Prévia do material em texto
ESTUDO DIRIGIDO – P1 NUTRIÇÃO INTEGRADA 1. FATORES QUE INTERFEREM NO DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL? • Tipo do local: empresa, hospital, spa, restaurante comercial, merenda escolar, hotel, casa de repouso; • Tipo de construção: monobloco (horizontal ou vertical); • Tipo de clientela: pacientes, funcionários; diretoria, pacientes e acompanhantes; • Tipo de cardápio: personalizado (hospital); luxo ou médio/popular (indústria); • Padrão de atendimento: self -service”; • Sistema de distribuição de refeições: centralizado, descentralizado ou misto; • Sistema de higienização: centralizado, descentralizado ou misto; • Quantidade e qualidade das instalações e equipamentos; • Qualificação do pessoal técnico; • Jornada de trabalho 2. DIMENSIONAMENTO FÍSICO? • Número e tipo de refeição: espaço físico, equipamentos e utensílios, quadro de funcionários e política de compras. • Área disponível: refeitórios distantes da cozinha que são abastecidos pelas mesmas, necessitam de equipamento e mão -de - obra mais eficiente. • Tipos de cardápio: a clientela vai definir o tipo de cardápio (fixo, semifixo, rotativo) ou a população (peão, diretoria) • Sistema de distribuição: se o alimento vai ao cliente (à l a carte) ou o comensal vai ao alimento. Implica em: diferentes números de funcionários, tamanhos diferentes de áreas. • Ex. Para self- service, balcão de distribuição e esteira temos: Maior número de comensais, menor espaço disponível, menor tempo para realização das refeições • Política de abastecimento: mensal, quinzenal, semanal. Necessita de maior ou menor espaço físico. • Número de comensais por turno. 3. CONCEITUE ERGNOMIA E POSSIVEIS MELHORAS NO AMBIENTE DE TRABALHO? A ergonomia é definida como “conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existem interações entre seres humanos e máquinas. O papel da ergonomia é avaliar e orientar corretamente à saúde do colaborador, evitando acidentes, doenças e lesões ocupacionais. • Rodízio de atividades • Orientações e treinamentos • Mesas de transporte com rodas • Equipamentos com altura adequada • Ginástica laboral 4. MBP CONCEITO E DEFINIÇÕES? É um documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado. 5. POP CONCEITO E DEFINIÇÕES? Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. Instruções sequenciais das operações: frequência de execução, o nome, o cargo ou a função dos responsáveis e ser aprovados, datados, assinados pelo responsável pelo estabelecimento. 6. APPCC CONCEITO E DEFINIÇÕES? Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, Estabelecendo 3 pontos: • PREVENÇÃO • ELIMINAÇÃO • REDUÇÃO Através de 7 princípios: 7. RDC 216 DE 2004 CONCEITO E DEFINIÇÕES? • A RDC 216/2004 fixa os pontos principais para o controle quando se pensa no Serviço de Alimentação. • A RDC 216 foca os tópicos da higienização de instalações, equipamentos e móveis, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a higienização do reservatório de água e a higiene e saúde dos manipuladores como Procedimentos Operacionais Padronizados essenciais para prevenção de riscos na UAN 8. CONCEITO E DEFINIÇÕES DE RESTO-INGESTA? O resto-ingesta é a relação entre o resto devolvido nas bandejas pelo comensal e a quantidade de alimentos e preparações alimentares oferecidas, expressa em percentual. COMO CALCULAR RESTO-INGESTA? 9. ÍNDICES RECOMENDADOS RESTO-INGESTA? POPULAÇÃO ENFERMA ATÉ 20% COLETIVIDADE SADIA ATÉ 10% 10. PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES NAS QUEIXAS E QUAIS TERAPIA NUTRICIONAL EM GESTANTE? • NÁUSEAS e VÔMITOS: • CONSTIPAÇÃO 11. TN EM LACTENTE? As necessidades nutricionais, durante a fase de lactação, são consideradas maiores do que na gestação, já que essa alimentação visa a manutenção da saúde da mãe e a produção de leite humano em quantidades suficientes e com adequada concentração de nutrientes. • Energia: As recomendações mais recentes sugerem que se utilize a EER (necessidade energética estimada) para a lactante segundo sua faixa etária, com um adicional de 500 kcal/dia para os primeiros seis meses de lactação. • Proteína: As necessidades proteicas aumentam em proporção com a produção de leite. Para as mamães, a necessidade proteica seria de 1,3 gramas de proteína/kg/dia ou um acréscimo de 25 gramas de proteína por dia. • A recomendação de ingestão de água e outros líquidos, como sucos e chás, podem chegar a 3,8 litros ao dia. A prática de atividades físicas e o aumento da temperatura ambiente poderão aumentar ainda mais essa necessidade recomendada, o que deverá ser avaliado individualmente. • A PERDA DE PESO DA LACTANTE NÃO DEVE SER O OBJETIVO