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MICROECONOMIA 
 
Unidade I 
Economia  Ciência da Escassez. 
 
Elementos do sistema econômico: 
1. Recuros humanos 
 População economicamente ativa: parcela da população total que está disponível para ser 
integrada ao processo produtivo, podendo ou não estar empregada - 16 a 65 anos, 
aproximadamente 80 milhões (0 – 16 anos -> pop. pré-produtiva, 16 – 65 anos -> pop. produtiva, 
mais de 65 anos -> pop. pós-produtiva). 
 Capacidade empresarial: é representada pela parcela da pop. total que tem capacidade de perceber 
e explorar oportunidades existentes no mercado. Quanto maior for a pop. com essas 
características, maior será o crescimento e desenvolvimento da economia do país. 
2. Recursos patrimoniais 
 Recursos naturais: correspondem ao solo, minérios, clima, rios, florestas, etc. Esses recursos, 
enquanto na natureza, não passam de potencial de riqueza. É necessário que esses recursos sejam 
explorados de forma racional para que o potencial de riqueza seja transformado em riqueza 
efetiva. 
 Capital: o capital pode ser físico ou financeiro. O capital físico é representado por máquinas, 
equipamentos, instalações, etc. O capital financeiro refere-se ao montante de dinheiro utilizado 
para financiamento da atividade produtiva. 
 Tecnologia: é fundamental para tornar a economia competitiva com os demais países. Isto ocorre 
em virtude do seu uso permitir o aumento da produtividade, o aumento da produção, a redução de 
custos e aumento do lucro dos produtores, incentivando-os a continuar produzindo. 
3. Unidades de produção: são empresas cuja finalidade é combinar os recursos humanos e patrimoniais 
para produzir bens e serviços que atendam da melhor forma possível as necessidades da população. 
4. Instituições: são regras e normas que orientam a sociedade e que são aceitas por todos. Essas 
instituições são econômica, política, jurídica e social. 
 
 O que e quanto produzir: selecionar, entre as ilimitadas necessidade humanas, as mais importantes 
para a sociedade como um todo. 
 Como produzir: combinar os recursos escassos de forma a produzir os produtos e serviços 
desejados e nas quantidades desejadas pela sociedade. 
 Para quem produzir: a forma como a produção será distribuída entre a pop. está ligada a 
distribuição de renda entre essa mesma população. 
 
Curva de possibilidade de produção: 
 Simplificação do problema o que e quanto produzir; 
 Fronteiras de produção de uma economia operando a pleno emprego (desemprego menor que 
3%); 
 Esta economia, para produzir determinado produto, deverá deixar de produzir certa quantidade de 
outro produto; 
 Lista de escolhas – sociedade decide pela substituição de um produto por outro; 
 Mostra custo de oportunidade: a porcentagem que deixo de produzir de um determinado produto 
para aumentar a produção de outro (em qq ponto dentro da curva o custo de oportunidade é 
zero); 
 Curva côncava -> custo crescente de oportunidade; 
 Custo crescente está relacionado com inflexibilidade de recursos – os recursos produtivos não se 
prestam a usos alternativos com a mesma eficiência; 
 A melhora da qualidade de vida da pop. depende de uma expansão nas fronteiras de produção da 
economia -> melhoria tecnólogia e aumento nos investimentos líquidos. 
 
Unidade 2 
Microeconomia: como obter o preço de um determinado produto, como obter demanda e oferta 
individuais, demanda e oferta do mercado e equilíbrio de mercado. 
Mercado: grupo de compradores e vendedores que praticam operações de compra e venda de produtos e 
serviços. O preço e a quantidade de equilíbrio resultam da interação entre oferta e procura. 
 
Estruturas de mercado – do lado da oferta 
 Concorrência perfeita: muitas empresas, produtos homogêneos, bom para o consumidor; 
 Monópolio: uma única empresa domina o mercado, não há produtos substitutos próximos. Pode 
ser: 
 Natural – tamanho do mercado que define; 
 Técnico – deriva de patentes; 
 Legal – concedido pelo governo para uma empresa explorar determinado mercado. 
 Oligopólio: poucas empresas dominam o mercado, as empresas se unem para controlar preços e 
quantidades, diferenciação pela marca; 
 Concorrência monopolista: muitos fabricantes, produtos diferenciados, muitos substitutos. 
 Cartel: organização formal ou informal de poucos vendedores dentro de determinado setor, que 
determina a política de preços para todas as empresas que o compõem (nada mais é do que os 
oligopolistas que se unem para maximizar o lucro). 
 
