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POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL 
 
 
 
Neste capítulo, você irá conhecer e analisar conceitos que envolvem a 
natureza da legislação de educação. Além disso, serão identificadas as principais 
normas relacionadas à educação básica na legislação educacional brasileira. Por 
fim, conheceremos as principais políticas voltadas para a educação básica. 
 
AULA 01 
ESTADO, POLÍTICAS 
PÚBLICAS E EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
Para que você compreenda o conteúdo proposto, são objetivos desta 
aula: 
• Analisar a organização da educação básica na legislação educacional. 
• Descrever as principais normas da educação básica na legislação 
educacional brasileira. 
• Explicar as principais políticas voltadas à educação básica garantidas 
pela lei. 
 
1 ESTADO, POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO 
Ao longo da história educacional brasileira houveram diferentes fases de 
organização do sistema de ensino. A partir dos anos 80, vários movimentos em busca 
de democratização do ensino começaram a emergir para que uma nova Constituição 
pudesse dar conta de assegurar a todos os cidadãos o direito à educação de 
qualidade. Manifestações e conferências – como a Conferência Brasileira de 
Educação realizada em Goiânia em 1986 – resultaram em um documento intitulado 
Carta de Goiânia, que continha o seguinte texto introdutório: 
Atendendo ao convite das entidades organizadoras — ANDE (Associação 
Nacional de Educação), ANPED (Associação Nacional de Pesquisa e Pós- -
Graduação em Educação) e CEDES (Centro de Estudos Educação e 
Sociedade) — seis mil participantes, vindos de todos os estados do país, 
debateram temas da problemática educacional brasileira, tendo em vista a 
indicação de propostas para a nova Carta Constitucional. Os profissionais da 
educação declaram-se cientes de suas responsabilidades na construção de 
uma Nação democrática, onde os cidadãos possam exercer plenamente seus 
direitos, sem discriminação de qualquer espécie. Então, por isso, 
empenhamos em debater, analisar e fazer denúncias dos problemas e 
impasses da educação brasileira e, ao mesmo tempo, em colocar sua 
capacidade profissional e sua vontade política para a superação dos 
obstáculos que impedem a universalização do ensino público de qualidade 
para todo o povo brasileiro (CARTA DE GOIANIA, 1986, p. 1239). 
 
A partir da análise que indica as demandas da conferência desdobradas nesta 
carta, podemos perceber o quanto isso de educadores de todo o país influenciou na 
organização da Constituição Federal promulgada em 1988, que possibilitou a 
renovação do nosso sistema educacional, uma vez que a partir da mesma o direito à 
educação está garantido em nossa legislação. 
Além dos dispositivos da Constituição Federal relativos às responsabilidades 
que União, Estados, Distrito Federal e Municípios, outros documentos auxiliam na 
organização do sistema educacional, como a Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 
9.394/96) e o Plano Nacional de Educação (PNE, Lei nº 13.005, de 25 junho de 2014). 
O termo educação engloba os processos pelos quais as pessoas passam para 
adquirir os conhecimentos, desenvolver habilidades e competências necessários ao 
logo da vida (LIMA et al., 2016). Importante mencionar que esses processos podem 
se dar de forma informal ou formal. A educação adquirida em instituições que se 
organizam por nível ou modalidade é conhecida como educação formal, enquanto que 
o aprendizado que ocorre fora desses espaços é conhecido como educação informal. 
A legislação educacional se refere aos processos de formação que são 
oferecidos formal ou informalmente por instituições específicas e também sobre 
expressar uma ideia que se relaciona ao ato de legislar em matéria da educação, ou 
ainda para designar o conjunto de leis que tem como objetivo disciplinar a matéria 
educacional (LIMA et al., 2016, p. 2). Dessa maneira, ela pode estar relacionada a 
carreira docente, ao currículo escolar ou mesmo a regulamentação de políticas 
educacionais. 
Segundo Lima et al., (2016, p. 3): 
A legislação educacional é atualmente a única forma de Direito Educacional 
que conhecemos e vivenciamos na estrutura e funcionamento da educação 
brasileira, tendo como referência o processo legislativo definido no artigo 59 
da Constituição Federal que compreende: emendas à Constituição; leis 
complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; 
decretos legislativos; resoluções. Além disso, temos as portarias. 
 
