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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/342783891 Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP) Chapter · January 2009 CITATIONS 12 READS 1,348 3 authors, including: Josafa da Cunha Universidade Federal do Paraná 85 PUBLICATIONS 235 CITATIONS SEE PROFILE Lidia Natalia Dobrianskyj Weber Universidade Federal do Paraná 114 PUBLICATIONS 835 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Josafa da Cunha on 08 July 2020. 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M. ; Weber, L.N.D. ; Steiner, P. (2009) Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP). In: Lidia Weber; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). Pesquisando a Família - Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. Curitiba: Juruá Editora, 2009, p. 108-120. 3 ESCALA DE VITIMIZAÇÃO E AGRESSÃO ENTRE PARES (EVAP) Josafá Moreira da Cunha1; Lidia Natalia Dobrianskyj Weber2; Pedro Steiner Neto3 3.1. INTRODUÇÃO A interação com pares desempenha um importante papel no desenvolvimento humano e, em anos recentes, um aspecto deste tópico tem recebido grande atenção de pesquisadores em diversos lugares do mundo: a agressão e vitimização entre pares, frequentemente denominada como bullying na literatura. A literatura oferece diversos exemplos a respeito dos prejuízos para o bem-estar (social, físico e psicológico) relacionados à agressão entre pares (DEVOE & KAFFENBERGER, 2005; FARRINGTON, 1993; GARBARINO & DELARA, 2002; DEVOE & KAFFENBERGER, 2005; KALTIALA- HEINOM, RIMPELÄ, RANTANEN & RIMPELÄ, 2000; KUMPULAINEN & COLS., 1998; OLWEUS, 1993; RIGBY & JOHNSON, 2006 SALMON, JAMES & SMITH, 1998), sendo que esta repercussão não está restrita apenas a agressores e vítimas, atingindo também aqueles que simplesmente assistem a tais comportamentos (para uma revisão relevante veja ESPELAGE & SWEARER, 2003). A despeito das décadas de pesquisa sobre o tema em muitos países, e do impacto significativo da violência no sistema educacional brasileiro, este ainda é um tópico pouco estudado no Brasil, como aponta Sposito (2001) em uma revisão da literatura nacional sobre a violência escolar. Sposito verificou que os estudos nacionais sobre violência escolar concentraram-se principalmente em casos locais relacionados a crimes perpetrados no espaço escolar ou nas proximidades deste, deixando assim de abordar formas mais sutis de violência, tais como algumas formas de violência interpessoal, como agressões físicas leves ou moderadas entre colegas de escola. Apesar de publicações nacionais recentes sobre a agressão entre pares (CUNHA & WEBER, 2007; CUNHA, 2009; LISBOA, 2005; NETO & SAAVEDRA, 2003; PINHEIRO, 2006; WEBER & CUNHA, 2006), ainda há uma lacuna a ser explorada na literatura nacional visando, em especial, identificar as características deste fenômeno em escolas brasileiras e para tanto a elaboração e divulgação de instrumental adequado faz-se necessária. As Escalas de Vitimização e Agressão entre Pares (EVAP) foram elaboradas para suprir esta necessidade por instrumentos tanto para a realização de pesquisas quanto para a avaliação de intervenções, visando reduzir a violência interpessoal no contexto escolar. 1 Graduado em Psicologia; Mestre e Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Paraná. 2 Professora do curso de Psicologia e pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná; Mestra e Doutora em Psicologia Experimental pela Universidade de São Paulo e Pós-doutora em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde pela Universidade de Brasília-UnB. 3 Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Paraná (1979); Mestre em Engineering Management pelo Florida Institute of Technology (1983) e Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Paraná e Coordenador do Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Federal do Paraná. Cunha, J. M. ; Weber, L.N.D. ; Steiner, P. (2009) Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP). In: Lidia Weber; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). Pesquisando a Família - Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. Curitiba: Juruá Editora, 2009, p. 108-120. 