Do lado da demanda 
 Monopsônio: existência de muitos vendedores e um único comprador; 
 Oligopsônio: existência de muitos vendedores e poucos compradores que dominam o mercado; 
 
Demanda: quantidades de um bem ou serviço que o consumidor está disposto e em condições de adquirir 
a um determinado nível de preços em determinado tempo. 
Determinantes da demanda: 
 Preço do próprio bem; 
 Preço dos outros bens; 
 Renda do consumidor; 
 Gosto ou preferência do consumidor. 
Para que a Lei da Demanda tenha validade é necessário que a única variável seja o preço do próprio bem 
(Px). 
Coeteris paribus: todo o mais permanecendo constante. 
 
Relação entre a demanda de um bem e seus determinantes 
 Existe uma relação inversa entre a demanda do bem e o preço do bem (preço aumenta, quantidade 
diminui/ preço diminui, quantidade aumenta). 
 Bens substitutos: quando o preço do bem x aumentar e com isso provocar aumento na demanda 
do bem y, os bens são substitutos entre si (manteiga e margarina); 
 Bens complementares: quando o preço do bem x aumentar e com isso provocar queda na 
demanda do bem y, os bens são considerados complementares entre si (lapiseira e grafite); 
Obs: quando a renda do consumidor aumenta a demanda por um bem também aumenta, exceto 
quando o bem for inferior ou bem de consumo saciado. 
 Bem normal: a demanda deste de bem mantém relação direta com as variações na renda do 
consumidor; 
 Bem inferior: a demanda deste bem mantém relação inversa com as variações na renda do 
consumidor; 
 Bem com necessidade saciada: o desejo do consumidor por um bem foi plenamente atendido – 
variações na renda não causarão qualquer variação no consumo; 
 A preferência do consumidor por um determinado produto pode aumentar ou diminuir sua 
demanda. 
 
Oferta: quantidades de um bem ou serviço que o produtor está disposto e em condições de ofertar a um 
determinado nível de preços em um determinado período. 
Determinates da oferta: 
 Preço do próprio bem; 
 Preço dos outros bens; 
 Custo dos fatores de produção; 
 Tecnologia. 
Para que a lei da oferta tenha validade é necessário que a única variável considerada seja o preço do 
proprio bem. 
Coeteris paribus: todo o mais permanecendo constante. 
 
Relação entre a oferta de um bem e seus determinantes: 
 Existe uma relação direta entre a oferta do bem e o preço do bem; 
 Existe uma relação direta entre a oferta de um bem e o preço dos outros bens; 
 É a partir dos custos de produção que as condições de oferta são determinadas; 
 Melhoria tecnológica torna a produção mais lucrativa. 
 
Equilíbrio de mercado: situação de mercado que satisfaz os desejos dos produtores e consumidores 
relativamente a preços e quantidades comercializadas -> situação hipotética onde a quantidade ofertada é 
igual a quantidade demandada e expressa a estabilidade do sistema de forças que atuam na circulação de 
mercadorias. 
 A preço de equilibrio não há excesso nem falta de produto; 
 Qualquer nível de preço acima do preço de equilibrio provocará excesso de produto; 
 Qualquer nível de preço abaixo do preço de equilíbrio provocará falta de produto. 
 
Elasticidade-preço: reação dos consumidores (elasticidade-preço da demanda) ou dos produtores 
(elasticidade-preço da oferta) às variações ocorridas nos preços dos bens e serviços existentes no mercado. 
Elasticidade-preço da demanda: variação percentual ocorrida na quantidade demandada em resposta à 
variação percentual ocorrida no preço. Exemplo: 
Nd= var% quantidade = 10 = 5  para cada variação de 1% no preço, a quantidade varia 5%. 
 var % preço 2 
Determinantes da elasticidade-preço da demanda 
 Quanto maior o número de substitutos, maior será o valor da elasticidade-preço da demanda, 
quanto menor o número de substitutos, menor será a elasticidade-preço da demanda; 
 Quanto maior for a essencialidade do produto para o consumidor, menor será a elasticidade-preço 
da demanda, quanto menor for a essencialidade, maior será a elasticidade-preço da demanda; 
 Quando os gastos com o produto tem pouca influência no orçamento do consumidor, a demanda 
tende a ser inelástica, quando o gasto tem peso significativo no orçamento, a demanda tende a ser 
elástica; 
 
N > 1 -> demanda elástica 
N = 1 -> demanda com elasticidade unitária 
N < 1 -> demanda inelástica 
N = ∞ -> demanda perfeitamente elástica (quant. varia, preço não) 
N = 0 -> demanda perfeitamente inelástica (preço varia, quant. não) 
 
OBS: Preço médio = preço máximo 
 2 
Acima do preço médio -> elástica 
No preço médio -> unitária 
Abaixo do preço médio -> inelástica 
 
OBS2: Preço alto, incentivo ao produtor/preço baixo, incentivo ao consumidor. 
 