A respeito da natureza legislativa, observa-se dois tipos: o regulador e o 
regulamentador. O primeiro refere-se a “[...] instituição de regras e princípios sobre o 
modo por que as coisas se devam conduzir, sem se restringir somente à forma” 
(SILVA, 1990, p. 77). O segundo, tem como caraterística principal a prescrição e se 
manifesta de acordo com Lima (2016, p. 4): 
[...] decretos presidenciais, as portarias ministeriais e interministeriais, as 
resoluções e processos dos Órgãos do Ministério da Educação, como o 
Conselho Nacional da Educação ou o Fundo de Desenvolvimento da 
Educação que dispõe sobre a forma como serão executadas as regras ou 
das disposições legais contidas no processo de regulação da educação 
nacional sem, no entanto, estabelecer princípios. 
A partir disso, identifica-se uma estrutura vinculada a nossa prática educativa 
das políticas governamentais por meio de leis, diretrizes, resoluções, ementas, 
portarias e decretos. Em relação à organização das sessões e modalidades de 
educação, a lei apresenta diretrizes para todo o país, tanto para as redes públicas 
quanto privadas (BRASIL, 1996). Veja o Quadro 1. 
Quadro 1 – Modalidades Educacionais 
Níveis / Modalidades Sistema Administrativo 
Educação Infantil (creche e pré-escola) Município 
Ensino Fundamental Municípios e Estados 
Ensino Médio Estado 
Ensino Superior Governo Federal 
Educação de Jovens e Adultos Estados e Municípios 
Educação Profissional Estado e Governo Federal 
Educação Especial Todas as esferas governamentais 
Fonte: Própria autoria 
Observa-se no quadro que há duas dimensões para a educação que se dividem 
em níveis de ensino para a educação básica e para a educação superior. Há também 
modalidades educacionais que envolvem a educação de jovens e adultos, a educação 
profissional e a educação especial. 
A primeira etapa é a educação infantil, oferecida em creches e pré-escolas. O 
ensino fundamental faz parte da segunda etapa, com os anos inicias do 1° ao 5°, e os 
finais do 6° ao 9°. Após, tem-se o ensino médio, do 1° ao 3° ano. É importante 
ressaltar que estamos passando por mudanças na nossa legislação educacional, com 
a formulação da Base Nacional Comum Curricular e a Reforma do Ensino Médio. 
Articuladas com os demais documentos legais, elas propõem significativas mudanças 
organizacionais e estruturais, bem como nos processos de ensino e aprendizagem de 
todo o país. 
1.1 As principais normas da educação básica na legislação educacional 
brasileira 
A legislação brasileira que estabelece as normas para a educação básica é 
fundamentada na Constituição de 1988, promulgada após muitas lutas e mobilizações 
em favor de um documento que assegurasse os direitos educacionais e o acesso 
democrático às instituições de ensino. 
Encontramos nos Artigos 205 e 206 desse documento as seguintes 
informações, que se relacionam com o campo educacional e que se articulam com 
diferentes políticas governamentais municipais, estaduais e federais (BRASIL, 1988, 
documento on-line): 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho. Art. 206. O ensino será ministrado com 
base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e 
divulgaro pensamento, a arte e o saber; III – pluralismo de idéias e de 
concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas 
de ensino; IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
 