3.2. DESCRIÇÃO DO INSTRUMENTO A EVAP é um instrumento de autorrelato desenvolvido para investigar a agressão entre pares no contexto escolar, da segunda etapa do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Os itens da EVAP foram baseados na Escala de Agressão de Orpinas & Frankowsky (2001), que é um instrumento de autorelato para mensuração de comportamentos interpessoais agressivos. Dan Olweus (1993) propôs a utilização da seguinte definição de agressão entre pares, denominada por ele como bullying, na mensuração de tal comportamento: (a) um comportamento agressivo e negativo – incluindo tanto comportamentos físicos quanto verbais, (b) que ocorre repetidamente ao longo do tempo (c) em um relacionamento caracterizado por um desequilíbrio de força e poderde maneira física ou psicológica. Entretanto, a avaliação da agressão entre pares por meio de questões que verificam a ausência ou presença da agressão em termos gerais com ênfase para a definição de bullying, como é o caso do método usado na Escala Olweus de Bullying (SOLBERG & OLWEUS, 2003) tem sido discutida por alguns autores (ESPELAGE & POTEAT, 2008; SALMIVALLI, 2008) que sugerem alternativas como, por exemplo, o uso de listas de comportamentos agressivos ao invés de definições fechadas, pois isso ofereceria dados mais confiáveis sobre a agressão entre pares. As principais características da EVAP são as seguintes: (a) o uso de enunciados descrevendo comportamentos agressivos específicos que podem ocorrer no contexto escolar, delimitando os últimos seis meses como período de avaliação; (b) a escala contém dezoito questões distribuídas em quatro dimensões (agressão direta, agressão relacional, agressão física indireta e vitimização); (c) os itens da escala são avaliado em escala Likert de cinco pontos medindo a frequência dos comportamentos estudados (1=nunca; 2=quase nunca; 3=às vezes; 4=sempre; 5=quase sempre). É importante destacar que o décimo nono item incluído na versão inicial foi desconsiderado na análise sobre a frequência de agressão entre pares, pois o mesmo se refere à reação do participante em relação à vitimização. Embora o instrumento a partir do qual a EVAP foi desenvolvida contivesse duas dimensões que avaliavam a agressão em geral e a raiva (ORPINAS & FRANKOWSKY, 2001), optou-se pela exclusão dos itens referentes à raiva, e inclusão de itens investigando a vitimização, permitindo assim a avaliação do envolvimento dos participantes tanto como agressores quanto como vítimas. Com base nas quatro dimensões da EVAP, descritas a seguir, é possível avaliar diferentes formas de envolvimento de estudantes na agressão entre pares, obtidas a partir da análise descrita na próxima parte deste capítulo. 3.3. CARACTERÍSTICAS PSICOMÉTRICAS E PARÂMETROS PRINCIPAIS Após elaborar as questões e seleção do sistema de pontuação (Nenhuma vez, 2 vezes, 3 vezes etc.), realizou-se um pré-teste utilizando a primeira versão, contendo 18 itens, com 104 estudantes de ambos os sexos em turmas de 5ª e 6ª Série do Ensino Fundamental (WEBER & CUNHA, 2006). A seguir, foram feitos ajustes como a adoção de um sistema de pontuação Likert de cinco pontos (nunca, quase nunca, às vezes, quase sempre, sempre), em detrimento do sistema anterior e ampliação do período de avaliação de 30 dias para 6 meses. A versão seguinte da EVAP, com 18 itens, foi aplicada coletivamente em 849 adolescentes (idade média = 14,3; desvio padrão = 1,92) de turmas entre a 5ª Série do