OBS: 
Elástica: variação de preço e gasto do consumidor são inversamente proporcionais. 
Elasticidade unitária: variação de preço não altera os outros fatores. 
Inelástica: todos os fatores são diretamente proporcionais. 
 
Elasticidade-renda da demanda: Variação percentual ocorrida na quantidade em resposta a uma dada 
variação percentual na renda. 
Nr = var % quantidade 
 var % renda 
 
Nr < 0 -> bem inferior 
Nr > 0 -> bem normal 
Nr > 1 -> bem normal classificado como supérfluo (luxo) 
0 < Nr < 1 -> bem necessário 
 
Elasticidade cruzada da demanda: variação percentual ocorrida na quantidade demandada do bem X em 
resposta a uma dada variação percentual no preço do bem Y. 
Nxy > 0 -> X e Y são bens substitutos 
Nxy < 0 -> X e Y são bens complementares 
Nxy = 0 -> X e Y são bens independentes 
 
Elasticidade-preço da oferta: variação percentual ocorrida na quantidade ofertada em resposta à variação 
percentual ocorrida no preço. Os princípios são os mesmos da elasticidade-preço da demanda. 
Oferta elástica: corta o eixo dos preços (eixo y) 
Oferta unitária: sai da origem dos eixos 
Oferta inelástica: corta o eixo das quantidades (eixo x) 
 
Incidência de um imposto sobre vendas: a introdução do imposto afeta somente a curva da oferta 
(deslocará para a esquerda). 
 Imposto específico: incidência ocorre sobre a quantidade vendida do produto; 
 Imposto Ad valorem: incide sobre o preço de venda do produto. 
O valor do imposto será distribuído entre o produtor e o consumidorem função das elasticidades-preço da 
oferta e da demanda. 
 Parcela paga pelo consumidor: PPC = Pec/i – Pes/i -> o consumidor absorverá maior parcela do 
imposto quando a elasticidade-preço da demanda for menor que a elasticidade-preço da oferta; 
 Parcela paga pelo produtor: PPP = I – PPC -> o produtor absorverá maior parcela do imposto 
quando a elasticidade-preço da oferta for menor que a elasticidade-preço da demanda. 
OBS: colocação de tributo -> na oferta/ receita do produtor -> demanda. 
 
Exemplo: 
Oferta Q = -10+2P sobre a qual deve incidir imposto de 5 u.m. 
Q = -10+2 (P-5) -> Q = -10+2P-10 -> Q = -20+2P 
(alterou o coeficiente linear da função de -10 para -20 e provocou o deslocamento da curva da oferta para 
esquerda). 
 