No que tange aos direitos e deveres educacionais e aos princípios 
estabelecidos, o documento constituinte apresenta especificamente, no Art. 208, as 
responsabilidades do Estado com a educação — assim como as emendas anexadas 
ao longo da sua implementação (BRASIL, 1988, documento on-line): 
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, 
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram 
acesso na idade própria; II – progressiva universalização do ensino médio 
gratuito; III – atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; IV – educação 
infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade; V – acesso 
aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, 
segundo a capacidade de cada um; VI – oferta de ensino noturno regular, 
adequado às condições do educando; VII – atendimento ao educando, em 
todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares 
de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
Ao acessarmos o portal do Ministério da Educação (MEC), encontramos 
documentos voltados à normatização da educação básica, como a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996), o Plano Nacional de Educação 
(BRASIL, 2014) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, de 2013. 
A LDB é a nossa mais importante legislação educacional brasileira. De 
responsabilidade da União, tem como objetivos a organização e regulamentação da 
estrutura e do sistema de ensino, abarcando tanto as instituições públicas quanto as 
privadas. Nela encontramos a organização da educação nacional, dos níveis e das 
modalidades educacionais, assim como questões envolvendo os profissionais da 
educação. Ao longo da sua vigência, novas emendas e decretos foram inseridos, 
promovendo alterações no texto base na LDB nos anos de 2001, 2004, 2005, 2009 e, 
mais recentemente, em 2018, realizando uma pequena alteração no artigo que trata 
da educação alimentar. 
Dando continuidade aos nossos estudos sobre as principais normas básicas 
na legislação educacional brasileira, encontramos o Plano Nacional de Educação – 
PNE. O Art. 214 da Constituição de 1988 indica o estabelecimento de um plano 
nacional de educação que se integre com o sistema de ensino para formular propostas 
e metas educacionais a serem implementadas e atingidas ao longo de um período 
estipulado (BRASIL, 1988). 
De acordo com a LDB, a União tem a incumbência de organizar o PNE em 
regime colaborativo com as demais esferas governamentais existentes. É importante 
destacar que o primeiro plano da nossa trajetória educacional foi formulado em 1962, 
em articulação com a LDB de 1961. O segundo foi promulgado em 2001, com prazo 
de vigência final em 2010. Assim, em 2014, com prazo de vigência até o ano de 2024, 
o terceiro PNE foi aprovado, resultando na Lei nº 13.005. 
Ao observarmos o processo de formulação e aprovação do mais recente plano, 
identificamos que contou com uma participação democrática de entidades não 
governamentais e da sociedade civil, assim como de movimentos como a Campanha 
Nacional pelo Direito à Educação. Em função da relevância das ações dessa política 
governamental, foi organizada uma plataforma digital denominada Observatório do 
PNE (2018), oportunizando que diferentes atores envolvidos nos processos 
educacionais acompanhem o andamento do cumprimento dos planos e das metas 
estabelecidos. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica – DCNs (BRASIL, 
2013) estabelecem a base nacional comum e têm como objetivo a orientação, 
organização, articulação, o desenvolvimento e os processos avaliativos das propostas 
pedagógicas de todo o território nacional. Elas passaram por um processo de 
atualização, devido às transformações das formas de organização do ensino 
fundamental e à obrigatoriedade do ensino oferecido gratuitamente para a população 
dos quatro aos dezessete anos de idade. Assim, esse documento normativo com 546 
páginas integra, juntamente com a LDB e o PNE, o conjunto das legislações 
educacionais (BRASIL, 2013). 
A partir dos destaques dessas normas legislativas de incumbência da União, 
pode-se observar que há um caminho de transformações que sofrem influências do 
contexto histórico, social e econômico do país, o qual enfrenta desafios e dificuldades 
de naturezas diversas para que seja colocado em prática tudo o que a legislação 
assegura. 
1.2 Políticas garantidas pela lei voltadas à educação básica 
Políticas públicas abrangem programas, ações e tomadas de decisões 
governamentais das esferas nacional e estadual, em articulação direta ou indireta com 
setores públicos e privados, com intuito de possibilitar a prática de políticas para 
assegurar o acesso à educação. Em outros termos, trata-se do “[...] entendimento da 
educação como política pública e, portanto, inserida — embora não exclusivamente 
— no conjunto das ordenações e intervenções do Estado” (MELLO, 1991, p.7). 
Importante enfatizar que os processos de formulação das políticas 
educacionais se relacionam com a Constituição de 1988 no Art. 205, que afirma que 
a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família. Desse modo, de 
acordo com Saviani (2008, p.2): 
O desenvolvimento da sociedade moderna corresponde ao processo em que 
a educação passa do ensino individual ministrado no espaço doméstico por 
preceptores privados para o ensino coletivo ministrado em espaços públicos 
denominados escolas. Assim, a educação sistematizada própria das 
instituições escolares tende a se generalizar impondo, em conseqüência, a 
exigência de se sistematizar também o funcionamento dessas instituições, 
dando origem aos sistemas educacionais organizados pelo poder público. 
Com efeito, no referido processo foi se impondo o entendimento de que a 
educação é uma questão de interesse público, devendo ser situada no âmbito 
da esfera estatal. 
Sendo assim, os governos têm como dever legislativo definir as normas 
coletivas relacionadas ao sistema educacional, além de assegurar o cumprimento das 
leis em vigor. Saviani (2008), ao analisar a trajetória educacional de nosso país, 
identifica que a descontinuidade da política educacional brasileira é uma característica 
muito evidente. As diferentes reformas propostas, apresentam instabilidades que, por 
consequência, geram dificuldades no alcance das metas propostas, como por 
exemplo a erradicação do analfabetismo e democratização da educação. Outra 
dificuldade são os problemas de natureza pedagógica, que buscam articular a 
concepção de homem e mundo com a visão de educação pela sociedade e por seus 
representantes. 
No Quadro 2 a seguir, seguem alguns exemplos de programas e ações 
voltados para a área educacional: 
 