Cunha, J. M. ; Weber, L.N.D. ; Steiner, P. (2009) Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP). In: Lidia Weber; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). Pesquisando a Família - Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. Curitiba: Juruá Editora, 2009, p. 108-120. Ensino Fundamental e o 3º Ano do Ensino Médio. Estes estudantes foram selecionados em uma amostra por conveniência em 13 escolas públicas e particulares de cinco cidades brasileiras: Curitiba/PR (133 alunos de duas escolas públicas e 67 alunos de uma escola particular); Goiânia/GO (186 alunos de cinco escolas públicas e 102 alunos de duas escolas particulares); Governador Valadares/MG (116 alunos de uma escola pública e 91 alunos de uma escola particular) e Teresina/PI (154 alunos de uma escola pública). A amostra incluiu 408 participantes do sexo masculino (48,1%) e 441 do sexo feminino (51,9%). Para verificar se os diferentes comportamentos de agressão e vitimização estariam distribuídos em dimensões, foi realizada uma análise dos eixos principais, com rotação Varimax, dos 18 itens da EVAP. Foram obtidos quatro fatores com eigenvalues superiores a um, correspondendo a 54,62% da variância total dos escores dos participantes, com rotação convergente após sete interações (Tabela 1). A seguir, para avaliar a consistência de cada subescala, foi realizado o estudo de confiabilidade. A consistência interna de cada subescala foi avaliada através do cálculo do alfa de Cronbach, com resultados superiores a 0,74 nas quatro subescalas, valor considerado adequado para instrumentos de pesquisa (HAIR, ANDERSON, TATHAM & BLACK, 1998), em especial quando se considera o pequeno número de itens em cada dimensão (Tabela 1). O fator “agressão física indireta” não teve a consistência interna calculada, por ser composto por um único item. Tabela 1: Resultados da análise fatorial exploratória dos itens da escala de agressão e vitimização e índices de consistência interna em cada dimensão Dimensões Variância α de 1 2 3 4 explicada Cronbach 1. Agressão direta 15,37 % 0,787 Provocar colegas 0,684 Revidar agressão 0,735 Dar empurrões, chutes ou socos 0,710 Fazer ameaças 0,615 Xingar 0,528 2. Agressão relacional 13,19 % 0,719 Excluir de grupo ou brincadeiras 0,501 Colocar apelidos depreciativos 0,720 Encorajar outros a brigarem 0,609 Fazer comentários depreciativos 0,723 3. Agressão física indireta 7,29 % - Roubar/ mexer em coisas do colega 0,769 4. Vitimização 18,77 % 0,814 Ser alvo de provocações 0,657 Receber empurrões, chutes/socos 0,633 Receber ameaças 0,606 Ter propriedade roubada ou danificada 0,508 Receber xingamentos 0,687 Ser excluído do grupo 0,680 Receber apelidos depreciativos 0,677 Ser alvo de comentários depreciativos 0,649 Cunha, J. M. ; Weber, L.N.D. ; Steiner, P. (2009) Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP). In: Lidia Weber; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). Pesquisando a Família - Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. Curitiba: Juruá Editora, 2009, p. 108-120. A partir dos resultados nestas dimensões, cada fator resultante recebeu uma nomenclatura, conforme descrito a seguir: a) Agressão direta. Esta dimensão inclui formas de agressão diretas físicas (empurrar, chutar ou dar socos), verbais (provocar, ameaçar, xingar) e uma forma que descreve a reação do participante em resposta a ataques iniciados por outros (revidar). Em relação ao trabalho de Gutierrez & Cols (2008), este fator inclui as dimensões agressão verbal, agressão física direta e ameaças. Em relação ao trabalho de Smith & Cols (2002), esta dimensão inclui os comportamentos da categoria bullying verbal e físico. b) Agressão relacional. Esta forma de agressão inclui comportamentos que prejudicam o relacionamento da vítima com outros pares (excluir, apelidar, encorajar a brigar, depreciar), conforme