 
Restrição orçamentária: As combinações de bens e serviços que o consumidor está em condições de 
comprar são determinadas pelas limitações impostas pela sua renda e pelos preços dos produtos. As 
condições de consumo poderão ser alteradas em função do aumento ou diminuição tanto da renda quanto 
dos preços. 
Deslocamentos da reta orçamentária – variações na renda: à medida que a renda aumenta, com os preços 
mantidos constantes, a reta orçamentária se desloca para a direita. 
Deslocamentos da reta orçamentária – variações nos preços: renda constante, preço diminui, quantidade 
consumida aumenta (reta se mantém no mesmo ponto y e o ponto x se desloca para a direita). 
Preferências: enorme variedade de possibilidades de escolha por parte do consumidor. 
 Preferências são completas: o consumidor é capaz de decidir por uma ou outra cesta de 
produtosou para ele é indiferente escolhar uma ou outra cesta, qualquer uma deixaria o 
consumidor igualmente satisfeito; 
 Preferências são transitivas: na teoria econômica a preferência do consumidor deve ser transitiva; 
 Pressuposto da não-saciedade: todas as mercadorias são boas e desejáveis, o consumidor sempre 
prefere ter mais de uma mercadoria e não menos. 
Determinantes das preferências do consumidor 
 Experiência: a experiência leva o consumidor a mudar seus hábitos de consumo; 
 Efeito demonstração: preferência provocada por imitação; 
 Propaganda: usada pelos fabricantes para despertar o interesse do consumidor; 
 Consumo conspícuo: consumo baseado no status que a aquisição do produto proporciona ao 
comprador. 
Curvas de indiferença: apresentam uma ilustração gráfica dos gostos e preferências do consumidor, baseia-
se na idéia de que o consumidor pode apontar, entre várias combinações, aquelas que proporcionam 
satisfação equivalente e quais que proporcionam mais ou menos satisfação. 
 Todo sistema de curvas de indiferença é chamado de mapa de indiferença; 
 Quanto mais distante do ponto de origem, maior o grau de satisfação; 
 As curvas de indiferença não se interceptam. 
Casos especiais – curva de indiferença horizontal: o consumidor é indiferente a duas cestas de produtos 
que contenham a mesma quantidade de y, mas uma delas contendo maior quantidade de x que a outra. O 
consumidor já está saturado de x -> está faltando y e há excesso de x. 
Casos especiais – curva de indiferença vertical: as cestas contém a mesma quantidade de x, mas uma delas 
contém maior quantidade de y. Como elas proporcionam a mesma satisfação ao consumidor, indica que ele 
atingiu um ponto de saturação para y -> saturou y pois há limitação de x. 
A condição normal é aquela na qual o abandono de uma unidade de um bem deve ser compensada por 
unidades adicionais de outro bem. 
Curva de indiferença e taxa marginal de substituição: taxa marginal de substituição de y por x é a 
quantidade de y que o consumidor está disposto a abandonar para obter uma unidade adicional de x. 
Curva de preço-consumo: variando o preço de x e mantendo constante o preço de y, as preferências do 
consumidor e sua renda, podemos deduzir a curva preço-consumo do consumidor e a curva de demanda 
pela mercadoria x. 
Curva de preço-consumo de x -> é o lugar geométrico dos pontos de equilíbrio do consumidor resultante da 
variação somente do preço de x. 
Curva de demanda do consumidor por x -> mostra a quantidade que o consumidor comprará aos vários 
preços de x. 
Curva de demanda derivada da curva preço-consumo: (slide 22) 
Curva de renda-consumo: lugar geométrico dos pontos de equilíbrio do consumidor quando somente a sua 
renda varia. 
Curva de Engel: mostra a quantidade total de uma mercadoria que o consumidor compraria a vários níveis 
de renda. 
O problema das restrições no processo de produção. Tipos de restrição: 
 Clientes; 
 Concorrentes; 
 Natureza da produção. 
Fatores de produção: insumos utilizados na produção (terra, força de trabalho, capital, matéria-prima). 
Capital físico: máquinas, equipamentos, instalações utilizados para transformar insumos em bens de 
consumo. 
Capital financeiro: montante de dinheiro utilizado para iniciar, manter ou expandir um negócio. 
Bens de capital: capital físico da empresa, bens que são utilizados para a produção de outros bens. 
Restrições tecnológicas: combinações possíveis de fatores de produção que tornam viáveis a produção de 
bens. 
Conjunto de produção: combinações de fatores de produção que são tecnologicamente viáveis de serem 
produzidos mostrando as limitações tecnológicas. 
Função de produção: relacionao produto que se quer produzir com os insumos utilizados na sua produção 
mostrando a quantidade máxima que pode ser produzida por período de tempo para cada conjunto de 
insumos, quando se utiliza a melhor tecnologia disponível. 
Tipos de tecnologia 
 Proporções fixas: quando os fatores de produção K e L são complementares perfeitos, eles tem 
uso limitativo e são usados em proporções fixas (suas curvas de isoquanta formam ângulos retos); 
 Substitutos perfeitos: a isoquanta é representada por uma linha reta, mostrando que K (capital) e L 
(trabalho) são substitutos perfeitos entre si; 
 Substitutos imperfeitos: a isoquanta é representada por uma linha convexa com relação à origem 
dos eixos, demonstrando que K (capital) e L (trabalho) são substitutos imperfeitos entre si. 
Teoria da produção 
 Função de produção: já citada anteriormente; 
 Função Cobb-Douglas: supondo que a produção dependa apenas dos insumos de produção capital 
e trabalho, a função é representada pela expressão Q = ALα Kβ, onde: 
 Q = quantidade produzida 
 L e K = fatores de produção trabalho e capital respectivamente 
 A, α e β são positivos 
 Quanto maior o valor de A, mais avançada é a tecnologia utilizada 
 α = mede a variação percentual em Q, resultante de um aumento de 1% em L, mantendo K 
constante 
 β = mede o aumento percentual em Q, resultado de um aumento de 1% em K, mantendo L 
constante. 
OBS: α + β = 1  retorno constante de escala de produção 
 α + β > 1  retorno crescente da escala de produção 
 α + β < 1  retorno decrescente da escala de produção 
Comportamento da produção no curto prazo 
Lei do rendimentos decrescentes ou lei das proporções variáveis: (adequação da combinação dos recursos) 
se adicionarmos quantidades iguais de um fator de produção variável a uma quantidade fixa de outro, os 
acréscimos na produção serão inicialmente crescentes, porém depois se tornarão decrescentes podendo 
até assumir valores negativos. 
Comportamento da produção no longo prazo: na produção de longo prazo todos os recursos de produção 
podem ter suas quantidades alteradas (custo fixo só existe no curto prazo, a longo prazo todos os custos 
são variáveis). 
Curva de produção convencional: à medida que maiores quantidades de mão-de-obra são empregadas, 
maiores são as quantidades de x obtidas. 
Determinação gráfica da produtividade média e marginal: (ver slide 36 – apostila 2 do professor) 
Os três estágios de produção: O estágio I nos mostra os níveis de produção no intervalo de emprego da 
mão-de-obra entre 0 e L2, a produtividade marginal da mão-de-obra é máxima e, na fronteira do estágio I 
com o estágio II, a produtividade média da mão-de-obra também é máxima (PmgL > PML  EPT = PmgL > 1) 
 PML 
Como no estágio I temos EPT > 1, significa que acréscimos de 1% no emprego da mão-de-obra provocarão 
aumentos maiores que 1% no produto, indicando não ser aconselhável produzir neste estágio. 
Como no estágio III a produtividade marginal da mão-de-obra é negativa, a produção neste estágio também 
é descartada. 
A empresa deverá concentrar seu esforço de produção no estágio II. 
Elasticidade da produção - expressão matemática: (ver slide 40 – apostila 2 do professor). 
Efeitos renda, substituição e preço: (ver slide 42 – apostila 2 do professor). 
 
