 | Listar os tipos fundamentais do sistema datiloscópico de 
Vucetich. 
RESPOSTA: Os tipos fundamentais são: verticilo, presilha externa, 
presilha interna e arco (FRANÇA, 2017).
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 54
Imagem 9 – Impressão digital – presilha interna – presença
de núcleo e delta à direita 
Foto de Kort Kramer | Fonte: Freeimages. Disponível em: https://www.freeimages.com/pt/photo/
bloody-thumbprint-1151588. Acesso em: 31 mar. 2021.
68 | Descrever as características de cada tipo fundamental do 
sistema datiloscópico de Vucetich.
RESPOSTA:
• Verticilo: contém dois deltas e um núcleo no centro.
• Presilha externa: o delta está à esquerda do observante; 
• Presilha interna: o delta está à direita do observante.
• Arco: sem núcleo e delta, possui somente os sistemas de linhas 
marginais e basilares (FRANÇA, 2017).
69 | Listar os números atribuídos pela fórmula datiloscópica a 
cada tipo. 
RESPOSTA: No polegar, as con igurações são identi icadas por meio 
de letras, sendo elas: V (verticilo), E (presilha externa), I (presilha 
interna) e A (arco). Os outros dedos são representados por números, 
sendo eles: 4 (verticilo), 3 (presilha externa), 2 (presilha interna) e 
1 (arco). Caso o dedo tenha sido amputado, é atribuído o número 0 
(zero). Se houver cicatrizes ou defeitos que impeçam a classi icação, 
é atribuído um X (FRANÇA, 2017; VANRELL, 2002).
CAPÍTULO IV – ANTROPOLOGIA MÉDICO-LEGAL 55
70 | Apresentar os datilogramas das mãos referentes ao 
numerador e ao denominador, respectivamente, segundo a 
fórmula datiloscópica. 
RESPOSTA: Os datilogramas dos dedos da mão direita são 
representados no numerador. No denominador, aqueles dos dedos da 
mão esquerda (VANRELL, 2002).
REFERÊNCIAS – CAPÍTULO IV
CROCE, D.; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 8. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2012.
FERRARI, M. G.; GALEANO, D. Polícia, antropometria e datiloscopia: 
história transnacional dos sistemas de identi icação, do rio da Prata 
ao Brasil. Hist. Cienc. Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 23, 
(supl. 1), p. 171-194, dez. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702016000900171&ln
g=en&nrm=iso. Acesso em: 25 maio 2020.
FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017.
FRANKLIN, R. Medicina Forense aplicada. Rio de Janeiro: Rubio, 
2019. 
HERCULES, H. C. Medicina Legal: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: 
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