a definição proposta por Espelage & Swearer (2004). c) Agressão física indireta. Esta dimensão da agressão inclui comportamentos negativos e agressivos direcionados a objetos pertencentes a outro colega. Neste caso, optou-se pelo uso do termo “agressão indireta” pois, embora a vítima sofra as consequências negativas do comportamento, seus bens e não ela própria são alvo deste tipo de ataque. Esta é também a nomenclatura usada por Gutierrez & Cols (2008) para descrever itens similares a este. Porém, é também possível que esta dimensão indique um fator extremo, indicador do comportamento antissocial, diferenciando-se como uma agressão “extrema”. d) Vitimização. Esta dimensão inclui todos os comportamentos agressivos dos quais o participante tenha sido alvo. É interessante notar que, neste caso, os comportamentos não se subdividiram em categorias de frequência, indicando que estudantes que relatam serem alvos de uma forma de vitimização são, provavelmente, alvos de formas múltiplas de agressão, sendo que este achado está em conformidade com os achados de Gutierrez (2008) sobre vitimização. Embora os resultados dos estudos sobre a EVAP apoiem sua confiabilidade e consistência, reconhece-se que são necessários estudoscomplementares visando testar possíveis limitações da EVAP, especialmente quanto a sua validade de critério em relação a outros instrumentos e estabilidade temporal. 3.4. PESQUISAS QUE UTILIZARAM O INSTRUMENTO CUNHA, J. M. Violência Interpessoal em Escolas no Brasil: Características e correlatos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009. ________; WEBER, L. N. D. Bullying escolar e práticas parentais. Em: STARLING, R. R. (Org.). Sobre Comportamento e Cognição: Temas Aplicados. Santo André: ESEtec., 2007. v. 19, p. 335-346. ________; ________. Peer-to-Peer Aggression and Victimization Among Brazilian Adolescents: The Influence of Student-Teacher Relations. Em 2008 Biennial Meeting of the Society for Research of Adolescence. Chicago, EUA, 2008. ________; ________. An analysis of family relations and peer-to-peer aggression among Brazilian adolescents. Em Worshop for Advancing Inter-American Collaboration in Human Development Research, Methodology, and Training. Gramado: International Society for the Study of Behavioral Development, 2007. WEBER, L. N. D.; CUNHA, J. M. Bullying Escolar e Estilos Parentais. Em GUILHARDI, H.; AGUIRRE FAMILIAR; N. (Orgs.). Sobre Comportamento e Cognição: Expondo a Variabilidade. Santo André: ESETec., 2006. v. 18, p. 25- 40. Cunha, J. M. ; Weber, L.N.D. ; Steiner, P. (2009) Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP). In: Lidia Weber; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). Pesquisando a Família - Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. Curitiba: Juruá Editora, 2009, p. 108-120. 3.5. APLICAÇÃO E FORMA DE CORREÇÃO 3.5.1. Gabarito das dimensões: Agressão direta: itens 1, 2, 3, 4 e 6. Agressão relacional: itens 7, 8, 9 e 10. Agressão física indireta: item 5. Vitimização: itens 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 e 18. 3.5.2. Possibilidades de análise: a) Ao efetuar a soma dos escores de cada participante nas quatro dimensões avaliadas na EVAP, de acordo com os valores sugeridos a seguir (nunca = 1; quase nunca = 2; às vezes = 3; quase sempre 4; sempre = 5), são obtidos dados importantes para a avaliação das características específicas de cada participante em relação ao grupo. b) também possível categorizar os participantes em subgrupos de acordo com seus escores em cada uma das 3 dimensões anteriores, por meio de pontos de corte dos escores em cada dimensão (percentis 40 e 60, por exemplo), calculados com a ajuda de um programa estatístico. Caso os percentis 40 e 60 sejam adotados, a categorização de cada dimensão seria feita do seguinte modo (WEBER; SALVADOR & BRANDENBURG, 2006), sendo que os valores de corte para cada dimensão são apresentados na Tabela 2: − “baixo”� dimensão n <= que o valor do percentil 40 da dimensão n; − “médio”� dimensão n > percentil 40 & dimensão n < percentil 60; − “alto” � dimensão n >= que o valor do percentil 60 da dimensão n. Tabela 2: Estatística descritiva das variáveis estudadas Média ±d.p. Percentil 40 Percentil 60 Agressão direta 9,29 4,05 7 9 Agressão relacional 7,97 3,49 6 8 Vitimização 15,18 5,89 12 16 No caso da agressão física indireta (Média=1,22; dp=±0,67), em que um percentual bastante baixo de participantes relatou ter agido desta forma no mínimo “quase nunca” (6,9%), “às vezes” (3,4%), quase sempre (1,1%) ou sempre (1,2%), sugere-se a divisão em apenas duas categorias baseadas na ausência ou presença do auto-relato deste comportamento no período avaliado. c) Categorizações deste tipo podem ser utilizadas para a elaboração de tipologias como, por exemplo, participantes que apresentam média alta de agressão (direta e relacional) e baixa vitimização. Entretanto, é importante lembrar que, embora as categorias elaboradas desta maneira sejam úteis para análises gerais, ocorre uma perda de informação em relação ao escore bruto. Para enfrentar esta dificuldade, procedimentos de análise de agrupamentos são bastante úteis. Um exemplo desta Cunha, J. M. ; Weber, L.N.D. ; Steiner, P. (2009) Escala de vitimização e agressão entre pares (EVAP). In: Lidia Weber; Maria Auxiliadora Dessen. (Org.). Pesquisando a Família - Instrumentos para Coleta e Análise de Dados. Curitiba: Juruá Editora, 2009, p. 108-120. abordagem é o trabalho de Cunha (2008) em que, a partir de uma análise de agrupamento através do método hierárquico de Ward e distância euclidiana ao quadrado, foram obtidas cinco subcategorias de envolvimento em agressão e vitimização (não-envolvidos, vítimas, agressores tipo 1, agressores tipo 2, vítimas- agressoras). 3.6. REFERÊNCIAS CUNHA, J. M. Violência interpessoal em escolas no Brasil: características e correlatos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Paraná. Curitiba-PR, 2009. ________; WEBER, L. N. D. Bullying escolar e práticas parentais. Em: STARLING, R. R. (Org.). Sobre Comportamento e Cognição: Temas Aplicados. Santo André: ESEtec., 2007. v. 19, p. 335-346. ________; ________. 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Estudos sobre Habilidades Sociais e Desenvolvimento Interpessoal. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. p. 125-142. 3.7. APRESENTAÇÃO DO INSTRUMENTO PARA APLICAÇÃO Escalas de vitimização e agressão entre pares (EVAP) Cunha, Weber & Steiner Neto (2009) Por favor, responda as perguntas a seguir pensando no que aconteceu durante os últimos 6 meses na sua escola ou no caminho de ida ou volta para as aulas. Nos últimos 6 meses... Nunca Quase Nunca Às vezes Quase Sempre Sempre 1. Eu provoquei colegas 2. Eu briguei quando algum colega me bateu primeiro ou fez algo que não gostei 3. Eu dei um empurrão, soquei ou chutei colegas 4. Eu ameacei ferir, bater ou fiz outro tipo de ameaça contra colegas 5. Eu roubei ou mexi nas coisas de colegas 6. Eu xinguei colegas 7. Eu excluí colegas de grupos ou brincadeiras 8. Eu coloquei apelido em colegas que eles não gostaram 9. Eu incentivei colegas a brigarem 10. Eu disse coisas sobre colegas para fazer os outros rirem 11. Os colegas me provocaram 12. Eu fui empurrado, socado e/ou chutado por colegas 13. Colegas ameaçaram me ferir, bater ou fiz outros tipos de ameaça 14. Colegas roubaram, mexeram ou estragararm minhas coisas 15. Eu fui xingado por colegas 16. Colegas me excluíram de grupos e /ou brincadeiras 17. Colegas colocaram apelidos em mim que não gostei 18. Colegas disseram coisas sobre mim para fazer os outros rirem View publication stats https://www.researchgate.net/publication/342783891