 
 
 
Quadro 2 – Programa e Ações 
Programas e Ações Especificidades 
Programa Mais 
Alfabetização 
Trata-se de uma estratégia do Ministério da Educação para 
fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de 
alfabetização dos estudantes regularmente matriculados no 
1° e no 2° ano do ensino fundamental. 
Finalidade: 
I - a alfabetização (leitura, escrita e matemática) dos 
estudantes regularmente matriculados no 1° ano e no 2° 
anos do ensino fundamental, por meio de acompanhamento 
pedagógico específico; 
II - a prevenção ao abandono, à reprovação, à distorção 
idade/ano, mediante a intensificação de ações pedagógicas 
voltadas ao apoio e ao fortalecimento do processo de 
alfabetização. 
Proinfância 
Trata-se de um programa nacional de reestruturação e 
aquisição de equipamentos para a rede escolar pública de 
educação infantil,visando garantir o acesso de crianças a 
creches e escolas, bem como melhorar a infraestrutura física 
da rede de educação infantil. 
Novo Mais 
Educação 
É uma estratégia do Ministério da Educação que tem como 
objetivo melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e 
matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação 
da jornada escolar de crianças e adolescentes, otimizando o 
tempo de permanência dos estudantes na escola. 
Avaliações da 
Aprendizagem 
As avaliações da aprendizagem são coordenadas pelo Inep. 
O Inep é uma autarquia federal vinculada ao MEC, cuja 
missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o 
sistema educacional brasileiro, a fim de subsidiar a 
formulação e implementação de políticas públicas para a 
área educacional a partir de parâmetros de qualidade e 
equidade, bem como produzir informações claras e 
confiáveis aos gestores, pesquisadores, educadores e ao 
público em geral. 
Programa Nacional 
do Material e do 
Livro Didático 
(PNLD) 
Esse programa é destinado a avaliar e disponibilizar obras 
didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de 
apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e 
gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes 
federal, estaduais, municipais e distritais, e também às 
instituições de educação infantil comunitárias, confessionais 
ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o 
Poder Público. 
Fonte: Adaptado de Brasil, 2013. 
 
A partir da análise da proposta dos programas e ações governamentais 
(Quadro 2), pode-se entender que elas buscam atender diferentes dimensões no 
campo educacional, na concepção de que esses investimentos atuam conjuntamente 
com os esforços para que a qualidade do ensino avance. Além disso, pode-se 
perceber que existem dificuldades para que essas políticas sejam viabilizadas. Dessa 
forma, podemos relacionar o mundo contemporâneo com as marcas históricas de 
nossa sociedade que trazem consequências para o desenvolvimento do país 
enquanto nação. Dessa maneira, os responsáveis pelos processos educacionais têm 
como desafio identificar os problemas, buscar estratégias de solução, estabelecer 
planos e metas para que os direitos constitucionais sejam assegurados. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em: 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_201
6.pdf. Acesso em 28 dez. 2022. 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases 
da educação nacional. 1996. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm . Acesso em 28 dez. 2022. 
 
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de 
Educação - PNE e dá outras providências. 2014. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em 
28 dez. 2022. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais da educação 
básica. Brasília: MEC, 2013. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=1344
8-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192 . Acesso em: 28 dez. 
2022. 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Programas e ações. 2018. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/pnlem/29973-programas-e-acoes-1921564125 . Acesso em: 
28 dez. 2022. 
 
CARTA DE GOIÂNIA. Revista Educação e Sociedade, dez. 1986. 
 
LIMA, José Juarez Tavares et al. Evolução da Legislação Educacional 
Brasileira. Revista Eletrônica Don Domênico. Guarujá: Faculdade Don Domênico, 
n. 10. 
 
MELLO, G. N. de. Políticas públicas de educação. Estudos Avançados, v. 5, n.13, p. 
7-47, 1991. 
 
SAVIANI, D. Desafios da construção de um sistema nacional articulado de educação. 
Trabalho, Educação e Saúde, v. 6, n. 2, p. 1-20, 2002 
 
SILVA, P. Vocabulário jurídico III e IV. Rio de Janeiro: Forense, 1990.

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