NESSE PERÍODO: Atender as necessidades nutricionais da nutriz (RDA ou AI), considerando o suficiente para atender a demanda energética, aumentada de 500 kcal adicionais ao dia. A perda de peso não deve ser o objetivo nesse período, pois pode comprometer a produção de leite. • A ALIMENTAÇÃO DEVE CONTER TODOS OS GRUPOS ALIMENTARES: A. Leite e derivados para adequado suprimento de cálcio; B. Proteínas de Alto Valor Biológico (peixes, carnes magras, grãos); C. Vegetais e Cereais Integrais, levando-se em conta os hábitos alimentares. D. Restringir o consumo de bebidas e alimentos com cafeína: café, refrigerantes, chocolate, chá mate; Alguns alimentos estimulam a produção de leite, como compota de damascos, sopa de carne bovina ou aves com ovo, sementes de abóbora com mel, são bem vindos. Aumentar a quantidade de alimentos com fontes de ferro, após o retorno da menstruação, também é recomendável. 12. PONTOS PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM O ESTADO NUTRICIONAL NOS IDOSOS? O estado nutricional de um adulto reflete as possíveis deficiências biológicas e/ou funcionais e indica os possíveis riscos de distúrbios nutricionais que contribuem para o aumento da morbimortalidade. 13. E COMO O NUTRICIONISTA PODE AGIR (TERAPIA NUTRICIONAL)? Atenção ao consumo de proteínas e alguns micronutrientes associados à saúde mental, como ácidos graxos ω3, vitaminas e minerais com propriedades antioxidantes, ácido fólico, vitamina B6, vitamina B12, vitamina D e, ainda, alimentos ricos em flavonoides e fibras alimentares. 14. METODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL. PACIENTE CRÍTICO? CONSISTE EM AVALIAR: 15. O QUE É A SINDROME DE REALIMENTAÇÃO? A síndrome de realimentação (SR) é definida como uma complicação hidroeletrolítica considerada grave, com potencial de morte, que acontece após o processo de reintrodução da dieta, por via oral ou até mesmo parenteral. 16. EMTN? EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA NUTRICIONAL Grupo formal e obrigatoriamente constituído de pelo menos um profissional de cada categoria: médico nutricionista enfermeiro farmacêutico OBS: Principais objetivos da equipe multiprofissional: • Prover atendimento nutricional a pacientes internados, ambulatoriais e domiciliares; • Estabelecer programas educacionais; • Determinar métodos padronizados de atendimento e elaborar manuais para sistematização do trabalho em equipe; • Planejar e executar protocolos de pesquisa; • Organizar um programa detalhado para atendimento nutricional domiciliar; 17. INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO DA TNE E TNP? Tanto a TNEcomo a Terapia Nutricional Parenteral (TNP) permitem atingir as necessidades proteico-calóricas e as necessidades mínimas diárias de vitaminas e minerais. Sempre que o trato gastrointestinal estiver estrutural e funcionalmente integro, prefere-se usar a TNE. Quando não se consegue alcançar 60% das necessidades calóricas por TNE, deve-se considerar o uso associado de TNP. TNE: Indicações da TNE A TNE é indicada nas situações em que o trato digestivo estiver total ou parcialmente funcional, quando a ingestão oral for insuficiente para atingir 2/3 a 3/4 das necessidades nutricionais diárias, e na condição de desnutrição. As principais indicações para uso são: • Câncer: pacientes que apresentem disfagia e/ou ingestão alimentar inferior a 60% de suas necessidades calóricas por 5 dias consecutivos. • Geriatria: pacientes com disfagia neurológica grave; idosos com depressão na fase de hiporexia e alguns pacientes com demência. • Perioperatório: pacientes no pré-operatório, com grave risco nutricional; no pós-operatório, em pacientes submetidos a cirurgias do trato gastrointestinal e oncológicas de cabeça e pescoço, com trauma grave, com desnutrição evidente no momento da cirurgia e àqueles aos quais a ingestão oral será insuficiente para atingir gasto energético basal por mais de 10 dias. • Cardiopatias: pacientes com caquexia cardíaca com pesa de 6% do seu peso corporal em 6 meses. • Doença de Crohn e retocolite ulcerativa CONTRAINDICAÇÕES DA TNE Na maioria das vezes, são relativas ou temporárias. As contraindicações mais comuns são: obstrução do trato gastrointestinal; diarreia e vômitos refratários na terapia medicamentosa; síndrome do intestino curto com disabsorção grave; íleo paralítico grave; fístula intestinais de alto débito; sangramento maciço gastrointestinal; síndrome da má absorção grave; incapacidade de acessar o trato gastrointestinal. TNP: • INDICAÇÃO: CONTRA INDICAÇÃO: Quando não se consegue alcançar 60% das necessidades calóricas por TNE, deve-se considerar o uso associado de TNP.