 Bens de Giffen: a curva de demanda para um bem inferior pode ter inclinação negativa, ser vertical ou ter 
inclinação positiva. Desta forma, quando o preço do bem inferior diminui, o efeito substituição tende a 
aumentar a quantidade demandada, enquanto o efeito renda tende a diminuí-la. 
 Se o efeito substituição for mais forte que o efeito renda, a curva de demanda para o bem inferior 
terá inclinação negativa; 
 Se o efeito substituição for igual ao efeito renda, a curva de demanda para o bem inferior será 
vertical; 
 Se o efeito substituição for mais fraco que o efeito renda, a curva de demanda do bem inferior 
terá inclinação positiva e o bem será chamado Bem de Giffen. 
 Obs: todo bem de Giffen é um bem inferior, mas nem todo bem inferior é um bem de Giffen. 
 Peso morto: ocorre em virtude da incidência de um tributo sobre o preço de venda. Este imposto 
tem efeito sobre o bem-estar da sociedade, diminuindo-o. 
 
Outras observações 
 Demanda inelástica: variação de preço tem pouca influência na curva da demanda 
 Demanda elástica: variação no preço gera grande variação na demanda 
 Demanda perfeitamente inelástica: sua curva de demanda será uma reta paralela ao eixo dos 
preços (eixo y) 
 Varia renda: variação na demanda 
 Varia preço: variação na quantidade demandada 
 Maior essencialidade do bem = menor elasticidade deste bem 
 Utilidade marginal: mede a satisfação do indivíduo conforme aumenta o consumo 
 A inclinação da restrição orçamentária só muda de mudar o preço 
 Quando a produtividade atinge o máximo, a produtividade marginal é zero 
 Curva de indiferença é convexa 
 Curva de possibilidade de produção é côncava 
 Quanto menor o intercepto no eixo dos preços, maior será a elasticidade da demanda 
 Maior intercepto do eixo dos preços ->inelástica 
 O que desloca a curva é a quantidade, porque a tira da base 
 Variação ao longo da curva é variação no preço.

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